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NOTAS CLÍNICAS: ACUPUNTURA NA DRGE – DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

ACUPUNTURA CURITIBA REFLUXO

INTRODUÇÃO

A Acupuntura tem sido apontada como uma terapia que pode ser benéfica no tratamento de vários distúrbios gastrointestinais, incluindo dispepsia, refluxo gastro esofágico e vômitos 1. Vários estudos apontam sua utilização específica em pacientes com dispepsia funcional 2,3. Pacientes com dispepsia funcional e negativos para Helicobacter pylori obtiveram bons resultados com sessões diárias de acupuntura (com obtenção do TeChi) cujos benefícios perduraram por 3 meses após a interrupção do tratamento 2.

Sessões diárias de acupuntura realizadas em um grupo de 60 pacientes com refluxo gastroesofágico resultaram numa eficácia comparada ao tratamento diário com inibidores de bomba de prótons e antagonistas dos receptores H2 o que pôde ser medido pelo pH esofágico, refluxo biliar e exame endoscópico 4.

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PONTOS UTILIZADOS1

Os sintomas gastrointestinais funcionais são comuns na população em geral. Especialmente a disfunção motora e a hipersensibilidade visceral são importantes. A acupuntura tem sido usada para tratar sintomas gastrointestinais na China há milhares de anos. É concebível, portanto, que a acupuntura possa ser eficaz em pacientes com desordens gastrointestinais funcionais, já que se demonstrou que a técnica pode alterar a secreção ácida, a motilidade gastrointestinal e a dor visceral.

A puntura no ponto E 36 (ST-36) provoca contrações musculares através da via parassimpática, enquanto que no abdômen superior, no ponto VC 12 (CV-12), a puntura provoca relaxamento muscular através da via simpática.

Em alguns pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e dispepsia funcional (DF), o peristaltismo e a motilidade gástrica estão prejudicados. Assim, os efeitos estimulantes da acupuntura no ponto E-36 sobre a motilidade gastrointestinal podem ser benéficos para estes pacientes, bem como para aqueles com constipação nos casos de Síndrome do Intestino Irritável (SII) que apresentam um lento trânsito no cólon.

Por outro lado, os efeitos inibidores da acupuntura no ponto VC 12 sobre a motilidade gastrointestinal podem ser benéficos para pacientes com diarreia nos casos de SII, uma vez que a motilidade do cólon aumentada e o trânsito acelerado no cólon são relatados em tais pacientes.

A acupunctura em VC 12  pode inibir a secreção de ácido gástrico pela via simpática. Assim, a acupuntura pode ser benéfica para pacientes com DRGE.

Os efeitos anti-eméticos da acupuntura no ponto PC 6 podem ser benéficos para pacientes com DF, ao passo que os efeitos antinociceptivos da acupuntura em PC 6 e E 36 podem ser benéficos para os pacientes com hipersensibilidade visceral.

REFERÊNCIAS

1. Takahashi T. Acupuncture for functional gastrointestinal disorders. J Gastroenterol. 2006;41:408-417.

2. Lima FA, Ferreira LE, Pace FH. Acupuncture effectiveness as a complementary therapy in functional dyspepsia patients. Arq Gastroenterol. 2013;50:202-207.

3. Oh TH, Fass R. Commentary: functional dyspepsia - is acupuncture the solution? Aliment Pharmacol Ther. 2012;35:955-956.

4. Zhang CX, Qin YM, Guo BR. Clinical study on the treatment of gastroesophageal reflux by acupuncture. Chin J Integr Med. 2010;16:298-303.

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ESPINHEIRA SANTA - ANTIDISPÉPTICO, ANTIÁCIDO E PROTETOR DA MUCOSA GÁSTRICA

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arbusto de espinheira santa

INTRODUÇÃO

A Espinheira Santa ( Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae,) vem sendo utilizada há muitos anos na terapêutica clínica, contudo suas propriedades farmacológicas continuam sob estudo.

A Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek é conhecida popularmente como “espinheira-santa”, “cancerosa”, “cancorosa-de-sete-espinhos” e “maiteno”, dentre outros nomes (Lorenzi & Matos, 2002; Brandão et al., 2006).

USO MEDICINAL

O uso medicinal de M. ilicifolia é datado da década de 20 desde quando se tem algum registro escrito de sua utilização (Cunha et al., 2003). Segundo o uso popular acredita-se que a M. ilicifolia possa combater várias doenças, dentre as quais podem-se destacar, gastrites e dispepsias. Possui ações tônicas, analgésicas, anti-sépticas, cicatrizantes, diuréticas e laxativas (Coimbra, 1958).

Atualmente há estudos que apontam que a M. ilicifolia apresenta, também, atividades antineoplásica e antimicrobiana (Ming et al., 1998; Pereira et al., 1992). Cipriani et al. (2004) relatam, ainda a descoberta e caracterização de arabinogalactanas, polímeros essenciais encontrados nas paredes celulares de plantas superiores, que possuem atividade imunológica.

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Esse fato pode ajudar a explicar a melhora dos quadros de câncer mediante sua aplicação, já que a maioria, senão a totalidade das drogas antineoplásicas, apresenta grande efeito imunossupressor, principalmente quando associadas como betametasona e dexametasona, prática comum nos protocolos antineoplásicos.

