ESPINHEIRA SANTA - ANTIDISPÉPTICO, ANTIÁCIDO E PROTETOR DA MUCOSA GÁSTRICA

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arbusto de espinheira santa

INTRODUÇÃO

A Espinheira Santa ( Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae,) vem sendo utilizada há muitos anos na terapêutica clínica, contudo suas propriedades farmacológicas continuam sob estudo.

A Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek é conhecida popularmente como “espinheira-santa”, “cancerosa”, “cancorosa-de-sete-espinhos” e “maiteno”, dentre outros nomes (Lorenzi & Matos, 2002; Brandão et al., 2006).

USO MEDICINAL

O uso medicinal de M. ilicifolia é datado da década de 20 desde quando se tem algum registro escrito de sua utilização (Cunha et al., 2003). Segundo o uso popular acredita-se que a M. ilicifolia possa combater várias doenças, dentre as quais podem-se destacar, gastrites e dispepsias. Possui ações tônicas, analgésicas, anti-sépticas, cicatrizantes, diuréticas e laxativas (Coimbra, 1958).

Atualmente há estudos que apontam que a M. ilicifolia apresenta, também, atividades antineoplásica e antimicrobiana (Ming et al., 1998; Pereira et al., 1992). Cipriani et al. (2004) relatam, ainda a descoberta e caracterização de arabinogalactanas, polímeros essenciais encontrados nas paredes celulares de plantas superiores, que possuem atividade imunológica.

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Esse fato pode ajudar a explicar a melhora dos quadros de câncer mediante sua aplicação, já que a maioria, senão a totalidade das drogas antineoplásicas, apresenta grande efeito imunossupressor, principalmente quando associadas como betametasona e dexametasona, prática comum nos protocolos antineoplásicos.

No caso do tratamento de úlceras e gastrites, pode ser preparada tanto na forma de emplastros de suas folhas, decocto, por infusão, como na forma de chás e extratos (Lorenzi & Matos, 2002).

COMPOSTOS QUÍMICOS

Dentre os compostos químicos presentes na Maytenus ilicifolia, pode-se citar vários grupos, dentre eles os terpenos (maitenina, tringenona, isotenginona II, congorosinas A e B, ácido maitenóico), os triterpenos (friedelanol e friedelina), óleos essenciais (friedenelol), taninos, principalmente os gálicos (epicatequina, epigalocatequina e galato de epigalocatequina), glicolipídeos (monogalactosildiacilglicerol, digalactosildiacilglicerol, trigalactosildiacilglicerol, tetragalactosildiacilglicerol e sulfoquinovosildiacilglicerol) e, por último, os alcaloides (maiteina, maitanprina e maitensina) (Alonso, 1998; Carlini & Frochtengarten, 1988; Mendes et al., 2006).

PROPRIEDADES MEDICINAIS

Atividade gástrica

De acordo com alguns estudos (Carlini & Frochtengerten, 1988, Ming et al., 1998; Coulaud- Cunha et al. 2004; Carvalho et al., 2008) a M. ilicifolia apresenta ação contra úlcera péptica e gastrite. Coulaud- Cunha et al. (2004) relatam que a ação da M. ilicifolia na úlcera péptica e gastrite envolve mais de um mecanismo de ação. Ming et al. (1998), aponta que tanto os taninos, principalmente a epigalocatequina, quanto os óleos essenciais, em especial o fridenelol, são responsáveis por parte dos efeitos gastroprotetores.

Carlini & Frochtengarten (1988), por sua vez, em estudos realizados com o abafado da M. ilicifolia relatam que, quanto maior o tempo do tratamento, maior será a gastroproteção sem, entretanto, haver alterações no pH.

Leia também: TRATAMENTO DA GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA POR ACUPUNTURA E MOXABUSTÃO.

A atividade antiulcerogênica foi inicialmente estudada em modelos experimentais, como o da aspirina, indometacina-padrão, reserpina e imobilização em baixas temperaturas. Carlini & Frochtengarten (1988) demonstraram, pelo estudo desses modelos o abafado de efeito gastroprotetor. Traçando-se um comparativo entre o abafado e o extrato liofilizado, este último mostrou-se bem mais potente que o primeiro, em relação ao efeito gastroprotetor, apresentando, em alguns casos, atividade maior que a cimetidina.

