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ÁLCOOL CANFORADO

acupuntura curitiba 1

Cinnamomum camphora

O QUE É: O álcool canforado nada mais é do que uma solução alcoólica de cânfora ou espírito de cânfora.

A cânfora é obtida por destilação a vapor da madeira, galhos e folhas de Cinnamomum camphora (Lauraceae), purificada por sublimação ou obtida por síntese a partir do alfa-pineno. Tem ação rubefaciente, antipruriginosa, anti-séptica e analgésica suave.

INDICAÇÕES

O álcool canforado é indicado no tratamento sintomático de mialgias (dores musculares, localizadas ou não) e artralgias (dores nas articulações). Também pode ser utilizado para o alívio de pruridos (coceira).

acupuntura curitiba 2

cânfora em pastilhas

MODO DE USAR

O uso é externo. Aplicar suavemente no local e massagear, três a quatro vezes ao dia.

ADVERTÊNCIAS

Não deve ser utilizado em crianças menores de dois anos e em grávidas e não utilizar em áreas extensas do corpo.

Concentrações superiores a 11% não são seguras e nos E.U.A. são proibidas.

FÓRMULA

Componentes Quantidade
Cânfora 10g
Álcool etílico 96o GL qsp 100 mL

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Dissolver a cânfora em álcool etílico e completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em frasco de vidro escuro (âmbar) com tampa e batoque e protegido da luz e em local fresco.

acupuntura curitiba 3

frasco âmbar com tampa e batoque

Reações adversas: náuseas, vômitos, dores de cabeça, delírio, leves contrações musculares (como tique nervoso), convulsões, vertigem e dificuldade de respiração podem ocorrer com a ingestão ou absorção tópica de produtos com altas concentrações de cânfora.

Bibliografia

Embrafarma. Cânfora. Informativo Técnico.

Acofarma. Cânfora Cristal Sintética - Fichas de Informação Técnica.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário Nacional / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 174 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

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Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com umACUPUNTURISTA!

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

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ACUPUNTURA AUXILIA NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE REUMÁTICO

ACUPUNTURA AUXILIA NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE REUMÁTICO

ACUPUNTURA CURITIBA ARTRITE REUMATOIDE

Que tal começar o ano novo com algumas metas que auxiliam a qualidade de vida? Então, na sua lista não pode faltar a acupuntura: medicina milenar que, segundo os especialistas, tem ajudado muito as pessoas que têm dor crônica, tal como as portadoras de algumas doenças reumáticas.

De acordo com o Hong Pai, médico acupunturista responsável por uma das mais respeitadas pesquisas sobre dor crônica e acupuntura do Hospital das Clínicas de São Paulo, “a acupuntura , que é uma das terapias da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), pode ser realizada simplesmente pela introdução de agulhas finas em pontos específicos do corpo (acupuntura clássica ou ACP), pela aplicação de estímulos elétricos nas agulhas com frequências variadas (eletroacupuntura ou EACP) ou por outras técnicas. Vários efeitos de relevância clínica podem ser obtidos pela ACP ou EACP, entre eles, destacam-se os analgésicos, os relaxantes musculares, os sedativos/hipnóticos, os antieméticos, os ansiolíticos, os antidepressivos (leves), os antissecretórios, os antinflamatórios, os indutores da imunidade”. Mesmo assim, segundo o médico, sua eficácia depende da condição clínica, do paciente e da técnica usada.

Para se ter uma ideia, de acordo com Hong Pai, em casos de artrite reumatóide, artrite psoriásica, gota, polimialgia reumática, artrites reativas, vasculites e lúpus eritematoso sistêmico, a ACP é eficaz no alívio de dor miofascial. Entretanto, não há evidência científica demonstrando que a ACP evita a deterioração da doença, e seu efeito antiinflamatório é relativamente discreto nestas patologias. De acordo com ele, preconiza-se a ACP como tratamento complementar às demais modalidades terapêuticas.

Desde a década de 1970 a eficácia da acupuntura, em relação a dor, é estudada pelo mundo. Mas, segundo Pai, foi em 1997, em um workshop promovido pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) que se mostraram evidências sobre os bons resultados para pacientes reumáticos. De acordo com os renomados especialistas presentes, o uso da terapia trouxe melhoras para pacientes com osteoartrites e fibromialgia.

“ACP é eficaz no tratamento da dor, principalmente nas de origem musculoesquelética, exercendo também efeito relaxante muscular e antiinflamatório, além de melhorar a ansiedade, a depressão e sintomas somáticos que se apresentem isoladamente ou acompanhando os quadros dolorosos. Trata-se de um método seguro, onde a probabilidade de complicações é extremamente baixa e, em geral, associada à imperícia dos acupunturistas”.

Ainda, segundo o acupunturista, em doentes com dor crônica, a necessidade de uso de remédios que agem no sistema nervoso central (antidepressivos, anticonvulsivantes, neurolépticos e benzodiazepínicos) pode ser minimizada com o emprego conjunto da ACP.

ACUPUNTURA CURITIBA ARTRITE

Cuidados a serem tomados

Mesmo com toda essa eficácia comprovada, não basta achar um acupunturista qualquer e marcar a primeira sessão. Alguns cuidados básicos devem ser tomados para que a terapia tenha, de fato, bons resultados.

A primeira delas é procurar um especialista credenciado e que tenha bons precedentes. Pedir uma dica para a associação que representa a classe é um bom começo.

Depois, se certificar que o profissional usa, apenas, agulhas descartáveis e esterilizadas. De acordo com o especialista, estes cuidados são essenciais para afastar o risco de infecção.

Ser paciente também é um cuidado básico, até porque, o especialista diz que a eficácia do tratamento não se dá nas primeiras sessões.

Tempo de tratamento

Hong Pai menciona que não existe um tempo determinado para o fim do tratamento. Segundo ele, isso depende de cada paciente e de sua enfermidade. Tem gente que usa a acupuntura como uma terapia alternativa e a faz pelo resto da vida.

“Em casos de dor crônica, ou aquelas que envolvem lesão neuropática ou estrutural, ou transtorno emocional, o tratamento poderá ser realizado por um período longo ou até mesmo por tempo indeterminado”, afirma Pai.

Duração do efeito

De acordo com o especialista, em adultos com dor crônica, conforme levantamento retrospectivo dos dados de pacientes atendidos pela Equipe de ACP do Centro de Dor do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, em média, cada sessão de ACP proporcionou alívio da dor por três dias e 9 horas. Observou-se que, quatro meses após o tratamento, cerca de 55% dos pacientes mantiveram alívio da dor satisfatório, melhora da insônia, da depressão e da atividade geral, concluindo-se, portanto, que a ACP possui efeitos na melhora da qualidade de vida.

CRÉDITOS: REUMATOGUIA

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ACUPUNTURA E DOENÇAS REUMÁTICAS

ACUPUNTURA CURITIBA REUMATOLOGIA

Entrevista com a Dra. Helena Campiglia, médica e clínica geral formada pela USP, trabalha com acupuntura e medicina chinesa há 15 anos e dá aulas de Acupuntura na Associação Médica Brasileira e no Hospital do Servidor Público Estadual. Autora dos livros Psique e Medicina Tradicional Chinesa (Roca, 2004) e O Domínio do Yin: da Fertilidade à Maternidade na Medicina Tradicional Chinesa (Roca, publicação prevista para segundo semestre de 2009).

Publicado no site da Revista Reumatologia Avançada

RA: Como a medicina chinesa vê doenças em geral e as doenças reumatológicas em especial?

Dra. Helena: Segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) as doenças reumatológicas são fruto da diminuição da “energia de defesa” chamada de Wei Qi e do ataque sucessivo de patógenos externos chamados de vento-frio, vento-calor e vento umidade que pouco a pouco vão se instalando nas articulações. Com o passar do tempo, existe um alojamento permanente desse “vento” e as crises podem ser desencadeadas sem fatores externos predisponentes. A circulação da energia (Qi) fica bloqueada principalmente a nível articular gerando dores e rigidez. Por outro lado, existe uma alteração de imunidade cada vez mais pronunciada levando, em última análise, a uma desvitalização.

