SANGRIA DE DOZE PONTOS DA MÃO EM AVC

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NOTAS CLÍNICAS - SANGRIA DE DOZE PONTOS DA MÃO EM AVC

A punção com sangria em doze acupontos situados na mão é um procedimento de primeiros-socorros da Medicina Tradicional Chinesa descrito em diversos textos clássicos. De acordo com o Zhen Jiu Da Cheng (Grande Compêndio de Acupuntura e Moxabustão), datado de 1601 d.C.:

”Agulhas de três pontas podem ser usadas para rápida punção em doze pontos da mão a fim de causar sangramento e prestar os primeiros socorros nos casos de apoplexia.”

A punção com sangria em doze pontos da mão é, portanto, um método de emergência para ser usado nos casos de acidente vascular hemorrágico ou isquêmico.

Yi G. et al1, em um estudo com 30 pacientes que passaram pelo procedimento ( 22 pacientes no grupo controle) constataram que a sangria pode melhorar a consciência e aumentar a pressão sistólica em pacientes com lesão leve e aumenta a taxa de batimentos cardíacos em todos os pacientes punturados, mesmo com lesões mais graves.

Os acupontos utilizados são os seguintes:

acupuntura curitiba pontos avc

A explicação permanece desconhecida por falta de uma investigação clínica sistemática, o que restringe sua popularização.

REFERÊNCIA

1 Yi G1, Xiuyun W, Tangping X, Zhihua D, Yunchen L. Effect of blood-letting puncture at twelve well-points of hand on consciousness and heart rate in patients with apoplexy. J Tradit Chin Med. 2005 Jun;25(2):85-9.

Para ler o trabalho completo CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM: SANGRIA DE DOZE PONTOS DA MÃO – OUTRAS CONSIDERAÇÕES
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Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

CASO CLÍNICO - POLINEUROPATIA ALCOÓLICA TRATADA POR ACUPUNTURA

CASO CLÍNICO - POLINEUROPATIA ALCOÓLICA TRATADA POR ACUPUNTURA

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Paciente do sexo masculino, 61 anos, alcoolista há 21 anos e em tratamento de desintoxicação há 180 dias foi encaminhado para tratamento complementar com Acupuntura. Diagnóstico de polineuropatia alcoólica pela Medicina Ocidental.

O paciente se queixava de parestesia nos membros inferiores, gonalgia e ataxia de marcha que dificultavam suas atividades diárias e causavam quedas frequentes (5 a 6 incidentes por semana).

O paciente apresentava compleição fraca, magro e pálido. No exame da língua, esta se apresentava ligeiramente trêmula, triangular, magra e fina, com coloração vermelha sob uma camada de saburra branca sem raiz indicando vazio de Qi , Xue e BP.

No exame do pulso direito e esquerdo, vazio em todas as posições.

O diagnóstico diferencial apontou vazio de Qi, Xue, e Baço.

O tratamento consistiu na tonificação do Baço e Rim, utilizando pontos nos membros inferiores e pontos motores da craniopuntura chinesa (Jiao Shunfa).

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PROTOCOLO ÚNICO – SESSÕES SEMANAIS

Pontos de tonificação: E36 ->VB34 (-> transfixado), R3-> B60, F3->R1, B24.

Craniopuntura: ponto motor segundo Jiao Shunfa, bilateral.

Obs.:

a) utilização de agulhas 0,30 x 75 mm

b) aquecimento das agulhas ao rubro com chama

c) aplicação de FES (Funcional Electrical Stimulation) em variadas modulações com eletrodos posicionados nos pontos E36 e R3

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Na segunda sessão a parestesia e a gonalgia reduziram-se em 30% e não houve ocorrência de quedas.

Na terceira sessão a gonalgia havia desaparecido e a parestesia havia melhorado 50% (segundo o paciente). Não houve ocorrência de quedas.

Na quarta sessão o paciente não se queixou de gonalgia ou parestesia. Não houve ocorrência de quedas.

Na quinta sessão o paciente se queixou de parestesia, porém em menor intensidade. Não houve ocorrência de quedas.

Na sexta sessão não houve queixa de parestesia ou gonalgia. Não houve ocorrência de quedas.

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USO DE DROGAS – FATORES DE RISCO E FATORES DE PROTEÇÃO

USO DE DROGAS – FATORES DE RISCO E FATORES DE PROTEÇÃO

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O problema da drogadição é amplo e não se restringe a somente uma causa ou motivação, antes, revela a existência de múltiplos fatores de risco e fatores de proteção relativos ao uso indevido de drogas e álcool.

Como fatores de risco entende-se aqueles que ocorrem antes do uso indevido de drogas e que estão associados, estatisticamente, a um aumento da probabilidade do abuso de drogas. São aqueles que poderão levar o indivíduo a colocar-se diante de agressões.

Esse enfoque procura prevenir o uso indevido de drogas, eliminando, reduzindo ou mitigando esses fatores.

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(clique para ampliar)

Os fatores de proteção protegem o indivíduo de fatos que poderão agredí-lo física, psíquica ou socialmente, garantindo um desenvolvimento saudável. Estes fatores reduzem, abrandam ou eliminam as exposições aos fatores de risco, seja reduzindo a vulnerabilidade ou aumentando a resistência das pessoas aos riscos.

fatores de proteção acupuntura curitiba

(clique para ampliar)

É importante ressaltar que a prevenção ao uso de drogas é sempre melhor e mais barato do que o tratamento. Quando nos informamos a respeito, estaremos habilitados a intervir proativamente na família, escola e comunidade. Também nos tornaremos um referencial para amigos e familiares  como uma pessoa que se pode contar quando houver alguma dúvida e necessidade de orientação.

Conheça mais sobre a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: http://bit.ly/1qqa1nb

ENXAQUECA REFRATÁRIA A MEDICAMENTOS DEBELADA COM 7 SESSÕES DE ACUPUNTURA – CASO CLÍNICO

ENXAQUECA REFRATÁRIA A MEDICAMENTOS DEBELADA COM 7 SESSÕES DE ACUPUNTURA – CASO CLÍNICO

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Paciente do sexo feminino, 32 anos, sofria de enxaqueca sem aura há dezoito anos. A dor concentrava-se na região occipital e frontal, principalmente, e era sentida desde o despertar até a hora de dormir. Deitar-se ou ficar de pé era indiferente.

Nos últimos dez anos as crises eram diárias. Medicamentos contra a dor eram ineficazes. Quando se apresentou para o tratamento, estava medicada com Tryptanol (amitriptilina). Histórico de um aborto espontâneo.

No exame da língua, esta se apresentava grande e pálida, indicando falta de Xue, Qi e vazio de Baço.