Segundo Annuk et al. (1999) através de seus estudos, há um outro mecanismo de ação, relacionado contra a Helicobacter pylori, freqüentemente envolvida em quadros de inflamação e ulceração da mucosa gástrica. Seus estudos demonstraram que taninos gálicos de diferentes plantas medicinais possuíam ação bacteriostática contra a H. pylori in vitro.

Tal ação devia-se principalmente à alteração na permeabilidade da membrana, levando a perda de eletrólitos e água. Foi demonstrado, ainda, que atuavam na adesão da bactéria à mucosa gástrica, impedindo sua ação patogênica.

Estudos realizados por Ferreira et al. (1996) demonstraram que o extrato etanólico exibe atividade semelhante aos bloqueadores H2 como a cimetidina, inibindo o aumento da produção

de HCl pelas células oxínticas do fundo gástrico.

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folhas secas de espinheira santa

Atividade antineoplásica

Em relação à atividade antineoplásica, os primeiros estudos foram realizados no Instituto de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco. Nesses estudos foram isolados compostos triterpenoídicos com atividade citotóxica, in vitro, contra células tumorias (Santana et al.,1971).

Estudos posteriores demonstraram que a M. ilicifolia possui, ainda, atividade antioxidante, com ação quelante para metais pesados, além de agir sobre diferentes radicais livres (Ho et al., 1992; Melo et al., 2001).

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Em tumores experimentais, o extrato apresentou atividade inibitória sobre o sarcoma 180, de 87,46% na

dose de 2,2 mg/kg por via intra-peritonial, e a inibição de 58,76% em sarcoma de Yoshida (Santana et al., 1971).

Estudos utilizando maitensina, em testes in vitro, com diversas linhagens de células neoplásicas, demonstrou ação em células Leuk-P 138, CA 9KB e V79 (Kupchan, 1972; Kupchan & Karim, 1976). O mecanismo de ação da maitensina ocorre pela inibição da polimerização da tubulina, proteína que forma os microtúbulos nas células. A inibição da formação de microtúbulos interfere na atividade dos centrômeros, organelas que formam o fuso acromático durante a divisão celular, impedindo assim a reprodução de células cancerosas (Alonso, 1998).

Atividade antimicrobiana

Estudos pioneiros como o de Lima et al. (1969) já demonstravam que a maitenina exibe forte atividade antimicrobiana contra várias bactérias Gram positivas. Tais efeitos foram corroborados com a demonstração que os extratos das folhas e raízes têm efeito antimicrobiano para vários patógenos, dentre eles Staphylococcus aureus e Streptococcus sp.

Taninos derivados da catequina possuem atividade in vivo e in vitro contra H. pylori (Mabe et al., 1999). De acordo com Singh & Dubey (2001), a friedelina e o friedelanin vitro sobre S. aureus, E. coli, e também contra o fungo Aspergillus niger.

Atividade sobre o Sistema Nervoso Central

Segundo Alonso (1998), o extrato de M. ilicifolia possui atividade sedativa, que potencializa (efeito sinérgico) o sono por barbitúricos, em camundongos.

Atividade sobre a espermatogênese

Montanari et al. (1998) desenvolveram estudos com extratos etanólicos de M. ilicifolia em ratos, para comprovar seu efeito sobre a espermatogênese. Esse tipo de estudo possui caráter primordial, uma vez que os maiores usuários dos produtos à base de M. ilicifolia como remédio para a gastrite e/ou úlcera, são homens em idade sexualmente ativa, que passam a desenvolver o quadro clínico devido ao stress diário.

O teste consistiu em ministrar, intraperitonealmente, 200 mg/kg/dia e 800 mg/ kg/dia de extrato de M. ilicifolia um com cinco e outro com seis ratos, respectivamente. Em seguida os testes de microscopia pertinentes aos procedimentos foram realizados. Os autores concluíram que não houve alteração na espermatogênese com o uso de M. ilicifolia.