Observa-se, na maior parte dos pacientes, a presença de um desequilíbrio energético de três elementos: o elemento água, responsável pela vitalidade do indivíduo, o elemento terraresponsável pela nutrição do organismo e também das articulações e o elemento madeiraque, quando desequilibrado, gera as inflamações articulares (por presença de calor). Os elementos madeira e água são juntos responsáveis pela imunidade do corpo. O elemento terra é o maior responsável pelo acúmulo de umidade que causa a rigidez articular e as dores tipo “em peso”.

RA: Há alguma diferença (ou semelhança) entre as diferentes doenças reumatológicas do ponto de vista da medicina chinesa?

Dra. Helena: As doenças reumatológicas na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) são genericamente chamadas de “Síndrome Bi“, que quer dizer, síndrome da obstrução dolorosa. Acredita-se que a maior parte das doenças reumatológicas obedeçam ao padrão de adoecimento descrito acima, porém existem variações, como por exemplo, a fibromialgia, que costuma ter um comprometimento maior do elemento madeira (fígado, músculo, tendões) e a artrite reumatóide, que costuma afetar mais o elemento água (imunidade, vitalidade). Outra questão fundamental é que, na MTC, avalia-se em primeiro lugar o paciente e seus desequilíbrios, e só em segundo plano a doença em si. Dois pacientes com lúpus eritematoso sistêmico podem apresentar dois padrões diversos de acometimento segundo a MTC.

RA: Qual o papel da acupuntura nestas doenças? A Dra. faria algo além, ou ao invés de acupuntura em alguma situação específica?

Dra. Helena: A acupuntura e a fitoterapia (uso de plantas medicinais) são os pilares da MTC e através delas tratam-se todas as doenças reumatológicas, com maior ou menor grau de resposta. Alguns pacientes podem apresentar remissão completa dos sintomas, enquanto outros se beneficiam pouco desses tratamentos. A resposta depende do grau de acometimento da chamada “energia vital”, que quanto mais danificada, pior será a resposta.

RA: Em que situações a acupuntura dispensa o tratamento alopático, ou pelo menos pode ser o tratamento inicial?

Dra. Helena: A acupuntura dispensa o tratamento alopático quando há remissão completa da doença. Caso contrário, é necessário associar as duas formas terapêuticas. Pode-se iniciar com a acupuntura e após 5 sessões avaliar seus resultados. Quando o resultado é positivo (diminuição de sintomas) deve-se prosseguir o tratamento e avaliar se é ou não necessária a associação da alopatia. Em pacientes que já estejam se tratando pela alopatia, observa-se se com a acupuntura é possível ou não diminuir a dose das medicações (por exemplo analgésicos). O controle não só dos sintomas, mas também de outros parâmetros laboratoriais (como o VHS, proteína C reativa, etc.) são fundamentais na decisão se a acupuntura será ou não o único tratamento de base. Portanto, ainda que a resposta ao tratamento pela MTC seja satisfatória, oriento sempre aos meus pacientes que realizem simultaneamente o acompanhamento com um reumatologista, que poderá avaliar corretamente quando o tratamento alopático pode ou não ser dispensado.

dra_helenaDra. Helena Campiglia

RA: Quais as doenças reumatológicas nas quais a acupuntura e a medicina chinesa são mais eficazes?

Dra. Helena: O que deve ser avaliado é muito mais o paciente do que a doença em si. Como já foi dito, dois pacientes com a mesma doença, podem ter diagnósticos diferentes na MTC e, portanto, tratamento e evolução diversos. Doenças onde haja comprometimento permanente da articulação, como por exemplo a osteoartose, a acupuntura jamais poderá reverter o que já foi destruído. De qualquer modo, ela ainda assim poderá diminuir os sintomas (dor, restrição do movimento, etc.).

RA: Qual o papel de regimes e mudanças alimentares nas doenças reumatológicas segundo a medicina chinesa?

Dra. Helena: As mudanças alimentares fazem parte das prescrições da MTC. A alimentação é fundamental na saúde e no bem estar global. Observa-se que uma boa alimentação é capaz de aumentar a energia vital e diminuir as “obstruções energéticas” nas síndromes Bi. Contudo, a alimentação é apenas uma das ferramentas da MTC. A fitoterapia e a acupuntura são igualmente importantes. No caso de dores, a acupuntura é a mais eficaz das técnicas terapêuticas da MTC, por outro lado, o aumento da energia vital é melhor controlado pela dieta e pela fitoterapia. A dieta, segundo a MTC, segue princípios muito diferentes daqueles praticados no ocidente. Cada alimento, além das suas propriedades nutricionais tem características energéticas, como temperatura e sabores que determinam um movimento energético.

Exemplos:

Alimentos quentes: alho, canela, carne de carneiro, gengibre, salsinha.

Alimentos mornos: frango, carne de vaca, tomilho.

Alimentos frescos: pepino, folhas verdes, frutas em geral como pêra e maçã.

Alimentos frios: caqui, leite, laticínios, queijos.

Alimentos neutros: cenoura, abóbora, batata, batata-doce.

Sabor ácido ou azedo: movimento da Madeira (Fígado e Vesícula Biliar).

O sabor ácido, como o do vinagre tem a capacidade de retrair, contrair, pois ele é adstringente. Ajuda na formação dos músculos e é equivalente a pequenas moléculas ou tijolos que constroem o organismo.

Alimentos ácidos: ameixa, alho-porró, frango amarelo, trigo, levedo.

Sabor amargo: movimento do Fogo (Coração e Intestino Delgado)

O sabor amargo tem o movimento de endurecer, como um alimento que é tostado ou grelhado, ou mesmo conservado por longo tempo.

Alimentos amargos: damasco, carne de carneiro ou de cabra, aspargo, alcachofra, trigo sarraceno, arroz selvagem, arroz longo, cogumelo Shitake, café e chá torrados.

Sabor doce: movimento da Terra (Baço-Pâncreas e Estômago)

O sabor doce é predominante na maior parte dos alimentos, pois é a Terra a grande responsável pela nutrição do organismo e, portanto, o sabor doce irá auxiliar esta função.

Alimentos doces: melão, jujuba chinesa, manga, milho, quinua, carne de vaca, abóbora, batata, mandioca, batata doce, beterraba, cenoura, couve chinesa

Sabor picante: movimento do Metal (Pulmão e Intestino Grosso)

O sabor picante tem a capacidade de dispersar a energia, levando-a para o exterior. Ele tonifica os Pulmões e a Pele e auxilia na prevenção de gripes e resfriados.

Alimentos picantes: cebola, alho, condimentos e ervas aromáticas, carne de coelho, aveia, cevada.

Sabor salgado: movimento da Água (Rins e Bexiga)

O sabor salgado é capaz de reunir a energia e, portanto, tonifica os Rins e melhora a vitalidade.

Alimentos salgados: leguminosas, soja, feno grego, alface cozida, molho de soja, carne de porco, espinafre, peixes e frutos do mar, castanha, germe de trigo.

Sabores tóxicos: Cada um dos cinco sabores pode ser em um extremo sutil ou em outro tóxico. Um sabor tóxico é aquele que é tão extremo, que acaba lesando o órgão em vez de tonificá-lo.  Para o ácido encontramos o próprio vinagre, para o amargo o tabaco, o café, para o doce o açúcar da cana ou mesmo o aspartame, para o picante o álcool, para o salgado os alimentos muito salgados ou conservados no sal. Esses alimentos devem ser evitados por fazerem mal a saúde.

A combinação desses princípios é feita individualmente para cada paciente, levando em consideração quais órgãos e meridianos estão mais ou menos desequilibrados e, portanto, quais sabores e temperatura intrínseca podem ajudar a restituir o equilíbrio dinâmico e sutil do corpo.

RA: Quais outras mudanças de estilo de vida devem ser preconizadas nas doenças auto-imunes?