No exame do pulso direito, vazio em todas as posições (deficiência de Qi)

No exame do pulso esquerdo, fino e profundo e fraco (deficiência de Qi e Yang)

O diagnóstico diferencial apontou falta extrema de Xue, Qi, vazio de Baço e deficiência moderada de Yang.

O tratamento consistiu na tonificação do Baço, Rim, harmonização geral e neutralização dos pontos gatilho ativados nas costas.

1ª Sessão

Pontos de sedação: VB14, VG17, VG 16, B9, B10, VB 12, VB20, VB19, TA17, TA15, ID15, ID14, B41, B42, F2. Método picar-tirar.

Pontos de tonificação: E36 ->VB34 (-> transfixado), PC6, IG4 (com rotações para a direita e para esquerda durante movimento de inspirar e expirar, três vezes), VC 6 -> VC4, F3, BP4.

Aurículoacupuntura: Shen Men, Rim, Simpático, Tronco Cerebral, Zero.

Tens modo acupuntura por 30 minutos nos pontos Ashi do ombro e escápulas.

An-Ma: manobras nas costas para eliminação de contraturas.

2ª Sessão

A paciente relatou a ocorrência de três episódios de enxaqueca com baixa intensidade durante a semana. Não foi necessário ingerir analgésicos.

Pontos de sedação: VB14, VG17, VG 16, B9, B10, VB 12, VB20, VB19, TA17, TA15, ID15, ID14, B41, B42, Bafeng, Yu Yao, Tay Yang, VG20. Sedação nos pontos auriculares Yang F1 e F2. Método picar-tirar.

Pontos de tonificação: R3, BP6, E36 ->VB34 (-> transfixado), TA 5, IG4 (com rotações para a direita e para esquerda durante movimento de inspirar e expirar, três vezes), VC 6 -> VC4, VC 17.

Aurículoacupuntura: Shen Men, Rim, Simpático, Tronco Cerebral, Coração (orelha esquerda). Mesmos pontos na orelha direita com esferas de cristal.

Tens modo acupuntura por 30 minutos nos pontos Ashi do ombro e escápulas.

An-Ma: manobras nas costas para eliminação de contraturas. Gua-sha e ventosa deslizante nos pontos dorsais do meridiano da Bexiga.

Fitoterápico: Si Wu Tang.

3ª Sessão

A paciente relatou a ocorrência de apenas 1 episódio de enxaqueca com baixa intensidade no dia em que menstruou. Não foi necessário ingerir analgésicos.

Pontos de sedação: VB14, VG17, VG 16, B9, B10, VB 12, VB20, VB19, TA17, TA15, ID15, ID14, B41, B42, Yu Yao, Tay Yang. Método picar-tirar.

Pontos de tonificação: R3, BP6, E36 ->VB34 (-> transfixado), TA 5, IG4 (com rotações para a direita e para esquerda durante movimento de inspirar e expirar, três vezes), VC 6 -> VC4.

Aurículoacupuntura: Shen Men, Rim, Simpático, Tronco Cerebral, Baço (orelha esquerda). Mesmos pontos na orelha direita com esferas de cristal.

Tens modo acupuntura por 30 minutos nos pontos Ashi do ombro e escápulas.

An-Ma: manobras nas costas para eliminação de contraturas. Ventosa deslizante no ombro e escápula.

Fitoterápico: Si Wu Tang.

4ª Sessão

A paciente relatou a ocorrência de apenas 2 episódios de enxaqueca com baixa intensidade. Não foi necessário ingerir analgésicos. Relatou que o intestino está mais regular.

Pontos de sedação: VB14, VG17, VG 16, B9, B10, VB 12, VB20, VB19, TA17, TA15, ID15, ID14, B41, B42, TA5, Yu Yao, E7. Método picar-tirar.

Pontos de tonificação: R3, BP4, BP10, E36 ->VB34 (-> transfixado), IG4 (com rotações para a direita e para esquerda durante movimento de inspirar e expirar, três vezes), VC 6 -> VC4.

Aurículoacupuntura: Shen Men, Rim, Simpático, Tronco Cerebral, Baço (orelha esquerda).

Tens modo acupuntura por 30 minutos nos pontos Ashi do ombro e escápulas.

An-Ma: manobras nas costas para eliminação de contraturas. Ventosas fixas e deslizantes no ombro e escápula.

Fitoterápico: Angelica archangelica, gengibre e ginseng.

5ª Sessão

A paciente relatou a ocorrência de apenas 1 episódio de enxaqueca com baixa intensidade que logo desapareceu.

Pontos de sedação: VB14, VG17, VG 16, B9, B10, VB 12, VB20, VB19, TA17, TA15, ID15, ID14, B41, B42, Yu Yao. Método picar-tirar.

Pontos de tonificação: R3, BP4, ID5, E36 ->VB34 (-> transfixado), IG4 (com rotações para a direita e para esquerda durante movimento de inspirar e expirar, três vezes), VC 6 -> VC4.

Aplicação de Sei-Fa com 4 agulhas nos pontos gatilho dorsais.

Aurículoacupuntura: Shen Men, Rim, Simpático, Tronco Cerebral, Baço (orelha esquerda).

Tens modo acupuntura por 30 minutos nos pontos Ashi do ombro e escápulas.

An-Ma: manobras nas costas para eliminação de contraturas.

Fitoterápico: Angelica archangelica, gengibre e ginseng.

6ª Sessão

A paciente relatou a ocorrência de apenas 1 episódio de enxaqueca com baixa intensidade que atribuiu ao ar condicionado do trabalho.

Pontos de sedação: VB14, VG17, VG 16, B9, B10, VB 12, VB20, VB19, TA17, TA15, ID15, ID14. Método picar-tirar.

Pontos de tonificação: R7, Yintang, P7, E36 ->VB34 (-> transfixado), IG4 (mão direita), F3 (mão esquerda).

Tens modo acupuntura por 30 minutos nos pontos Ashi do ombro e escápulas.

An-Ma: manobras nas costas para eliminação de contraturas e também na região occipital.

Fitoterápico: Angelica archangelica, gengibre e ginseng.

7ª Sessão

A paciente passou a semana sem dor.

Pontos de sedação: VB14, VG17, VG 16, B9, B10, VB 12, VB20, VB19, TA17, TA15, ID15, ID14, B41, B42, Tai Yang. Método picar-tirar.

Pontos de tonificação: R3, BP6, C7, E36 ->VB34 (-> transfixado), IG4 (mão esquerda), F3 (mão direita). Aurículoacupuntura: Shen Men, Rim, Simpático, C, Pulmão direito (orelha esquerda).

