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ENTENDENDO A FITOTERAPIA CHINESA

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I GENERALIDADES

A fitoterapia chinesa é uma das principais modalidades de cura clínica do antigo sistema médico chinês. No entanto, não é tão bem conhecida no ocidente como a acupuntura, possivelmente porque é mais complexa e seus efeitos não são tão imediatos quanto os da acupuntura, a qual pode reduzir rapidamente a dor.

Além de empregar ervas ou plantas, a fitoterapia chinesa também utiliza minerais, insetos (por exemplo: o bicho-da-seda é utilizado para tratar a pele), criaturas marinhas como conchas de ostras, e partes de animais maiores como ossos de tigres.

As pessoas que procuram a ajuda de um médico de fitoterapia chinesa ficam confusas sobre o efeito que o medicamento pode trazer para eles, como os medicamentos funcionam e como são preparados.

Um dos equívocos mais comuns que as pessoas têm da fitoterapia chinesa, é achar que ela utiliza agentes químicos e outros medicamentos ou vitaminas. De fato, há um grande número de agentes químicos em cada uma das ervas individuais, e às vezes também contêm extratos, que são componentes químicos específicos usados no medicamento.

Por exemplo, a malária pode ser tratada com extratos de Artemísia Apiáceas (Qinghao). No entanto, na prática da fitoterapia chinesa, os ingredientes não são escolhidos com base nos seus componentes químicos, mas na energia contida na mistura como um todo.

Por exemplo, a astrágalo, que é bastante utilizada, é doce, e tem uma afinidade com os meridianos do pulmão, baço e rins. Porque o qi do baço é a principal energia usada para a absorção de alimentos, para o metabolismo, e para a imunidade. A astrágalo é eficaz para a má absorção dos nutrientes, metabolismo lento, órgãos prolapsados, para modular a imunidade e prevenir infecções por bactérias e vírus.

O qi dos rins regula a micção; portanto a astrágalo também é eficaz para a disfunção urinária causada por um aumento da próstata. Para o tratamento de diferentes tipos de doenças, tais como diabetes, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e os efeitos colaterais da quimioterapia, ela é usualmente combinada com outras ervas.

As pessoas muitas vezes pensam que podem tomar o mesmo remédio fitoterápico para sempre, assim como eles tomam outros alimentos e suplementos nutricionais. A fitoterapia provoca mudanças na condição da energia do corpo, então os ingredientes e suas dosagens precisam ser modificados a cada uma ou duas semanas, ou periodicamente, dependendo da situação do indivíduo.

II AS ERVAS CHINESAS E SUA ADMINISTRAÇÃO

A fitoterapia chinesa utiliza minerais naturais, plantas e substâncias animais como medicamentos. Essas substâncias têm efeitos colaterais mínimos quando tomadas no momento certo, para a doença certa. No entanto, tomá-las de forma errada pode ser prejudicial.

Por exemplo, a erva astrágalo (Huangqi) deve ser tomada com cuidado por aqueles que possuem pressão arterial elevada ou febre alta, devido a possíveis infecções agudas.

É essencial para qualquer um que queira se beneficiar da fitoterapia chinesa, que se consulte com um doutor de medicina chinesa, para obter uma avaliação com base nas teorias e técnicas de diagnostico da medicina chinesa, incluindo as leituras do pulso e da língua.

Quando avaliar um paciente, o profissional de medicina chinesa deve primeiro identificar quais meridianos e órgãos estão desequilibrados. Por exemplo, os meridianos do fígado e estômago são frequentemente afetados pela indigestão. O profissional deve determinar a natureza da energia que está fora de equilíbrio: como muita energia ou pouca energia, energia estagnada, bloqueada ou se movendo na direção errada.

Tomemos o refluxo ácido como exemplo. Pode ser que exista energia estagnada no fígado, afetando o fluxo de energia do estômago, que está agora se movendo na direção errada. Se for uma condição crônica, o paciente pode ficar muito cansado e desnutrido.

Sofrimento emocional, raiva e especialmente ressentimento, muitas vezes causam estagnação na energia do fígado. Pacientes com este tipo de desequilíbrio podem também sofrer de enxaquecas, depressão, insônia, irritação intestinal e dores crônicas nos tecidos profundos.

Quando um doutor de medicina chinesa reúne todas as informações, ele formula um diagnóstico de desequilíbrio energético, e formula um remédio individual de medicina chinesa.

III QUATRO TIPOS DE ERVAS

Na maioria dos casos, quatro tipos de ervas são incluídas na fórmula. A primeira é chamada de “imperador”. O imperador representa as ervas que tratam os principais sintomas e suas causas subjacentes.

A segunda é chamada “ministro”. O ministro ajuda o imperador a realizar um melhor trabalho, e também trata os sintomas acompanhantes e suas causas subjacentes.

O terceiro é chamado de “assistente”. O assistente é a erva que ajuda ambos os imperador e ministro, e também harmoniza a fórmula eliminando possíveis toxinas e efeitos colaterais.

A quarta é chamada de “embaixador”. O embaixador é a erva que garante que a fórmula alcance os órgãos e meridianos específicos. Cada tipo pode ser constituído por mais de uma erva.

Muitas vezes, para o tratamento com ervas tradicionais, os pacientes fazem uma decocção (preparo medicinal) utilizando uma fórmula com ervas puras. Deve-se seguir as instruções e procedimentos específicos, e beber a decocção duas vezes ao dia, normalmente sem alimentos. As vezes, extratos concentrados de ervas também podem ser feitos em cápsulas.

Os pacientes, muitas vezes, são aconselhados a não comerem alimentos frios, crus, picantes, ou alimentos quentes e picantes.

Tradicionalmente, a acupuntura é administrada diariamente, mas ela é usada com muito menos frequência nos Estados Unidos. No tratamento de doenças complicadas e crônicas, e no tratamento de pacientes que são muito deficientes em energia, a união da fitoterapia chinesa com a acupuntura pode ser inestimável.

CRÉDITOS: Série de dois artigos (parte 1 e parte 2) para o Epoch Times escritos pelo Dr. Jingduan Yang, psiquiatra credenciado e médico de quarta geração da medicina chinesa. Seu website é o taoinstitute.com.

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Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

NOTAS CLÍNICAS: LONG DAN

acupuntura curitiba long dan

Por Roberto Almeida –  Terapeuta Acupunturista

Dentre as diversas fórmulas magistrais empregadas na prática clínica, Long Dan Xie Gan Tang (Gentiana Longdancao Decoction to Drain the Liver ou Gentiana Drain Fire Decoction) pertence à classe de medicamentos que clareiam o calor e à subclasse de medicamentos que clareiam o calor dos órgãos internos.

Esta fórmula provém do Yi Fang Ji Jie (Analytic Collection of Medical Formulas) publicada em c.1682 e seu autor é Wang An, um famoso médico do início da dinastia Qing.

Long Dan é de natureza fria e amarga e possui um tropismo pelo fígado, vesícula e estômago. Esta fórmula age clareando e drenando a umidade-calor do triplo-aquecedor (e do aquecedor inferior em particular) e também drena a plenitude de calor e o fogo do fígado e vesícula biliar.

Long Dan é constituído por:

Long Dan Cao (Radix Gentianae Longdancao) 8.50 %

Huang Qin (Radix Scutellariae Baicalensis) 11.00 %

Zhi Zi (Fructus Gardeniae Jasminoidis) 11.00 %

Chai Hu (Radix Bupleuri) 8.50 %

Mu Tong (Caulis Akebiae Trifoliatae) 5.50 %

Che Qian Zi (Semen Plantaginis) 14.00 %

Ze Xie (Rhizoma Alismatis Orientalis) 11.00 %

Sheng Di Huang (Radix Rehmanniae Glutinosae) 14.00 %

Dang Gui (Radix Angelicae Sinensis) 11.00 %

Gan Cao (Radix Glycyrrhizae Uralensis) 5.50 %

Dentro dessa fórmula, Long Dan Cao (Radix Gentianae) é extremamente amarga e muito fria. É o medicamento soberano agindo tanto na drenagem do fogo quanto na eliminação da umidade. Ela drena a plenitude de fogo da vesícula, especialmente na parte superior do corpo, ao mesmo tempo que se precipita e elimina o calor úmido da parte inferior do corpo.

Huang Qin (Radix Scutellariae) e Zhi Zi (Fructus Gardeniae) são os ministros desta fórmula. Eles também têm as funções de drenar o fogo com seu frio e seu amargor e são combinados com Long Dan Cao (Radix Gentianae) para esse fim. Ze Xie (Rhizoma Alismatis), Mu Tong (Caulis Akebiae) e Che Qian Zi (Semen Plantaginis) clareiam o calor e dispersam a umidade. Assim, eles ajudam na eliminação do calor-úmido através do trato urinário. Como o fígado pode armazenar sangue e calor dentro do seu canal e isto pode facilmente danificar o yin e o sangue ao mesmo tempo, usa-se ingredientes amargos e frios para secar a umidade: Sheng Di (Radix Rehmanniae glutinosa) e Dang Gui (Extremitas Radicis Angelicae Sinensis) são assistentes utilizados para enriquecer o yin e nutrir o sangue.

Gan Cao (Radix Glycyrrhizae) regula e harmoniza todas as outras ervas.

Portanto, temos nesta fórmula a suplementação com a drenagem e o enriquecimento com a dispersão. Isso ajuda a diminuir o fogo e clarear o calor, além de separar o claro do turvo1,2. Deve ser utilizada com cautela, haja vista que ervas frias e amargas podem danificar o estômago e o baço3.

REFERÊNCIAS

1 Flaws B, Sionneau P. The Treatment of Modern Western Diseases With Chinese Medicine: A Textbook & Clinical Manual. 2ed. Boulder, CO: Blue Poppy Press, 2005.