Dra. Helena: Além da dieta, dos fitoterápicos e da própria acupuntura, o paciente portador de doenças auto-imunes deve em primeiro lugar afastar-se de fatores que predisponham ao seu adoecimento como: excesso de trabalho e estresse, poucas horas de sono, ritmo de vida irregular sem respeito aos horários de sono, refeições e descanso, exposição constante a viroses ou outras doenças, exposição constante a emoções intensas como preocupação, raiva, medo, etc. Pode-se ainda orientar o paciente a praticar atividade física, que em muito ajuda a circulação do Qi e ajuda a melhorar o nível energético nas atividades específicas (Qi Kun, Tai Chi Chuan, Yoga), que visam a melhora da respiração. Segundo a MTC, após o nascimento e até a morte, o ser humano está sempre desgastando sua energia vital. As únicas maneiras de repor relativamente essa energia é através da alimentação e da respiração. Evitar os fatores de adoecimento ajuda a diminuir o desgaste global da energia.

Serviço: Dra. Helena Campiglia. Consultório em Pinheiros, SP. Tel: 11-3813-5080.

Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!

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COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR FIBROMIALGIA

fibromialgia acupuntura curitiba

Resumo

A fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dor difusa e pontos dolorosos sem a evidência de sinovite, miosite ou outros sinais inflamatórios clínicos e laboratoriais. Acomete preferencialmente o sexo feminino, entre os 30 e os 50 anos, podendo atingir qualquer faixa etária. A sua etiologia ainda não foi definida, apesar da extensa investigação, sendo relacionada a alterações de humor, infecções, distúrbios do sono e disfunções de neurotransmissores. O quadro clínico se caracteriza por dor difusa, alteração da qualidade do sono e do humor, fadiga, parestesia, cefaléia, edema subjetivo, rigidez articular, tonteira, zumbidos, precordialgia atípica e alterações digestivas, o que confunde o diagnóstico e atrasa o início do tratamento. Mudança no estilo de vida, atividade física regular, suporte psicológico e utilização de drogas específicas podem alterar o curso da história natural da doença e aliviar o sofrimento do paciente.

Conceito

A fibromialgia (FM) pode ser definida como uma síndrome dolorosa músculo-esquelética crônica, não inflamatória, caracterizada pela presença de dor difusa pelo corpo e sensibilidade exacerbada à palpação de determinados sítios denominados pontos dolorosos (tender points). A maioria dos pacientes apresenta também fadiga crônica e distúrbios do sono e do humor(1).

Histórico

Relatos de pacientes com dor músculo-esquelética difusa foram denominados reumatismo muscular e referiam-se a locais dolorosos e rígidos à dígito-pressão, datando de 1843(1).

Em 1850, Froriep observou que doentes com reumatismo apresentavam pontos endurados musculares à palpação(2).

Sir William Gowers, em 1904, introduziu o termo fibrosite que englobava síndromes regionais como a lombalgia, síndromes miofasciais e cervicobraquialgias, que tinham origem de um processo inflamatório em nível muscular(3).

Stockman et al., em 1904, realizaram sete biópsias de nódulos glúteos, encontrados em pacientes com lombalgia, imaginando que esses nódulos fossem a causa dos sintomas, e observaram alterações inflamatórias em bainhas neurais. A partir desse achado anatomopatológico, o termo fibrosite passou a ser aceito na literatura. Entretanto, vários estudos posteriores não conseguiram reproduzir os achados inflamatórios(1).

Até os anos 60, a descrição da fibrosite não era claramente distinta de formas localizadas de dor muscular(3).

Em 1968, Traut definiu fibrosite como uma síndrome de dor músculo-esquelética generalizada acompanhada de fadiga, sono ruim e hipersensibilidade à palpação de certos pontos, localizados na inserção de músculos e tendões(3).

Em 1972, Smythe e Moldofsky descreveram determinados sítios anatômicos, denominados tender points (ou pontos dolorosos), que eram mais sensíveis à palpação em pacientes com fibrosite do que em indivíduos normais(1,3).

Em 1975, Moldofsky et al. descreveram, através de estudo eletroencefalográfico do sono, um padrão anormal no traçado das ondas cerebrais (intrusão de ondas alfa nas ondas delta, durante os estágios 2, 3 e 4 do sono não-REM)(1,3).

A fibrosite, no entanto, permaneceu ignorada pela maioria dos médicos até a década de 80, quando Yunus et al., em 1981, realizaram o primeiro estudo controlado para fibrosite, confirmando que se tratava de uma entidade distinta e propuseram substituir sua denominação para fibromialgia(1,3).

Finalmente, em 1990, Wolfe F., Smythe, HA; Yunus, MB et al. publicaram, após estudo multicêntrico envolvendo 16 centros de estudos em fibromialgia do Canadá e Estados Unidos da América do Norte, uma proposta para critérios de classificação para a síndrome da fibromialgia, de acordo com o estudo do Colégio Americano de Reumatologia (1).

fibromialgia acupuntura curitiba2

Figura 1 - "A dor enerva a alma, torna-a mais temerosa, degenera-a. é o veneno da beleza" - Shakespeare.

Epidemiologia

A fibromialgia é extremamente comum, a sua prevalência é de aproximadamente 2% na população geral, sendo responsável por aproximadamente 15% das consultas em ambulatório de reumatologia geral(4).

Existe forte predominância do sexo feminino (80% a 90% dos casos), com um pico de incidência entre 30 e 50 anos de idade, podendo manifestar-se em crianças, adolescentes e indivíduos idosos(5,6).

No Brasil, Bianchi, Messias e Gonçalves estudaram as populações com queixas de dores crônicas músculo-esqueléticas nas cidades de Fortaleza, Porto Alegre e Rio de Janeiro e constataram que 10,2% dos indivíduos apresentavam fibromialgia(2).

Escalante e Fioschbach avaliaram 145 pacientes, veteranos da Guerra do Golfo, com dor articular e em outras áreas do corpo e encontraram fibromialgia em 49 pacientes (33,8%)(7).

Estudo feito por Helfstein et al. demonstrou uma alta prevalência de FM, 70% em pacientes com o diagnóstico de LER/DORT.

Etiologia / Fisiopatologia

A etiologia ainda é desconhecida, embora a fisiopatologia seja baseada em possíveis alterações na concentração de neurotransmissores (diminuição de serotonina), no metabolismo muscular, fisiologia do sono, função neurormonal, estado psicológico e fluxo sangüíneo cerebral(8,9).

Alguns estudos com pacientes fibromiálgicos revelaram distúrbios no metabolismo energético muscular, alterações histológicas consistentes com anóxia tecidual foram encontradas; embora estudos controlados mais recentes tenham falhado em confirmar estes resultados iniciais. Devido ao fato de que a maioria dos pacientes fibromiálgicos é sedentária, possuindo baixo condicionamento físico, podemos imaginar que alterações no metabolismo possam ser responsáveis pela maior sensibilidade dolorosa destes pacientes(6).

Diversos achados sugerem um vínculo entre a fibromialgia e distúrbios do sono. A alteração do sono mais comum no paciente com FM consiste na intrusão de ondas alfa de vigília em ondas delta de sono profundo. Cerca de 80% dos pacientes fibromiálgicos consideram ter um sono não reparador, sendo as queixas mais freqüentes quase sempre relacionadas à fadiga matutina e dor ao despertar(4). Moldofsky reproduziu os sinais e sintomas da fibromialgia em pessoas saudáveis através da interrupção da fase III-IV do sono não REM com estímulos auditivos(6).

Alterações endócrinas com anormalidades no eixo hipotálamo-hipofisário têm sido descritas em alguns estudos, embora permaneça incerto se os distúrbios observados são apenas constitutivos ou resultantes da fibromialgia(4,10).

Feldman et al.(1) e Provenza et al.(11) avaliaram o fluxo sangüíneo cerebral com SPECT (single-positron-emission-computed tomography), demonstrando áreas no tálamo, núcleo caudado e regiões pré-frontais com fluxo diminuído. Estas áreas são responsáveis pela integração, análise e interpretação dos estímulos dolorosos e têm conexões importantes com áreas do hipocampo e sistema límbico, que controlam as sensações e afetividade.

