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ÁLCOOL CANFORADO

acupuntura curitiba 1

Cinnamomum camphora

O QUE É: O álcool canforado nada mais é do que uma solução alcoólica de cânfora ou espírito de cânfora.

A cânfora é obtida por destilação a vapor da madeira, galhos e folhas de Cinnamomum camphora (Lauraceae), purificada por sublimação ou obtida por síntese a partir do alfa-pineno. Tem ação rubefaciente, antipruriginosa, anti-séptica e analgésica suave.

INDICAÇÕES

O álcool canforado é indicado no tratamento sintomático de mialgias (dores musculares, localizadas ou não) e artralgias (dores nas articulações). Também pode ser utilizado para o alívio de pruridos (coceira).

acupuntura curitiba 2

cânfora em pastilhas

MODO DE USAR

O uso é externo. Aplicar suavemente no local e massagear, três a quatro vezes ao dia.

ADVERTÊNCIAS

Não deve ser utilizado em crianças menores de dois anos e em grávidas e não utilizar em áreas extensas do corpo.

Concentrações superiores a 11% não são seguras e nos E.U.A. são proibidas.

FÓRMULA

Componentes Quantidade
Cânfora 10g
Álcool etílico 96o GL qsp 100 mL

ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO

Dissolver a cânfora em álcool etílico e completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em frasco de vidro escuro (âmbar) com tampa e batoque e protegido da luz e em local fresco.

acupuntura curitiba 3

frasco âmbar com tampa e batoque

Reações adversas: náuseas, vômitos, dores de cabeça, delírio, leves contrações musculares (como tique nervoso), convulsões, vertigem e dificuldade de respiração podem ocorrer com a ingestão ou absorção tópica de produtos com altas concentrações de cânfora.

Bibliografia

Embrafarma. Cânfora. Informativo Técnico.

Acofarma. Cânfora Cristal Sintética - Fichas de Informação Técnica.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário Nacional / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 174 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

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Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com umACUPUNTURISTA!

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

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DERRAME ARTICULAR DO JOELHO TRATADO POR ACUPUNTURA

DERRAME ARTICULAR DO JOELHO ACUPUNTURA CURITIBA

Introdução

O derrame articular do joelho revela-se como um sintoma que corresponde a um aumento da quantidade, e qualidade, do líquido, que normalmente existe no interior do joelho, seja esse liquido sangue, no caso de lesões traumáticas agudas, seja liquido sinovial, nas lesões articulares crônicas ou recidivantes. A conjugação deste, com outros sintomas, o conhecimento da história clínica, a descrição do mecanismo causal e a avaliação das características do liquido intra-articular podem, só por si, ser suficientes para o estabelecimento de um diagnóstico de presunção que poderá passar, numa situação aguda, por uma sinovite traumática aguda até uma rotura isolada do ligamento cruzado anterior ou, num contexto crônico, por uma artrite úrica ou de natureza osteoartrósica1 .

A articulação do joelho é a maior do corpo humano, é bastante suscetível a problemas já que suporta boa parte do peso do corpo. Derrame articular no joelho e também a sinovite de joelho (água no joelho) ocorrem frequentemente em pessoas idosas e de meia idade, quando o Qi e o Xue (sangue) começam gradualmente a diminuir, tornando-se insuficientes para nutrir os ossos e tendões2.

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Em caso de trauma ou sobrecarga na articulação ou um ataque de vento patogênico, frio e/ou umidade, o canal do Qi será obstruído com a consequente estagnação (de Qi, Xue ou os dois simultaneamente).Na fase aguda da síndrome haverá inchaço e dor, podendo ocorrer espasmo com limitação de movimento. Na fase crônica o músculo quadríceps femoral poderá ser afetado e sofrer uma pequena atrofia2.

Dados clínicos

Um estudo clínico2 realizado no Hospital do Condado de Yutai, Shandong (China) realizado com Dados Clínicos avaliou a eficácia do tratamento com acupuntura em 50 casos de pacientes com derrame articular do joelho e sinovite. Dentre estes casos, 18 eram do sexo masculino e 32 do sexo feminino com idades variando entre 38 e 64 anos e que apresentavam o problema entre 3 meses e 3 anos. Foram excluídos do estudo pacientes com artrite de origem infecciosa.

Leia também: ACUPUNTURA É A MELHOR OPÇÃO PARA O TRATAMENTO DA ARTROSE DE JOELHO

Método de tratamento

Pontos principais:

· Qixue 1 (0,5 cun lateral a Liangqiu E 34) e Qixue 2 (0,5 cun lateral a Xuehai BP 10)

Pontos auxiliares:

· Ambos Xiyan (EX-LE5) no lado afetado

· Zusanli (E 36)

· Yanglingquan (VB 34)

· Yinlingquan (BP 9)

· Sanyinjiao (BP 6)

Os pacientes foram posicionados em decúbito dorsal com as articulações do joelho flexionadas (pode-se usar um rolo almofadado para maior conforto). Após desinfecção da pele, as agulhas foram inseridas perpendicularmente (à exceção de Xiyan – EX LE5 – onde as agulhas foram inseridas obliquamente, num ângulo de aproximadamente 45º em relação à pele). Após inserção, as agulhas foram mantidas por 30 minutos após a obtenção do De Qi efetuando manobras de tonificação e sedação igualmente a cada 5-10 minutos a fim de induzir uma sensação de agulhamento no paciente. O tempo de retenção (de 30 minutos) foi estendido conforme a gravidade do quadro.

Leia também: ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA GONARTROSE

Um curso terapêutico correspondeu a 10 sessões diárias de acupuntura com um intervalo de 3 a 5 dias entre um curso e outro.

água no joelho acupuntura curitiba

Mensuração dos resultados - critérios

Cura: desaparecimento do inchaço e da dor na articulação do joelho, com retomada dos movimentos e nenhuma recorrência em 6 meses ou mais.

Resultado marcadamente eficaz: alívio evidente do inchaço e da dor na articulação do joelho e flexão e extensão do mesmo em níveis praticamente normais.

Melhora: redução do inchaço e da dor, porém com limitação no movimento da articulação do joelho.

Falha: ausência de melhora nos sinais e sintomas.

Resultados do Tratamento

Dos 50 casos tratados, 30 casos foram considerados curados, 18 casos apresentaram resultados marcadamente eficazes e 2 casos alcançaram apenas melhora. Não houve falhas.

Leia também: DERRAME ARTICULAR DO JOELHO

Comentários

Os pontos Qixue 1 e 2 têm uma ação peculiar na promoção da circulação do Qi e Sangue (Xue), neutralizando o edema e eliminando a estagnação de Sangue. Xiyan (EX-LE5), Yanglingquan (VB 34) e Yinlingquan (BP 9) são fortemente recomendados no tratamento da sinovite.