No caso do tratamento de úlceras e gastrites, pode ser preparada tanto na forma de emplastros de suas folhas, decocto, por infusão, como na forma de chás e extratos (Lorenzi & Matos, 2002).

COMPOSTOS QUÍMICOS

Dentre os compostos químicos presentes na Maytenus ilicifolia, pode-se citar vários grupos, dentre eles os terpenos (maitenina, tringenona, isotenginona II, congorosinas A e B, ácido maitenóico), os triterpenos (friedelanol e friedelina), óleos essenciais (friedenelol), taninos, principalmente os gálicos (epicatequina, epigalocatequina e galato de epigalocatequina), glicolipídeos (monogalactosildiacilglicerol, digalactosildiacilglicerol, trigalactosildiacilglicerol, tetragalactosildiacilglicerol e sulfoquinovosildiacilglicerol) e, por último, os alcaloides (maiteina, maitanprina e maitensina) (Alonso, 1998; Carlini & Frochtengarten, 1988; Mendes et al., 2006).

PROPRIEDADES MEDICINAIS

Atividade gástrica

De acordo com alguns estudos (Carlini & Frochtengerten, 1988, Ming et al., 1998; Coulaud- Cunha et al. 2004; Carvalho et al., 2008) a M. ilicifolia apresenta ação contra úlcera péptica e gastrite. Coulaud- Cunha et al. (2004) relatam que a ação da M. ilicifolia na úlcera péptica e gastrite envolve mais de um mecanismo de ação. Ming et al. (1998), aponta que tanto os taninos, principalmente a epigalocatequina, quanto os óleos essenciais, em especial o fridenelol, são responsáveis por parte dos efeitos gastroprotetores.

Carlini & Frochtengarten (1988), por sua vez, em estudos realizados com o abafado da M. ilicifolia relatam que, quanto maior o tempo do tratamento, maior será a gastroproteção sem, entretanto, haver alterações no pH.

Leia também: TRATAMENTO DA GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA POR ACUPUNTURA E MOXABUSTÃO.

A atividade antiulcerogênica foi inicialmente estudada em modelos experimentais, como o da aspirina, indometacina-padrão, reserpina e imobilização em baixas temperaturas. Carlini & Frochtengarten (1988) demonstraram, pelo estudo desses modelos o abafado de efeito gastroprotetor. Traçando-se um comparativo entre o abafado e o extrato liofilizado, este último mostrou-se bem mais potente que o primeiro, em relação ao efeito gastroprotetor, apresentando, em alguns casos, atividade maior que a cimetidina.

Segundo Annuk et al. (1999) através de seus estudos, há um outro mecanismo de ação, relacionado contra a Helicobacter pylori, freqüentemente envolvida em quadros de inflamação e ulceração da mucosa gástrica. Seus estudos demonstraram que taninos gálicos de diferentes plantas medicinais possuíam ação bacteriostática contra a H. pylori in vitro.

Tal ação devia-se principalmente à alteração na permeabilidade da membrana, levando a perda de eletrólitos e água. Foi demonstrado, ainda, que atuavam na adesão da bactéria à mucosa gástrica, impedindo sua ação patogênica.

Estudos realizados por Ferreira et al. (1996) demonstraram que o extrato etanólico exibe atividade semelhante aos bloqueadores H2 como a cimetidina, inibindo o aumento da produção

de HCl pelas células oxínticas do fundo gástrico.

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folhas secas de espinheira santa

Atividade antineoplásica

Em relação à atividade antineoplásica, os primeiros estudos foram realizados no Instituto de Antibióticos da Universidade Federal de Pernambuco. Nesses estudos foram isolados compostos triterpenoídicos com atividade citotóxica, in vitro, contra células tumorias (Santana et al.,1971).

Estudos posteriores demonstraram que a M. ilicifolia possui, ainda, atividade antioxidante, com ação quelante para metais pesados, além de agir sobre diferentes radicais livres (Ho et al., 1992; Melo et al., 2001).

Leia também: CASO CLÍNICO: EPIGASTRALGIA (DOR ESTOMACAL)

Em tumores experimentais, o extrato apresentou atividade inibitória sobre o sarcoma 180, de 87,46% na

dose de 2,2 mg/kg por via intra-peritonial, e a inibição de 58,76% em sarcoma de Yoshida (Santana et al., 1971).

Estudos utilizando maitensina, em testes in vitro, com diversas linhagens de células neoplásicas, demonstrou ação em células Leuk-P 138, CA 9KB e V79 (Kupchan, 1972; Kupchan & Karim, 1976). O mecanismo de ação da maitensina ocorre pela inibição da polimerização da tubulina, proteína que forma os microtúbulos nas células. A inibição da formação de microtúbulos interfere na atividade dos centrômeros, organelas que formam o fuso acromático durante a divisão celular, impedindo assim a reprodução de células cancerosas (Alonso, 1998).

Atividade antimicrobiana

Estudos pioneiros como o de Lima et al. (1969) já demonstravam que a maitenina exibe forte atividade antimicrobiana contra várias bactérias Gram positivas. Tais efeitos foram corroborados com a demonstração que os extratos das folhas e raízes têm efeito antimicrobiano para vários patógenos, dentre eles Staphylococcus aureus e Streptococcus sp.