É possível que o estresse desempenhe papel relevante na mediação e perpetuação dos sintomas da FM. Muitos pacientes referem que os primeiros sintomas surgiram após período de estresse crônico ou após traumatismo(2).

Um experimento recente mostrou de maneira convincente que a atitude mental do indivíduo pode influenciar o desprazer causado por um estímulo doloroso padronizado e que isso se correlaciona com alterações no fluxo sangüíneo no giro do cíngulo. Dessa maneira, a atividade pré-cortical (pensamentos positivos ou negativos) pode influenciar a percepção da dor(4).

fibromialgia acupuntura curitiba3

Figura 2 - "Não existe dor mais fácil de suportar que a dor dos outros."
Leriche, cirurgião francês.

Quadro clínico

O quadro clínico costuma ser bastante rico em informações, sendo seus portadores, habitualmente, poliqueixosos. Isso demonstra, a princípio, que a consulta tende a ser demorada, exigindo anamnese e exame físico detalhados(4). O sintoma característico da FM é dor muscular generalizada, freqüentemente acompanhada de rigidez, fadiga, de anormalidades na qualidade do sono e distúrbios do humor(6-12).

A dor é o principal fator a levar o paciente a procurar cuidados médicos. As queixas dos pacientes em relação aos sintomas dolorosos são expressadas com palavras do tipo: pontada, queimação, sensação de peso, entre outras. A localização da dor é geralmente relatada de forma desencontrada, em que o paciente apresenta dificuldade na localização precisa do processo doloroso. Alguns têm a impressão de que ela ocorre nos músculos, outros nas articulações, enquanto uma parte relata a dor como se localizasse nos ossos ou "nervos". As localizações mais comuns são: a coluna vertebral, cinturas escapular e pélvica, podendo também ocorrer em nível de parede anterior do tórax (fato que com relativa freqüência leva o paciente aos serviços de urgência cardiológica). Uma grande parte desses pacientes se queixa de dor difusa, referindo a dor com expressões do tipo: "dói o corpo todo" ou "dói tudo doutor", quando interrogados sobre a sua localização. Os pacientes fibromiálgicos apresentam quadro de dor tão intensa que em diversos trabalhos, como o de Wolf e cols., foi superior a dor da artrite reumatóide quando utilizadas as escalas visuais analógicas de dor(6).

Uma grande parcela dos pacientes queixa rigidez articular, porém, diferentemente da rigidez matinal da artrite reumatóide, é de curta duração com períodos inferiores há 15 minutos(13).

Fadiga é outro sintoma muito comum, podendo ser acentuada, levando o paciente a dificuldades no exercício profissional, prática de esportes e no lazer. As expressões típicas do paciente são "eu estou com falta de energia" e "eu estou sempre cansada". A intensidade da fadiga e da astenia pode ser considerada um bom parâmetro na evolução da doença e resposta ao tratamento(6).

O distúrbio do sono está presente em 75% a 80% dos pacientes, podendo ser descrito como dificuldade para conciliar o sono, insônia terminal, vários despertares ao mínimo ruído, sono não reparador (paciente acorda pela manhã mais cansado do que antes de se deitar)(6,14).

fibromialgia acupuntura curitiba4

Edema subjetivo (relatado pelo paciente, porém jamais verificado pelo examinador) está presente em cerca de 50% dos pacientes, podendo ser articular ou não. Este sintoma pode induzir a diagnósticos enganosos de doenças inflamatórias(6).

Parestesias são comuns e descritas como formigamentos e agulhadas; com localizações imprecisas, mais comumente presente nas extremidades superiores ou localizações bizarras (face, língua etc.). Confundida com síndrome do túnel do carpo e do tarso, compressões cervicais ou lombares(6).

Queixas como cefaléia, zumbidos, tonteiras, alterações digestivas (síndrome do cólon irritável), dismenorréia, disúria, disfunção têmporo-mandibular, ansiedade e depressão estão presentes na maioria dos pacientes que acaba submetendo-se a inúmeros exames complementares na tentativa de chegar a um diagnóstico, levando o paciente a um círculo vicioso e à descrença na cura da doença ou, muitas vezes, aterrorizando-o com a possibilidade de ter uma doença incurável(6).

Incapacidade para o trabalho é relatada por 31% dos pacientes(15), podendo levar à tentativa de ganhos secundários, como aposentadoria precoce e afastamento do trabalho. No Brasil não temos estudos dos custos em FM. Nos EUA, o paciente com FM custa ao sistema de saúde aproximadamente 2.000 dólares ao ano, despesa causada pelo excesso de visitas médicas, exames complementares desnecessários e medicações múltiplas(4).

O diagnóstico deve ser feito através de uma boa anamnese e um detalhado exame físico, enquanto os exames complementares assumem um papel de exclusão de doenças que podem simular um quadro de fibromialgia(6).

No exame clínico, deveremos investigar os 18 "tender points" elaborados pelo Colégio Americano de Reumatologia para facilitar o diagnóstico da fibromialgia(16).

fibromialgia acupuntura curitiba5

Figura 3 - Os 18 tender points (pontos dolorosos) para a Classificação da Fibromialgia: 1) região occipital; 2) borda médio-superior do trapézio; 3) músculo supra-espinhoso; 4) quadrante superior-externo do glúteo; 5) grande trocanter; 6) região equivalente entre os espaços vertebrais de C5-C7, 7: junção da segunda costela; 8) 2 centímetros abaixo do epicôndilo lateral; e 9) borda medial do joelho.

A combinação de dor difusa persistente por mais de três meses. A dor é considerada difusa quando está presente, tanto no lado direito e esquerdo do corpo quanto acima e abaixo da cintura. A dor também deve estar presente em, pelo menos, um segmento do esqueleto axial (coluna cervical, torácica ou lombar) associada a pelo menos 11 dos 18 pontos dolorosos proporciona uma sensibilidade de 88,4% e uma especificidade de 81,1%(16).

Os critérios de resposta dolorosa em pelo menos 11 desses 18 pontos dolorosos é recomendado como proposta de classificação, mas não deve ser considerado como essencial para o diagnóstico. Alguns pacientes com menos de 11 pontos dolorosos podem ser diagnosticados como portadores de FM por apresentarem os outros comemorativos dessa síndrome(4).

Exames laboratoriais de rotina e de imagem são, em geral, normais, servindo apenas para exclusão de outras doenças. Os estudos mostram que estes exames estão alterados na mesma proporção da população saudável(6).

Algumas doenças reumatológicas nas suas formas iniciais podem apresentar características semelhantes a fibromialgia, porém na maioria das vezes o diagnóstico é feito ao longo da sua evolução e por testes sorológicos que apresentam alterações específicas como na artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren etc.(6).

Dentre todas as enfermidades que necessitam de diagnóstico diferencial com a FM, a síndrome miofascial e da fadiga crônica devem ser destacadas devido às suas maiores semelhanças com a FM (4).

As tendinites e tenossinovites podem ser confundidas com a síndrome fibromiálgica, diferindo-se por serem localizadas em um ou poucos pontos(6).

Muitos pacientes com o diagnóstico de lesão de esforço repetitivo (LER) e distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) apresentam na verdade quadro de fibromialgia, preenchendo os critérios conforme atestam vários trabalhos na literatura médica; porém por interesses variados, tanto de pacientes e de médicos quanto de advogados inescrupulosos buscando compensações financeiras por possíveis danos "ditos" irreversíveis a estes pacientes, têm seus diagnósticos atrasados ou confundidos, gerando prejuízos as empresas e cofres públicos, além do próprio paciente que não tem a sua doença efetivamente diagnosticada e tratada(17).

A função tireoidiana deverá se investigada, já que o hipotireoidismo pode cursar com os sintomas semelhantes ao da fibromialgia(6,8).