O agulhamento desses pontos juntamente com Zusanli (E 36) regula o funcionamento dos Zang Fu (órgãos e vísceras), equilibra Yin e Yang, remove a obstrução dos Canais e Colaterais, promove o fluxo de Qi e Sangue, diminuindo a inflamação.

A irradiação com lâmpadas TDP também pode ser usada, caso esteja disponível.

Referências

1 Jones H. Derrame articular do joelho. Rev Medic Desp in forma, 1 (3), pp.10-12, 2010.

2 Anxiang W. Acupuncture Treatment of Synovitis with Effusion-A Report of 50 CasesJournal of Traditional Chinese Medicine 204 2005; 25(3): 204-205.

Traduzido e adaptado por Roberto Almeida, Terapeuta Acupunturista.

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ACUPUNTURA AUXILIA NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE REUMÁTICO

ACUPUNTURA AUXILIA NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE REUMÁTICO

ACUPUNTURA CURITIBA ARTRITE REUMATOIDE

Que tal começar o ano novo com algumas metas que auxiliam a qualidade de vida? Então, na sua lista não pode faltar a acupuntura: medicina milenar que, segundo os especialistas, tem ajudado muito as pessoas que têm dor crônica, tal como as portadoras de algumas doenças reumáticas.

De acordo com o Hong Pai, médico acupunturista responsável por uma das mais respeitadas pesquisas sobre dor crônica e acupuntura do Hospital das Clínicas de São Paulo, “a acupuntura , que é uma das terapias da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), pode ser realizada simplesmente pela introdução de agulhas finas em pontos específicos do corpo (acupuntura clássica ou ACP), pela aplicação de estímulos elétricos nas agulhas com frequências variadas (eletroacupuntura ou EACP) ou por outras técnicas. Vários efeitos de relevância clínica podem ser obtidos pela ACP ou EACP, entre eles, destacam-se os analgésicos, os relaxantes musculares, os sedativos/hipnóticos, os antieméticos, os ansiolíticos, os antidepressivos (leves), os antissecretórios, os antinflamatórios, os indutores da imunidade”. Mesmo assim, segundo o médico, sua eficácia depende da condição clínica, do paciente e da técnica usada.

Para se ter uma ideia, de acordo com Hong Pai, em casos de artrite reumatóide, artrite psoriásica, gota, polimialgia reumática, artrites reativas, vasculites e lúpus eritematoso sistêmico, a ACP é eficaz no alívio de dor miofascial. Entretanto, não há evidência científica demonstrando que a ACP evita a deterioração da doença, e seu efeito antiinflamatório é relativamente discreto nestas patologias. De acordo com ele, preconiza-se a ACP como tratamento complementar às demais modalidades terapêuticas.

Desde a década de 1970 a eficácia da acupuntura, em relação a dor, é estudada pelo mundo. Mas, segundo Pai, foi em 1997, em um workshop promovido pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) que se mostraram evidências sobre os bons resultados para pacientes reumáticos. De acordo com os renomados especialistas presentes, o uso da terapia trouxe melhoras para pacientes com osteoartrites e fibromialgia.

“ACP é eficaz no tratamento da dor, principalmente nas de origem musculoesquelética, exercendo também efeito relaxante muscular e antiinflamatório, além de melhorar a ansiedade, a depressão e sintomas somáticos que se apresentem isoladamente ou acompanhando os quadros dolorosos. Trata-se de um método seguro, onde a probabilidade de complicações é extremamente baixa e, em geral, associada à imperícia dos acupunturistas”.

Ainda, segundo o acupunturista, em doentes com dor crônica, a necessidade de uso de remédios que agem no sistema nervoso central (antidepressivos, anticonvulsivantes, neurolépticos e benzodiazepínicos) pode ser minimizada com o emprego conjunto da ACP.

ACUPUNTURA CURITIBA ARTRITE

Cuidados a serem tomados

Mesmo com toda essa eficácia comprovada, não basta achar um acupunturista qualquer e marcar a primeira sessão. Alguns cuidados básicos devem ser tomados para que a terapia tenha, de fato, bons resultados.

A primeira delas é procurar um especialista credenciado e que tenha bons precedentes. Pedir uma dica para a associação que representa a classe é um bom começo.

Depois, se certificar que o profissional usa, apenas, agulhas descartáveis e esterilizadas. De acordo com o especialista, estes cuidados são essenciais para afastar o risco de infecção.

Ser paciente também é um cuidado básico, até porque, o especialista diz que a eficácia do tratamento não se dá nas primeiras sessões.

Tempo de tratamento

Hong Pai menciona que não existe um tempo determinado para o fim do tratamento. Segundo ele, isso depende de cada paciente e de sua enfermidade. Tem gente que usa a acupuntura como uma terapia alternativa e a faz pelo resto da vida.

“Em casos de dor crônica, ou aquelas que envolvem lesão neuropática ou estrutural, ou transtorno emocional, o tratamento poderá ser realizado por um período longo ou até mesmo por tempo indeterminado”, afirma Pai.

Duração do efeito

De acordo com o especialista, em adultos com dor crônica, conforme levantamento retrospectivo dos dados de pacientes atendidos pela Equipe de ACP do Centro de Dor do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, em média, cada sessão de ACP proporcionou alívio da dor por três dias e 9 horas. Observou-se que, quatro meses após o tratamento, cerca de 55% dos pacientes mantiveram alívio da dor satisfatório, melhora da insônia, da depressão e da atividade geral, concluindo-se, portanto, que a ACP possui efeitos na melhora da qualidade de vida.

CRÉDITOS: REUMATOGUIA

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ARTRITE REUMATÓIDE–INFORMAÇÕES GERAIS

ACUPUNTURA CURITIBA ARTRITE REUMATOIDE

Nota introdutória do site: artrite reumatóide é um problema bastante comum em nossa prática. Por isso estamos publicando este artigo como subsídio aos nossos pacientes e leitores com o único intuito de divulgar informações confiáveis para esclarecimento. Conforme explicitado em nossa Política do Site, reiteramos que o propósito geral de nosso site e deste artigo em particular não é o de servir como guia para auto-diagnóstico e nem mesmo uma maneira para confirmação de diagnósticos. A única maneira de obter um diagnóstico fidedigno e orientações precisas é com seu prestador de serviços de saúde (seja ele médico no caso dos diagnósticos nosológicos ocidentais, terapeuta acupunturista para os diagnósticos energéticos orientais e os casos da alçada de outros profissionais de saúde nas suas áreas de atuação como fisioterapeutas, psicólogos, etc.).

Artrite Reumatóide

Introdução:

Apesar da artrite reumatóide (AR) ser historicamente temida com uma das formas mais agressivas e deformante de reumatismo, pacientes diagnosticados com esta doença nos dias de hoje têm um prognóstico muito mais animador.  Avanços recentes no entendimento da doença e a combinação de novos e velhos tratamentos têm tornado possível evitar, ou ao menos frear, o dano articular na grande maioria dos pacientes. Poucas áreas da medicina têm passado por mudanças tão rápidas quanto à reumatologia e, em especial, o tratamento da artrite reumatóide.