Taninos derivados da catequina possuem atividade in vivo e in vitro contra H. pylori (Mabe et al., 1999). De acordo com Singh & Dubey (2001), a friedelina e o friedelanin vitro sobre S. aureus, E. coli, e também contra o fungo Aspergillus niger.

Atividade sobre o Sistema Nervoso Central

Segundo Alonso (1998), o extrato de M. ilicifolia possui atividade sedativa, que potencializa (efeito sinérgico) o sono por barbitúricos, em camundongos.

Atividade sobre a espermatogênese

Montanari et al. (1998) desenvolveram estudos com extratos etanólicos de M. ilicifolia em ratos, para comprovar seu efeito sobre a espermatogênese. Esse tipo de estudo possui caráter primordial, uma vez que os maiores usuários dos produtos à base de M. ilicifolia como remédio para a gastrite e/ou úlcera, são homens em idade sexualmente ativa, que passam a desenvolver o quadro clínico devido ao stress diário.

O teste consistiu em ministrar, intraperitonealmente, 200 mg/kg/dia e 800 mg/ kg/dia de extrato de M. ilicifolia um com cinco e outro com seis ratos, respectivamente. Em seguida os testes de microscopia pertinentes aos procedimentos foram realizados. Os autores concluíram que não houve alteração na espermatogênese com o uso de M. ilicifolia.

Atividade antioxidante

Em estudos com M. ilicifolia, Mattei & Carlini, utilizaram extrato liofilizado in vitro, para testar a sua capacidade de inibir o processo de lipoperoxidação. A atividade foi avaliada em homogenato de cérebros de ratos. O Q1/2 (coeficiente de inibição referente à concentração necessária para diminuir em 50% a oxidação em presença do liofilizado) foi de 10,0 mg. O dado indicou que o extrato de M. ilicifolia exerce uma importante atividade antioxidante, especialmente inibindo a peroxidação lipídica.

Em outro estudo, o extrato de M. ilicifolia exibiu maior poder antioxidante, contra sulfato de estanho, num modelo de mutação de Salmonella. Nesse experimento o extrato demonstrou capacidade quelante de metais pesados (Melo et al., 2001).

A atividade antioxidante dos derivados da catequina é maior sobre o tubo digestivo, inibindo a lesão de células da mucosa por radicais livres gerados no processo digestivo, evidenciada num modelo in vitro. Esse efeito relaciona-se também com uma ação antimutagênica, protegendo contra agentes genotóxicos como a MeIQX (3,8-Dimethyl-3H-imidazo[4,5-f]quinoxalin-2-amine) que pode induzir transformação maligna em células da mucosa intestinal. Foi evidenciada uma redução da mutagênese induzida pela epigalocatequina-3-galato no teste de AMES (Krul et al., 2001).

Leia também: TRATAMENTO DE EPIGASTRALGIA PELA MEDICINA CHINESA

ESTUDOS CLÍNICOS

A espinheira-santa foi submetida a diversas séries clínicas não controladas na primeira metade do século passado, conduzidas por vários autores. Se não possuem muito valor científico, essas séries servem para reforçar sua larga etnofarmacologia e construir a fama da planta como medicamento para úlceras e gastrites.

Os estudos farmacológicos e clínicos, feitos a partir de 1988, possuem resultados concordantes com as experiências médicas e populares do passado, no tratamento de queixas no tratamento de úlcera péptica e dispepsia (Costa et al., 1992).

Úlcera péptica e gastrite

Em 1988 foi realizado um estudo clínico no tratamento de dispepsia alta. Nesse, um estudo duplo cego, com 23 pacientes com diagnóstico de dispepsia alta não ulcerada, treze pacientes receberam, durante 28 dias, duas cápsulas com 200 mg de liofilizado de de M. ilicifolia e dez pacientes, receberam cápsulas com placebo (açúcar mascavo). Apenas um paciente do grupo que recebeu espinheira-santa não terminou o tratamento contra cinco pacientes do grupo placebo.

O grupo que recebeu o liofilizado apresentou melhora significativa em relação ao grupo que recebeu placebo, no que diz respeito à sintomatologia dispéptica global, e principalmente nos sintomas de azia e gastralgia. Não houve queixas de efeitos colaterais com o uso de espinheira-santa (Carlini & Frochtengarten, 1988; Geocze et al., 1988).

Câncer

Em 1971 foi realizado um estudo clínico para avaliar as propriedades anticancerígenas do extrato de espinheira-santa, no Instituto de Antibióticos de Pernambuco. Nesse estudo, 25 pacientes portadores de neoplasias em estados avançados e resistentes a outros quimioterápicos foram tratados com 150 μg/kg/dia e 450 μg/kg/dia de triterpenos extraídos de Maytenus sp. ricos em maiteina, por via endovenosa.

O efeito terapêutico foi avaliado nos tumores de acordo com critérios propostos por Karnofsky: pressão sangüínea, pulso, respiração e condições gerais do paciente foram observadas durante e após a administração da droga; contagem de hemácias, hematócrito, concentração de hemoglobina, contagem global e diferencial dos leucócitos e contagem de plaquetas foram realizados semanalmente, bem como bilirrubina dosagem de proteínas, transaminases, creatinina, glucose, uréia e fosfatase alcalina, e exame de urina.