Tratamento

A fibromialgia se constitui em uma síndrome ainda não totalmente entendida e, por isso, o seu tratamento permanece empírico. Inúmeros trabalhos têm sido publicados na literatura médica, abordando diversas formas de tratamento, porém nenhuma delas chegando a resultados considerados excelentes(6).

Podemos considerar que o tratamento exige uma boa dose de arte, associada a conhecimento médico. Geralmente o paciente chega ao consultório com certa ansiedade e frustração em relação a tratamentos previamente empregados, comumente corticosteróides, antiinflamatórios não esteroidais e penicilina. Além disso, os inúmeros exames laboratoriais e de imagem a que se submeteu colaboram com o temor de possuir uma doença incurável e de evolução letal. Em conseqüência, o médico deve, embasado em sua experiência e conhecimento científico, tranqüilizar o paciente, mostrando firmeza em seu diagnóstico, associado a uma atitude de compreensão de seus temores(6).

A partir daí, a introdução das drogas hoje disponíveis deve ser feita, porém ressaltando ao paciente a importância da mudança de seus hábitos de vida, a ressocialização do paciente e a prática regular de atividade física. Nesse aspecto, a prática de exercícios aeróbicos de baixo impacto, como a caminhada, hidroginástica, natação, tem mostrado resultados promissores na melhora da qualidade de vida, diminuição da intensidade da dor, melhora do sono e do convívio social e familiar(6). Diante do exposto, os pacientes devem ser mantidos na sua rotina laboral e de atividade física na tentativa de mantê-los produtivos e socializados gerando uma melhor resposta à terapêutica.

A terapia cognitivo-comportamental pode apresentar resultados efetivos a longo prazo, inclusive fazendo com que os pacientes obtenham um melhor controle sobre os sintomas e aumentem sua aderência ao tratamento(4).

Entre as drogas empregadas, os antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina, têm sido as mais utilizados, pela sua capacidade de inibir a recapitação periférica da serotonina e da noradrenalina, potencializando o efeito de ambos os neurotransmissores, promovendo uma melhora do quadro geral do paciente. As doses utilizadas são, em geral, baixas, em torno de 12,5-50 mg por dia de amitriptilina, duas a quatro horas antes de deitar, o que causa melhora em 30% a 50% dos casos(4,6,18).

A ciclobenzaprina, outro agente tricíclico, tem mostrado resultados promissores no tratamento da fibromialgia quando comparada ao placebo e inferiores quando comparada a amitriptilina. É uma droga que não apresenta efeitos antidepressivos, sendo utilizada como miorrelaxante, ação derivada, provavelmente, da sua habilidade em modular a tensão muscular em nível supra-espinhal, ao reduzir a atividade do neurônio motor eferente(4,6,18).

A fluoxetina também vem sendo utilizada nestes pacientes, porém com resultados mais modestos, sendo que em alguns ensaios associada à amitriptilina, o que mostrou resultados superiores ao seu uso isolado(4,6,18). Outros antidepressivos bloqueadores seletivos da serotonina, como o citalopram, a paroxetina e a sertralina apresentam provavelmente efeitos semelhantes aos da fluoxetina em pacientes com FM, porém não foram estudadas adequadamente.

Os derivados benzodiazepínicos mostram eficácia mínima, ficando seu uso indicado por curtos períodos e em casos de ansiedade extrema(4).

A tentativa de utilização de outras drogas, como antiinflamatórios esteroidais e não esteroidais, analgésicos opiáceosou não e anticonvulsivantes, tem sido objeto de diversos estudos controlados com resultados frustrantes, não sendo recomendadas para o tratamento da FM isoladamente. A pregabalina, droga não disponível em nosso meio, demonstrou em estudo de fase II, efetividade no tratamento da dor, da fadiga e do sono. Infiltração de lidocaína nos pontos dolorosos mostrou melhora da dor e dos movimentos, entretanto tal procedimento tem maior eficácia na síndrome da dor miofascial, na qual os "trigger points" respondem melhor às infiltrações(4).

Portanto, o tratamento da fibromialgia requer uma boa participação do paciente, no sentido de assumir uma postura ativa em relação a sua doença, mudando seus hábitos de vida, praticando esportes e recebendo orientação medicamentosa pelo médico assistente.

CRÉDITOS DO ARTIGO

AUTORES:

Antônio Scafuto Scotton

Professsor adjunto e chefe do Serviço de Reumatologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Rafael de Oliveira Fraga
Marcelo Gonçalves Alvarenga

Professsores assistentes de Reumatologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Aloysio João Fellet

Chefe do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora.

Lícia Magri Juste

Fisioterapeuta do Serviço de Reumatologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Ana Carolina Benini Scafuto Scotton
Márcio Scoralick Goldner
Estagiários do Serviço de Reumatologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Publicado na Revista Brasileira de Medicina. Link para a edição eletrônica.

Bibliografia

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3. Yunus MB, Kalyan-Raman VP. Muscle biopsy findings in primary fibromyalgia and other forms of nonarticularrheumatism. Rheum Dis Clin N Am 1989; 15: 115-34.
4. Feldman D, Helfenstein M, Provenza JR, et al. Diretrizes para o Diagnóstico e Tratamento da Fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, suplemento XXV Congresso Brasileiro de Reumatologia 2004, 44:S49-59.
5. Forseth KO, Grant JT. The prevalence of fibromyalgia among women aged 20 - 49 years in Arendal, Norway. Scand J Rheumatol 1992; 21:74-8.
6. Scotton AS, Fraga RO. Fibromialgia. Revista Brasileira de Medicina 2000, 57, edição especial: 45-50.
7. Buskila D. Fibromyalgia, chronic fatigue syndrome, and myofascial pain syndrome. Current Opinion in Rheumatology 2000; 12(2):113-23.
8. Russel IJ, Neurohormonal aspects of fibromyalgia syndrome. Clin Rheum Dis N Am. 1989; 15:149-68.
9. Russel IJ, Vaeroy H, Javors M e cols. Cerebrospinal fluid biogenic amines in fibrositis/fibromyalgia syndrome and rheumatoid arthritis. Arthitis Rheum 1992; 35:550-56.
10. Ader R, Cohen N, Felten D. Psychoneuroimmunology: interactions between the nervous system and the immune system. Lancet 1995; 345:99-103.
11. Provenza JR et al. Spect cerebral em pacientes com fibromialgia. Rev Bras Reumatol. 2002, 42: 25-29.
12. Blakely AA, Howard RC, Sosich RM, e cols. Psychiatric symtoms, personality and ways of coping in chronic fatigue syndrome. Psycol Med 1991; 21:347-62.
13. Ahles TA, Khan SA, Yunus MB a cols. Psychiatric status of patients with primary fibromyalgia, patients with rheumatoid arthritis, and subjects without pain: a blind comparison of DSM - III diagnoses. Am. J. Psychiatry 1991; 148:1.721-26.
14. Goldenberg DL, Simms RW, Geiger A e cols. High frequency of fibromyalgia in patients with chronic fatigue seen in a primary care practice. Arthritis Rheum 1990; 33:381-87.
15. White KP, Speechley M, Harth M, Ostbye T. Comparing self-reported function and work disability in 100 community cases of fibromyalgia syndrome versus controls in London, Oentario. Arthritis Rheum 1999; 42:76-83.
16. Wolfe F, Smythe HA, Yunus MB e cols. The American College of Rheumatology 1990 criteria for the classification of fibromyalgia: report of the multicenter criteria committee. Arthritis Rheum 1990; 33:160-72.
17. Helfensteisn Jr. M, Feldman D, Prevalência da síndrome da fibromialgia em pacientes diagnosticados como portadores de lesões por esforços repetitivos (LER). Rev Bras Reumatol 1998; 38:71-7.
18. Leventhal LJ. Management of Fibromyalgia. Ann Intern Med 1999; 131:850-58.

Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

ACUPUNTURA E FIBROMIALGIA

ACUPUNTURA  CURITIBA TRABALHO CIENTÍFICO

Efeito da acupuntura na melhora da dor, sono e qualidade de vida em pacientes fibromiálgicos: estudo preliminar

RESUMO: A fibromialgia é uma síndrome definida por dor crônica generalizada e em pelo menos 11 dos 18 tender points, pontos dolorosos específicos. Este ensaio clínico randômico visou verificar a eficácia da acupuntura na melhora da dor, sono e qualidade de vida de pacientes fibromiálgicas.