Em poucas palavras:

  • A AR é a forma mais comum de artrite (inflamação nas articulações) mediada pelo sistema imunológico
  • Acomete 1 a 2% da população mundial.
  • Afeta mulheres 2,5 vezes mais freqüentemente que homens.
  • Pode ocorrer em qualquer idade, mas o pico da incidência acontece entre a 4ª e a 5ª década de vida.
  • Na maior parte das vezes os sintomas iniciam-se paulatinamente com fadiga, rigidez ou “ferrugem” nas juntas pela manhã, dor e inflamação nas articulações, semelhante em ambos os lados do corpo, em especial nos punhos, mãos e pés (poupando as articulações mais próximas às pontas dos dedos).
  • Se não tratada, na maior parte das vezes a AR evolui para uma doença crônica e progressiva, capaz de levar a deformidades nas articulações.
  • O tratamento deve ser realizado por reumatologista e é eficaz em grande parte das vezes.
  • Um grande número de novas drogas têm surgido, ascendendo esperanças para os casos mais difíceis.

O que é Artrite reumatóide?

É uma doença crônica que causa dor, rigidez, inchaço e limitação à motilidade e função de múltiplas articulações do sistema esquelético. Apesar de a AR poder acometer virtualmente qualquer articulação do corpo, os punhos e as articulações dos dedos mais próximas das mãos e pés são mais freqüentemente acometidas, e as distais (as mais próximas das pontas dos dedos), muito raramente. A inflamação pode ocorrer em outros órgãos também.

Quais são os sintomas de Artrite Reumatóide?

A AR é uma doença infamatória sistêmica, portanto sintomas gerais como fadiga, febre, perda de peso podem estar presentes antes mesmo das manifestações articulares, apesar de geralmente serem menos proeminentes do que estas. Na maioria das vezes a AR se instala insidiosamente, com dor, inchaço e rigidez das articulações (principalmente as referidas à cima) progressivos ao longo de semanas ou meses. Uma minoria dos pacientes, no entanto, apresentam uma forma abrupta e explosiva de poliartrite (artrite em muitas articulações). Monoartrite (artrite em uma única articulação) é possível na AR inicial, mas outras doenças reumatológicas são prováveis e devem cuidadosamente ser excluidas. Outros pacientes, ainda, apresentam episódios transientes e auto-limitados de monoartrites ou poliartrites, apresentação conhecida como “reumatismo palindrômico”. Metade dos pacientes com reumatismo palindrômico vai desenvolver AR típica com o tempo. Com a progressão da doença, as grandes articulações (tornozelos, joelhos, cotovelos, ombros) são freqüentemente atingidas. O acometimento das articulações têmporo-mandibular (a envolvida na mastigação), esterno-clavicular (no final da clavícula) e espinha é incomum, e se presente tende a acontecer mais tardiamente. O envolvimento de órgãos e tecidos diferentes das articulações também tendem a acontecer em doenças antigas e duradoras. Ele consiste principalmente em nódulos firmes e indolores surgindo geralmente em cotovelos, tendão de Aquiles e dedos (nódulos reumatóides); falta de ar e/ou dor à respiração por inflamação do pulmão e/ou pleura (membrana que envolve o pulmão); dor e vermelhidão em esclera dos olhos (esclerite); boca e olhos secos (síndrome de Sjoegren secundária). Outras manifestações extra-articulares são possíveis mas ainda mais raras.

O que causa Artrite Reumatóide?

A AR é uma doença “autoimune”. O sistema imune é desenhado para proteger-nos de bactérias, vírus, câncer e outros agressores. Nas doenças autoimunes o sistema imune identifica e ataca partes do nosso corpo como faz com patógenos. Não se entende completamente o que causa ou perpetua esta “auto-agressão”, mas ela é atribuída a uma combinação de tendências pessoais (genética, hormônios) com fatores ambientais (tabaco, vírus, bactérias). Estudos PRELIMINARES apontam que a inflamação constante e/ou recidivante da gengiva, causada por uma higiene bucal insuficiente, elevaria o risco de desenvolver AR.

Quem vai desenvolver Artrite Reumatóide?

Mulheres desenvolvem AR 2,5 vezes mais freqüentemente que homens.  A doença pode acontecer em qualquer idade, mas o pico de incidência acontece entre a 4ª e 5ª década. Indivíduos com parentes de 1º grau com AR têm chance 1,5 vezes maior que a população em geral de desenvolver a doença. Quando a AR acomete indivíduos que possuem irmãos gêmeos idênticos (com exatamente os mesmos genes) o outro também é acometido em 12 a 15% das vezes, o que sugere influência genética (mas não exclusiva).

Como Artrite Reumatóide é diagnosticada?

É relativamente recente a disponibilidade da pesquisa de anticorpos contra peptídeos cíclicos citrulinados (anti-CCP) em laboratórios comuns. A presença deste marcador no sangue de um indivíduo com sintomas compatíveis permite o diagnóstico de AR com cerca de 90 a 96% de certeza. No entanto, de 24 a 53% dos indivíduos que têm AR nunca vão apresentar este anticorpo. Nos casos iniciais esta proporção pode ser ainda maior. Nestes casos o reumatologista tem que se basear no quadro clínico e em marcadores menos específicos para diagnosticar a doença e diferenciá-la de outras com início muito semelhante. Portanto o diagnóstico pode não ser fácil ou imediato, e semanas ou até meses de observação e um grande número de exames não são raros até se ter a certeza do diagnóstico. Outros exames que auxiliam no diagnóstico são fator reumatóide (menos específico e sensível que o anti-CCP), provas inflamatórias, exames (relativamente) específicos para doenças a serem excluídas, exames de imagem. Dentre os exames de imagem, a ultrassonografia e a ressonância magnética são de grande ajuda por diferenciar precocemente artrites capazes de erodir as articulações (sugestivo de AR) de artrites não erosivas (sugestivo de outras causas). O raio-x é importante mas vai ser alterado bem mais tardiamente que nestes 2 exames.

Como a Artrite Reumatóide é tratada?