Os mais objetivos resultados foram obtidos em quatro pacientes portadores de carcinoma epidermóide de pilares da amídala ou tonsila, bordo da base da língua e da laringe. Nesses pacientes houve uma redução das lesões de cerca de 40 a 60%, por período de 15 a 25 dias, bem como o desaparecimento do sangramento. Quanto às respostas subjetivas, encontrou-se uma melhora acentuada das dores, astenia e da anorexia.

Numa outra série clínica a maitenina purificada foi utilizada com outras substâncias anticancerígenas de origem natural, em onze pacientes com carcinoma baso-celular avançado. Todos os pacientes melhoraram clinicamente, apresentando reduções superiores a 50% do tamanho da lesão.

A maitenina tem pouco potencial de irritação para a pele, mas sua ação foi considerada lenta. Um aspecto curioso relatado, pelos autores, é que as lesões continuaram a regredir por vários dias, mesmo após o uso tópico da suspensão da maitenina, sugerindo um prolongado efeito residual (Melo et al. 1974).

Indicações clínicas

Em consequência dos estudos clínicos realizados assim como dos aspectos de etnofarmacologia, foi concedido à “espinheira santa” diversas aplicações na clínica médica tradicional, particularmente, na dispepsia alta não ulcerosa, gastrite, ulcera péptica e na constipação intestinal. Em todas as indicações seu poder digestivo, são os mais acentuados Costa et al., 1992; Carlini & Frochtengarten, 1988; Coimbra & Da Silva, 1958).

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o chá de espinheira santa é bastante agradável

EFEITOS COLATERAIS

Não foram relatadas reações adversas sérias ou que coloquem em risco a saúde dos pacientes (Carlini & Frochtengarten, 1988; Alonso, 1998). Um estudo de tolerância clínica foi feito com sete voluntários saudáveis que usaram o dobro da dosagem máxima relatada (200 ml a 10%, ao dia) para o decocto de espinheira-santa, por 14 dias, sem o relato de qualquer efeito adverso ou sintoma subjetivo (Carlini & Frochtengarten, 1988).

Os estudos feitos com roedores sugerem que M. ilicifolia e M. aquifolium possuem excelente tolerância terapêutica e toxicidade muito baixa, afastando a possibilidade de efeitos tóxicos ou cumulativos, como conseqüência dos fármacos dessas espécies, mesmo os com atividade anticancerígena (Alonso, 1998).

CONTRA-INDICAÇÕES

Gestação

Em outras partes da América do Sul, a espinheira-santa é usada no controle de natalidade, como contraceptivo. De acordo com Montanari & Bevilacqua (2002), administrando-se uma dose de 1000 mg/kg/dia de ratas entre o primeiro e o terceiro dias de gravidez (DOP - day of pregnancy), entre o quarto e o sexto DOP e entre pré-implantação embrionária, mas não foram observados efeitos na implantação nem na organogênese, assim como efeitos teratogênicos.

No tocante a atividade estrogênica do extrato, os resultados sugeriram uma interferência na aparede uterina, dificultando a aderência do embrião. Assim, a espinheira-santa teria uma atividade contraceptiva, e não teratogênica. Ressalta-se, entretanto, que a Resolução SES/RJ no. 1757 de 18 de fevereiro de 2002 contra-indica (no âmbito do Estado do Rio de Janeiro), em geral, durante o primeiro trimestre de gestação e lactação o uso interno de drogas vegetais medicinais, cujos estudos toxicológicos não estejam concluídos.

Durante a amamentação

Existem indícios que o uso de espinheira-santa cause redução do leite materno (Vieira & Albuquerque, 1998). No anexo da Resolução SES/RJ no. 1757 de 18 de fevereiro de 2002 está contra-indicado o uso interno da espinheira-santa, durante a lactação, com base nos estudos

de Brinker (1998) e Bringel et al. (1976), que demonstraram redução do leite materno.

SUPERDOSAGEM

De acordo com Carlini & Frochtengarten (1988), posteriormente confirmado por Alonso (1999), não há relatos de superdosagem da espinheira-santa. Schvartsman (1992), entretanto, contrapõe que, com doses excessivas, as plantas ricas em taninos podem causar irritação da mucosa gástrica e intestinal, gerando cólicas intestinais e diarréia.

Página da Espinheira – Santa na Farmacopéia (clique para ampliar)

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Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.126p.

CRÉDITOS: Adaptado de ‘’Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição ao estudo das propriedades farmacológicas’’. Revista Brasileira de Farmacognosia - Brazilian Journal of Pharmacognosy 19(2B): 650-659, Abr./Jun. 2009.

Para acessar o artigo completo em pdf, clique aqui.

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UMA VISÃO OCIDENTAL E ORIENTAL DA GASTRITE

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Notas sob o ponto de vista da Medicina Ocidental e uma coletânea de artigos publicados neste site apresentando aspectos do diagnóstico e tratamento da gastrite sob a ótica da Medicina Tradicional Chinesa

1 Introdução

Embora este seja um site voltado para a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), eventualmente apresentamos conceitos da Medicina Ocidental para fins didáticos, especialmente para esclarecimento de nossos pacientes e pessoas que não são versadas nos conceitos da MTC.