2 Flaws B. Treating Allergies and Autoimmune Diseases with Chinese Medicine [CD-ROM]. Boulder: Blue Poppy Press;2010.

3 Yu CS, Fei L. Guia Clínico de Ervas e Fórmulas na Medicina Chinesa. São Paulo: Roca. 1996.

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TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA PELA ACUPUNTURA

acupuntura curitiba rinite alergica

Por Giovanni Maciocia (adaptado)

As principais manifestações clínicas da rinite alérgica ("febre do feno") são: congestão nasal, coriza aquosa e espirros. Em alguns casos também afeta os olhos, e a conjuntiva pode se apresentar vermelha e com coceira. Em 20% dos casos pode ser acompanhada por rinite asmática.

A rinite alérgica é provocada por uma reação antígeno-anticorpo na mucosa nasal. Se os antígenos são apenas partículas de pólen , estes causarão rinite alérgica sazonal (febre dos fenos). Se os antígenos são poeira, fezes de ácaros, esporos de mofo e pêlos de animais, estes causarão rinite alérgica perene.

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O tratamento ocidental da rinite alérgica é baseado principalmente no uso de anti-histamínicos. A maneira na qual eles atuam para impedir a histamina é atingir o seu sítio de ação, isto é, os receptores H1. São portanto chamados de bloqueadores dos receptores H1. Os efeitos colaterais incluem sedação, tonturas, fadiga, insônia, nervosismo e desconforto gastrointestinal.

Todos os modernos livros chineses equiparam a rinite alérgica com Bi Yuan, mas esta condição é mais relevante para a sinusite com rinite alérgica. Na verdade, há uma condição chamada Bi Qiu (鼻 鼽) que melhor corresponderia à rinite alérgica.Bi Qiu significa "nariz entupido" e é caracterizada por uma descarga nasal clara e profusa, congestão nasal e espirros.Outra categoria patológica China que poderia corresponder à rinite alérgica é Qiu Ti (鼽 嚏) que poderia traduzir como "nariz entupido e espirros."

A única exceção na Medicina chinesa moderna está no livro “New General Outline of Chinese Medicine”, publicado pelo Departamento de Saúde do Exército de Guangzhou e atribui a patologia da rinite alérgica à deficiência de Rim e deficiência do Du Mai (como eu faço eu mesmo – Nota: Prof. Maciocia). O livro diz especificamente: "O Rim controla os espirros. O Du Mai deságua no lábio superior. Espirros, nariz entupido, coriza clara são devidos a uma falha dos rins e do Du Mai. O prurido nasal é devido ao vento. "

Leia também: IRRIGAÇÃO NASAL PARA TRATAMENTO DE RINOSSINUSITES

Bi Qiu ("nariz entupido") é caracterizado por prurido nasal, espirros, muco nasal aquoso, esbranquiçado e coriza. No exame, a mucosa nasal está inchada, mas não inflamada.

acupuntura curitiba rinite alergica 2

A rinite alérgica e a sinusite

Note-se que é importante entender a diferença entre essas duas condições, porque elas são facilmente confundidas. O termo "alergia" ou "alérgica" é muitas vezes usado para descrever os sintomas da sinusite por pacientes e terapeutas. Sinusite não é uma doença alérgica: é uma inflamação dos tecidos que revestem as cavidades devido à infecção. Normalmente os seios estão cheios de ar, mas quando estes se encontram bloqueados e cheio de fluidos, germes (bactérias, vírus e fungos) podem crescer e causar infecções. Por contraste, na rinite alérgica, há inflamação, mas sem infecção. 
Na sinusite, o corrimento nasal é grosso e amarelo e não há espirros; na rinite alérgica, este é abundante, esbranquiçado, aquoso e há espirros.


Patologia de rinite alérgica

Na minha experiência (Prof. Maciocia), a rinite alérgica é caracterizada por vento, do mesmo modo como uma invasão externa de vento (gripe comum). Os alérgenos poderiam ser vistos como uma forma de "vento". O vento obstrui o nariz e impede a propagação e descida do Qi do Pulmão: isso causa os espirros e uma mucosa nasal congestionada. Este é o Biao [manifestação] desta condição.

O Ben [raiz] advém de uma falha nos rins e no Du Mai. É a falha dos rins, por um lado, que permite que o vento entre no nariz e, por outro lado, é a causa da constituição alérgica da doença. No tratamento da rinite alérgica os rins estão envolvidos não só na raiz da doença, mas também na manifestação através do Du MAI.

acupuntura curitiba rinite alergica 3

Leia também: Acupuntura para rinite alérgica

O Du Mai emerge entre os rins e flui para cima através da coluna, e, em seguida, para baixo, para o nariz e lábios. Esta é, portanto, a conexão entre os canais dos rins e o nariz. É por esta razão que os rins são responsáveis ​​não só por respirar, devido à sua função de receber o Qi, mas também espirrar. Os espirros estão diretamente relacionados com os Rins, mas não necessariamente relacionados apenas ao vento.

No capítulo 23 Su Wen observamos: "Os rins controlam o espirro."

No capítulo 64 , que aborda as consequências da inserção de uma agulha em no corpo , no caso dos rins observa-se: " Se atravessarmos o rim, isto provocráa espirros e morte dentro de seis dias ".

Portanto, a hiper-reatividade da resposta imune, em rinite alérgica, é provocada por uma falha nos rins e Du Mai. Sobre o papel do Du Mai na rinite alérgica, é interessante notar que muitas das plantas que Li Shi Zhen relaciona a esse vaso são plantas que expelem vento e atuam sobre o nariz. Essas plantas são Fang Feng  Radix Saposhnikoviae, Cang Er Zi  Xanthii Fructus, Jing Jie  Herba Schizonepetae, Qiang Huo Radix Rhizoma Seu Notopterygii, Xi Xin  Herba Asari  e Gao Ben Rhizoma Ligustici.

acupuntura curitiba rinite alergica 4


A rinite alérgica do tipo Vento-Frio é sempre caracterizada por corrimento nasal aquoso e esbranquiçado. Isso indica uma falha do Wei Qi que é liberado pelos pulmões, mas tem suas raízes nos rins. Portanto, embora alguns livros digam respeito a uma falha dos rins como a raiz da rinite alérgica, os rins são responsáveis ​​não só pela raiz desta doença, mas também a manifestação devido a sua conexão direta com o Wei Qi e espirros e com o Du Mai (que flui através do nariz).
Existem dois tipos de rinite alérgica: sazonal ou perene. A rinite alérgica perene é causada por alergia a ácaros, gatos, cães, cavalos, etc, e o paciente irá sofrer durante todo o ano. A rinite alérgica sazonal ("febre do feno") é causada por uma alergia ao pólen e ocorre apenas durante a temporada de pólen.

O tratamento da rinite alérgica sazonal ("febre do feno")

O tratamento da rinite alérgica sazonal depende da época em que ocorre. Durante a estação alérgica (geralmente na primavera) deve-se tratar a Manifestação (Biao), ou seja, expulsar o vento.

Acupuntura

Com a acupuntura, usa-se o seguinte: Fengmen V-12, V-13 Feishu, P-7 Lieque, IG-20 Yingxiang, Bitong, Shangxing Du-23, VB-20 Fengchi, Yintang punturando em sedação ou no modo neutro. Pode-se colocar ventosas em B-12 e B-13.

Durante a temporada de pólen, os pacientes devem ser tratados com freqüência, ou seja, pelo menos uma vez por semana.

Fitoterapia

As fórmulas seguintes podem ser utilizadas: 
Xiao Qing Long Tang  Decocção do Pequeno Dragão Verde

Cang Er Zi San  Xanthium Pó
Ma Huang Tang   Decoção de Efedrina

Remédios dos Três Tesouros

O remédio  Tela de Jade  foi especificamente formulado para tratar as manifestações de rinite alérgica. Expele vento do nariz e contém plantas que têm efeito antialérgico . Estes são Wu Mei  Fructus Mume, Wu Wei Zi  Fructus Schisandrae  e Dan Shen  Radix Salviae Miltiorrhizae. Em adultos, o uso é de 6-9 comprimidos por dia. 
Durante o resto do ano, nós tratamos o Ben (raiz) da patologia, ou seja, tonificamos os rins. O remédio  Sentinela Herbal  é especificamente formulado para tratar a raiz da rinite alérgica e asma alérgica. Existem dois remédios Sentinela Herbal: Sentinela Herbal - Yang para suprir a deficiência de Yang do rim e Sentinela Herbal – Yin para a deficiência de Yin do rim. Em adultos, utilizar quatro comprimidos por dia. Este remédio não precisa ser tomado durante todo o ano, mas apenas durante o outono e inverno.

CRÉDITOS: PROFESSOR GIOVANNI MACIOCIA.

Tradução e adaptação: Roberto Almeida.

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ANVISA REGULAMENTA FITOTERAPIA CHINESA

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Produtos da medicina tradicional chinesa passam a ser monitorados pela Anvisa

Pelos próximos três anos, os produtos da medicina tradicional chinesa passarão a ser monitorados pela Anvisa. As regras deste acompanhamento estão descritas na RDC 21/2014, publicada nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial.

De acordo com o Diretor-Presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, a norma é inédita, já que, atualmente, não há regras para a comercialização  desse tipo de medicamento no País. “Saímos da estaca zero e demos um passo que permite que as informações cheguem às autoridades sanitárias para que haja uma tomada de decisão mais precisa sobre permanência e as regras desses produtos", revela.

O regulamento estabelece que profissionais e consumidores poderão especificar eventuais reações adversas aos produtos por meio de um sistema disponibilizado no portal da Agência. Ainda de acordo com a RDC, as empresas que adquiram insumos para as formulações devem realizar o cadastro das substâncias junto à Anvisa.

Conforme a regulamentação, as formulações da medicina tradicional chinesa não são objeto de registro sanitário. Porém, os produtos só podem ser comercializados no Brasil se estiverem descritos na Farmacopeia daquele país. Além disso, as matérias-primas devem ter origem vegetal, mineral e cogumelos (fungos macroscópicos). Produtos que possuam matérias-primas de origem animal não podem ser comercializados no Brasil.

Acesse o serviço de notificação sobre produtos da Medicina Tradicional Chinesa http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=15631

IMPORTANTE:

Este formulário (clique aqui) serve como instrumento para que Cidadãos, ou Usuários, ou Profissionais de Saúde notificarem problemas ou sucessos relacionados ao uso de produtos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) conforme previsto na RDC 21/2014 de 25/04/2014, ou outras informações relevantes como o sucesso da terapia.