Atualmente a maioria dos reumatologistas concordam que quanto antes a doença for controlada maiores as chances do paciente ficar livre de sintomas, e da doença. Seguindo esta idéia a tendência atual é introduzir, assim que o diagnóstico é firmado, doses efetivas da combinação de diversas drogas com ação sobre o sistema imune, e sobre a inflamação. Nenhuma destas medicações é livre de possíveis efeitos colaterais, mas são geralmente bem toleradas e com uma relação custo/benefício bastante favoráveis. Algumas das medicações mais tradicionais para a AR não são mais disponíveis no Brasil (p.e. sais de ouro), outras são menos usadas, por uma pior relação custo/benefício para esta doença (sulfas, ciclosporina, Azatioprina), mas outras ainda são centrais no tratamento da AR (metotrexate, cloroquina). O leflunomide é uma droga mais recente e bastante útil, com eficácia semelhante ao Metotrexate. As cortisonas (corticoesteróides) são usadas na AR há muitas décadas. Passada a euforia inicial, descobriu-se que apesar de elas terem um impacto importante na inflamação e nos sintomas dos pacientes, sua habilidade em efetivamente parar a doença é pequena, se existente. Em combinação com as chamadas “drogas modificadoras de doença”, no entanto, ela mantém seu papel. Antinflamatórios comuns não têm efeito modificador de doença, mas podem aliviar os sintomas e poupar doses maiores de corticóides.

Nas últimas décadas o desenvolvimento da biotecnologia permitiu um salto exponencial no nível de conhecimento acumulado sobre o funcionamento do sistema imunológico. A conseqüência natural disso foi o desenvolvimento de drogas capazes de agir diretamente sobre os aspectos “fora da ordem” em muitas das doenças autoimunes. Nasciam os medicamentos “biológicos” (para saber mais clique aqui). No Brasil existem atualmente 5 biológicos aprovados pela ANVISA para uso na AR (Infliximabe, adalimumabe, etanercept, rituximabe, Abatacepte), mas esta lista tende a crescer rapidamente. São medicações potentes, que muitas vezes têm ação mesmo em indivíduos que deixaram de responder às medicações convencionais. Por outro lado até um terço dos pacientes (segundo a Arthitis Foundation, nos EUA) não respondem ou deixam de responder também às novas medicações, e o efeito destas medicações sobre o sistema imunológico podem trazer efeitos colaterais, como maior propensão a infecções e câncer. O custo é outro limitante. Algumas destas substancias podem custar cerca de R$15.000,00 mensais, e seriam utilizadas por tempo indeterminado. Certamente estas dificuldades limitam, mas estão longe de inviabilizar o uso dos biológicos. O custo tende a cair com o aperfeiçoamento das técnicas de produção e com a concorrência entre as companhias farmacêuticas, e aos poucos vamos descobrindo as doses, as combinações e o “timing” para cada uma destas drogas, em cada doença. Hoje já é impensável fazer reumatologia sem os novos biológicos, e certamente o futuro trará ainda melhores surpresas. Mas por enquanto estas substâncias são indicadas para casos e pacientes específicos, geralmente após falha da terapia convencional, ou em atrites iniciais agressivas.

Outras modalidades de tratamento

Informação – Buscar informação é essencialmente uma boa coisa: o paciente orientado e engajado ativamente no seu processo de cura tem claramente melhor prognóstico. No entanto, a busca não assessorada de informações, sobre tudo na Internet, pode trazer uma impressão sobre esta condição mais negra do que a realidade. Ou pior, pode trazer uma impressão mais leve do que a real, e estimular negligencias, abandonos do tratamento ou  opções (tentadoras) de terapias alternativas sem embasamento científico. Procure informações em sites e organizações confiáveis (sugestões a baixo) e discuta suas impressões com seu reumatologista. Utilize medicações não convencionais apenas com a aprovação do seu médico, e sem deixar de usar as medicações prescrias!

Psicoterapia – É comum, e de alguma forma esperado, que o advento de uma doença crônica e potencialmente deformante cause angústia, ansiedade e até depressão. A psicoterapia pode ajudar o paciente a elaborar as perdas, reorganizar sua vida e readaptar as perspectivas. Há evidências de que a psicoterapia seja capaz de diminuir a autopiedade, inibir posturas passivas diante da doença e do processo de cura e diminuir a percepção da dor. O sistema imunológico, assim como o neuro-endócrino e os demais sistemas do corpo humano, está sob influência do sistema neuro-psiquiátrico. É possível, portanto, que o benefício da psicoterapia vá além do psicológico.

Descanso – Durante os períodos de inflamação (sistêmica ou localizada) a execução das atividades normais pode ser difícil. Durante estes períodos repouso é fundamental, e pode ser alternado com exercícios adequados.

Exercícios – Dor e rigidez freqüentemente levam a pacientes a evitar exercícios. A falta do uso pode resultar em perda da motilidade, contraturas e atrofia muscular, causando aumento da fadifa, além de instabilidade articular e maiores deformidades. Exercícios visando a ampliação da motilidade ajudam a restaurar a função de um membro. Exercícios de fortalecimento muscular (isométricos, isotônicos e isocinéticos), realizados 1 a 2 vezes por semana, melhora a função e não pioram a atividade articular. Exercícios aeróbicos melhoram a função muscular, melhoram o controle da dor possivelmente previnem osteoporose induzida pelo corticoide e não pioram a atividade da doença. Programa de exercícios devem ser prescrito por médicos e fisioterapeutas e devem ser direcionados individualmente para cada paciente.

Fisioterapia – Os objetivos da fisioterapia na AR são a redução da dor e inflamação e a preservação da função e integridade articular. A fisioterapia envolve diversas modalidades de tratamentos direcionadas a problemas específicos. Isso exclui: calor ou frio para o alívio da rigidez e inflamação; ultrassonografia para atenuar tenosinovites; exercícios ativos e passivos para melhorar e manter o alcance da motilidade das articulações; descanso e talas para reduzir dor e melhorar função; técnicas de relaxamento para diminuir espasmo de musculatura.

Terapia ocupacional – foca na adaptação dos membros afetados (especialmente os superiores) às atividades do dia-a-dia, incluindo: educação sobre proteção articular; provisão de artefatos auxiliares e talas e orientações referentes ao seu uso.

Alimentação – Muitas dietas foram propostas para a AR, mas a maioria não mostrou benefícios em estudos controlados. Possível exceções são as dietas ricas em óleos de peixe e as dietas ricas em ácido eicosapentaenóico ou docosahexaenóico, que parecem diminuir sintomas. Pacientes obesos devem ser encorajados a perder peso, no intúito de diminuir a sobrecarga sobre as articulações.

Prevenção de osteoporose – A AR por si é um fator de risco para osteoporose, em função da inflamação crônica. Adicionalmente, a AR ocorre mais freqüentemente em mulheres na 4ª ou 5ª década de vida, população em especial risco para o início do problema. O corticóide, quase sempre utilizado na doença, é outro fator de risco importante para a osteoporose. Desta forma uma abordagem farmacêutica (cálcio, vitamina D e outros remédios) e não farmacêutica (exercícios, prevenção de quedas) deve ser instituída o quanto antes.

Prevenção de doença cardíaca e vascular – A doença cárdio-vascular é a principal causa de morte entre os pacientes com AR. A inflamação crônica, bem como o uso contínuo de corticóide, são potentes fatores de risco para ateriosclerose e suas conseqüências. A prevenção do problema passa pelo controle precoce e efetivo da inflamação, pelo controle agressivo do colesterol, abolição do tabagismo e de outros fatores de risco modificáveis.