Na verdade, quando um paciente chega até ao Acupunturista com queixa de gastrite (nos seus mais variados tipos), o diagnóstico energético funcional, próprio da MTC, classificará a doença em um (ou mais de um - a depender do caso) padrão que permitirá o tratamento da causa e dos sintomas da doença. É dito que a Acupuntura trata a causa da doença, mas ela trata os sintomas também, afinal de contas, é preciso proporcionar um alívio rápido para o sofrimento do paciente.

Apenas para fins de ilustração, estes são alguns dos padrões em que uma simples “gastrite” (que também nós nos referimos como epigastralgia) podem ser classificados, segundo a MTC: estagnação do Sangue , umidade no fígado e vesícula biliar , estagnação do Qi do fígado , deficiência do Qi do Baço, umidade no estômago , Deficiência de Qi do estômago , deficiência de Yin do estômago, etc.

2 Gastrite – Medicina Ocidental *

A gastrite é a inflamação do revestimento mucoso do estômago.

A mucosa do estômago oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido. No entanto, pode irritar-se e inflamar-se por diferentes motivos.

A gastrite bacteriana segue-se normalmente a uma infecção por organismos como o Helicobacter pylori (bactérias que crescem nas células secretoras de muco do revestimento do estômago). Não se conhecem outras bactérias que se desenvolvam em ambientes normalmente ácidos como o do estômago, embora muitos tipos possam fazê-lo no caso de o estômago não produzir ácido. Tal crescimento bacteriano pode provocar gastrite de forma transitória ou persistente.

A gastrite aguda por stress, o tipo mais grave de gastrite, é provocada por uma doença ou lesão graves de aparecimento rápido. A lesão pode não afectar o estômago. Por exemplo, são causas frequentes as queimaduras extensas e as lesões que provocam hemorragias maciças.

A gastrite erosiva crónica pode ser secundária a substâncias irritantes como os medicamentos, sobretudo a aspirina e outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE), à doença de Crohn e a infecções bacterianas e virais. Com este tipo de gastrite, que se desenvolve lentamente em pessoas que, por outro lado, gozam de boa saúde, podem verificar-se hemorragias ou ulcerações. É mais frequente em pessoas que abusam de álcool.

A gastrite viral ou por fungos pode desenvolver-se em doentes crónicos ou imunodeprimidos.

A gastrite eosinófila pode resultar duma reacção alérgica a uma infestação por certos vermes (nemátodos). Neste tipo de gastrite, os eosinófilos (um tipo de glóbulos brancos no sangue) acumulam-se na parede gástrica.

A gastrite atrófica ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento mucoso do estômago, provocando o seu adelgaçamento e perda de muitas ou de todas as células produtoras de ácido e de enzimas. Esta perturbação afecta normalmente as pessoas mais velhas. Também tem tendência para ocorrer nas pessoas a quem foi extirpado parte do estômago (procedimento cirúrgico chamado gastrectomia parcial). A gastrite atrófica pode provocar anemia perniciosa porque interfere com a absorção da vitamina B12 presente nos alimentos.

A doença de Ménétrier é um tipo de gastrite de causa desconhecida. Nesta, as paredes do estômago desenvolvem pregas grandes e grossas, glândulas volumosas e quistos cheios de líquido. Cerca de 10 % dos afectados desenvolvem cancro do estômago.

A gastrite de células plasmáticas é outra forma de gastrite de origem desconhecida. Nesta doença, as células plasmáticas (um tipo de glóbulos brancos) acumulam-se nas paredes do estômago e noutros órgãos.

A gastrite também pode ser induzida pela ingestão de agentes corrosivos, como os produtos de limpeza, ou pelos elevados níveis de radiação (por exemplo, na radioterapia).

2.1 Sintomas

Os sintomas variam conforme o tipo de gastrite. No entanto, normalmente uma pessoa com gastrite sofre de indigestão e de queixas ligeiras na parte alta do abdómen.

Na gastrite aguda por stress, a doença subjacente, os traumatismos ou as queimaduras em geral camuflam os sintomas gástricos. No entanto, podem sentir-se queixas moderadas na parte alta do abdómen. Pouco depois dum traumatismo, no revestimento do estômago podem surgir pequenos pontos hemorrágicos. Em poucas horas, estas pequenas lesões hemorrágicas podem converter-se em úlceras. As úlceras e a gastrite podem desaparecer se a pessoa recuperar rapidamente do traumatismo. Se assim não for, as úlceras podem tornar-se maiores e começar a sangrar, normalmente entre 2 e 5 dias depois da lesão. A hemorragia pode fazer com que as fezes sejam de cor negro-alcatrão, tingir de vermelho o líquido do estômago ou, se for muito abundante, fazer baixar a tensão arterial. A hemorragia pode ser maciça e mortal.

Os sintomas da gastrite erosiva crónica incluem náuseas ligeiras e dor na parte alta do abdómen. No entanto, muitas pessoas (como os consumidores crónicos de aspirinas) não sentem dor. Algumas pessoas podem apresentar sintomas parecidos com os duma úlcera, como dor, quando o estômago está vazio. Se a gastrite se complicar com úlceras sangrantes, as fezes podem adoptar uma cor negro-alcatrão (melena) ou então podem verificar-se vómitos de sangue vermelho (hematemese) ou de sangue parcialmente digerido (como borra de café).

Na gastrite eosinófila, a dor abdominal e os vómitos podem ser provocados por um estreitamento ou por uma obstrução completa da saída do estômago para o duodeno.