Tens modo acupuntura por 30 minutos nos pontos Ashi do ombro e escápulas.

An-Ma: manobras nas costas para eliminação de contraturas.

Ventosa deslizante no canal da bexiga (dorsal).

Magneto no VC17. Aplicação de esparadrapo no ombro.

Fitoterápico: Angelica archangelica, gengibre e ginseng.

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Após a sétima sessão a paciente entrou no período de manutenção com duas sessões quinzenais, duas mensais e sessões posteriores por ocasião das mudanças de estação pra fortalecer e harmonizar o organismo.

Após a sétima sessão os episódios de cefaléia foram esporádicos e de baixa intensidade, logo desaparecendo sem recorrer a analgésicos.

Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

FITOTERÁPICOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS–PARTE II

ACUPUNTURA CURITIBA FITOTERAPIA

Alcachofra (Cynara scolymus L.) – Indicações/Ações terapêuticas: Colerético e colagogo. Padronização/Marcador: Cinarina ou derivados do ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico (dose diária: 7,5mg a 12,5mg de cinarina ou derivados) 6.
Interações medicamentosas 35: Estudo em animais demonstrou que o efeito diurético promovido pela alcachofra poderá ser prejudicial quando utilizada com diuréticos, porque o volume sangüíneo poderá diminuir drasticamente gerando quedas de pressão arterial por hipovolemia e como a alcachofra atua na diurese, incluindo a excreção de potássio, existe a possibilidade de desencadeamento de níveis baixos de potássio na corrente sangüínea gerando a hipocalemia. As interações mais graves poderão ser verificadas com diuréticos de alça (furosemida) e tiazídicos (Clortalidona, Hidroclorotiazida, Indapamida)

Alho (Allium sativum L.) – Indicações/Ações terapêuticas: coadjuvante no tratamento de hiperlipedemia e hipertensão arterial leve; prevenção da aterosclerose. Padronização/Marcador: Aliina ou Alicina (dose diária: 6 a 10mg de Aliina) 6.
Interações Medicamentosas 1,3,4,11,21,32,36,43,44,46: Pacientes que utilizam anticoagulantes orais como a varfarina poderão apresentar aumento do tempo de sangramento quando forem administrados medicamentos contendo alho; efeito semelhante será observado no uso dos antiplaquetários.

O alho poderá intensificar o efeito de drogas hipoglicemiantes (insulina e glipizida) causando uma diminuição excessiva dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).
Quando usado com saquinavir (empregado no tratamento de infecção por HIV) poderá diminuir os níveis plasmáticos daquela droga tornando seu efeito terapêutico menos eficaz o que poderá ocorrer com outras drogas anti-retrovirais.

Drogas metabolizadas pelo sistema hepático enzimático P450 poderão ser afetadas pelo alho além de que quimioterápicos poderão ter seus níveis alterados conforme foi evidenciado, através de estudo em laboratório, que a citarabina e a fludarabina, utilizadas no tratamento de leucemia apresentaram efeito intensificado.

Outros estudos demonstraram uma pequena redução dos níveis de colesterol no sangue após administração oral de suplementos contendo alho e, também, redução na pressão sanguínea, aspectos que deverão ser considerados, uma vez que serão intensificados quando utilizado com medicamentos que apresentem estas ações terapêuticas.

Indivíduos com problemas de tireóide ou aqueles que tomam medicamentos para esta disfunção deverão ter cautela no uso de suplementos contendo alho uma vez que o alho poderá afetar a tireóide.

Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina) – Indicações/Ações terapêuticas: Colagogo, colerético, tratamento sintomático de distúrbios gastrintestinais espásticos. Padronização / Marcador: alcalóides totais calculados como boldina (dose diária: 2 a 5mg de boldina) 6. Interações medicamentosas 3,41: A boldina causa inibição da agregação plaquetária decorrente da não formação do tromboxano A2, tanto em modelos animais como em amostras de sangue humano. Pacientes que estão sob a terapia de anticoagulantes não devem ingerir concomitantemente medicamentos contendo Boldo pela ação aditiva à função antiplaquetária de anticoagulantes.

Camomila (Matricaria recutita L.) – Indicações/Ações terapêuticas: antiespasmódico, antiinflamatório tópico, distúrbios digestivos e insônia leve. Padronização/Marcador: Apigenina – 7- glucosídeo (dose diária: 4 a 24mg de Apigenina – 7 glucosídeo) 6.
Interações medicamentosas 1,17,32,36,38,43,44: A camomila interage com anticoagulantes (como a varfarina) e aumentará o risco de sangramento. Com barbitúricos (fenobarbital) e outros sedativos, a camomila poderá intensificar ou prolongar a ação depressora do sistema nervoso central; reduz a absorção de ferro ingerido através de alimentos ou medicamentos.

Pesquisas em animais sugerem que a camomila interfere no mecanismo com que o corpo processa determinadas drogas através do sistema enzimático hepático citocromo P450. Além disso, a camomila poderá apresentar efeito antiestrogênico e interagir com drogas ou suplementos contendo soja ou Trifolium pratense. Várias outras interações estão descritas, porém, não estão cientificamente bem estudadas.

Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana D.C.) – Indicações/Ações terapêuticas: Constipação ocasional. Padronização/Marcador: Cascarosídeo A (dose diária: 20 – 30mg cascarosídeo A) 6. Interações medicamentosas 36,43,46: O seu uso concomitante com diuréticos tiazídicos não é recomendado, já que poderá ocorrer excessiva perda de potássio, resultando em quadro de hipocalemia. Outro aspecto é a promoção do desequilíbrio de eletrólitos o que poderá potenciar o efeito de glicosídeos cardiotônicos.

Como intensifica o trânsito gastrintestinal poderá, ainda, afetar a absorção de medicamentos administrados por via oral. Aumenta a pressão sanguínea.
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.) – Indicações/Ações terapêuticas: fragilidade capilar, insuficiência venosa. Padronização/Marcador: Escina (dose diária: 32 a 120 mg de Escina) 6.

Interações medicamentosas 1,25,34,43,46: Teoricamente, em razão de seus constituintes, a semente de Castanha da Índia aumenta o risco de sangramentos quando utilizada com ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel e antiinflamatórios como ibuprofeno ou naproxeno. A escina, o principal componente saponínico da castanha da índia, se liga às proteínas plasmáticas podendo afetar a ligação de outras drogas. Em estudos baseados em animais, esta droga poderá intensificar o efeito hipoglicemiante de usuários de medicamentos para diabetes por via oral ou, ainda, insulina. A eficácia de fármacos com atividade antiácida ou antiúlcera poderá ser afetada na presença desta planta que é irritante ao trato gastrintestinal; quando utilizada com sene poderá ocorrer potencialização do efeito laxativo. Não deverá ser administrada com outras drogas nefrotóxicas, como a gentamicina.

Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.) – Indicações/Ações terapêuticas: Insuficiência venosa dos membros inferiores. Padronização/Marcador: Ácidos Triterpênicos (asiaticosídeos, madecassosídeo) [dose diária: 6,6 a 13,6mg de asiaticosídeos] 6.
Interações medicamentosas 39,46: Em estudo realizado com modelo animal, utilizando o extrato desta planta, foi demonstrada ação antagônica dos componentes ativos da Centella asiatica aos efeitos que a dexametasona exerce como agente supressor no processo de cicatrização de ferimento, ou seja, o resultado demonstrou contribuição efetiva no processo cicatricial. Em pacientes portadores de hanseníase, as administrações orais de C. asiática e cápsulas de cloreto de potássio resultaram em terapia eficaz, tanto quanto a terapia utilizando dapsona.

Cimicífuga (Cimicifuga racemosa (L.) Nutt.). – Indicações/Ações terapêuticas: Sintomas do climatério. Padronização/Marcador: 27-deoxyacteína ou ácido isoferúlico (dose diária: 1 a 8 mg de 27-deoxyacteína) 6.
Interações medicamentosas 16,37,43: Esta planta poderá desencadear interação com estrógenos e contraceptivos orais porque os princípios ativos ocupam os receptores estrogênicos onde, seletivamente, suprimem a secreção de LH. Outro aspecto de interesse é que esta planta poderá potenciar o efeito de medicamentos anti-hipertensivos causando, assim, hipotensão; quando usada, concomitantemente, com tamoxifeno poderá ocorrer potencialização deste último, porém, mais estudos deverão ser conduzidos para elucidar melhor esta possibilidade. Teoricamente, em razão da presença de álcool nas soluções extrativas contendo esta droga, seu uso com dissulfiram ou metronidazol poderá desencadear náusea ou vômito. A administração desta droga inibe a absorção de ferro.

Equinácea (Echinacea purpurea Moench) – Indicações/Ações terapêuticas: preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções dos tratos respiratório e urinário. Padronização/Marcador: Derivados do ácido caféico – ácido clorogênico, ácido chicórico (dose diária: 12-31mg de ácido chicórico) 6.
Interações medicamentosas 1,18,32,43: O uso da equinácea deve ser restringido, no máximo, a somente 8 semanas de uso contínuo pois poderá causar danos hepáticos além de não ser administrada em doenças como tuberculose, esclerose múltipla, síndrome da imunodeficiência adquirida, infecções oportunistas em síndrome da imunodeficiência adquirida e doenças autoimunes. Quando administrada, concomitantemente, com esteróides anabolizantes, metotrexato, cetoconazol e amiodarona, o risco de hepatotoxicidade será aumentado. Sendo uma planta que estimula o sistema imunológico, a equinácea não deverá ser administrada com fármacos imunossupressores.

Erva-cidreira (Melissa officinalis L.) – Indicações/Ações terapêuticas: Carminativo, antiespasmódico e distúrbios do sono. Padronização/Marcador: ácidos hidroxicinâmicos calculados em ácido rosmarínico (dose diária: 60-180 mg de ácido rosmarínico) 6. Interações medicamentosas 4,9,43,44:A erva cidreira pode interagir com outros medicamentos contendo plantas medicinais, especialmente, Kava-kava (Piper methysticum G. Forst). De maneira geral interage com depressores do sistema nervoso central e com hormônios tiroideanos (poderá se ligar à tirotropina).

Erva de São João (Hypericum perforatum L.) – Indicações/Ações terapêuticas: Estados depressivos leves a moderados, não endógenos. Padronização/Marcador: hipericinas totais (dose diária: 0,9 a 2,7g de hipericina) 6. Interações medicamentosas 3,9,10,11,30,32,36,42,43,44,46: Embora não haja relato de interação entre o hipérico com alimentos (queijos envelhecidos, fígado de galinha, creme azedo e vinho tinto) e plantas que contenham tiramina, esta interação deverá ser considerada. Os ácidos tânicos presentes no hipérico poderão inibir a absorção de ferro.

A possível interação medicamentosa entre o hipérico e os contraceptivos orais pode resultar em sangramentos e, até mesmo, em gravidez indesejada.

A administração de hipérico com lansoprazol, omeprazol, piroxicam e sulfonamida poderá aumentará a foto sensibilidade. O hipérico potencializa o efeito de inibidores da monoamino oxidase, aumentando a pressão sanguínea.

Quando administrada com fármacos como ciclosporina (para evitar a rejeição em transplantes) e indinavir (para tratamento de AIDS) os níveis sanguíneos destes fármacos poderão ser reduzidos gerando conseqüências graves. Outros fármacos que poderão ter redução nos níveis sanguíneos e comprometimento da ação se usados conjuntamente com o hipérico são: digoxina, teofilina e varfarina.

O hipérico interfere na via em muitas drogas são submetidas às enzimas hepáticas citocromo P450 e, como conseqüência, os níveis sanguíneos destas drogas poderão ser aumentados em pequeno espaço de tempo causando aumento dos efeitos ou potencializando reações adversas sérias e/ou serem diminuídas no sangue em espaço de tempo maior. Exemplos de drogas que poderão ser afetadas: omeprazol, talbutamida, cafeína, carbamazepina, ciclosporina, midazolam, nifedipina, sinvastatina, teofilina, antidepressivos tricíclicos, varfarina, inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeas, ou inibidores da protease.

A síndrome serotoninérgica poderá ser causada quando o hipérico for utilizado, concomitantemente, com alguns fármacos das classes: antidepressivos tricíclios, inibidores da recaptação de serotonina, inibidores da monoamino oxidase, inibidores de apetite, antienxaquequosos (agonistas serotoninérgicos e alcalóides do ergot), broncodilatadores e alimentos (que contenham tiramina ou triptofano).

Erva-doce, Anis (Pimpinella anisum L.) – Indicações: Antiespasmódico, distúrbios dispépticos. Padronização/Marcador: trans-anetol (dose diária: 0-1 ano 16 a 45 mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32-90 mg de trans-anetol; adultos: 80-225 mg de trans-anetol) 6.
Interações medicamentosas 4,44: A erva-doce possui ação sedativa discreta quando usada na forma de chás, entretanto, não é sabido de qual fração química da droga provém esta ação. Quando administrada com drogas hipnóticas poderá prolongar o efeito destas últimas.