Vacinações – pacientes recebendo drogas imunossupressoras NÃO devem receber vacinas com vírus vivos. As demais são apropriadas e importantes. A seguinte recomendação foi incluída nas diretrizes de 2008 do colégio americano de reumatologia: a vacina da gripe (anualmente) e a contra o Pneumococcus (esta a cada 5 anos) devem ser dada para todos os pacientes que estão usando ou usarão imunossupressores; a vacina contra hepatite B deve ser dada a todos os pacientes com AR e risco de contrair este vírus (múltiplos parceiros sexuais nos últimos 6 meses, contato com portadores do vírus, usuários de drogas endovenosas, trabalhadores na área da saúde), se possível antes da introdução das drogas imunossupressoras.

Vivendo com Artrite Reumatóide

Mesmo com os avanços recentes em seu tratamento, e com a possibilidade do controle da doença ou cura, a AR é uma doença crônica, potencialmente deformante, que interrompe a vida normal do indivíduo obrigando-o a uma rotina de freqüentes exames, visitas ao médico, efeitos colaterais de medicações, sintomas e seqüelas. A incerteza sobre seu curso, falhas no tratamento e os hormônios da inflamação colaboram para raiva, frustração, depressão, perda da esperança e da vontade de lutar. A melhor maneira de controlar a AR é:

  • Confiar e manter uma boa relação com o médico
  • Manter uma sólida relação com familiares e amigos
  • Tomar regular e eficientemente as medicações como prescritas
  • Visitar o médico e fazer exames regularmente, mesmo se não estiver se sentindo doente.
  • Não ter uma postura passiva. Se envolver diretamente no processo de cura.
  • Um acompanhamento psicoterápico é bastante recomendado e ajuda na aceitação dos limites impostos pela doença, bem como na reorganização da vida com sua presença.
  • Manter-se ativo física-emocional e profissionalmente. Evitar, no entanto, exercícios não monitorados por profissionais da área.

Pontos a lembrar

Os tratamentos agora disponíveis têm dramaticamente melhorado os o quadro clínico dos pacientes com AR. A maioria das pessoas com pode viver vida normal, mas a doença deve ser cuidadosamente monitorada e o tratamento ajustado como necessário para prevenir seqüelas. Confiar no reumatologista e se envolver na busca da cura é fundamental na definição do curso da doença.

Para mais informações:

Em inglês:

National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases Information Clearinghouse: www.niams.nih.gov

Américan College of Rheumatology:http://www.rheumatology.org/public/factsheets/diseases_and_conditions/ra.asp?aud=pat

Em Português:

Referências:

  1. Sociedade Brasileira de Reumatologia: http://www.reumatologia.com.br/
  2. MD consult, informações ao paciente
  3. Up-To-Date 17.3, Junho 2009
  4. Primer on the Rheumatic Diseases by John H. Klippel, John H. Stone, L eslie J. Crofford, and Patience H. White – Jul 29, 2008

CRÉDITOS DO ARTIGO: Reumatologia Avançada. Acesso em 27/11/2012.

Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

ACUPUNTURA E DOENÇAS REUMÁTICAS

ACUPUNTURA CURITIBA REUMATOLOGIA

Entrevista com a Dra. Helena Campiglia, médica e clínica geral formada pela USP, trabalha com acupuntura e medicina chinesa há 15 anos e dá aulas de Acupuntura na Associação Médica Brasileira e no Hospital do Servidor Público Estadual. Autora dos livros Psique e Medicina Tradicional Chinesa (Roca, 2004) e O Domínio do Yin: da Fertilidade à Maternidade na Medicina Tradicional Chinesa (Roca, publicação prevista para segundo semestre de 2009).

Publicado no site da Revista Reumatologia Avançada

RA: Como a medicina chinesa vê doenças em geral e as doenças reumatológicas em especial?

Dra. Helena: Segundo a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) as doenças reumatológicas são fruto da diminuição da “energia de defesa” chamada de Wei Qi e do ataque sucessivo de patógenos externos chamados de vento-frio, vento-calor e vento umidade que pouco a pouco vão se instalando nas articulações. Com o passar do tempo, existe um alojamento permanente desse “vento” e as crises podem ser desencadeadas sem fatores externos predisponentes. A circulação da energia (Qi) fica bloqueada principalmente a nível articular gerando dores e rigidez. Por outro lado, existe uma alteração de imunidade cada vez mais pronunciada levando, em última análise, a uma desvitalização.

Observa-se, na maior parte dos pacientes, a presença de um desequilíbrio energético de três elementos: o elemento água, responsável pela vitalidade do indivíduo, o elemento terraresponsável pela nutrição do organismo e também das articulações e o elemento madeiraque, quando desequilibrado, gera as inflamações articulares (por presença de calor). Os elementos madeira e água são juntos responsáveis pela imunidade do corpo. O elemento terra é o maior responsável pelo acúmulo de umidade que causa a rigidez articular e as dores tipo “em peso”.

RA: Há alguma diferença (ou semelhança) entre as diferentes doenças reumatológicas do ponto de vista da medicina chinesa?

Dra. Helena: As doenças reumatológicas na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) são genericamente chamadas de “Síndrome Bi“, que quer dizer, síndrome da obstrução dolorosa. Acredita-se que a maior parte das doenças reumatológicas obedeçam ao padrão de adoecimento descrito acima, porém existem variações, como por exemplo, a fibromialgia, que costuma ter um comprometimento maior do elemento madeira (fígado, músculo, tendões) e a artrite reumatóide, que costuma afetar mais o elemento água (imunidade, vitalidade). Outra questão fundamental é que, na MTC, avalia-se em primeiro lugar o paciente e seus desequilíbrios, e só em segundo plano a doença em si. Dois pacientes com lúpus eritematoso sistêmico podem apresentar dois padrões diversos de acometimento segundo a MTC.

RA: Qual o papel da acupuntura nestas doenças? A Dra. faria algo além, ou ao invés de acupuntura em alguma situação específica?

Dra. Helena: A acupuntura e a fitoterapia (uso de plantas medicinais) são os pilares da MTC e através delas tratam-se todas as doenças reumatológicas, com maior ou menor grau de resposta. Alguns pacientes podem apresentar remissão completa dos sintomas, enquanto outros se beneficiam pouco desses tratamentos. A resposta depende do grau de acometimento da chamada “energia vital”, que quanto mais danificada, pior será a resposta.

RA: Em que situações a acupuntura dispensa o tratamento alopático, ou pelo menos pode ser o tratamento inicial?