Na doença de Ménétrier, o sintoma mais comum é a dor de estômago. São menos habituais a perda de apetite, os vómitos e a perda de peso. A hemorragia é também rara. Pode ser provocada uma retenção de líquidos e uma tumefacção dos tecidos (edema) devido à perda de proteínas pela inflamação do revestimento do estômago. Estas proteínas misturam-se com o conteúdo do estômago e são eliminadas do organismo.

Na gastrite de células plasmáticas, podem aparecer dor abdominal, vómitos e diarreia, juntamente com uma erupção cutânea.

A gastrite por radioterapia provoca dor, náuseas e ardor devido à inflamação e, por vezes, ao desenvolvimento de úlceras no estômago. Estas podem perfurar a parede do estômago, pelo que o conteúdo deste se espalha pela cavidade abdominal e provoca uma peritonite (inflamação do revestimento abdominal) e uma dor muito intensa. Esta doença grave, caracterizada pela rigidez do abdómen, requer cirurgia imediata. Em alguns casos, depois da radioterapia, formam-se umas cicatrizes que estreitam a saída do estômago, provocando dor abdominal e vómitos. A radiação pode danificar o revestimento protector do estômago, de tal forma que as bactérias podem invadir a sua parede e provocar uma forma de gastrite grave e extremamente dolorosa de aparecimento brusco.

2.2 Diagnóstico

O médico suspeita duma gastrite quando o paciente tem dores na parte alta do abdómen, bem como náuseas ou ardor. Se os sintomas persistirem, muitas vezes não são necessárias análises e começa-se o tratamento em função da causa mais provável.

Se o médico tiver dúvidas, pode ser necessário um exame ao estômago com um endoscópio. Se for preciso, pode ser feita uma biopsia (obtenção duma amostra do revestimento do estômago para ser examinada).

Se a gastrite se mantiver ou reaparecer, o médico procura a causa, por exemplo uma infecção, e analisa os hábitos dietéticos, o consumo de medicamentos e a ingestão de álcool. A gastrite bacteriana pode ser diagnosticada com uma biopsia. Muitas pessoas com gastrite bacteriana têm anticorpos contra a bactéria causadora do problema; estes podem ser detectados com uma análise ao sangue.

2.3 Tratamento

Muitos especialistas tratam uma infecção por Helicobacter pylori se provocar sintomas. A infecção pode ser controlada ou eliminada com bismuto e antibióticos, como a amoxicilina e o metronidazol. Por vezes, pode ser difícil eliminar o Helicobacter pylori do estômago.

A maioria das pessoas com gastrite aguda por stress cura-se por completo quando se consegue controlar a doença subjacente, a lesão ou a hemorragia.

No entanto, 2 % das pessoas nas unidades de cuidados intensivos têm hemorragias abundantes por este tipo de gastrite, o que muitas vezes é mortal. Portanto, quando existe uma doença grave, uma lesão importante ou queimaduras extensas, os médicos procuram prevenir a gastrite aguda por stress. Para a prevenir e tratar, na maioria das unidades de cuidados intensivos, e depois duma intervenção cirúrgica, costumam ser administrados antiácidos (que neutralizam a acidez do estômago) e potentes fármacos antiulcerosos (que reduzem ou anulam a produção de ácido do estômago).

Nos doentes com fortes hemorragias devidas a uma gastrite por stress, foi utilizada uma ampla variedade de tratamentos. No entanto, só algumas pessoas têm um bom prognóstico: tais hemorragias podem ser mortais. De facto, as transfusões de sangue podem piorar a hemorragia. Os pontos de hemorragia podem ser temporariamente fechados mediante a aplicação de calor durante a endoscopia, mas a hemorragia reaparecerá se o problema subjacente não for resolvido. Se a hemorragia persistir, deve ser induzida a coagulação do vaso sanguíneo lesionado ou pode ser necessário extirpar todo o estômago, com o fim de salvar a vida da pessoa.

A gastrite crónica erosiva pode ser tratada com antiácidos. O enfermo deve evitar certos fármacos (por exemplo, a aspirina e outros anti-inflamatórios não esteróides) e comidas irritantes. Os comprimidos de aspirina com um revestimento protector provocam menos úlceras do que os que o não têm. O misoprostol provavelmente reduz o risco de úlceras provocadas pelos medicamentos anti-inflamatórios não esteróides.

Para uma pessoa com gastrite eosinófila, pode ser necessária a cirurgia ou a administração de corticosteróides para diminuir a obstrução da saída do estômago.

A gastrite atrófica não se cura. Normalmente, os que sofrem deste problema devem receber injecções de suplementos de vitamina B12.

A doença de Ménétrier pode ser curada retirando parte ou a totalidade do estômago, mas o tratamento farmacológico não é eficaz.

A gastrite de células plasmáticas pode ser tratada com medicamentos antiulcerosos que bloqueiam a secreção ácida do estômago.