Eucalipto (Eucalyptus globulus) – Indicações/Ações terapêuticas: Anti-séptico e antibacteriano das vias aéreas superiores; expectorante. Padronização/Marcador: cineol (dose diária: 14 – 42,5 mg de cineol) 6. Interações medicamentosas 19,46: Estudos em animais indicaram possibilidade de que o óleo essencial, obtido a partir das folhas do eucalipto, induz enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo de fármacos e a ação de outras drogas poderá ser diminuída quando administradas, concomitantemente.

Relatos clínicos associam a administração oral do óleo de eucalipto com dificuldade de raciocínio e alterações no sistema nervoso; estes sintomas poderão ser intensificados quando esta droga for administrada conjuntamente com medicamentos que atuam no sistema nervoso central (benzodiazepínicos, barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos e álcool).

Estudos em animais demonstraram que o eucalipto diminui os níveis de açúcar no sangue e deverá ser utilizado com cautela em pacientes diabéticos. Quando aplicado à pele com loção contendo 5-fluoruracila, o eucalipto aumenta a absorção desta droga.
Gengibre (Zingiber officinale Rosc.) – Indicações/Ações terapêuticas: profilaxia de náuseas causada por movimento (cinetose) e pós-cirúrgicas. Padronização/marcador: Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol, capsaicina) [dose diária: crianças acima de 6 anos: 4-16 mg de gingeróis; adulto: 16-32 mg de gingeróis] 6.
Interações medicamentosas
1,3,11,22,32,36,38,44,46: Há evidências de que o gengibre estimula a produção de ácido clorídrico estomacal e, como conseqüência, em teoria, poderá comprometer a ação de medicamentos contendo sucralfato, ranitidina ou lansoprazol; contrariamente, ao que foi verificado em animais, ou seja, proteção estomacal.

Teoricamente o gengibre poderá aumentar o risco de sangramento quando administrado conjuntamente ao ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel, ibuprofeno ou naproxeno ou outros medicamentos que apresentem esta ação; em doses elevadas poderá desencadear sonolência, além de que poderá interferir com medicamentos que alteram a contração cardíaca incluindo os beta-bloqueadores, digoxina e outros medicamentos para o coração. Existe a possibilidade de diminuição dos níveis de açúcar no sangue e, portanto, poderá interferir com medicamentos administrados por via oral para diabéticos ou com a insulina.

Estudos sugerem que fitoquímicos presentes em dietas como capsaína, curcumina, [6]-gengerol e resveratrol apresentam efeito inibitório na P-glicoproteína potencializando interações alimentos-medicamentos.

Ginkgo biloba (Ginkgo biloba L.) – Indicações/Ações terapêuticas: vertigens e zumbido (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios gerais e distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e insuficiência vascular cerebral. Padronização/Marcador: Extrato padronizado com 24% de Ginkgoflavonóides (quercetina, Kaempfer Isorhamnetina) e 6% de terpenolactonas (bilobalide, ginkgolídeos A, B, C, E) [dose diária: 80 a 240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 administrações ou 28,8 – 57,6 mg de ginkgoflavonóides e 7,20 – 14,4 mg de terpenolactonas] 6. Interações medicamentosas 1,3,10,11,23,32,34,36,43,44: O uso de ginkgo poderá potencializar a ação do ácido acetilsalicílico e do clopidogrel, de anticoagulantes como varfarina e heparina, além de antiinflamatórios não esteroidais como ibuprofeno ou naproxeno, aumentando, assim, o risco de sangramentos.

Usuários de medicamentos contendo alho, vitamina E, varfarina, ácido acetilsalicílico e outras drogas antiplaquetárias ou anticoagulantes devem ser advertidos sobre os riscos decorrentes das possíveis interações com esta planta.

A administração do ginkgo poderá diminuir a ação de anticonvulsivantes (fenitoína) e, em presença de antidepressivos (inibidores da monoamino oxidase), intensifica a ação farmacológica destas drogas e, também, dos efeitos colaterais como cefaléia, tremores e surtos maníacos. Quando usado com sertralina poderá desencadear aumento nos batimentos cardíacos, hipertermia, sudorese intensificada, rigidez muscular e agitação.

Estudos preliminares demonstram que o ginkgo poderá afetar os níveis de insulina e do açúcar no sangue, o que demanda cuidados adicionais ao usuário destes medicamentos. Em teoria, o ginkgo poderá intensificar a ação de drogas usadas para disfunção erétil como sildenafil, dos efeitos colaterais de fluoruracil e da toxicidade renal das ciclosporinas. Doses elevadas de ginkgo poderão elevar a pressão sanguínea quando administrado com alimentos (com elevados níveis de proteína ou em conservas) que tenham tiramina.

Existem inúmeros estudos sobre as interações envolvendo o ginkgo, porém, não conclusivos, além de que alguns deles demonstram resultados contraditórios. Baseado em dados de laboratório e pesquisa em humanos, o uso de ginkgo poderá diminuir a pressão sanguínea embora haja relato de elevação de pressão em indivíduo que estava tomando diurético à base de tiazida. Teoricamente, altas concentrações de ginkgo poderão reduzir a fertilidade em homens e mulheres.

Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer) – Indicações/Ações terapêuticas: estado de fadiga física e mental, adaptógeno. Padronização/Marcador: ginsenosídeos (dose diária: 5mg a 30 mg de ginsenosídeos totais [Rb1 , Rg1]) 6. Interações medicamentosas 1,3,10,11,24,32,36,43,44,45,47: Estudos em humanos sugerem que o ginseng poderá reduzir a ação anticoagulante da varfarina e aumentar o risco de sangramentos quando utilizado com ácido acetilsalicílico, heparina, clopidogrel além de antiinflamatórios não esteroidais como ibuprofeno e naproxeno.

Estudos in vitro mostraram que muitos componentes do P. ginseng inibem a formação do Tromboxano A2 e, consequentemente, a agregação plaquetária.

Poderá diminuir os teores de açúcar no sangue e este efeito poderá ser intenso em diabéticos o que demanda maiores cuidados ao usuário de medicamento hipoglicemiante. O ginseng poderá desencadear efeitos estrogênicos e o seu uso tem sido associado a relatos de sensibilidade de mama, falha de períodos menstruais, sangramentos vaginais pós-menopausa, aumento de mama em homens, dificuldade em conseguir e manter a ereção ou aumento da libido.

O uso de ginseng com antidepressivos inibidores da monoamino oxidase poderá desencadear tremores, cefaléias e insônias. Baseado em relatos clínicos o ginseng poderá alterar pressão sanguínea ou a efetividade de medicamentos cardíacos, incluindo bloqueadores de canais de cálcio. Teoricamente, o ginseng poderá interferir no metabolismo de drogas que usam o sistema enzimático hepático P450 e a conseqüência será a elevação da concentração destas drogas no sangue podendo aumentar o efeito ou intensificar reações adversas sérias; poderá, também, aumentar o efeito estimulante de café, chás, chocolate, cafeína, entre outros.