Dra. Helena: A acupuntura dispensa o tratamento alopático quando há remissão completa da doença. Caso contrário, é necessário associar as duas formas terapêuticas. Pode-se iniciar com a acupuntura e após 5 sessões avaliar seus resultados. Quando o resultado é positivo (diminuição de sintomas) deve-se prosseguir o tratamento e avaliar se é ou não necessária a associação da alopatia. Em pacientes que já estejam se tratando pela alopatia, observa-se se com a acupuntura é possível ou não diminuir a dose das medicações (por exemplo analgésicos). O controle não só dos sintomas, mas também de outros parâmetros laboratoriais (como o VHS, proteína C reativa, etc.) são fundamentais na decisão se a acupuntura será ou não o único tratamento de base. Portanto, ainda que a resposta ao tratamento pela MTC seja satisfatória, oriento sempre aos meus pacientes que realizem simultaneamente o acompanhamento com um reumatologista, que poderá avaliar corretamente quando o tratamento alopático pode ou não ser dispensado.

dra_helenaDra. Helena Campiglia

RA: Quais as doenças reumatológicas nas quais a acupuntura e a medicina chinesa são mais eficazes?

Dra. Helena: O que deve ser avaliado é muito mais o paciente do que a doença em si. Como já foi dito, dois pacientes com a mesma doença, podem ter diagnósticos diferentes na MTC e, portanto, tratamento e evolução diversos. Doenças onde haja comprometimento permanente da articulação, como por exemplo a osteoartose, a acupuntura jamais poderá reverter o que já foi destruído. De qualquer modo, ela ainda assim poderá diminuir os sintomas (dor, restrição do movimento, etc.).

RA: Qual o papel de regimes e mudanças alimentares nas doenças reumatológicas segundo a medicina chinesa?

Dra. Helena: As mudanças alimentares fazem parte das prescrições da MTC. A alimentação é fundamental na saúde e no bem estar global. Observa-se que uma boa alimentação é capaz de aumentar a energia vital e diminuir as “obstruções energéticas” nas síndromes Bi. Contudo, a alimentação é apenas uma das ferramentas da MTC. A fitoterapia e a acupuntura são igualmente importantes. No caso de dores, a acupuntura é a mais eficaz das técnicas terapêuticas da MTC, por outro lado, o aumento da energia vital é melhor controlado pela dieta e pela fitoterapia. A dieta, segundo a MTC, segue princípios muito diferentes daqueles praticados no ocidente. Cada alimento, além das suas propriedades nutricionais tem características energéticas, como temperatura e sabores que determinam um movimento energético.

Exemplos:

Alimentos quentes: alho, canela, carne de carneiro, gengibre, salsinha.

Alimentos mornos: frango, carne de vaca, tomilho.

Alimentos frescos: pepino, folhas verdes, frutas em geral como pêra e maçã.

Alimentos frios: caqui, leite, laticínios, queijos.

Alimentos neutros: cenoura, abóbora, batata, batata-doce.

Sabor ácido ou azedo: movimento da Madeira (Fígado e Vesícula Biliar).

O sabor ácido, como o do vinagre tem a capacidade de retrair, contrair, pois ele é adstringente. Ajuda na formação dos músculos e é equivalente a pequenas moléculas ou tijolos que constroem o organismo.

Alimentos ácidos: ameixa, alho-porró, frango amarelo, trigo, levedo.

Sabor amargo: movimento do Fogo (Coração e Intestino Delgado)

O sabor amargo tem o movimento de endurecer, como um alimento que é tostado ou grelhado, ou mesmo conservado por longo tempo.

Alimentos amargos: damasco, carne de carneiro ou de cabra, aspargo, alcachofra, trigo sarraceno, arroz selvagem, arroz longo, cogumelo Shitake, café e chá torrados.

Sabor doce: movimento da Terra (Baço-Pâncreas e Estômago)

O sabor doce é predominante na maior parte dos alimentos, pois é a Terra a grande responsável pela nutrição do organismo e, portanto, o sabor doce irá auxiliar esta função.

Alimentos doces: melão, jujuba chinesa, manga, milho, quinua, carne de vaca, abóbora, batata, mandioca, batata doce, beterraba, cenoura, couve chinesa

Sabor picante: movimento do Metal (Pulmão e Intestino Grosso)

O sabor picante tem a capacidade de dispersar a energia, levando-a para o exterior. Ele tonifica os Pulmões e a Pele e auxilia na prevenção de gripes e resfriados.

Alimentos picantes: cebola, alho, condimentos e ervas aromáticas, carne de coelho, aveia, cevada.

Sabor salgado: movimento da Água (Rins e Bexiga)

O sabor salgado é capaz de reunir a energia e, portanto, tonifica os Rins e melhora a vitalidade.

Alimentos salgados: leguminosas, soja, feno grego, alface cozida, molho de soja, carne de porco, espinafre, peixes e frutos do mar, castanha, germe de trigo.

Sabores tóxicos: Cada um dos cinco sabores pode ser em um extremo sutil ou em outro tóxico. Um sabor tóxico é aquele que é tão extremo, que acaba lesando o órgão em vez de tonificá-lo.  Para o ácido encontramos o próprio vinagre, para o amargo o tabaco, o café, para o doce o açúcar da cana ou mesmo o aspartame, para o picante o álcool, para o salgado os alimentos muito salgados ou conservados no sal. Esses alimentos devem ser evitados por fazerem mal a saúde.

A combinação desses princípios é feita individualmente para cada paciente, levando em consideração quais órgãos e meridianos estão mais ou menos desequilibrados e, portanto, quais sabores e temperatura intrínseca podem ajudar a restituir o equilíbrio dinâmico e sutil do corpo.

RA: Quais outras mudanças de estilo de vida devem ser preconizadas nas doenças auto-imunes?

Dra. Helena: Além da dieta, dos fitoterápicos e da própria acupuntura, o paciente portador de doenças auto-imunes deve em primeiro lugar afastar-se de fatores que predisponham ao seu adoecimento como: excesso de trabalho e estresse, poucas horas de sono, ritmo de vida irregular sem respeito aos horários de sono, refeições e descanso, exposição constante a viroses ou outras doenças, exposição constante a emoções intensas como preocupação, raiva, medo, etc. Pode-se ainda orientar o paciente a praticar atividade física, que em muito ajuda a circulação do Qi e ajuda a melhorar o nível energético nas atividades específicas (Qi Kun, Tai Chi Chuan, Yoga), que visam a melhora da respiração. Segundo a MTC, após o nascimento e até a morte, o ser humano está sempre desgastando sua energia vital. As únicas maneiras de repor relativamente essa energia é através da alimentação e da respiração. Evitar os fatores de adoecimento ajuda a diminuir o desgaste global da energia.

Serviço: Dra. Helena Campiglia. Consultório em Pinheiros, SP. Tel: 11-3813-5080.