Atividade antioxidante

Em estudos com M. ilicifolia, Mattei & Carlini, utilizaram extrato liofilizado in vitro, para testar a sua capacidade de inibir o processo de lipoperoxidação. A atividade foi avaliada em homogenato de cérebros de ratos. O Q1/2 (coeficiente de inibição referente à concentração necessária para diminuir em 50% a oxidação em presença do liofilizado) foi de 10,0 mg. O dado indicou que o extrato de M. ilicifolia exerce uma importante atividade antioxidante, especialmente inibindo a peroxidação lipídica.

Em outro estudo, o extrato de M. ilicifolia exibiu maior poder antioxidante, contra sulfato de estanho, num modelo de mutação de Salmonella. Nesse experimento o extrato demonstrou capacidade quelante de metais pesados (Melo et al., 2001).

A atividade antioxidante dos derivados da catequina é maior sobre o tubo digestivo, inibindo a lesão de células da mucosa por radicais livres gerados no processo digestivo, evidenciada num modelo in vitro. Esse efeito relaciona-se também com uma ação antimutagênica, protegendo contra agentes genotóxicos como a MeIQX (3,8-Dimethyl-3H-imidazo[4,5-f]quinoxalin-2-amine) que pode induzir transformação maligna em células da mucosa intestinal. Foi evidenciada uma redução da mutagênese induzida pela epigalocatequina-3-galato no teste de AMES (Krul et al., 2001).

Leia também: TRATAMENTO DE EPIGASTRALGIA PELA MEDICINA CHINESA

ESTUDOS CLÍNICOS

A espinheira-santa foi submetida a diversas séries clínicas não controladas na primeira metade do século passado, conduzidas por vários autores. Se não possuem muito valor científico, essas séries servem para reforçar sua larga etnofarmacologia e construir a fama da planta como medicamento para úlceras e gastrites.

Os estudos farmacológicos e clínicos, feitos a partir de 1988, possuem resultados concordantes com as experiências médicas e populares do passado, no tratamento de queixas no tratamento de úlcera péptica e dispepsia (Costa et al., 1992).

Úlcera péptica e gastrite

Em 1988 foi realizado um estudo clínico no tratamento de dispepsia alta. Nesse, um estudo duplo cego, com 23 pacientes com diagnóstico de dispepsia alta não ulcerada, treze pacientes receberam, durante 28 dias, duas cápsulas com 200 mg de liofilizado de de M. ilicifolia e dez pacientes, receberam cápsulas com placebo (açúcar mascavo). Apenas um paciente do grupo que recebeu espinheira-santa não terminou o tratamento contra cinco pacientes do grupo placebo.

O grupo que recebeu o liofilizado apresentou melhora significativa em relação ao grupo que recebeu placebo, no que diz respeito à sintomatologia dispéptica global, e principalmente nos sintomas de azia e gastralgia. Não houve queixas de efeitos colaterais com o uso de espinheira-santa (Carlini & Frochtengarten, 1988; Geocze et al., 1988).

Câncer

Em 1971 foi realizado um estudo clínico para avaliar as propriedades anticancerígenas do extrato de espinheira-santa, no Instituto de Antibióticos de Pernambuco. Nesse estudo, 25 pacientes portadores de neoplasias em estados avançados e resistentes a outros quimioterápicos foram tratados com 150 μg/kg/dia e 450 μg/kg/dia de triterpenos extraídos de Maytenus sp. ricos em maiteina, por via endovenosa.

O efeito terapêutico foi avaliado nos tumores de acordo com critérios propostos por Karnofsky: pressão sangüínea, pulso, respiração e condições gerais do paciente foram observadas durante e após a administração da droga; contagem de hemácias, hematócrito, concentração de hemoglobina, contagem global e diferencial dos leucócitos e contagem de plaquetas foram realizados semanalmente, bem como bilirrubina dosagem de proteínas, transaminases, creatinina, glucose, uréia e fosfatase alcalina, e exame de urina.

Os mais objetivos resultados foram obtidos em quatro pacientes portadores de carcinoma epidermóide de pilares da amídala ou tonsila, bordo da base da língua e da laringe. Nesses pacientes houve uma redução das lesões de cerca de 40 a 60%, por período de 15 a 25 dias, bem como o desaparecimento do sangramento. Quanto às respostas subjetivas, encontrou-se uma melhora acentuada das dores, astenia e da anorexia.