Dentre 20 mulheres com média de idade 44 anos, com diagnóstico de fibromialgia segundo critérios do Colégio Americano de Reumatologia, finalizaram o estudo 12, distribuídas aleatoriamente em dois grupos:

A (GA, n=5), que recebeu acupuntura segundo a medicina tradicional chinesa; e

B (GB, n=7), que teve a inserção de agulhas nos tender points base do occipital, trapézio, supraespinhoso e epicôndilo lateral.

A dor foi avaliada por escala visual analógica e dolorimetria; o sono, pelo Inventário do Sono; e a qualidade de vida, pelo Questionário de Impacto da Fibromialgia (QIF). Os grupos receberam acupuntura uma vez por semana, durante oito semanas, com inserção de oito agulhas por 25 minutos. Os dados foram tratados estatisticamente, adotandose o nível de significância α=0,05.

No GA, houve melhora estatisticamente significante do sono; e no GB, na dor, limiar de dor nos tender points, no sono e nos itens do QIF dor, cansaço matinal, ansiedade e depressão (p<0,05).

Os resultados sugerem que a acupuntura, especialmente com inserção de agulhas nos tender points, promove a diminuição da dor e melhora da qualidade de vida e do sono em indivíduos com fibromialgia.

PARA BAIXAR O TRABALHO COMPLETO EM FORMATO PDF VIA GOOGLE DOCS CLIQUE AQUI.

Autores do estudo: Raymond S. Takiguchi1, Vanessa Satie Fukuhara2, Juliana Ferreira Sauer3, Ana Assumpção4, Amélia Pasqual Marques5. Estudo desenvolvido no Curso de Fisioterapia do Fofito/ FMUSP – Depto. de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo SP, Brasil. Publicado em Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.3, p.280-4, jul./set. 2008.

(1 Fisioterapeuta acupunturista 2 Fisioterapeuta 3 Fisioterapeuta; mestranda em Ciências da Reabilitação no Fofito/FMUSP 4 Fisioterapeuta; doutoranda em Fisiopatologia Experimental na FMUSP 5 Profa. Dra. Assoc. do Fofito/ FMUSP)

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ACUPUNTURA EM ADOLESCENTES COM FIBROMIALGIA JUVENIL

ACUPUNTURA  CURITIBA

Acupuntura en adolescentes con fibromialgia juvenil (para baixar o pdf em portugês clique aqui)

Acupuncture in adolescents with juvenile fibromyalgia ( to download pdf in english click here)

RESUMO

OBJETIVO: Descrever a utilização da acupuntura em adolescentes com fibromialgia juvenil.


MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em pacientes com fibromialgia juvenil (critérios do Colégio Americano de Reumatologia) submetidos a, pelo menos, 11 sessões semanais de acupuntura. As avaliações antes e após acupuntura incluíram dados demográficos, características da dor musculoesquelética, número de pontos dolorosos (NPD), escala visual analógica (EVA) de dor, algiometria e índice miálgico (IM). Durante o estudo, os pacientes puderam usar analgésicos, amitriptilina e foram orientados a praticar atividade física aeróbica. Os resultados antes e após acupuntura foram comparados pelo teste não paramétrico de Wilcoxon.


RESULTADOS: Dos 38 pacientes com fibromialgia juvenil acompanhados em oito anos consecutivos, 13 tinham todas as informações nos prontuários e nas fichas de acupuntura e foram avaliados. Destes 13, sete obtiveram melhora nos três parâmetros analisados (número de pontos dolorosos, EVA de dor e IM). As medianas do número de pontos dolorosos e da EVA de dor foram significativamente maiores antes do tratamento quando comparados ao final do tratamento com as sessões de acupuntura [14 (11-18) versus 10 (0-15), p=0,005; 6 (2-10) versus 3 (0-10), p=0,045; respectivamente]. Em contraste, a mediana do IM foi significativamente menor antes do tratamento [3,4 (2,49-4,39) versus 4,2 (2,71-5,99), p=0,02]. Nenhum dos pacientes com fibromialgia juvenil apresentou eventos adversos associados à acupuntura.


CONCLUSÕES: Acupuntura é uma modalidade de Medicina Tradicional Chinesa que pode ser utilizada nos pacientes pediátricos com fibromialgia. Futuros estudos controlados serão necessários.

Palavras-chave: fibromialgia; adolescente; acupuntura; terapêutica.

Introdução

A fibromialgia juvenil é uma síndrome musculoesquelética dolorosa crônica de etiopatogenia desconhecida que acomete preferencialmente o sexo feminino. Essa síndrome caracteriza-se por dor musculoesquelética difusa e pela presença de pontos dolorosos específicos à palpação(1-3). A sua prevalência na faixa etária pediátrica é de 1,2 a 6,2%(2-6).

O tratamento da fibromialgia juvenil inclui uma ou mais terapias, tais como: exercícios físicos, psicoterapia, medicamentos e medidas fisiátricas(1,6,7); sendo ainda raramente estudado na população pediátrica. Um estudo recente, controlado e piloto de 12 semanas, evidenciou melhora da dor em crianças e adolescentes com fibromialgia juvenil submetidas a um programa de exercício aeróbico(8). Entretanto, apesar da evidência científica de melhora com o uso de exercícios físicos, sabe-se que muitos pacientes fibromiálgicos não toleram ou não aderem à prática esportiva.

Outra modalidade relevante de tratamento para fibromialgia é a acupuntura, conforme consenso internacional sobre o uso da mesma (evidências A e B)(9). De fato, em pacientes adultos submetidos a esta modalidade da Medicina Tradicional Chinesa, há redução do número de pontos dolorosos e melhora do escore de dor, quando comparado às terapias convencionais, resultados confirmados por recente revisão sistemática de estudos controlados (evidência A)(10-14). Entretanto, metanálise também recente (evidência A), que avaliou eficácia da acupuntura para o tratamento da fibromialgia, não evidenciou benefício desta terapia em relação ao placebo(15).

Na Unidade de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança, a acupuntura tem sido aplicada no tratamento de crianças e adolescentes com síndromes musculoesqueléticas não inflamatórias crônicas, como síndrome dolorosa complexa regional(16). Entretanto, até o presente momento, não existem estudos com esta modalidade terapêutica em adolescentes com fibromialgia.

Assim sendo, o presente estudo retrospectivo teve como objetivo descrever a utilização da acupuntura em adolescentes com fibromialgia juvenil.

Método

Trata-se de um estudo retrospectivo, com análise dos prontuários e da avaliação rotineira das fichas de acupuntura, em crianças e adolescentes com fibromialgia juvenil. Durante oito anos consecutivos, 38 pacientes foram acompanhados na Unidade de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com idades entre 10 e 18 anos e apresentaram o diagnóstico de fibromialgia juvenil. Estes foram encaminhados ao Ambulatório de Acupuntura da Unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP para tratamento da fibromialgia juvenil com acupuntura.

Foram incluídos apenas os pacientes que preencheram os critérios do American College of Rheumatology (ACR), com história de dor musculoesquelética difusa (acometimento de todas as regiões do aparelho locomotor e axial) e crônica (tempo de dor superior a três meses) associada à presença de dor à palpação de no mínimo 11 dos 18 pontos específicos. Estes pontos específicos são considerados positivos se a palpação for dolorosa com uma força digital de 4kg e sendo pesquisados bilateralmente(17): occipitais (inserção dos músculos suboccipitais), cervicais inferiores (região lateral do músculo esternocleidomastoideo na altura das apófises transversas entre C5 e C7), músculos trapézios (ponto médio da borda superior), músculos supra-espinhais (na origem, acima da espinha escapular, próximo à borda medial), segundas costelas (segundas junções costocondrais), epicôndilos laterais dos cotovelos (2cm abaixo do epicôndilo), glúteos (quadrante superolateral da região glútea), grandes trocânteres (posteriores às proeminências trocantéricas) e joelhos (coxim gorduroso medial próximo à linha articular).