Os Cidadãos, usuários e profissionais de saúde podem notificar quaisquer problemas suspeitos, ou confirmados, de segurança, eficácia (Eventos Adversos – EA) ou de desvio de qualidade (Queixa Técnica – QT) relacionados ao uso de produtos da MTC, ou ainda relatos de Sucessos com a terapia utilizando esses produtos.


Confira aqui ou aqui a íntegra da norma.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

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ESPINHEIRA SANTA - ANTIDISPÉPTICO, ANTIÁCIDO E PROTETOR DA MUCOSA GÁSTRICA

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arbusto de espinheira santa

INTRODUÇÃO

A Espinheira Santa ( Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae,) vem sendo utilizada há muitos anos na terapêutica clínica, contudo suas propriedades farmacológicas continuam sob estudo.

A Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek é conhecida popularmente como “espinheira-santa”, “cancerosa”, “cancorosa-de-sete-espinhos” e “maiteno”, dentre outros nomes (Lorenzi & Matos, 2002; Brandão et al., 2006).

USO MEDICINAL

O uso medicinal de M. ilicifolia é datado da década de 20 desde quando se tem algum registro escrito de sua utilização (Cunha et al., 2003). Segundo o uso popular acredita-se que a M. ilicifolia possa combater várias doenças, dentre as quais podem-se destacar, gastrites e dispepsias. Possui ações tônicas, analgésicas, anti-sépticas, cicatrizantes, diuréticas e laxativas (Coimbra, 1958).

Atualmente há estudos que apontam que a M. ilicifolia apresenta, também, atividades antineoplásica e antimicrobiana (Ming et al., 1998; Pereira et al., 1992). Cipriani et al. (2004) relatam, ainda a descoberta e caracterização de arabinogalactanas, polímeros essenciais encontrados nas paredes celulares de plantas superiores, que possuem atividade imunológica.

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ACUPUNTURA para o tratamento de gastrite e problemas estomacais em CURITIBA - CLIQUE AQUI

Esse fato pode ajudar a explicar a melhora dos quadros de câncer mediante sua aplicação, já que a maioria, senão a totalidade das drogas antineoplásicas, apresenta grande efeito imunossupressor, principalmente quando associadas como betametasona e dexametasona, prática comum nos protocolos antineoplásicos.

No caso do tratamento de úlceras e gastrites, pode ser preparada tanto na forma de emplastros de suas folhas, decocto, por infusão, como na forma de chás e extratos (Lorenzi & Matos, 2002).

COMPOSTOS QUÍMICOS

Dentre os compostos químicos presentes na Maytenus ilicifolia, pode-se citar vários grupos, dentre eles os terpenos (maitenina, tringenona, isotenginona II, congorosinas A e B, ácido maitenóico), os triterpenos (friedelanol e friedelina), óleos essenciais (friedenelol), taninos, principalmente os gálicos (epicatequina, epigalocatequina e galato de epigalocatequina), glicolipídeos (monogalactosildiacilglicerol, digalactosildiacilglicerol, trigalactosildiacilglicerol, tetragalactosildiacilglicerol e sulfoquinovosildiacilglicerol) e, por último, os alcaloides (maiteina, maitanprina e maitensina) (Alonso, 1998; Carlini & Frochtengarten, 1988; Mendes et al., 2006).

PROPRIEDADES MEDICINAIS

Atividade gástrica

De acordo com alguns estudos (Carlini & Frochtengerten, 1988, Ming et al., 1998; Coulaud- Cunha et al. 2004; Carvalho et al., 2008) a M. ilicifolia apresenta ação contra úlcera péptica e gastrite. Coulaud- Cunha et al. (2004) relatam que a ação da M. ilicifolia na úlcera péptica e gastrite envolve mais de um mecanismo de ação. Ming et al. (1998), aponta que tanto os taninos, principalmente a epigalocatequina, quanto os óleos essenciais, em especial o fridenelol, são responsáveis por parte dos efeitos gastroprotetores.

Carlini & Frochtengarten (1988), por sua vez, em estudos realizados com o abafado da M. ilicifolia relatam que, quanto maior o tempo do tratamento, maior será a gastroproteção sem, entretanto, haver alterações no pH.

Leia também: TRATAMENTO DA GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA POR ACUPUNTURA E MOXABUSTÃO.

A atividade antiulcerogênica foi inicialmente estudada em modelos experimentais, como o da aspirina, indometacina-padrão, reserpina e imobilização em baixas temperaturas. Carlini & Frochtengarten (1988) demonstraram, pelo estudo desses modelos o abafado de efeito gastroprotetor. Traçando-se um comparativo entre o abafado e o extrato liofilizado, este último mostrou-se bem mais potente que o primeiro, em relação ao efeito gastroprotetor, apresentando, em alguns casos, atividade maior que a cimetidina.

Segundo Annuk et al. (1999) através de seus estudos, há um outro mecanismo de ação, relacionado contra a Helicobacter pylori, freqüentemente envolvida em quadros de inflamação e ulceração da mucosa gástrica. Seus estudos demonstraram que taninos gálicos de diferentes plantas medicinais possuíam ação bacteriostática contra a H. pylori in vitro.

Tal ação devia-se principalmente à alteração na permeabilidade da membrana, levando a perda de eletrólitos e água. Foi demonstrado, ainda, que atuavam na adesão da bactéria à mucosa gástrica, impedindo sua ação patogênica.

Estudos realizados por Ferreira et al. (1996) demonstraram que o extrato etanólico exibe atividade semelhante aos bloqueadores H2 como a cimetidina, inibindo o aumento da produção

de HCl pelas células oxínticas do fundo gástrico.

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folhas secas de espinheira santa

Atividade antineoplásica

Em relação à atividade antineoplásica, os primeiros estudos foram realizados no Instituto de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco. Nesses estudos foram isolados compostos triterpenoídicos com atividade citotóxica, in vitro, contra células tumorias (Santana et al.,1971).

Estudos posteriores demonstraram que a M. ilicifolia possui, ainda, atividade antioxidante, com ação quelante para metais pesados, além de agir sobre diferentes radicais livres (Ho et al., 1992; Melo et al., 2001).

Leia também: CASO CLÍNICO: EPIGASTRALGIA (DOR ESTOMACAL)

Em tumores experimentais, o extrato apresentou atividade inibitória sobre o sarcoma 180, de 87,46% na

dose de 2,2 mg/kg por via intra-peritonial, e a inibição de 58,76% em sarcoma de Yoshida (Santana et al., 1971).

Estudos utilizando maitensina, em testes in vitro, com diversas linhagens de células neoplásicas, demonstrou ação em células Leuk-P 138, CA 9KB e V79 (Kupchan, 1972; Kupchan & Karim, 1976). O mecanismo de ação da maitensina ocorre pela inibição da polimerização da tubulina, proteína que forma os microtúbulos nas células. A inibição da formação de microtúbulos interfere na atividade dos centrômeros, organelas que formam o fuso acromático durante a divisão celular, impedindo assim a reprodução de células cancerosas (Alonso, 1998).

Atividade antimicrobiana

Estudos pioneiros como o de Lima et al. (1969) já demonstravam que a maitenina exibe forte atividade antimicrobiana contra várias bactérias Gram positivas. Tais efeitos foram corroborados com a demonstração que os extratos das folhas e raízes têm efeito antimicrobiano para vários patógenos, dentre eles Staphylococcus aureus e Streptococcus sp.

Taninos derivados da catequina possuem atividade in vivo e in vitro contra H. pylori (Mabe et al., 1999). De acordo com Singh & Dubey (2001), a friedelina e o friedelanin vitro sobre S. aureus, E. coli, e também contra o fungo Aspergillus niger.

Atividade sobre o Sistema Nervoso Central

Segundo Alonso (1998), o extrato de M. ilicifolia possui atividade sedativa, que potencializa (efeito sinérgico) o sono por barbitúricos, em camundongos.

Atividade sobre a espermatogênese

Montanari et al. (1998) desenvolveram estudos com extratos etanólicos de M. ilicifolia em ratos, para comprovar seu efeito sobre a espermatogênese. Esse tipo de estudo possui caráter primordial, uma vez que os maiores usuários dos produtos à base de M. ilicifolia como remédio para a gastrite e/ou úlcera, são homens em idade sexualmente ativa, que passam a desenvolver o quadro clínico devido ao stress diário.

O teste consistiu em ministrar, intraperitonealmente, 200 mg/kg/dia e 800 mg/ kg/dia de extrato de M. ilicifolia um com cinco e outro com seis ratos, respectivamente. Em seguida os testes de microscopia pertinentes aos procedimentos foram realizados. Os autores concluíram que não houve alteração na espermatogênese com o uso de M. ilicifolia.

Atividade antioxidante

Em estudos com M. ilicifolia, Mattei & Carlini, utilizaram extrato liofilizado in vitro, para testar a sua capacidade de inibir o processo de lipoperoxidação. A atividade foi avaliada em homogenato de cérebros de ratos. O Q1/2 (coeficiente de inibição referente à concentração necessária para diminuir em 50% a oxidação em presença do liofilizado) foi de 10,0 mg. O dado indicou que o extrato de M. ilicifolia exerce uma importante atividade antioxidante, especialmente inibindo a peroxidação lipídica.

Em outro estudo, o extrato de M. ilicifolia exibiu maior poder antioxidante, contra sulfato de estanho, num modelo de mutação de Salmonella. Nesse experimento o extrato demonstrou capacidade quelante de metais pesados (Melo et al., 2001).

A atividade antioxidante dos derivados da catequina é maior sobre o tubo digestivo, inibindo a lesão de células da mucosa por radicais livres gerados no processo digestivo, evidenciada num modelo in vitro. Esse efeito relaciona-se também com uma ação antimutagênica, protegendo contra agentes genotóxicos como a MeIQX (3,8-Dimethyl-3H-imidazo[4,5-f]quinoxalin-2-amine) que pode induzir transformação maligna em células da mucosa intestinal. Foi evidenciada uma redução da mutagênese induzida pela epigalocatequina-3-galato no teste de AMES (Krul et al., 2001).