* MANUAL MERCK BIBLIOTECA MÉDICA ON LINE. SECÇÃO 9:Perturbações gastrointestinais. CAPÍTULO 102: Doenças do estômago e do duodeno TEMAS: Gastrite  -  Úlcera péptica

 

3 Coletânea de artigos apresentando aspectos do diagnóstico e tratamento da gastrite sob a ótica da Medicina Tradicional Chinesa

CASO CLÍNICO: EPIGASTRALGIA (DOR ESTOMACAL)

TRATAMENTO DA GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA

ELETROACUPUNTURA PROTEGE RATOS DA GASTRITE INDUZIDA POR AAS

TRATAMENTO DE EPIGASTRALGIA PELA MEDICINA CHINESA

CRÉDITOS: MANUAL MERCK - BIBLIOTECA MÉDICA ON LINE

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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

TRATAMENTO DE EPIGASTRALGIA PELA MEDICINA CHINESA

acupuntura curitiba epigastralgia 
Tratamento de epigastralgia por aplicação externa de HUWEIGAO no Ponto Shenque (VC8)


Resumo:140 casos de epigastralgia foram divididos em dois grupos aleatoriamente. Os 100 casos do grupo de tratamento foram tratados com Huweigo aplicado externamente no ponto Shenque1 (VC8). Os 40 casos do grupo controle receberam Weinaian2 por via oral. Após um mês de tratamento, a taxa de alívio dos sintomas e a verificação por gastroscopia (exame endoscópico do esôfago e estômago) mostrou-se eficaz em 94,0% e 52,6%, respectivamente, no grupo de tratamento.

Dados gerais

O diagnóstico pela MTC seguiu os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde Pública, utilizando também os resultados obtidos na gastroscopia e exame patológico. Em todos os pacientes, a epigastralgia foi confirmada como sendo do tipo deficiência-frio ou estagnação de Qi e de Sangue.

Terapêutica

Desenvolvido pelo Medicinal Research Center, Wan Nanwei Scientific and Technological Development Company, Huweigao é um extrato composto por:

Baizhu (Rhizoma Atractylodis Macrocephalae),
Wuzhuyu (Fructus Euodiae),
Dingxiang (Flos Caryophylli),
Rougui (Cortex Cinnamomi),
Danggui (Radix Angelicae Sinensis),
Chuanxiong (Rhizoma Chuanxiong),
Yanhusuo(Rhizoma Corydalis),
Houpo (Cortex Magnoliae Officinalis),
Bingpian(Borneolum Syntheticum).

O extrato de ervas é misturado com borracha esponjosa e material terroso. Esta mistura é espalhada sobre gesso e enrolada em pequenos pacotes que medem 7x10 cm e que contém cada um 5g do extrato seco bruto.

Um pedaço de Huweigao foi aplicado externamente em Shenque (VC 8) todas as manhãs e mantido por 12 horas. Nos casos mais graves, outro pedaço foi aplicado na região dolorosa.

acupuntura curitiba epigastralgia vc8
O ponto Shenque (VC 8)

No grupo controle, os pacientes receberam Weinaian (0.3g/capsula totalizando uma ingestão diária de 1,2 g), produzido pela Guangzhou Pharmaceutical, primeira fábrica de medicamentos tradicionais chineses. Um curso terapêutico compreendeu um período de 30 dias.

Os itens a serem avaliados nos pacientes incluíam os sintomas, os resultados gastroscópicos e efeitos colaterais dos medicamentos. Os sintomas incluíam, por sua vez, epigastralgia, anorexia, vômitos, náuseas, eructação, soluços, membros frios, intolerância ao frio, cansaço e fraqueza que foram avaliados e classificados respectivamente em graves, moderados e leves.

Resultados

As taxas em que a terapia com Huweigao apresentaram-se efetivas nos pacientes (obtenção da cura, eficácia acentuada e eficácia) considerando-se os sintomas (epigastralgia, membros frios e intolerância ao frio, anorexia, sensação de plenitude no abdome superior, cansaço e vômitos, fraqueza e eructação, náuseas e soluço) foram de 99,0%, 76,0%, 88,4%, 69,4% , 88,4%, 82,5% e 81,4%, respectivamente. As taxas da terapia com Weinaian foram 80,0%, 79,4%, 80,0%, 73,7%, 86,7%, 41,7% e 67,7%, respectivamente. Huweigao apresentou melhores efeitos terapêuticos do que Weinaian (P <0,05).

Em relação à epigastralgia como síndrome, as taxas de cura, de eficácia acentuada, de eficácia e efetiva total para a terapia com Huweigao foram de 16.0%, 45,0%, 33,0% e 94%, respectivamente, e as taxas de Weinaian foram de 7,5%, 20,0%, 65,0% e 92,5%, respectivamente. Não houve diferença significativa observada entre as taxas efetivas totais nos dois grupos (P> 0,05), entretanto a taxa de ‘cura’ e ‘acentuadamente eficaz’ no grupo de tratamento com Huweigao foram muito maiores do que no grupo onde foi ministrado Weinaian (P <0,01).

No grupo Huweigao, foram relatados sete casos com prurido, dois deles com eritema cutâneo leve. Mas todos os pacientes com esses efeitos adversos puderam manter o tratamento. O prurido e o eritema cutâneo desapareceram após a retirada do medicamento. Outros efeitos colaterais adversos não foram encontrados.

Comentários

Huweigao possui uma ação aquecedora no Jiao Médio, revigora o baço e estômago, promove o fluxo de Qi e de Sangue e alivia a dor no estômago. Ele apresenta bons efeitos terapêuticos tanto na epigastralgia do tipo deficiência-frio quanto no tipo estagnação de Qi e Sangue. Além disso, Huweigao pode ser facilmente aplicado com poucos efeitos colaterais, o que o torna um bom medicamento para o tratamento externo da epigastralgia.