Durante o período do estudo, os pacientes também puderam fazer uso de analgésicos (paracetamol a cada oito horas, se necessário) e foram orientados a realizar atividade física aeróbica não supervisionada. Amitriptilina (25mg/dia) poderia ser indicada, caso os pacientes não melhorassem por dois meses consecutivos. Nenhum adolescente necessitou de apoio psicológico.

Dos 38 pacientes com fibromialgia juvenil, aqueles que apresentaram dados incompletos nos prontuários (n=23), abandonaram o seguimento por tratamento em outro Estado do Brasil (n=2) ou tinham dificuldade de aceitar agulhas (n=0) foram excluídos da avaliação final. Sete dos 23 pacientes com dados incompletos também apresentavam fibromialgia juvenil secundária: artrite idiopática juvenil (n=1), puberdade precoce (n=1), hepatite autoimune (n=1), epilepsia (n=1), púrpura de Henoch-Schönlein (n=1), hiperplasia adrenal (n=1) e tireoidite de Hashimoto (n=1). Assim sendo, 13 completaram o tratamento com acupuntura e foram avaliados neste estudo.

O presente estudo retrospectivo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa e Ética do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (nº 0519/10).

A abordagem do paciente foi feita de modo cuidadoso, dando-se, antes do tratamento, explicações sobre o método de acupuntura, a segurança, a utilização de agulhas esterilizadas e descartáveis, a necessidade de retorno semanal e a provável demora no tratamento. A acupuntura foi aplicada somente após assinatura do termo de consentimento pelo paciente e por seu responsável.

Iniciou-se o tratamento com a aplicação de duas a quatro agulhas nos pontos menos dolorosos, com aumento progressivo do número de pontos. Até a quarta sessão, o esquema de pontos estava completo. Na primeira sessão, nos pacientes ansiosos, foi utilizado o aparelho desenvolvido por Han(18), que permitiu estimular os pontos clássicos de acupuntura sem o uso de agulhas. Este aparelho de eletroestimulação apresenta dois pares de placas adesivas, por onde passa uma corrente elétrica intermitente. Foi utilizada uma frequência de 2/100 Hz e intensidade tolerada pelo paciente, com a duração de 30 minutos.

A acupuntura foi realizada por três acupunturistas (MHPD, EA e DTYT), uma vez por semana, num total de 14 pontos sendo oito ventrais e seis dorsais(19). O agulhamento foi feito alternando-se numa semana os pontos ventrais e, na seguinte, os dorsais, sucessivamente.

Os seguintes pontos ventrais foram utilizados(20): 1) Ex-CP3 (EX-HN3) - localizado na fronte, na linha mediana anterior, no ponto médio, entre as sobrancelhas; 2) IG-11 (LI-11) - com o cotovelo fletido, localizado na extremidade lateral de sua prega, no ponto médio da linha que une a depressão do bordo radial do tendão do bíceps braquial ao epicôndilo lateral; 3) TA-6 (TE-6) - localizado na face dorsal do antebraço, na linha que liga o ponto médio da prega dorsal do punho ao olécrano, três polegadas proximais à prega dorsal do punho, entre a ulna e o rádio; 4) IG-4(LI-4) - localizado na face dorsal da mão, entre o 1º e 2º ossos metacarpos e sobre o bordo radial do ponto médio do 2º osso metacarpo; 5) RM-12 (CV-12) - localizado no abdome superior, na linha mediana anterior, quatro polegadas acima do centro da cicatriz umbilical; 6) E-36 (ST-36) - localizado na face anterior e lateral da perna, três polegadas abaixo da borda inferior da patela, 1 polegada lateral à crista anterior da tíbia; 7) VB-34 (GB-34) - localizado na face lateral da perna, na depressão anterior e inferior à cabeça da fíbula; 8) F-3 (LR-3) - localizado no dorso do pé, na depressão distal à junção do 1º e 2º ossos metatarsos, duas polegadas acima da prega interdigital.

Os seguintes pontos dorsais foram utilizados(20): 1) B-11 (BL-11) - abaixo do processo espinhoso da 1ª vértebra torácica, 1,5 polegadas lateral à linha mediana posterior; 2) B-15 (BL-15) - abaixo do processo espinhoso da 5ª vértebra torácica, 1,5 polegadas lateral à linha mediana posterior; B-17 (BL-15) - abaixo do processo espinhoso da 7ª vértebra torácica, 1,5 polegadas lateral à linha mediana posterior; 3) B-18 (BL-18) - abaixo do processo espinhoso da 9ª vértebra torácica, 1,5 polegada lateral à linha mediana posterior; 4) B-20 (BL-20) - abaixo do processo espinhoso da 10ª primeira vértebra torácica, 1,5 polegadas lateral à linha mediana posterior; 5) B-23 (BL-23) - abaixo do processo espinhoso da 2ª vértebra lombar, 1,5 polegadas lateral à linha mediana posterior.

Todos os pontos foram agulhados bilateralmente, exceto Ex-CP3 (EX-HN3) e RM-12 (CV-12).

Cada paciente foi submetido à acupuntura por pelo menos 11 sessões semanais consecutivas. Avaliaram-se possíveis eventos adversos associados à acupuntura, tais como: dor, lipotimia, tontura, náuseas, palidez e sudorese, entre outros.

Duas avaliações sistemáticas para dor foram verificadas em cada paciente (inicial e final). As avaliações incluíram: dados demográficos e os indicadores de avaliação da dor musculoesquelética - número de pontos de fibromialgia (NPD) pela digitopressão, algiometria dos mesmos pontos para cálculo do índice miálgico (IM) e a escala visual analógica de dor (EVA) que varia entre pontuação 0 (sem dor) e 10 (dor intensa e máxima). Para determinar a algiometria, utilizou-se o algiômetro de pressão de Fischer(21). Empregou-se também o índice miálgico (IM), calculado pela média dos valores obtidos pela algiometria. Dessa forma, um aumento no valor do índice miálgico representa uma diminuição da dor(13).

A amostra foi de conveniência. Os dados são sumarizados em tabelas e gráficos, nos quais, além da mediana (variação), são apresentadas as médias e os desvios padrão de cada variável, de maneira a complementar a compreensão da tendência central e da dispersão de valores observada, pois, na amostra, as variáveis apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Apesar disso, tendo em vista o pequeno número de pacientes da amostra em estudo, optou-se por analisar todas as variáveis pelo teste não paramétrico de Wilcoxon para medidas repetidas, definindo-se como nível de significância α de 0,05. Para as variáveis categóricas, foi utilizado o teste exato de Fisher, com o mesmo nível de significância.

Resultados

As médias e medianas da idade atual dos 13 pacientes com fibromialgia juvenil no início do tratamento com acupuntura foram de 13,7±2,5 e 14 (10,4-18) anos, respectivamente. As médias e medianas do número total de sessões de acupuntura foram de 11,5±1,1 e 11 (11-15) sessões, respectivamente. Dos 13 adolescentes, apenas um era do sexo masculino. Somente dois casos necessitaram do uso de amitriptilina.

A Tabela 1 inclui os dados demográficos, indicadores de avaliação da dor e número total de sessões de acupuntura e observa-se que os parâmetros foram discordantes nos pacientes. Dos 13 pacientes tratados, sete obtiveram melhora nos três parâmetros analisados, quatro melhoraram dois parâmetros e um paciente melhorou um parâmetro. Apenas um paciente manteve inalterado um parâmetro e piorou os outros dois.

Observou-se também, neste estudo piloto, que a presença de dor, embora fosse referida na última semana por oito pacientes, de generalizada passou a dor localizada em sete, e só uma paciente continuou a apresentar dor generalizada.