Numa outra série clínica a maitenina purificada foi utilizada com outras substâncias anticancerígenas de origem natural, em onze pacientes com carcinoma baso-celular avançado. Todos os pacientes melhoraram clinicamente, apresentando reduções superiores a 50% do tamanho da lesão.

A maitenina tem pouco potencial de irritação para a pele, mas sua ação foi considerada lenta. Um aspecto curioso relatado, pelos autores, é que as lesões continuaram a regredir por vários dias, mesmo após o uso tópico da suspensão da maitenina, sugerindo um prolongado efeito residual (Melo et al. 1974).

Indicações clínicas

Em consequência dos estudos clínicos realizados assim como dos aspectos de etnofarmacologia, foi concedido à “espinheira santa” diversas aplicações na clínica médica tradicional, particularmente, na dispepsia alta não ulcerosa, gastrite, ulcera péptica e na constipação intestinal. Em todas as indicações seu poder digestivo, são os mais acentuados Costa et al., 1992; Carlini & Frochtengarten, 1988; Coimbra & Da Silva, 1958).

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o chá de espinheira santa é bastante agradável

EFEITOS COLATERAIS

Não foram relatadas reações adversas sérias ou que coloquem em risco a saúde dos pacientes (Carlini & Frochtengarten, 1988; Alonso, 1998). Um estudo de tolerância clínica foi feito com sete voluntários saudáveis que usaram o dobro da dosagem máxima relatada (200 ml a 10%, ao dia) para o decocto de espinheira-santa, por 14 dias, sem o relato de qualquer efeito adverso ou sintoma subjetivo (Carlini & Frochtengarten, 1988).

Os estudos feitos com roedores sugerem que M. ilicifolia e M. aquifolium possuem excelente tolerância terapêutica e toxicidade muito baixa, afastando a possibilidade de efeitos tóxicos ou cumulativos, como conseqüência dos fármacos dessas espécies, mesmo os com atividade anticancerígena (Alonso, 1998).

CONTRA-INDICAÇÕES

Gestação

Em outras partes da América do Sul, a espinheira-santa é usada no controle de natalidade, como contraceptivo. De acordo com Montanari & Bevilacqua (2002), administrando-se uma dose de 1000 mg/kg/dia de ratas entre o primeiro e o terceiro dias de gravidez (DOP - day of pregnancy), entre o quarto e o sexto DOP e entre pré-implantação embrionária, mas não foram observados efeitos na implantação nem na organogênese, assim como efeitos teratogênicos.

No tocante a atividade estrogênica do extrato, os resultados sugeriram uma interferência na aparede uterina, dificultando a aderência do embrião. Assim, a espinheira-santa teria uma atividade contraceptiva, e não teratogênica. Ressalta-se, entretanto, que a Resolução SES/RJ no. 1757 de 18 de fevereiro de 2002 contra-indica (no âmbito do Estado do Rio de Janeiro), em geral, durante o primeiro trimestre de gestação e lactação o uso interno de drogas vegetais medicinais, cujos estudos toxicológicos não estejam concluídos.

Durante a amamentação

Existem indícios que o uso de espinheira-santa cause redução do leite materno (Vieira & Albuquerque, 1998). No anexo da Resolução SES/RJ no. 1757 de 18 de fevereiro de 2002 está contra-indicado o uso interno da espinheira-santa, durante a lactação, com base nos estudos

de Brinker (1998) e Bringel et al. (1976), que demonstraram redução do leite materno.

SUPERDOSAGEM

De acordo com Carlini & Frochtengarten (1988), posteriormente confirmado por Alonso (1999), não há relatos de superdosagem da espinheira-santa. Schvartsman (1992), entretanto, contrapõe que, com doses excessivas, as plantas ricas em taninos podem causar irritação da mucosa gástrica e intestinal, gerando cólicas intestinais e diarréia.

Página da Espinheira – Santa na Farmacopéia (clique para ampliar)

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Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.126p.

CRÉDITOS: Adaptado de ‘’Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição ao estudo das propriedades farmacológicas’’. Revista Brasileira de Farmacognosia - Brazilian Journal of Pharmacognosy 19(2B): 650-659, Abr./Jun. 2009.

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