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ACUPUNTURA E OSTEOARTROSE DE JOELHO (GONARTROSE)

NOTAS CLÍNICAS
INTRODUÇÃO

A osteoartrose de joelho também chamada de gonartrose, é uma doença de caráter inflamatório e degenerativo, que provoca a destruição da cartilagem articular e leva a uma deformidade da articulação. A etiologia da degeneração é complexa e inicia-se com o envelhecimento 1 .

osteoartrose de joelho acupuntura curitiba 1
Osteoartrose do joelho: à esquera a representação de um joelho saudável e à direita um joelho doente apresentando excrescência óssea e erosão da cartilagem. Fonte: A.D.A.M. Medical Encyclopedia
(clique na figura para ampliar)
A -  suscetibilidade individual 

- Hereditariedade (filhas de mães com artrose tem mais probabilidade de desenvolver a patologia).
-Fatores Hormonais (descontroles hormonais propiciam a agudização da doença).
- Obesidade (indivíduos obesos possuem maior carga articular propiciando os fenômenos degradativos).
- Massa óssea (alterações de massa óssea interferem no aparecimento da patologia).
-Hipermotilidade (a hipermotilidade implica em maior stress articular e, como conseqüência, maior facilidade na ruptura da malha colágena)
- Doenças metabólicas. 


B - fatores mecânicos: 


- Macro traumas.
- Traumas repetitivos localizados.
- Sobrecargas esportivas.
- Uso inadequado de aparelhos de musculação.
- Alteração da biomecânica normal da articulação.
osteoartrose de joelho acupuntura curitiba 2
Osteoartrose do joelho: figura mostrando uma visão mais detalhada. Fonte: A.D.A.M. Medical Encyclopedia
(clique na figura para ampliar)
• Pontos doloridos nas margens da articulação;
• Sensibilidade exagerada na articulação;
• Inchaço articular;
• Crepitações (atritos);
• Derrame intra-articular;
• Movimentos restritos e dolorosos;
• Atrofia muscular periarticular;
• Enrijecimento da articulação;
• Instabilidade articular.
osteoartrose de joelho acupuntura curitiba 3
Osteoartrose do joelho: à esquera a representação da estrutura do joelho e à direita locais em que se manifestam as dores indicando um possível diagnóstico para outros problemas (além da osteortrose). Fonte: A.D.A.M. Medical Encyclopedia
(clique na figura para ampliar)
SINTOMAS1
• Dor relacionada a exercício físico;
• Dor ao repouso;
• Dor noturna;
• Rigidez após inatividade (tempo parado);
• Perda de movimento;
• Sensação de insegurança ou de instabilidade;
• Limitação funcional;
• Incapacidade.

Leia também: ACUPUNTURA É A MELHOR OPÇÃO PARA O TRATAMENTO DA ARTROSE DE JOELHO

TRATAMENTO POR ACUPUNTURA – SELEÇÃO DE PONTOS

1) Ponto Extra - Heding: dor e disfunção do joelho. Movimentos limitados da extremidade inferior. Ativa os vasos e alivia dor.
2) Ponto Extra - Neixiyan (olho interno do joelho): tratamento de gonalgias. Relaxa tendões e alivia dor na articulação do joelho.
3) Ponto Extra - Xiyan (olhos do joelho): relaxa tendões e alivia a dor no joelho. Utilizado quando há frio no joelho.
4) E34 (ponto Xi) - remove obstruções do meridiano, expele vento, umidade e frio. Utilizado quando há dor, edema e disfunções no joelho. Limpa canal do Yang Ming.
5) E35 (olho lateral do joelho): remove obstruções do meridiano e estimula os vasos, alivia edema e dor. Expele o vento, umidade e frio.
6) E36: um dos pontos de acupuntura mais versáteis e utilizado com mais freqüência. Ponto de tonificação geral, às vezes utilizado com moxa. Remove umidade, dissipa frio patogênico externo, regula circulação do Qi, elimina vento frio. Utilizado para dores e limitação de movimento.
7) E38: remove obstruções do meridiano, relaxa os tendões, expele o frio e ajuda nas dores na perna.
8) BP9: principal ponto para eliminar o acúmulo de água e umidade, utilizado para gonalgias. Elimina umidade-calor e frio-úmido. Fortalece joelho, e melhora dor na articulação do joelho.
9) B60: um dos principais pontos de dor periférica, principalmente nos membros inferiores, fortalece joelhos, relaxa músculos e tendões. Remove obstruções do meridiano e elimina fatores patogênicos. Utilizado em afecções na região da articulação do joelho.
10) B64: ponto fonte. Relaxa tendões.
11) R3: ponto fonte. Trata afecções da articulação do joelho. Equilibra yin e yang do organismo. Descongestiona e ativa o meridiano na extremidade inferior.
12) VB34: ponto mestre dos músculos e tendões. Trata gonalgias, relaxa os tendões. Remove umidade-calor, elimina umidade e desobstrui o meridiano. Promove flexibilidade à articulação.
13) VB35: ponto Xi dos Vasos Maravilhosos. Trata dores no joelho, atrofia muscular e ativa meridiano.

NOTA 1: EVENTUALMENTE UTILIZAR OS PONTOS SELECIONADOS COM OUTROS PONTOS QUE ESTEJAM LIGADOS ÀS CONDIÇÕES DO PACIENTE LEVANTADAS NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. ASSOCIAR MOXABUSTÃO E FITOTERAPIA.


NOTA 2: A aplicação de calor com bolsa de água quente feita pelo próprio paciente é um recursos valioso em vários  tratamentos de Acupuntura. Na gonartrose em particular, o calor tem a propriedade de aliviar a dor, aumentar a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos, diminuir a rigidez das articulações, melhorar o espasmo muscular e a circulação. 3,4

REFERÊNCIAS

1. COSSERMELLI, W. Reumatologia Básica. São Paulo: Sarvier, 1972.
2. Rezende, Márcia Uchôa of et al. Cartilagem Articular e Osteoartrose. Acta ortop. bras., Jun 2000, vol.8, no.2, p.100-104. ISSN 1413-7852.
3. MARX, Felipe C. et al. Tradução e validação cultural do questionário algofuncional  de Laquesne para osteoartrite de joelhos e quadris para a língua portuguesa.  Revista Brasileira de Reumatologia. v. 46, n. 4, p. 253 – 260, 2006.
4. Marques AP, Kondo A. A fisioterapia na osteoartrose: uma revisão da literatura. Rev. Bras Reumatologia 38(2)Mar/Abr:83-90,1998.

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ACUPUNTURA EM CURITIBA. ACUPUNTURA CURITIBA. ACUPUNTURA. CURITIBA. CLÍNICA DE ACUPUNTURA EM CURITIBA. CLÍNICA ACUPUNTURA CURITIBA. ACUPUNTURISTA EM CURITIBA. ACUPUNTURISTA CURITIBA. ACUPUNTURISTA. CURITIBA.