Acrescido a isto, baseado em relatos clínicos o uso de ginseng poderá aumentar ou diminuir a pressão sanguínea; neste aspecto, muita cautela deverá ser empregada na administração com plantas que ou aumentam ou diminuem a pressão sanguínea.

O efeito analgésico de opióides poderá ser inibido se o ginseng for utilizado. Uma interação positiva foi avaliada em voluntários sadios através da utilização de ginseng conjuntamente ao ginkgo, demonstrando ser mais efetiva no aumento da função cognitiva do que cada droga quando administrada individualmente.

O ginseng não é recomendado a mulheres grávidas ou em fase de amamentação; há relato de morte neonatal e o desenvolvimento de características masculinas em bebê do sexo feminino após a mãe ter utilizado ginseng durante a gravidez.


Guaco (Mikania glomerulata Sprengl.) – Indicações/Ações terapêuticas: Expectorante, broncodilatador. Padronização/Marcador: cumarina (Dose diária: 0,525 – 4,89 mg de cumarina) 6.Interações medicamentosas 4: Publicação recente demonstrou que extratos secos de Guaco poderão interagir, sinergicamente “in vitro”, com alguns antibióticos como tetraciclinas, cloranfenicol, gentamicina, vancomicina e penicilina.

Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.). Indicações/Ações terapêuticas: astenia e como estimulante do Sistema Nervoso Central. Padronização/Marcador: trimetilxantinas (Cafeína) [dose diária: 15 a 70 mg de cafeína] 6. Interações medicamentosas 43: Potencia a ação de analgésicos e, quando administrado com anticoagulantes, poderá inibir a agregação de plaquetas aumentando o risco de sangramento.

Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.). Indicações/Ações terapêuticas: Carminativo, expectorante e cólicas intestinais. Padronização/Marcador: mentol 30%-55% e mentona 14%-32% (dose diária: 0,2 a 0,8 g de óleo) 6. Interações medicamentosas 2,4,28: Estudos recentes em modelos animais relatam que a absorção de ferro pelas proteínas sangüíneas foi inibida quando chás de hortelã-pimenta foram administrados, o que pode exige precaução na administração desta droga em pacientes anêmicos ou crianças.

Outros estudos relatam que quando administrada por via oral poderá aumentar os níveis sanguíneos de drogas como a felodipino, e sinvastatina. Em animais, o óleo aumentou os níveis de ciclosporina no sangue, embora, os efeitos em humanos não sejam claros. Baseado, também, em experimentos em animais, o óleo de hortelã usado na pele com 5-fluoruracil, poderá intensificar a velocidade de absorção deste último.

Estudos em laboratório demonstram que o óleo de hortelã interfere no sistema enzimático hepático citocromo P450 e, como conseqüência, os níveis de outras drogas administradas, concomitantemente, poderão se elevar no sangue promovendo intensificação dos efeitos ou potencializando reações adversas sérias. Algumas drogas como camomila, alcaçuz, equinácea, hipérico, entre outras, se utilizadas conjuntamente à hortelã, poderão ser afetadas.

Kava-kava (Piper methysticum Forst) – Indicações/Ações terapêuticas: Ansiedade, insônia, tensão nervosa e agitação. Padronização/Marcador: kavapironas e kavalactonas (dose diária: 60 – 120mg de kavapironas) 6. Interações medicamentosas 1,9,10,26,36,43,44,46: Muitos casos de toxicidade hepática têm sido relatados na Europa após o uso de produtos contendo extratos de rizoma de Piper methysticum.

A Organização Mundial da Saúde orienta para que esta droga não seja administrada por mais de três meses sem orientação médica; até mesmo dentro da posologia indicada, os reflexos motores e a habilidade na direção ou a operação de equipamentos pesados poderá ser afetada de maneira diversa.

Baseado em relatos clínicos de toxicidade hepática, incluindo hepatite, cirrose e insuficiência hepática, a possibilidade de ocorrência de danos hepáticos poderá ocorrer se esta planta for administrada com drogas como esteróides anabolizantes, amiodarona, metotrexato, paracetamol e medicamentos antifúngicos administrados por via oral como o cetoconazol.

Esta planta potencia a ação de drogas que atuam no sistema nervoso central como álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos e agentes psicoativos; sob outro aspecto, poderá reduzir a eficácia da levodopa que é medicamento utilizado para doença de Parkinson pois a kava-kava antagoniza o efeito da dopamina.

O uso concomitante com outros antagonistas dopamínicos poderá causar bloqueio dopaminérgico e provocar discenesia, distonia e parkisonismo. Existe a possibilidade de interação de Kava-kava com alprazolam, cimetidina e terazosina. Esta planta possui propriedade diurética e, por esta razão, o seu uso com fármacos diuréticos poderá desencadear ação aditiva.

Maracujá (Passiflora incarnata L.) – Indicações/Ações terapêuticas: sedativo. Padronização/Marcador: Flavonóides totais expressos na forma de isovitexina ou vitexina (dose diária: 25 a 100 mg de vitexina/isovitexina)6. Interações medicamentosas 4,27,33,43,44: O maracujá possui em sua constituição frações alcaloídicas, derivados do indol, como harmana, harmina; e porções flavonoídicas, vitexina, isvitexina.

Tais frações promovem ações depressoras inespecíficas do sistema nervoso central contribuindo, assim, para a ação sedativa e tranqüilizante; em conseqüência, pode interagir com hipnóticos e ansiolíticos, intensificando suas ações. Fundamentado em pesquisas com animais, o uso desta droga com álcool ou outras drogas sedativas-hipnóticas poderá aumentar a intensidade de sonolência de benzodiazepínicos como o lorazepam ou diazepam, barbitúricos como o fenobarbital, narcóticos como a codeína, alguns antidepressivos e álcool.

O uso desta planta com drogas inibidoras da monoamino oxidase (isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina) poderá causar efeito aditivo. Teoricamente, poderá ocorrer sangramento se o maracujá for administrado, concomitantemente, com aspirina, varfarina ou heparina e, antiplaquetários como clopidogrel e, ainda, com drogas antiinflamatórias não esteroidais como o ibuprofeno e o naproxeno. Estudos ainda propõem que o uso de passiflora com cafeína, guaraná ou efedra poderá causar de aumento da pressão arterial.