Leia também: TRATAMENTO DE EPIGASTRALGIA PELA MEDICINA CHINESA

ESTUDOS CLÍNICOS

A espinheira-santa foi submetida a diversas séries clínicas não controladas na primeira metade do século passado, conduzidas por vários autores. Se não possuem muito valor científico, essas séries servem para reforçar sua larga etnofarmacologia e construir a fama da planta como medicamento para úlceras e gastrites.

Os estudos farmacológicos e clínicos, feitos a partir de 1988, possuem resultados concordantes com as experiências médicas e populares do passado, no tratamento de queixas no tratamento de úlcera péptica e dispepsia (Costa et al., 1992).

Úlcera péptica e gastrite

Em 1988 foi realizado um estudo clínico no tratamento de dispepsia alta. Nesse, um estudo duplo cego, com 23 pacientes com diagnóstico de dispepsia alta não ulcerada, treze pacientes receberam, durante 28 dias, duas cápsulas com 200 mg de liofilizado de de M. ilicifolia e dez pacientes, receberam cápsulas com placebo (açúcar mascavo). Apenas um paciente do grupo que recebeu espinheira-santa não terminou o tratamento contra cinco pacientes do grupo placebo.

O grupo que recebeu o liofilizado apresentou melhora significativa em relação ao grupo que recebeu placebo, no que diz respeito à sintomatologia dispéptica global, e principalmente nos sintomas de azia e gastralgia. Não houve queixas de efeitos colaterais com o uso de espinheira-santa (Carlini & Frochtengarten, 1988; Geocze et al., 1988).

Câncer

Em 1971 foi realizado um estudo clínico para avaliar as propriedades anticancerígenas do extrato de espinheira-santa, no Instituto de Antibióticos de Pernambuco. Nesse estudo, 25 pacientes portadores de neoplasias em estados avançados e resistentes a outros quimioterápicos foram tratados com 150 μg/kg/dia e 450 μg/kg/dia de triterpenos extraídos de Maytenus sp. ricos em maiteina, por via endovenosa.

O efeito terapêutico foi avaliado nos tumores de acordo com critérios propostos por Karnofsky: pressão sangüínea, pulso, respiração e condições gerais do paciente foram observadas durante e após a administração da droga; contagem de hemácias, hematócrito, concentração de hemoglobina, contagem global e diferencial dos leucócitos e contagem de plaquetas foram realizados semanalmente, bem como bilirrubina dosagem de proteínas, transaminases, creatinina, glucose, uréia e fosfatase alcalina, e exame de urina.

Os mais objetivos resultados foram obtidos em quatro pacientes portadores de carcinoma epidermóide de pilares da amídala ou tonsila, bordo da base da língua e da laringe. Nesses pacientes houve uma redução das lesões de cerca de 40 a 60%, por período de 15 a 25 dias, bem como o desaparecimento do sangramento. Quanto às respostas subjetivas, encontrou-se uma melhora acentuada das dores, astenia e da anorexia.

Numa outra série clínica a maitenina purificada foi utilizada com outras substâncias anticancerígenas de origem natural, em onze pacientes com carcinoma baso-celular avançado. Todos os pacientes melhoraram clinicamente, apresentando reduções superiores a 50% do tamanho da lesão.

A maitenina tem pouco potencial de irritação para a pele, mas sua ação foi considerada lenta. Um aspecto curioso relatado, pelos autores, é que as lesões continuaram a regredir por vários dias, mesmo após o uso tópico da suspensão da maitenina, sugerindo um prolongado efeito residual (Melo et al. 1974).

Indicações clínicas

Em consequência dos estudos clínicos realizados assim como dos aspectos de etnofarmacologia, foi concedido à “espinheira santa” diversas aplicações na clínica médica tradicional, particularmente, na dispepsia alta não ulcerosa, gastrite, ulcera péptica e na constipação intestinal. Em todas as indicações seu poder digestivo, são os mais acentuados Costa et al., 1992; Carlini & Frochtengarten, 1988; Coimbra & Da Silva, 1958).

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o chá de espinheira santa é bastante agradável

EFEITOS COLATERAIS

Não foram relatadas reações adversas sérias ou que coloquem em risco a saúde dos pacientes (Carlini & Frochtengarten, 1988; Alonso, 1998). Um estudo de tolerância clínica foi feito com sete voluntários saudáveis que usaram o dobro da dosagem máxima relatada (200 ml a 10%, ao dia) para o decocto de espinheira-santa, por 14 dias, sem o relato de qualquer efeito adverso ou sintoma subjetivo (Carlini & Frochtengarten, 1988).

Os estudos feitos com roedores sugerem que M. ilicifolia e M. aquifolium possuem excelente tolerância terapêutica e toxicidade muito baixa, afastando a possibilidade de efeitos tóxicos ou cumulativos, como conseqüência dos fármacos dessas espécies, mesmo os com atividade anticancerígena (Alonso, 1998).

CONTRA-INDICAÇÕES

Gestação

Em outras partes da América do Sul, a espinheira-santa é usada no controle de natalidade, como contraceptivo. De acordo com Montanari & Bevilacqua (2002), administrando-se uma dose de 1000 mg/kg/dia de ratas entre o primeiro e o terceiro dias de gravidez (DOP - day of pregnancy), entre o quarto e o sexto DOP e entre pré-implantação embrionária, mas não foram observados efeitos na implantação nem na organogênese, assim como efeitos teratogênicos.

No tocante a atividade estrogênica do extrato, os resultados sugeriram uma interferência na aparede uterina, dificultando a aderência do embrião. Assim, a espinheira-santa teria uma atividade contraceptiva, e não teratogênica. Ressalta-se, entretanto, que a Resolução SES/RJ no. 1757 de 18 de fevereiro de 2002 contra-indica (no âmbito do Estado do Rio de Janeiro), em geral, durante o primeiro trimestre de gestação e lactação o uso interno de drogas vegetais medicinais, cujos estudos toxicológicos não estejam concluídos.

Durante a amamentação

Existem indícios que o uso de espinheira-santa cause redução do leite materno (Vieira & Albuquerque, 1998). No anexo da Resolução SES/RJ no. 1757 de 18 de fevereiro de 2002 está contra-indicado o uso interno da espinheira-santa, durante a lactação, com base nos estudos

de Brinker (1998) e Bringel et al. (1976), que demonstraram redução do leite materno.

SUPERDOSAGEM

De acordo com Carlini & Frochtengarten (1988), posteriormente confirmado por Alonso (1999), não há relatos de superdosagem da espinheira-santa. Schvartsman (1992), entretanto, contrapõe que, com doses excessivas, as plantas ricas em taninos podem causar irritação da mucosa gástrica e intestinal, gerando cólicas intestinais e diarréia.

Página da Espinheira – Santa na Farmacopéia (clique para ampliar)

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Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.126p.

CRÉDITOS: Adaptado de ‘’Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição ao estudo das propriedades farmacológicas’’. Revista Brasileira de Farmacognosia - Brazilian Journal of Pharmacognosy 19(2B): 650-659, Abr./Jun. 2009.

Para acessar o artigo completo em pdf, clique aqui.

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FITOTERAPIA CHINESA E MEDICINA MODERNA

Ervas milenares chinesas invadem a medicina moderna

Usadas há 1.800 anos, podem ajudar a tratar doenças como câncer e diabetes

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O ruibarbo turco, ou Rheum palmatum, é uma das ervas chinesas medicinais

Com a ajuda de cientistas chineses, o Ocidente está descobrindo os segredos da cura por meio de ervas milenares. Duas pesquisas mostram que as plantas de origem chinesa podem reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia, e até auxiliar no tratamento de câncer e diabetes. Os primeiros testes foram feitos em camundongos. Contudo, os pesquisadores estão confiantes de que os resultados irão ajudar a vida de milhões de pessoas em um futuro próximo.

Diabetes - Um estudo feito na China descobriu que a emodina - um composto natural que pode ser extraído de várias ervas chinesas incluindo Rheum palmatum e Polygonum cuspidatum - pode reduzir o impacto da diabetes tipo 2. Pessoas com esse tipo de doença têm resistência a insulina, hormônio responsável por regular a quantidade de glicose na corrente sanguínea. O tipo 1 da doença ocorre quando o indivíduo não consegue produzir quantidades suficientes da substância.

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A fallopia japônica é uma das fontes de emodina

A pesquisa chinesa, publicada no periódico British Journal of Pharmacology, mostra que camundongos com obesidade induzida tiveram os níveis de glicose no sangue reduzidos e a resistência a insulina alterada ao receberem doses de emodina. Além disso, o tratamento proporcionou níveis saudáveis de lipídio na corrente sanguínea, diminuiu o peso dos animais e reduziu a quantidade geral de gordura.

Esse combo de efeitos benéficos seria perfeito para pacientes com diabetes do tipo 2. Pela primeira vez, foi revelado que a emodina é um potente inibidor seletivo de uma enzima chamada 11ß-HSD1. Essa enzima é a grande vilã da história - ela libera no sangue um hormônio chamado glicocorticoide, responsável por oferecer resistência a insulina. Por causa disso, os pacientes não conseguem retirar o açúcar do sangue, caracterizando o quadro da doença.

"Nosso trabalho mostrou que a extração natural de ervas chinesas pode apontar um caminho para uma nova forma de ajudar pessoas com diabetes tipo 2", disse Ying Leng, chefe da pesquisa e pesquisador da Academia de Ciências de Xangai (China). Agora, os pesquisadores precisam desenvolver substâncias que têm os mesmos efeitos da emodina e verificar se elas poderiam ser usadas como drogas terapêuticas.

Fórmula milenar - Outro estudo, feito nos EUA e conduzido pelo cientista chinês Wing Lam, da Universidade de Yale, utilizou uma combinação de ervas usadas há mais de 1.800 anos pelos chineses para tratar náuseas, vômitos e diarreia. Lam deu a mistura milenar a camundongos com câncer sob tratamento de quimioterapia. Seu trabalho foi publicado no periódico Science Translational Medicine.