Um aspecto relevante do presente estudo é que as medianas do número de pontos dolorosos e EVA foram significativamente maiores no início do tratamento, quando comparados ao final das sessões de acupuntura [14 (11-18) versus 10 (0-15), p=0,005; 6 (2-10) versus 3 (0-10), p=0,045; respectivamente]. Em contraste, a mediana do IM foi significativamente menor no início versus final do tratamento [3,4 (2,5-4,4) versus, 4,2 (2,7-6,0), p=0,02] (Tabela 2). Observa-se ainda, na Tabela 2, que sintomas associados à fibromialgia como cefaleia e cansaço tiveram diferenças estatisticamente significantes, quando se considerou o início e o final do tratamento. Entretanto, o mesmo não aconteceu em relação ao sono.

Após o tratamento, dois pacientes estavam sem dor, nove estavam com dor localizada e dois com dor difusa. Nenhum dos adolescentes com fibromialgia apresentou eventos adversos associados à acupuntura.

tabela 1

tabela 2

(clique nas imagens para ampliar)

Discussão

O presente estudo retrospectivo evidenciou que a acupuntura foi uma modalidade terapêutica benéfica em alguns pacientes com fibromialgia juvenil. Além disto, esta foi bem tolerada e aceita pelos jovens fibromiálgicos de um hospital terciário de pediatria.

Fibromialgia juvenil é uma causa frequente de dor difusa crônica na população de crianças e adolescentes brasileiros. Na cidade de São Paulo, em um trabalho recente realizado pelo nosso serviço que avaliou 791 adolescentes eutróficos, dor difusa crônica e fibromialgia foram observadas em 4 e 1%, respectivamente(2,3). Esta síndrome é mais prevalente no sexo feminino, similar ao observado neste estudo(1-3,5,6).

Na presente investigação, foram utilizados os critérios do ACR para fibromialgia propostos para adultos e que têm sido usados em adolescentes com esta síndrome(2,3). No entanto, existem outras propostas também para o grupo pediátrico(22-24) e alguns autores aplicam o critério de Yunus e Masi(22). Neste trabalho, foram utilizados dois métodos de avaliação de fibromialgia: escala visual analógica de dor e IM a partir do algiômetro de Fisher. Estes são rotineiramente incluídos em trabalhos pediátricos(23,24) e de adultos(13) com esta síndrome dolorosa crônica.

Muitas vezes, os pacientes com fibromialgia têm uma dor de intensidade moderada a forte, reduzindo sua qualidade de vida relacionada à saúde, assim como a de seus familiares, podendo determinar absenteísmo escolar(25). No presente estudo, os pacientes apresentaram valores iniciais elevados das características da dor (NPD elevado, IM baixo e EVA com valor elevado), que reiteravam a necessidade de pronto tratamento da doença.

O tratamento da fibromialgia inclui medicamentos (analgésicos e antidepressivos), psicoterapia, exercícios aeróbios graduados e acupuntura(26). Os medicamentos proporcionam um benefício modesto e de curta duração e a psicoterapia (combinada com as outras terapias) tem moderada eficácia a médio e longo prazos(26,27). Além disto, a educação da família e do adolescente, intervenções que reduzam dor e estresse e melhorem a qualidade do sono são fundamentais(26-27). Neste estudo, nenhum dos pacientes necessitou de acompanhamento psicológico.

Até o momento, exercício aeróbico rotineiro e não supervisionado mostrou ser a melhor opção para o tratamento da fibromialgia juvenil(7,8). Entretanto, a prática do exercício no adolescente com fibromialgia pode ter baixa aderência, por isso necessita ser supervisionada e estimulada diariamente, conforme evidenciou recentemente outro estudo com dor crônica cervical e lombar(27).

No presente estudo retrospectivo, a acupuntura foi uma modalidade com boa aderência por parte das crianças e adolescentes, não apresentou eventos adversos importantes, indicando que pode ser associada às outras terapias da fibromialgia juvenil. Pioneiramente, esta terapia tem sido utilizada no Instituto da Criança há 14 anos consecutivos, incluindo tratamento de pacientes com outras etiologias de dor musculoesquelética crônica, incapacitante e de forte intensidade(16).

Entretanto, a eficácia da modalidade e o número de sessões no tratamento de adultos com fibromialgia são ainda controversos. Estudo controlado(11) e metanálise demonstraram melhora em relação ao placebo(14); no entanto, outra metanálise - que incluiu avaliações de acupuntura verdadeira, acupuntura sham (acupuntura com agulhamento em profundidade mínima) e eletroacupuntura - não evidenciou benefício no seu uso(15). A acupuntura parece melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde em adultos com fibromialgia, conforme foi evidenciado em um estudo randomizado realizado na Faculdade de Medicina da USP(13). Entretanto, novos estudos com populações mais expressivas e método uniforme ainda são necessários.

Outro aspecto relevante da acupuntura é que muitos pacientes experimentam uma sensação relaxante, como sonolência leve durante e/ou após as sessões, o que indubitavelmente melhora a adesão ao tratamento. Subjetivamente, eles também estabelecem uma relação de proximidade e bem-estar com os acupunturistas. Pelo fato desse estudo ter sido retrospectivo, não houve o rigor de apenas um médico realizar o tratamento, ficando a cargo de três médicas.

No presente estudo, possivelmente alguns pacientes ainda permaneceram com algum grau de dor, pois foi utilizado um número moderado de sessões de acupuntura (11 sessões). De fato, Targino et al (13) evidenciaram uma melhor eficácia após 20 sessões. Outro aspecto relevante é que a eficácia poderia melhorar com a utilização de duas sessões semanais, conforme indicado previamente em adultos fibromiálgicos(13).

Uma crítica ao presente estudo é a avaliação retrospectiva de uma pequena população de pacientes com fibromialgia juvenil e com muitas exclusões. Além disto, não foram sistematicamente avaliadas a aderência a outras modalidades terapêuticas (como exercício físico) e a qualidade de vida relacionada à saúde nos pacientes e seus respectivos familiares. Um estudo randomizado de acupuntura na fibromialgia juvenil, incluindo grupo controle, com uma ampla avaliação da dor e qualidade de vida relacionada à saúde, está sendo conduzido em três centros de reumatologia pediátrica na cidade de São Paulo.

Assim sendo, a acupuntura é uma modalidade da medicina tradicional chinesa que pode ser utilizada nos pacientes pediátricos com fibromialgia como uma alternativa ao tratamento. Futuros estudos controlados com população expressiva de pacientes e um grupo controle serão necessários.

Agradecimentos

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), processo 300248/2008-3, e Federico Foundation. Os autores agradecem à Dra. Silvia Maria Macedo Barbosa, Chefe da Unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, por prestigiar este trabalho realizado em sua Unidade.

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CRÉDITOS: Publicado na Revista Paulista de Pediatria (Rev. paul. pediatr. vol.30 no.1 São Paulo  2012)

AUTORES: Marialda Höfling P. DiasI; Elisabete AmaralII; Hong Jin PaiIII; Daniela Terumi Y. TsaiII; Ana Paola N. LotitoIV; Claudio LeoneV; Clovis Artur SilvaVI

Instituição: Ambulatório de Acupuntura da Unidade de Dor e Cuidados Paliativos e Unidade de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil
IDoutora em Medicina pela Faculdade de Saúde Pública da USP; Médica Responsável pelo Ambulatório de Acupuntura da Unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, SP, Brasil
IIEspecialista em Acupuntura pela Associação Médica Brasileira e Colégio Médico de Acupuntura; Médica do Ambulatório de Acupuntura da Unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, SP, Brasil
IIIPós-Graduado em Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura pela Universidade de Pequim; Médico Responsável pelo Atendimento de Acupuntura do Centro de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, SP, Brasil
IVDoutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, SP, Brasil
VProfessor Titular do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo, SP, Brasil
VIProfessor Livre Docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP; Médico Responsável pela Unidade de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, SP, Brasil

CORRESPONDÊNCIA PARA OS AUTORES: Prof. Dr. Clovis Artur A. Silva. Rua Araioses, 152, apto 81 - Vila Madalena .CEP 05442-010 - São Paulo/SP . E-mail: clovis.silva@icr.usp.br

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.