Salgueiro (Salix alba L.) – Indicações: Antitérmico, antiinflamatório, analgésico. Padronização/Marcador: salicina (dose diária: 60 a 120mg de salicina) 6. Interações medicamentosas 1,12,44: Na literatura tem sido relatada a associação de nefro toxicidade do paracetamol quando utilizado, concomitantemente, com o ácido acetilsalicílico. Embora nenhum dado relevante esteja disponível para o emprego do Salix alba é possível de se assumir que ervas contendo salicilatos quando utilizadas com paracetamol poderão resultar em nefro toxicidade e, particularmente, quando utilizadas em doses elevadas. Deve ser acrescido, também, que o uso do paracetamol com salicilatos poderá produzir efeito aditivo sobre a inibição da função plaquetária.

A presença de taninos desta planta poderá interferir na absorção de ferro a partir de medicamentos ou alimentos. Outras interações poderão ocorrer com álcool, beta-bloqueadores e sulfoniluréias.

Sene (Senna alexandrina Mill.) – Indicações/Ações terapêuticas: Laxativo. Padronização/Marcador: derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosídeo B) [Dose Diária: 10-30 mg de senosídeo B] 6. Interações medicamentosas 43,46: A diminuição do tempo do trânsito intestinal (pela ação laxativa da droga) poderá reduzir a absorção de fármacos administrados por via oral; outra conseqüência da ação terapêutica da droga é o aumento da perda de potássio que poderá potenciar os efeitos de glicosídeos cardiotônicos (digitalis e estrofanto).

Existindo a hipocalemia, por uso prolongado abusivo como laxativo, poderá ocorrer intensificação da ação de fármacos antiarrítmicos, como a quinidina, que afeta os canais de potássio. O uso simultâneo com outras drogas ou ervas que induzem hipocalemia, como diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou Glycyrrhiza uralensis poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos.

Saw palmetto (Serenoa repens [Bartram] J. K. Small) – Indicações/Ações terapêuticas: Hiperplasia benigna da próstata. Padronização/Marcador: ácidos graxos (dose diária: 272 a 304 mg de ácidos graxos) 6. Interações medicamentosas 29,32,43: O saw palmetto possui ação hormonal oposta à da testosterona e poderá interagir com estrógenos presentes em terapia de reposição hormonal e em contraceptivos orais. Teoricamente, o saw palmeto interfere em terapias de reposição hormonal ou no uso de anticoncepcionais, ou mesmo, em drogas como soja (pela presença de isoflavonas).

Outras limitações de uso estão relacionadas à administração conjunta com outras drogas que afetam os hormônios sexuais masculinos como finasterida ou flutamida. Baseado em relatos clínicos, o saw palmetto poderá aumentar o risco de sangramento quando administrado conjuntamente a fármacos como ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel, antiinflamatórios não esteroidais como ibuprofeno ou naproxeno. A presença de taninos nesta planta poderá limitar a absorção de ferro.

Tanaceto (Tanacetum parthenium Sch. Bip.) – Indicações/Ações terapêuticas: Profilaxia da Enxaqueca. Padronização/Marcador: partenolídeos (dose diária: 0,2 – 1 mg de partenolídeos) 6. Interações medicamentosas 1,20,32,43: O tanaceto apresenta atividade anticoagulante e por esta razão, se administrado conjuntamente a fármacos anticoagulantes de uso oral poderá aumentar o risco de sangramentos espontâneos por ação sinérgica (ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel, antiinflamatórios não esteroidais); o tanaceto tem sua eficácia diminuída em presença de antiinflamatórios não esteroidais.

Por outro lado em sua composição encontram-se taninos, que formam complexos com o ferro podendo, assim, comprometer a absorção de ferro em pacientes que estejam sob a terapêutica de suplementos com ferro. A foto sensibilidade desencadeada por algumas drogas poderá ser intensificada pela administração do tanaceto.

Uva–ursi (Arctostaphylos uva-ursi Spreng) – Indicações/Ações terapêuticas: Infecções do trato urinário. Padronização/Marcador: quinonas calculadas em arbutina (dose diária: 400 a 840 mg de quinonas [arbutina]) 6. Interações medicamentosas 43,46: A uva-ursi não deve ser administrada concomitantemente com medicamentos ou alimentos que acidificam a urina.

Valeriana (Valeriana officinalis) – Indicações/Ações terapêuticas: Insônia leve, sedativo e ansiolítico. Padronização/Marcador: Sesquiterpenos (ácido valerênico, ácido acetoxivalerênico) [Dose diária: 0,8 a 0,9 mg de sesquiterpenos] 6. Interações medicamentosas 1,31,32,36,43,44: A valeriana possui ação sedativa e esta propriedade poderá ser potencializada quando utilizada com benzodiazepínicos, barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos, álcool e anestésicos promovendo, assim, maior tempo de sedação.

As soluções extrativas desta droga apresentam álcool, o que poderá causar náuseas ou vômitos quando administrada com metronidazol ou dissulfiram. A valeriana poderá interagir com certos fármacos que utilizam metabolismo hepático.

Na literatura consultada, em relação à interação medicamentosa, nada foi encontrado referente às drogas Espinheira-Santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.), Hamamelis (Hamamelis virginiana) e Polígala (Polygala senega).

CRÉDITOS: PRINCIPAIS INTERAÇÕES NO USO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS, artigo de MARIA APARECIDA NICOLETTI et. al. Infarma, v.19, nº 1/2, 2007. Para baixar o artigo na íntegra em pdf CLIQUE AQUI.

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

FITOTERÁPICOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

ACUPUNTURA CURITIBA FITOTERAPIA

Ginkgo biloba (Ginkgo biloba L.) x Omeprazol

O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo com anticoagulantes e/ou antiplaquetários pode aumentar o risco de complicações hemorrágicas, já que estes medicamentos aumentam a fluidez sangüínea (DeFeudis, 1998). Recentemente, foram relatados dois casos de hemorragia cerebral em pacientes idosos e portadores da doença de Alzheimer tratados com extratos de ginkgo e ácido acetilsalisílico, durante aproximadamente dois anos. Nos dois casos, o quadro clínico foi recuperado após a suspensão do antiinflamatório (Varona & Morales, 2005). O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo e nifedipina (antagonista dos canais de cálcio) pode aumentar a freqüência de efeitos adversos desse anti-hipertensivo, tais como cefaléia, rubor e edema de tornozelo (Micromedex, 2005). O omeprazol é um fármaco utilizado no tratamento da úlcera péptica e do refluxo gastroesofágico, sendo que a sua metabolização ocorre, principalmente, via isoforma CYP2C19 do sistema hepático P450. Através de um ensaio clínico randomizado conduzido com 18 voluntários sadios, verificou-se que o ginkgo, quando administrado concomitantemente com este fármaco, reduziu a biodisponibilidade do mesmo e aumentou a concentração plasmática do seu metabólito ativo, denominado 5-hidróxiomeprazol. Esse resultado indica que o ginkgo pode induzir a isoforma CYP2C19 e, com isso, reduzir a concentração plasmática do omeprazol (Yin et al., 2004). O uso de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo pode reduzir a eficácia dos anticonvulsivantes (Granger, 2001). A associação de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo pode aumentar a atividade do haloperidol e da olanzapina, provavelmente, devido ao efeito antioxidante do ginkgo (Zhou et al., 1999; Zhang et al., 2001) (Atmaca et al., 2005).