A receita, conhecida na China por Huang Qin Tang e nos Estados Unidos por Scutellaria Decoction, conseguiu minimizar os efeitos gastrointestinais do forte coquetel de drogas quimioterápicas, sem diminuir a quantidade de células cancerígenas atacadas pelos compostos químicos da quimioterapia - façanha inédita no tratamento do câncer.

A quimioterapia causa vários efeitos colaterais tóxicos que são tratados com diversos remédios, cada um para um propósito específico, e a fórmula chinesa tem múltiplos compostos que agem sobre várias das causas desses problemas "de uma vez só", segundo o cientista Yung-Chi Cheng, autor sênior do artigo. Os camundongos que receberam a fórmula chinesa perderam menos peso e tiveram seus tumores mais combatidos em relação aos animais que não receberam as doses.

O preparo de ervas reduziu o nível tóxico da quimioterapia, diminuiu as inflamações e promoveu a criação de novas células do intestino. Esses resultados não são vistos com remédios atuais, que normalmente atacam apenas um mecanismo. "Essa combinação de quimioterapia e ervas representa o casamento das abordagens do Ocidente e do Oriente para tratar o câncer", disse Cheng.

CRÉDITOS: Blog Saúde, portal Veja.com.

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GENGIBRE E DORES MUSCULARES

Doses diárias de gengibre podem evitar dores musculares

Além do conhecido efeito calmante, a raiz tem propriedades anti-inflamatórias

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Utilizado na medicina chinesa há séculos, o gengibre tem conhecidos efeitos calmantes para o tratamento de náuseas e problemas estomacais. Mas, uma pesquisa recente engrossa a lista de benefícios da raiz e aponta que suas propriedades anti-inflamatórias ajudam a reduzir as dores musculares causadas por exercícios físicos.
Em dois experimentos distintos, os pesquisadores observaram os efeitos de dois gramas de gengibre cru e também do tratado termicamente em 74 adultos saudáveis. Os voluntários tiveram de passar por uma bateria de exercícios que induziam à dor muscular, em um período de 11 dias. Grupos distintos tomaram suplementos da raiz ou pílulas placebo.
“O consumo diário do gengibre cru resultou em uma redução de leve a moderada na dor muscular”, destaca Christopher D. Black, da Geórgia College and State University, nos Estados Unidos. A diminuição da dor foi de 25% para os pacientes que tomaram o gengibre cru e de 23% para o tratado termicamente. O estudo foi publicado no The Journal of Pain.
NOTA: Para acessar o artigo original - Ginger (Zingiber officinale) reduces muscle pain caused by eccentric exercise – clique aqui.

CRÉDITOS: Blog Saúde, portal Veja.com.

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FITOTERAPIA CHINESA NO ALÍVIO DE DORES CRÔNICAS

Planta usada na medicina tradicional chinesa ajuda a aliviar dores crônicas

Segundo pesquisadores, composto encontrado tem função semelhante à da morfina, mas não perde o efeito ao longo do tempo

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Raízes da "Corydalis yanhusuo", planta usada na medicina chinesa para tratar dores (Reprodução)

Uma planta utilizada há séculos pela medicina tradicional chinesa para alívio de dores teve sua eficácia comprovada por pesquisadores dos Estados Unidos e da China. Raízes da florCorydalis, da família da papoula, possuem um composto analgésico, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira no periódico Current Biology.

"Nossa pesquisa descobriu um novo analgésico natural. Este produto atuou, em testes com animais, contra três tipos de dores que afetam o ser humano: aguda, inflamatória e crônica", diz Olivier Civelli, pesquisador da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e integrante da equipe que realizou o estudo.

A revelação faz parte de um projeto de catalogar os componentes químicos da medicina tradicional chinesa. As plantas Corydalis, foco do estudo, têm as raízes colhidas e fervidas em vinagre, segundo a cultura da China, e prescritas para diversos tipos de dor, como a cefaleia e dor nas costas.

Os pesquisadores buscaram compostos na Corydalis que atuam de forma semelhante à morfina, e encontraram o DHCB, uma substância com função analgésica. Ao contrário do esperado, o DHCB não atua no receptor de morfina, mas por meio de outros receptores, inclusive o de dopamina, neurotransmissor associado aos mecanismos de recompensa do cérebro. Para Civelli, esse fato colabora com evidências anteriores de que a dopamina pode estar relacionada à sensação de dor.

Vantagens – A principal vantagem da nova substância em relação à morfina ou outros analgésicos é o fato de que ela não parece perder o efeito com o tempo de consumo. Apesar de ser efetivo também contra outros tipos de dor, o DHCB se destaca por sua ação em dores crônicas, persistentes e de baixa intensidade – para as quais, segundo os pesquisadores, ainda não existe um bom medicamento. Os autores alertam, porém, que alguns testes de toxicidade precisam ser realizados antes que a substância possa ser prescrita aos pacientes.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A Novel Analgesic Isolated from a Traditional Chinese Medicine
Onde foi divulgada: periódico Current Biology
Quem fez: Yan Zhang, Chaoran Wang, Lien Wang, Gregory Scott Parks, Xiuli Zhang, Zhimou Guo, Yanxiong Ke, Kang-Wu Li, Mi Kyeong Kim, Benjamin Vo, Emiliana Borrelli, Guangbo Ge, Ling Yang, Zhiwei Wang, M. Julia Garcia-Fuster, Z. David Luo, Xinmiao Liangsend e Olivier Civelli
Instituição: Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e outras
Resultado: Um composto capaz de aliviar dores crônicas foi encontrado nas raízes de plantas do gênero Corydalis, utilizadas na medicina tradicional chinesa

CRÉDITOS: Blog Saúde – Portal Veja.com.

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ECHINACEA PURPUREA – IMUNOESTIMULANTE

ECHINACEA PURPUREA

Ação

Antiviral; Antibacteriana; Antiinflamatória; Imunoestimulante.

Indicações
 
Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário (1).

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Foto: Echinacea purpurea

Fonte: Revista de Fitoterapia 2009; 9 (1) : 5 – 22.

Propriedades

A Echinacea é usada tradicionalmente pelos índios norte americanos para ajudar na manutenção da saúde durante o Inverno. Eles aplicavam cataplasmas das raízes e também usavam a planta como enxaguatório e infusão.

A Echinacea cresce naturalmente nos estados do Médio Oeste americano, desde a Pensilvânia Ocidental ao Kansas, até o Norte do Texas. Centenas de estudos científicos indicam que a Echinacea pode ajudar na manutenção da função imunitária.

Recentemente, descobriu-se um mecanismo que pode explicar a ação da Echinacea: uma das principais defesas do organismo é feita a partir de uma substância gelatinosa chamada ácido hialurónico (AH). O AH encontra-se nos tecidos entre as células para mantê-los juntos atuando como um “cimento”. Existe uma enzima, a hialuronidase, que ataca o AH de uma forma ainda pouco compreendida.

Quando isso acontece, o AH rapidamente perde a sua viscosidade e este “cimento” protetor perde a sua eficácia e a função imunitária fica comprometida. A Echinacea tem demonstrado prevenir a dissolução do AH pela hialuronidase (2).

O extrato de Echinacea também estimula a fagocitose, aumenta a atividade respiratória celular e a mobilidade dos leucócitos. Nenhum componente em particular parece ser responsável pela atividade imunoestimuladora, apesar dos derivados do ácido caféico e dos polissacarídeos de alto peso molecular presentes na Echinacea estimularem a fagocitose (1).

Contra-indicações

Gravidez, aleitamento, hepatites. É também contra-indicado em casos de tuberculose, colagenoses, esclerose múltipla, síndrome da imunodeficiência adquirida e outras doenças imunológicas.

É contra-indicado o uso em pacientes com doenças graves (incluindo AIDS/ SIDA)(1).

Dose Usual / Posologia

250 mg, 1 a 3 vezes ao dia. O tratamento não deve superar 8 semanas (1).

Precauções

O extrato seco de Echinacea purpurea deve ser usado por tempo limitado, não ultrapassando 8 semanas de tratamento.

Reações Adversas

A Echinacea purpurea é bem tolerada. Há relatos de aumento da salivação e reações alérgicas cutâneas em pacientes com alergia à Echinacea.

Interações Medicamentosas

Vide a tabela e definições (3) abaixo – clique para ampliar:

Acupuntura Curitiba Fitoterapia 3

Acupuntura Curitiba Fitoterapia 1

Referências

1. D’IPPOLITO, J. A. C.; ROCHA, L. M.; SILVA, R. F. Fitoterapia Magistral – Um guia prático para a manipulação de fitoterápicos. Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (ANFARMAG), 2005. 194 p.

2. ENAX Echinacea purpurea. Bula. Ativus Farmacêutica Ltda.

3. Revista de Fitoterapia 2009; 9 (1) : 5 – 22.

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FITOTERÁPICOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS–PARTE II

ACUPUNTURA CURITIBA FITOTERAPIA

Alcachofra (Cynara scolymus L.) – Indicações/Ações terapêuticas: Colerético e colagogo. Padronização/Marcador: Cinarina ou derivados do ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico (dose diária: 7,5mg a 12,5mg de cinarina ou derivados) 6.
Interações medicamentosas 35: Estudo em animais demonstrou que o efeito diurético promovido pela alcachofra poderá ser prejudicial quando utilizada com diuréticos, porque o volume sangüíneo poderá diminuir drasticamente gerando quedas de pressão arterial por hipovolemia e como a alcachofra atua na diurese, incluindo a excreção de potássio, existe a possibilidade de desencadeamento de níveis baixos de potássio na corrente sangüínea gerando a hipocalemia. As interações mais graves poderão ser verificadas com diuréticos de alça (furosemida) e tiazídicos (Clortalidona, Hidroclorotiazida, Indapamida)

Alho (Allium sativum L.) – Indicações/Ações terapêuticas: coadjuvante no tratamento de hiperlipedemia e hipertensão arterial leve; prevenção da aterosclerose. Padronização/Marcador: Aliina ou Alicina (dose diária: 6 a 10mg de Aliina) 6.
Interações Medicamentosas 1,3,4,11,21,32,36,43,44,46: Pacientes que utilizam anticoagulantes orais como a varfarina poderão apresentar aumento do tempo de sangramento quando forem administrados medicamentos contendo alho; efeito semelhante será observado no uso dos antiplaquetários.