ACUPUNTURA E ELETROACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATÓIDE

ACUPUNTURA  CURITIBA
RESUMO: A Acupuntura tem sido usada por especialistas como uma terapia adjuvante na reabilitação e no tratamento sintomático da artrite reumatóide (AR).
A acupuntura é uma técnica da Medicina Chinesa Tradicional, que consiste em finas agulhas que são inseridas em pontos específicos para trabalhar a concentração das energias do corpo. Em alguns casos um pequeno impulso elétrico é adicionado à agulhas.
Uma vez que as agulhas são inseridas em alguns dos locais apropriados, substâncias como as endorfinas são laçadas no sistema do paciente, induzindo a analgesia local.
OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da Acupuntura ou Eletroacupuntura sobre as medidas objetivas e subjetivas da atividade da doença em pacientes com artrite reumatóide.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Estudos comparativos controlados, como ensaios clínicos randomizados e controle de ensaios clínicos em doentes com AR foram elegíveis. Não há restrições de linguagem.
COLETA DE DADOS E ANÁLISE: Dois revisores independentes efetuaram o levantamento. Houve consenso sobre todos os dados extraídos. A qualidade foi avaliada pelos dois avaliadores utilizando critério de cinco pontos.
PRINCIPAIS RESULTADOS: Dois estudos (n = 84) preencheram os critérios de inclusão. Um no qual foi utilizada a acupuntura (David, 1999), enquanto o outro fez uso de eletroacupuntura (Man 1974).
No primeiro estudo, usando Acupuntura, nenhuma diferença significativa foi encontrada para a velocidade de sedimentação eritrocitária (VHS), proteína C reativa (CRP), a escala analógica visual da dor (VAS P), escala visual analógica para global de avaliação do paciente (VAS G), o número de articulações inchadas, o número de articulações dolorosas, ao questionário de saúde geral (QSG), a pontuação na escala modificada de atividade da doença (DAS) ou a diminuição na ingestão de analgésicos.
No segundo estudo, usando Eletroacupuntura, uma diminuição significativa da dor no joelho foi relatada no grupo experimental, 24 horas após o início do tratamento, quando comparado ao grupo placebo (diferença média ponderada de -2,0 com 95% IC -3,6, -4,0).
CONCLUSÕES: Embora os resultados mostrem que a Eletroacupuntura pode ser benéfica para reduzir a dor no joelho sintomática em doentes com AR (tratamento com 24 horas), os revisores concluíram que a pequena amostra dificulta uma opinião final sobre os benefícios da técnica.
Os revisores ainda concluíram que a Acupuntura tem efeito em VHS, PCR, dor, avaliação global do paciente, número de articulações edemaciadas, número de articulações dolorosas, saúde geral, atividade da doença e redução dos analgésicos. Estas conclusões mostram-se limitadas devido à questões metodológicas, tais como o tipo de Acupuntura (Eletroacupuntura vs Acupuntura), o local da intervenção, o reduzido número de ensaios clínicos e pequeno tamanho da amostra dos estudos incluídos.
Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!
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Caso Clínico - Os benefícios de um tratamento pela Acupuntura a longo prazo em uma paciente com artrite reumatóide

Por Edgar Cantelli e Helena Guimarães do site http://terapiaschinesas.wordpress.com/

Em dezembro de 2005 começamos um tratamento de uma senhora com então 66 anos que sofria muito de artrite reumatóide. Para quem não conhece muito essa doença, ela tem por características apresentar edema, calor, rubor, dor e rigidez matinal em várias articulações, como punhos, mãos, cotovelos, ombros, pescoço. Nas articulações também podem ocorrer deformidades, crepitações e limitações de movimento permanentes. Os sintomas extra articulares são: anemia, cansaço extremo, perda de apetite, perda de peso, pericardite, pleurite e nódulos subcutâneos. A nossa paciente sofria especialmente com dores migratórias e deformidades nos dedos, joelhos e na articulação coxo-femural. 

Além disso, tinha conseqüências sérias dos efeitos da medicação alopática. Principalmente sobre sua visão, com perda gradativa, e prognóstico médico de perda da visão ao longo dos anos.

Não há causa determinada sob a visão da medicina alopática. Trabalha-se com a hipótese de ter relação com fatores auto-imunes. Na Medicina Chinesa a etiologia (estudo da causa da doença) é que a artrite reumatóide é um acometimento do paciente por 3 fatores patogênicos em conjunto: Frio, Umidade e Vento, que podem ser por exposição aos respectivos fatores climáticos (fatores patogênicos exógenos) ou mesmo gerados ou agravados por fatores patogênicos internos (endógenos). Se você quiser saber mais sobre os fatores patogênicos da Medicina Chinesa, escreva para a gente.


É um tratamento complexo, pois são raras as desarmonias com 3 fatores combinados. Especialmente a Umidade é muito difícil de ser eliminada, especialmente quando o paciente já apresenta-se na 3ª idade. Ao mesmo tempo que alguns pontos são inseridos para a eliminação dos fatores de doença, outros são utilizados para tonificar o Qi (energia) do paciente, para que os fatores internos deixem de ser gerados e que o corpo do paciente tenha calor (energia Yang) suficiente para expelir o Frio e a Umidade. Além disso uma série de pontos locais são usados para a diminuição da dor nas articulações afetadas no presente momento, isso porque devido ao Vento, que faz com que os fatores patogênicos mudem de lugar, as queixas do paciente variam de aplicação para aplicação.


Essa paciente faz aplicações semanais regulares até hoje. No início de 2006 seu Fator Reumatóide, verificado por exame de sangue, estava acima de 1:100, sendo que acima de 1:80 é considera a artrite reumatóide. No final do ano, em novo exame, o índice apresentou-se abaixo de 1:20. A paciente hoje não toma mais nenhuma medicação, já que suas dores não existem mais. Seu próprio reumatologista recomendou a retirada dos remédios, a partir desse novo quadro conseguido com a Acupuntura.


Esse caso serve de incentivo para os pacientes que possuem alguma doença crônica e que estão em tratamento por Acupuntura com profissionais sérios e capazes para que continuem com seus atendimentos regularmente e sigam as orientações de seu terapeuta, pois os resultados provavelmente virão com o tempo. E serão duradouros.

VEJA TAMBÉM: Caso Clínico - paciente com artrite reumatóide tratada com medicamentos convencionais, medicamentos herbais e suplementos dietéticos


OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os casos clínicos citados no Blog são destinados principalmente ao compartilhamento de informações técnicas entre os terapeutas e pesquisadores e servem como ilustração de parte de nosso trabalho ao público em geral e pacientes. Não endossamos a automedicação e a interrupção de qualquer tratamento. Um profissional de saúde de sua confiança (médico, dentista, psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista, etc.) deve sempre ser consultado. Eventuais dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail. Teremos prazer em lhe responder. Obrigado. 

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Atualizado e revisado em 14/10/2011


Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!
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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes. 
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