Eucalipto (Eucalyptus globulus) x Drogas que atuam no SNC

Estudos em animais indicaram possibilidade de que o óleo essencial, obtido a partir das folhas do eucalipto, induz enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo de fármacos e a ação de outras drogas poderá ser diminuída quando administradas, concomitantemente. Relatos clínicos associam a administração oral do óleo de eucalipto com dificuldade de raciocínio e alterações no sistema nervoso; estes sintomas poderão ser intensificados quando esta droga for administrada conjuntamente com medicamentos que atuam no sistema nervoso central (benzodiazepínicos, barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos e álcool). Estudos em animais demonstraram que o eucalipto diminui os níveis de açúcar no sangue e deverá ser utilizado com cautela em pacientes diabéticos. Quando aplicado à pele com loção contendo 5-fluoruracila, o eucalipto aumenta a absorção desta droga (MEDLINE PLUS). Guaco (Mikania glomerulata Sprengl.) x Antibióticos Publicação recente demonstrou que extratos secos de Guaco poderão interagir, sinergicamente “in vitro”, com alguns antibióticos como tetraciclinas, cloranfenicol, gentamicina, vancomicina e penicilina (Betoni JEC, Mantovani RP, Barbosa LCDS, Fernandes Junior).

Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.) x Analgésicos

Potencia a ação de analgésicos e, quando administrado com anticoagulantes, poderá inibir a agregação de plaquetas aumentando o risco de sangramento (University of Michigan Health System Drug Information Service). Sene (Senna alexandrina Mill.) x Cardiotônicos A diminuição do tempo do trânsito intestinal (pela ação laxativa da droga) poderá reduzir a absorção de fármacos administrados por via oral; outra conseqüência da ação terapêutica da droga é o aumento da perda de potássio que poderá potenciar os efeitos de glicosídeos cardiotônicos (digitalis e estrofanto).

Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer) x Estrógenos

Foram relatados dois casos de interações medicamentosas entre fenelzina (antidepressivo da classe dos inibidores da enzima monoamina oxidase) e medicamentos fitoterápicos elaborados com ginseng (Shader & Greenblatt, 1985). Foi relatada a possível interação entre um medicamento fitoterápico à base de P. ginseng e varfarina (Janetzky & Morreale, 1997). O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginseng e estrogênios pode provocar efeitos adversos advindos do aumento da atividade estrogênica, tais como mastalgia e sangramento menstrual excessivo. Alguns relatos de casos sugerem que o ginseng possui atividade semelhante aos hormônios estrogênicos (Palmer et al., 1978; Punnonen & Lukola, 1980; Greenspan, 1983). Um ensaio clínico conduzido com 22 voluntários saudáveis avaliou a possível interação do uso concomitante de um medicamento à base de ginseng e nifedipina (vasodilatador antagonista dos canais de cálcio) (Smith et al., 2001).

Alcachofra (Cynara scolymus L.) x Diuréticos

Estudo em animais demonstrou que o efeito diurético promovido pela alcachofra poderá ser prejudicial quando utilizada com diuréticos, porque o volume sangüíneo poderá diminuir drasticamente gerando quedas de pressão arterial por hipovolemia e como a alcachofra atua na diurese, incluindo a excreção de potássio, existe a possibilidade de desencadeamento de níveis baixos de potássio na corrente sangüínea gerando a hipocalemia. As interações mais graves poderão ser verificadas com diuréticos de alça (furosemida) e tiazídicos (Clortalidona, Hidroclorotiazida, Indapamida) (Noldin VF, Cechinel Filho V, Monache FD, Benassi JC, Christmann IL, Pedrosa RC, Yunes RA).

Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina) x Anticoagulantes

A boldina causa inibição da agregação plaquetária decorrente da não formação do tromboxano A2, tanto em modelos animais como em amostras de sangue humano. Pacientes que estão sob a terapia de anticoagulantes não devem ingerir concomitantemente medicamentos contendo Boldo pela ação aditiva à função antiplaquetária de anticoagulantes (Basila D, Yuan CS, Teng CM, Hsueh CM, Chang YL, Ko FN, Lee SS, Liu KCS). Existindo a hipocalemia, por uso prolongado abusivo como laxativo, poderá ocorrer intensificação da ação de fármacos antiarrítmicos, como a quinidina, que afeta os canais de potássio. O uso simultâneo com outras drogas ou ervas que induzem hipocalemia, como diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou Glycyrrhiza uralensis poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos (University of Michigan Health System Drug Information Service).

Saw palmetto (Serenoa repens [Bartram] J. K. Small) x Hormônios

O saw palmetto possui ação hormonal oposta à da testosterona e poderá interagir com estrógenos presentes em terapia de reposição hormonal e em contraceptivos orais. Teoricamente, o saw palmeto interfere em terapias de reposição hormonal ou no uso de anticoncepcionais, ou mesmo, em drogas como soja (pela presença de isoflavonas). Outras limitações de uso estão relacionadas à administração conjunta com outras drogas que afetam os hormônios sexuais masculinos como finasterida ou flutamida. Baseado em relatos clínicos, o saw palmetto poderá aumentar o risco de sangramento quando administrado conjuntamente a fármacos como ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel, antiinflamatórios não esteroidais como ibuprofeno ou naproxeno. A presença de taninos nesta planta poderá limitar a absorção de ferro (MEDLINE PLUS) (Merck Research Laboratories) (University of Michigan Health System Drug Information Service).

CRÉDITOS: Extraído do artigo FITOTERÁPICOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, de João Batista Picinini Teixeira¹ e José Vinícius dos Santos². ¹Professor Doutor da Universidade Federal de Juiz de Fora e Orientador do PROPLAMED/TNC UFJF ²Discente do Curso de Graduação em Medicina da UFJF, Monitor da Disciplina de Noções de Fitoterapia e Bolsista do PROPLAMED/TNC UFJF. Para acessar o artigo integral em pdf CLIQUE AQUI.

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