O alho poderá intensificar o efeito de drogas hipoglicemiantes (insulina e glipizida) causando uma diminuição excessiva dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).
Quando usado com saquinavir (empregado no tratamento de infecção por HIV) poderá diminuir os níveis plasmáticos daquela droga tornando seu efeito terapêutico menos eficaz o que poderá ocorrer com outras drogas anti-retrovirais.

Drogas metabolizadas pelo sistema hepático enzimático P450 poderão ser afetadas pelo alho além de que quimioterápicos poderão ter seus níveis alterados conforme foi evidenciado, através de estudo em laboratório, que a citarabina e a fludarabina, utilizadas no tratamento de leucemia apresentaram efeito intensificado.

Outros estudos demonstraram uma pequena redução dos níveis de colesterol no sangue após administração oral de suplementos contendo alho e, também, redução na pressão sanguínea, aspectos que deverão ser considerados, uma vez que serão intensificados quando utilizado com medicamentos que apresentem estas ações terapêuticas.

Indivíduos com problemas de tireóide ou aqueles que tomam medicamentos para esta disfunção deverão ter cautela no uso de suplementos contendo alho uma vez que o alho poderá afetar a tireóide.

Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina) – Indicações/Ações terapêuticas: Colagogo, colerético, tratamento sintomático de distúrbios gastrintestinais espásticos. Padronização / Marcador: alcalóides totais calculados como boldina (dose diária: 2 a 5mg de boldina) 6. Interações medicamentosas 3,41: A boldina causa inibição da agregação plaquetária decorrente da não formação do tromboxano A2, tanto em modelos animais como em amostras de sangue humano. Pacientes que estão sob a terapia de anticoagulantes não devem ingerir concomitantemente medicamentos contendo Boldo pela ação aditiva à função antiplaquetária de anticoagulantes.

Camomila (Matricaria recutita L.) – Indicações/Ações terapêuticas: antiespasmódico, antiinflamatório tópico, distúrbios digestivos e insônia leve. Padronização/Marcador: Apigenina – 7- glucosídeo (dose diária: 4 a 24mg de Apigenina – 7 glucosídeo) 6.
Interações medicamentosas 1,17,32,36,38,43,44: A camomila interage com anticoagulantes (como a varfarina) e aumentará o risco de sangramento. Com barbitúricos (fenobarbital) e outros sedativos, a camomila poderá intensificar ou prolongar a ação depressora do sistema nervoso central; reduz a absorção de ferro ingerido através de alimentos ou medicamentos.

Pesquisas em animais sugerem que a camomila interfere no mecanismo com que o corpo processa determinadas drogas através do sistema enzimático hepático citocromo P450. Além disso, a camomila poderá apresentar efeito antiestrogênico e interagir com drogas ou suplementos contendo soja ou Trifolium pratense. Várias outras interações estão descritas, porém, não estão cientificamente bem estudadas.

Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana D.C.) – Indicações/Ações terapêuticas: Constipação ocasional. Padronização/Marcador: Cascarosídeo A (dose diária: 20 – 30mg cascarosídeo A) 6. Interações medicamentosas 36,43,46: O seu uso concomitante com diuréticos tiazídicos não é recomendado, já que poderá ocorrer excessiva perda de potássio, resultando em quadro de hipocalemia. Outro aspecto é a promoção do desequilíbrio de eletrólitos o que poderá potenciar o efeito de glicosídeos cardiotônicos.

Como intensifica o trânsito gastrintestinal poderá, ainda, afetar a absorção de medicamentos administrados por via oral. Aumenta a pressão sanguínea.
Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.) – Indicações/Ações terapêuticas: fragilidade capilar, insuficiência venosa. Padronização/Marcador: Escina (dose diária: 32 a 120 mg de Escina) 6.

Interações medicamentosas 1,25,34,43,46: Teoricamente, em razão de seus constituintes, a semente de Castanha da Índia aumenta o risco de sangramentos quando utilizada com ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel e antiinflamatórios como ibuprofeno ou naproxeno. A escina, o principal componente saponínico da castanha da índia, se liga às proteínas plasmáticas podendo afetar a ligação de outras drogas. Em estudos baseados em animais, esta droga poderá intensificar o efeito hipoglicemiante de usuários de medicamentos para diabetes por via oral ou, ainda, insulina. A eficácia de fármacos com atividade antiácida ou antiúlcera poderá ser afetada na presença desta planta que é irritante ao trato gastrintestinal; quando utilizada com sene poderá ocorrer potencialização do efeito laxativo. Não deverá ser administrada com outras drogas nefrotóxicas, como a gentamicina.

Centella Asiática (Centella asiática (L.) Urban.) – Indicações/Ações terapêuticas: Insuficiência venosa dos membros inferiores. Padronização/Marcador: Ácidos Triterpênicos (asiaticosídeos, madecassosídeo) [dose diária: 6,6 a 13,6mg de asiaticosídeos] 6.
Interações medicamentosas 39,46: Em estudo realizado com modelo animal, utilizando o extrato desta planta, foi demonstrada ação antagônica dos componentes ativos da Centella asiatica aos efeitos que a dexametasona exerce como agente supressor no processo de cicatrização de ferimento, ou seja, o resultado demonstrou contribuição efetiva no processo cicatricial. Em pacientes portadores de hanseníase, as administrações orais de C. asiática e cápsulas de cloreto de potássio resultaram em terapia eficaz, tanto quanto a terapia utilizando dapsona.

Cimicífuga (Cimicifuga racemosa (L.) Nutt.). – Indicações/Ações terapêuticas: Sintomas do climatério. Padronização/Marcador: 27-deoxyacteína ou ácido isoferúlico (dose diária: 1 a 8 mg de 27-deoxyacteína) 6.
Interações medicamentosas 16,37,43: Esta planta poderá desencadear interação com estrógenos e contraceptivos orais porque os princípios ativos ocupam os receptores estrogênicos onde, seletivamente, suprimem a secreção de LH. Outro aspecto de interesse é que esta planta poderá potenciar o efeito de medicamentos anti-hipertensivos causando, assim, hipotensão; quando usada, concomitantemente, com tamoxifeno poderá ocorrer potencialização deste último, porém, mais estudos deverão ser conduzidos para elucidar melhor esta possibilidade. Teoricamente, em razão da presença de álcool nas soluções extrativas contendo esta droga, seu uso com dissulfiram ou metronidazol poderá desencadear náusea ou vômito. A administração desta droga inibe a absorção de ferro.

Equinácea (Echinacea purpurea Moench) – Indicações/Ações terapêuticas: preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções dos tratos respiratório e urinário. Padronização/Marcador: Derivados do ácido caféico – ácido clorogênico, ácido chicórico (dose diária: 12-31mg de ácido chicórico) 6.
Interações medicamentosas 1,18,32,43: O uso da equinácea deve ser restringido, no máximo, a somente 8 semanas de uso contínuo pois poderá causar danos hepáticos além de não ser administrada em doenças como tuberculose, esclerose múltipla, síndrome da imunodeficiência adquirida, infecções oportunistas em síndrome da imunodeficiência adquirida e doenças autoimunes. Quando administrada, concomitantemente, com esteróides anabolizantes, metotrexato, cetoconazol e amiodarona, o risco de hepatotoxicidade será aumentado. Sendo uma planta que estimula o sistema imunológico, a equinácea não deverá ser administrada com fármacos imunossupressores.

Erva-cidreira (Melissa officinalis L.) – Indicações/Ações terapêuticas: Carminativo, antiespasmódico e distúrbios do sono. Padronização/Marcador: ácidos hidroxicinâmicos calculados em ácido rosmarínico (dose diária: 60-180 mg de ácido rosmarínico) 6. Interações medicamentosas 4,9,43,44:A erva cidreira pode interagir com outros medicamentos contendo plantas medicinais, especialmente, Kava-kava (Piper methysticum G. Forst). De maneira geral interage com depressores do sistema nervoso central e com hormônios tiroideanos (poderá se ligar à tirotropina).

Erva de São João (Hypericum perforatum L.) – Indicações/Ações terapêuticas: Estados depressivos leves a moderados, não endógenos. Padronização/Marcador: hipericinas totais (dose diária: 0,9 a 2,7g de hipericina) 6. Interações medicamentosas 3,9,10,11,30,32,36,42,43,44,46: Embora não haja relato de interação entre o hipérico com alimentos (queijos envelhecidos, fígado de galinha, creme azedo e vinho tinto) e plantas que contenham tiramina, esta interação deverá ser considerada. Os ácidos tânicos presentes no hipérico poderão inibir a absorção de ferro.

A possível interação medicamentosa entre o hipérico e os contraceptivos orais pode resultar em sangramentos e, até mesmo, em gravidez indesejada.

A administração de hipérico com lansoprazol, omeprazol, piroxicam e sulfonamida poderá aumentará a foto sensibilidade. O hipérico potencializa o efeito de inibidores da monoamino oxidase, aumentando a pressão sanguínea.

Quando administrada com fármacos como ciclosporina (para evitar a rejeição em transplantes) e indinavir (para tratamento de AIDS) os níveis sanguíneos destes fármacos poderão ser reduzidos gerando conseqüências graves. Outros fármacos que poderão ter redução nos níveis sanguíneos e comprometimento da ação se usados conjuntamente com o hipérico são: digoxina, teofilina e varfarina.

O hipérico interfere na via em muitas drogas são submetidas às enzimas hepáticas citocromo P450 e, como conseqüência, os níveis sanguíneos destas drogas poderão ser aumentados em pequeno espaço de tempo causando aumento dos efeitos ou potencializando reações adversas sérias e/ou serem diminuídas no sangue em espaço de tempo maior. Exemplos de drogas que poderão ser afetadas: omeprazol, talbutamida, cafeína, carbamazepina, ciclosporina, midazolam, nifedipina, sinvastatina, teofilina, antidepressivos tricíclicos, varfarina, inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeas, ou inibidores da protease.

A síndrome serotoninérgica poderá ser causada quando o hipérico for utilizado, concomitantemente, com alguns fármacos das classes: antidepressivos tricíclios, inibidores da recaptação de serotonina, inibidores da monoamino oxidase, inibidores de apetite, antienxaquequosos (agonistas serotoninérgicos e alcalóides do ergot), broncodilatadores e alimentos (que contenham tiramina ou triptofano).

Erva-doce, Anis (Pimpinella anisum L.) – Indicações: Antiespasmódico, distúrbios dispépticos. Padronização/Marcador: trans-anetol (dose diária: 0-1 ano 16 a 45 mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32-90 mg de trans-anetol; adultos: 80-225 mg de trans-anetol) 6.
Interações medicamentosas 4,44: A erva-doce possui ação sedativa discreta quando usada na forma de chás, entretanto, não é sabido de qual fração química da droga provém esta ação. Quando administrada com drogas hipnóticas poderá prolongar o efeito destas últimas.

Eucalipto (Eucalyptus globulus) – Indicações/Ações terapêuticas: Anti-séptico e antibacteriano das vias aéreas superiores; expectorante. Padronização/Marcador: cineol (dose diária: 14 – 42,5 mg de cineol) 6. Interações medicamentosas 19,46: Estudos em animais indicaram possibilidade de que o óleo essencial, obtido a partir das folhas do eucalipto, induz enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo de fármacos e a ação de outras drogas poderá ser diminuída quando administradas, concomitantemente.

Relatos clínicos associam a administração oral do óleo de eucalipto com dificuldade de raciocínio e alterações no sistema nervoso; estes sintomas poderão ser intensificados quando esta droga for administrada conjuntamente com medicamentos que atuam no sistema nervoso central (benzodiazepínicos, barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos e álcool).

Estudos em animais demonstraram que o eucalipto diminui os níveis de açúcar no sangue e deverá ser utilizado com cautela em pacientes diabéticos. Quando aplicado à pele com loção contendo 5-fluoruracila, o eucalipto aumenta a absorção desta droga.
Gengibre (Zingiber officinale Rosc.) – Indicações/Ações terapêuticas: profilaxia de náuseas causada por movimento (cinetose) e pós-cirúrgicas. Padronização/marcador: Gingeróis (6-gingerol, 8-gingerol, 10-gingerol, 6-shogaol, capsaicina) [dose diária: crianças acima de 6 anos: 4-16 mg de gingeróis; adulto: 16-32 mg de gingeróis] 6.
Interações medicamentosas
1,3,11,22,32,36,38,44,46: Há evidências de que o gengibre estimula a produção de ácido clorídrico estomacal e, como conseqüência, em teoria, poderá comprometer a ação de medicamentos contendo sucralfato, ranitidina ou lansoprazol; contrariamente, ao que foi verificado em animais, ou seja, proteção estomacal.

Teoricamente o gengibre poderá aumentar o risco de sangramento quando administrado conjuntamente ao ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel, ibuprofeno ou naproxeno ou outros medicamentos que apresentem esta ação; em doses elevadas poderá desencadear sonolência, além de que poderá interferir com medicamentos que alteram a contração cardíaca incluindo os beta-bloqueadores, digoxina e outros medicamentos para o coração. Existe a possibilidade de diminuição dos níveis de açúcar no sangue e, portanto, poderá interferir com medicamentos administrados por via oral para diabéticos ou com a insulina.

Estudos sugerem que fitoquímicos presentes em dietas como capsaína, curcumina, [6]-gengerol e resveratrol apresentam efeito inibitório na P-glicoproteína potencializando interações alimentos-medicamentos.

Ginkgo biloba (Ginkgo biloba L.) – Indicações/Ações terapêuticas: vertigens e zumbido (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios gerais e distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e insuficiência vascular cerebral. Padronização/Marcador: Extrato padronizado com 24% de Ginkgoflavonóides (quercetina, Kaempfer Isorhamnetina) e 6% de terpenolactonas (bilobalide, ginkgolídeos A, B, C, E) [dose diária: 80 a 240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 administrações ou 28,8 – 57,6 mg de ginkgoflavonóides e 7,20 – 14,4 mg de terpenolactonas] 6. Interações medicamentosas 1,3,10,11,23,32,34,36,43,44: O uso de ginkgo poderá potencializar a ação do ácido acetilsalicílico e do clopidogrel, de anticoagulantes como varfarina e heparina, além de antiinflamatórios não esteroidais como ibuprofeno ou naproxeno, aumentando, assim, o risco de sangramentos.

Usuários de medicamentos contendo alho, vitamina E, varfarina, ácido acetilsalicílico e outras drogas antiplaquetárias ou anticoagulantes devem ser advertidos sobre os riscos decorrentes das possíveis interações com esta planta.

A administração do ginkgo poderá diminuir a ação de anticonvulsivantes (fenitoína) e, em presença de antidepressivos (inibidores da monoamino oxidase), intensifica a ação farmacológica destas drogas e, também, dos efeitos colaterais como cefaléia, tremores e surtos maníacos. Quando usado com sertralina poderá desencadear aumento nos batimentos cardíacos, hipertermia, sudorese intensificada, rigidez muscular e agitação.

Estudos preliminares demonstram que o ginkgo poderá afetar os níveis de insulina e do açúcar no sangue, o que demanda cuidados adicionais ao usuário destes medicamentos. Em teoria, o ginkgo poderá intensificar a ação de drogas usadas para disfunção erétil como sildenafil, dos efeitos colaterais de fluoruracil e da toxicidade renal das ciclosporinas. Doses elevadas de ginkgo poderão elevar a pressão sanguínea quando administrado com alimentos (com elevados níveis de proteína ou em conservas) que tenham tiramina.

Existem inúmeros estudos sobre as interações envolvendo o ginkgo, porém, não conclusivos, além de que alguns deles demonstram resultados contraditórios. Baseado em dados de laboratório e pesquisa em humanos, o uso de ginkgo poderá diminuir a pressão sanguínea embora haja relato de elevação de pressão em indivíduo que estava tomando diurético à base de tiazida. Teoricamente, altas concentrações de ginkgo poderão reduzir a fertilidade em homens e mulheres.

Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer) – Indicações/Ações terapêuticas: estado de fadiga física e mental, adaptógeno. Padronização/Marcador: ginsenosídeos (dose diária: 5mg a 30 mg de ginsenosídeos totais [Rb1 , Rg1]) 6. Interações medicamentosas 1,3,10,11,24,32,36,43,44,45,47: Estudos em humanos sugerem que o ginseng poderá reduzir a ação anticoagulante da varfarina e aumentar o risco de sangramentos quando utilizado com ácido acetilsalicílico, heparina, clopidogrel além de antiinflamatórios não esteroidais como ibuprofeno e naproxeno.

Estudos in vitro mostraram que muitos componentes do P. ginseng inibem a formação do Tromboxano A2 e, consequentemente, a agregação plaquetária.

Poderá diminuir os teores de açúcar no sangue e este efeito poderá ser intenso em diabéticos o que demanda maiores cuidados ao usuário de medicamento hipoglicemiante. O ginseng poderá desencadear efeitos estrogênicos e o seu uso tem sido associado a relatos de sensibilidade de mama, falha de períodos menstruais, sangramentos vaginais pós-menopausa, aumento de mama em homens, dificuldade em conseguir e manter a ereção ou aumento da libido.

O uso de ginseng com antidepressivos inibidores da monoamino oxidase poderá desencadear tremores, cefaléias e insônias. Baseado em relatos clínicos o ginseng poderá alterar pressão sanguínea ou a efetividade de medicamentos cardíacos, incluindo bloqueadores de canais de cálcio. Teoricamente, o ginseng poderá interferir no metabolismo de drogas que usam o sistema enzimático hepático P450 e a conseqüência será a elevação da concentração destas drogas no sangue podendo aumentar o efeito ou intensificar reações adversas sérias; poderá, também, aumentar o efeito estimulante de café, chás, chocolate, cafeína, entre outros.

Acrescido a isto, baseado em relatos clínicos o uso de ginseng poderá aumentar ou diminuir a pressão sanguínea; neste aspecto, muita cautela deverá ser empregada na administração com plantas que ou aumentam ou diminuem a pressão sanguínea.

O efeito analgésico de opióides poderá ser inibido se o ginseng for utilizado. Uma interação positiva foi avaliada em voluntários sadios através da utilização de ginseng conjuntamente ao ginkgo, demonstrando ser mais efetiva no aumento da função cognitiva do que cada droga quando administrada individualmente.

O ginseng não é recomendado a mulheres grávidas ou em fase de amamentação; há relato de morte neonatal e o desenvolvimento de características masculinas em bebê do sexo feminino após a mãe ter utilizado ginseng durante a gravidez.


Guaco (Mikania glomerulata Sprengl.) – Indicações/Ações terapêuticas: Expectorante, broncodilatador. Padronização/Marcador: cumarina (Dose diária: 0,525 – 4,89 mg de cumarina) 6.Interações medicamentosas 4: Publicação recente demonstrou que extratos secos de Guaco poderão interagir, sinergicamente “in vitro”, com alguns antibióticos como tetraciclinas, cloranfenicol, gentamicina, vancomicina e penicilina.

Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.). Indicações/Ações terapêuticas: astenia e como estimulante do Sistema Nervoso Central. Padronização/Marcador: trimetilxantinas (Cafeína) [dose diária: 15 a 70 mg de cafeína] 6. Interações medicamentosas 43: Potencia a ação de analgésicos e, quando administrado com anticoagulantes, poderá inibir a agregação de plaquetas aumentando o risco de sangramento.

Hortelã-pimenta (Mentha piperita L.). Indicações/Ações terapêuticas: Carminativo, expectorante e cólicas intestinais. Padronização/Marcador: mentol 30%-55% e mentona 14%-32% (dose diária: 0,2 a 0,8 g de óleo) 6. Interações medicamentosas 2,4,28: Estudos recentes em modelos animais relatam que a absorção de ferro pelas proteínas sangüíneas foi inibida quando chás de hortelã-pimenta foram administrados, o que pode exige precaução na administração desta droga em pacientes anêmicos ou crianças.

Outros estudos relatam que quando administrada por via oral poderá aumentar os níveis sanguíneos de drogas como a felodipino, e sinvastatina. Em animais, o óleo aumentou os níveis de ciclosporina no sangue, embora, os efeitos em humanos não sejam claros. Baseado, também, em experimentos em animais, o óleo de hortelã usado na pele com 5-fluoruracil, poderá intensificar a velocidade de absorção deste último.

Estudos em laboratório demonstram que o óleo de hortelã interfere no sistema enzimático hepático citocromo P450 e, como conseqüência, os níveis de outras drogas administradas, concomitantemente, poderão se elevar no sangue promovendo intensificação dos efeitos ou potencializando reações adversas sérias. Algumas drogas como camomila, alcaçuz, equinácea, hipérico, entre outras, se utilizadas conjuntamente à hortelã, poderão ser afetadas.

Kava-kava (Piper methysticum Forst) – Indicações/Ações terapêuticas: Ansiedade, insônia, tensão nervosa e agitação. Padronização/Marcador: kavapironas e kavalactonas (dose diária: 60 – 120mg de kavapironas) 6. Interações medicamentosas 1,9,10,26,36,43,44,46: Muitos casos de toxicidade hepática têm sido relatados na Europa após o uso de produtos contendo extratos de rizoma de Piper methysticum.

A Organização Mundial da Saúde orienta para que esta droga não seja administrada por mais de três meses sem orientação médica; até mesmo dentro da posologia indicada, os reflexos motores e a habilidade na direção ou a operação de equipamentos pesados poderá ser afetada de maneira diversa.

Baseado em relatos clínicos de toxicidade hepática, incluindo hepatite, cirrose e insuficiência hepática, a possibilidade de ocorrência de danos hepáticos poderá ocorrer se esta planta for administrada com drogas como esteróides anabolizantes, amiodarona, metotrexato, paracetamol e medicamentos antifúngicos administrados por via oral como o cetoconazol.

Esta planta potencia a ação de drogas que atuam no sistema nervoso central como álcool, barbitúricos, benzodiazepínicos e agentes psicoativos; sob outro aspecto, poderá reduzir a eficácia da levodopa que é medicamento utilizado para doença de Parkinson pois a kava-kava antagoniza o efeito da dopamina.

O uso concomitante com outros antagonistas dopamínicos poderá causar bloqueio dopaminérgico e provocar discenesia, distonia e parkisonismo. Existe a possibilidade de interação de Kava-kava com alprazolam, cimetidina e terazosina. Esta planta possui propriedade diurética e, por esta razão, o seu uso com fármacos diuréticos poderá desencadear ação aditiva.

Maracujá (Passiflora incarnata L.) – Indicações/Ações terapêuticas: sedativo. Padronização/Marcador: Flavonóides totais expressos na forma de isovitexina ou vitexina (dose diária: 25 a 100 mg de vitexina/isovitexina)6. Interações medicamentosas 4,27,33,43,44: O maracujá possui em sua constituição frações alcaloídicas, derivados do indol, como harmana, harmina; e porções flavonoídicas, vitexina, isvitexina.

Tais frações promovem ações depressoras inespecíficas do sistema nervoso central contribuindo, assim, para a ação sedativa e tranqüilizante; em conseqüência, pode interagir com hipnóticos e ansiolíticos, intensificando suas ações. Fundamentado em pesquisas com animais, o uso desta droga com álcool ou outras drogas sedativas-hipnóticas poderá aumentar a intensidade de sonolência de benzodiazepínicos como o lorazepam ou diazepam, barbitúricos como o fenobarbital, narcóticos como a codeína, alguns antidepressivos e álcool.

O uso desta planta com drogas inibidoras da monoamino oxidase (isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina) poderá causar efeito aditivo. Teoricamente, poderá ocorrer sangramento se o maracujá for administrado, concomitantemente, com aspirina, varfarina ou heparina e, antiplaquetários como clopidogrel e, ainda, com drogas antiinflamatórias não esteroidais como o ibuprofeno e o naproxeno. Estudos ainda propõem que o uso de passiflora com cafeína, guaraná ou efedra poderá causar de aumento da pressão arterial.

Salgueiro (Salix alba L.) – Indicações: Antitérmico, antiinflamatório, analgésico. Padronização/Marcador: salicina (dose diária: 60 a 120mg de salicina) 6. Interações medicamentosas 1,12,44: Na literatura tem sido relatada a associação de nefro toxicidade do paracetamol quando utilizado, concomitantemente, com o ácido acetilsalicílico. Embora nenhum dado relevante esteja disponível para o emprego do Salix alba é possível de se assumir que ervas contendo salicilatos quando utilizadas com paracetamol poderão resultar em nefro toxicidade e, particularmente, quando utilizadas em doses elevadas. Deve ser acrescido, também, que o uso do paracetamol com salicilatos poderá produzir efeito aditivo sobre a inibição da função plaquetária.

A presença de taninos desta planta poderá interferir na absorção de ferro a partir de medicamentos ou alimentos. Outras interações poderão ocorrer com álcool, beta-bloqueadores e sulfoniluréias.

Sene (Senna alexandrina Mill.) – Indicações/Ações terapêuticas: Laxativo. Padronização/Marcador: derivados hidroxiantracênicos (calculados como senosídeo B) [Dose Diária: 10-30 mg de senosídeo B] 6. Interações medicamentosas 43,46: A diminuição do tempo do trânsito intestinal (pela ação laxativa da droga) poderá reduzir a absorção de fármacos administrados por via oral; outra conseqüência da ação terapêutica da droga é o aumento da perda de potássio que poderá potenciar os efeitos de glicosídeos cardiotônicos (digitalis e estrofanto).

Existindo a hipocalemia, por uso prolongado abusivo como laxativo, poderá ocorrer intensificação da ação de fármacos antiarrítmicos, como a quinidina, que afeta os canais de potássio. O uso simultâneo com outras drogas ou ervas que induzem hipocalemia, como diuréticos tiazídicos, adrenocorticosteróides ou Glycyrrhiza uralensis poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos.

Saw palmetto (Serenoa repens [Bartram] J. K. Small) – Indicações/Ações terapêuticas: Hiperplasia benigna da próstata. Padronização/Marcador: ácidos graxos (dose diária: 272 a 304 mg de ácidos graxos) 6. Interações medicamentosas 29,32,43: O saw palmetto possui ação hormonal oposta à da testosterona e poderá interagir com estrógenos presentes em terapia de reposição hormonal e em contraceptivos orais. Teoricamente, o saw palmeto interfere em terapias de reposição hormonal ou no uso de anticoncepcionais, ou mesmo, em drogas como soja (pela presença de isoflavonas).

Outras limitações de uso estão relacionadas à administração conjunta com outras drogas que afetam os hormônios sexuais masculinos como finasterida ou flutamida. Baseado em relatos clínicos, o saw palmetto poderá aumentar o risco de sangramento quando administrado conjuntamente a fármacos como ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel, antiinflamatórios não esteroidais como ibuprofeno ou naproxeno. A presença de taninos nesta planta poderá limitar a absorção de ferro.

Tanaceto (Tanacetum parthenium Sch. Bip.) – Indicações/Ações terapêuticas: Profilaxia da Enxaqueca. Padronização/Marcador: partenolídeos (dose diária: 0,2 – 1 mg de partenolídeos) 6. Interações medicamentosas 1,20,32,43: O tanaceto apresenta atividade anticoagulante e por esta razão, se administrado conjuntamente a fármacos anticoagulantes de uso oral poderá aumentar o risco de sangramentos espontâneos por ação sinérgica (ácido acetilsalicílico, varfarina, heparina, clopidogrel, antiinflamatórios não esteroidais); o tanaceto tem sua eficácia diminuída em presença de antiinflamatórios não esteroidais.

Por outro lado em sua composição encontram-se taninos, que formam complexos com o ferro podendo, assim, comprometer a absorção de ferro em pacientes que estejam sob a terapêutica de suplementos com ferro. A foto sensibilidade desencadeada por algumas drogas poderá ser intensificada pela administração do tanaceto.

Uva–ursi (Arctostaphylos uva-ursi Spreng) – Indicações/Ações terapêuticas: Infecções do trato urinário. Padronização/Marcador: quinonas calculadas em arbutina (dose diária: 400 a 840 mg de quinonas [arbutina]) 6. Interações medicamentosas 43,46: A uva-ursi não deve ser administrada concomitantemente com medicamentos ou alimentos que acidificam a urina.

Valeriana (Valeriana officinalis) – Indicações/Ações terapêuticas: Insônia leve, sedativo e ansiolítico. Padronização/Marcador: Sesquiterpenos (ácido valerênico, ácido acetoxivalerênico) [Dose diária: 0,8 a 0,9 mg de sesquiterpenos] 6. Interações medicamentosas 1,31,32,36,43,44: A valeriana possui ação sedativa e esta propriedade poderá ser potencializada quando utilizada com benzodiazepínicos, barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos, álcool e anestésicos promovendo, assim, maior tempo de sedação.

As soluções extrativas desta droga apresentam álcool, o que poderá causar náuseas ou vômitos quando administrada com metronidazol ou dissulfiram. A valeriana poderá interagir com certos fármacos que utilizam metabolismo hepático.

Na literatura consultada, em relação à interação medicamentosa, nada foi encontrado referente às drogas Espinheira-Santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.), Hamamelis (Hamamelis virginiana) e Polígala (Polygala senega).

CRÉDITOS: PRINCIPAIS INTERAÇÕES NO USO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS, artigo de MARIA APARECIDA NICOLETTI et. al. Infarma, v.19, nº 1/2, 2007. Para baixar o artigo na íntegra em pdf CLIQUE AQUI.

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.