Notas do Site

1 O ponto Shenque 神阙, tradução aproximada “Palácio do Espírito”, situa-se no abdome, no centro da cicatriz umbilical. Suas funções energéticas compreendem: tonificação do Yang Qi dos Rins; tonificação e fortalecimento do Qi do Baço/Pâncreas e do Estômago; harmonização dos Intestinos; aquecimento e estabilização do Yang Qi; harmonização da Via das Águas e dispersão da Umidade e a Umidade-Frio. Indicações Tradicionais: ponto tradicionalmente indicado para uso de moxa. A agulha é contra-indicada embora haja autores que a pratiquem.

2 Weinaian é um medicamento herbal composto por Radix Astragali, Radix Notoginseng , Radix Ginseng Rubra, Pulvis Margarita e Calculus Bovis Artifactus.

Créditos

Ba Y, Xiang N, Tan Z, Zhang Y, Tan Y (Affiliated Hospital, Hubei College of Traditional Chinese Medicine, Wuchang).Treatment of epigastralgia by external application of huweigao at shenque point. J Tradit Chin Med. 1999 Sep;19(3):214-7.

Tradução livre, adaptação e notas: Roberto Almeida – Terapeuta Acupunturista

Para baixar o artigo em pdf em inglês clique aqui.

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ELETROACUPUNTURA PROTEGE RATOS DA GASTRITE INDUZIDA POR AAS

ACUPUNTURA  CURITIBA

 

Drogas anti-inflamatórias não-esteroidais (AINEs) são amplamente utilizadas para alívio das mais variadas condições dolorosas. Um dos principais mecanismos de ação destas drogas envolve a inibição da enzima ciclooxigenase (COX) e conseqüente diminuição da síntese de um dos mais importantes mediadores da resposta inflamatória, a prostaglandina E2 (PGE2), capaz de sensibilizar fibras nervosas nociceptivas, baixando o limiar de ativação dos neurônios responsáveis pela transmissão da nocicepção. Como efeito colateral de seu uso observa-se freqüentemente o aparecimento de lesões gástricas, já que a PGE2 também está envolvida na homeostase do tecido gástrico.

O desconforto provocado por estas lesões costuma ser um dos principais motivos para troca da medicação utilizada.

Na tentativa de encontrar alternativas ou mesmo controlar as lesões gástricas provocadas por AINEs, um grupo de pesquisadores coreanos verificou que a eletroacupuntura pode melhorar os escores de ulceração gástrica provocada por ácido acetilsalicílico (AAS) em ratos, diminuindo também a acidez gástrica e elevando os níveis de óxido nítrico no tecido.

Nesse sentido, não deve ser difícil testar se a eletroacupuntura realmente diminui a acidez gástrica, o que seria um achado interessante, principalmente em relação a casos nos quais é necessária a prescrição de AINEs para pacientes com histórico de problemas como gastrite ou úlceras estomacais.

Autores e procedência do estudo: Hye Suk Hwang, Kyung-Ju Han, Yeon Hee Ryu, Eun Jin Yang, Yoo Sung Kim, Sang Yong Jeong, Young-Seop Lee, Myeong Soo Lee, Sun-Mi Choi - Department of Medical Research, Korea Institute of Oriental Medicine, Daejeon 305-811, South Korea; Sung Tae Koo - Division of Meridian and Structural Medicine, School of Oriental Medicine, Pusan National University, Pusan 609-735, South Korea; Referência:: Protective effects of electroacupuncture on acetylsalicylic acid-induced acute gastritis in rats. World J Gastroenterol 2009 February 28; 15(8): 973-977.

CRÉDITOS: Dor On Line, Ocorrência No 9 - Boletim: 104 Ano: 9.

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

TRATAMENTO DA GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA

ACUPUNTURA  CURITIBA

Pesquisa Clínica em Acupunctura e Moxibustão no Tratamento da Gastrite Crónica Atrófica (GCA)

Objectivo: Observar os efeitos terapêuticos clínicos da Acupunctura e Moxibustão no tratamento da gastrite crónica atrófica (GCA).
Metodologia: Os pacientes, que possuíam os requisitos exigidos pelo estudo, foram aleatoriamente divididos em grupos de tratamento por acupunctura (30 casos), acupunctura-moxibustão (30 casos) e grupo de controlo (28 casos). Após dois meses de tratamento procedeu-se à observação dos efeitos terapêuticos através da observação clínica de sinais e sintomas, análises sanguíneas, análises das fezes e urina, comparação das alterações dos níveis de gastrina e das características patológicas, antes, durante e depois do tratamento.
Resultados:
1) Os grupos de tratamento mostraram significativa melhoria da sintomatologia, com o grupo de acupunctura-moxibustão a apresentar os melhores resultados terapêuticos.
2) O grupo de acupunctura-moxibustão mostrou claras diferenças na atrofia glandular e metaplasia intestinal, antes e depois do tratamento, com uma eficácia global de 66.67%.
3) O nível de gastrina serosa obteve importantes alterações em qualquer um dos três grupos com tratamentos diferentes, embora se assinale o grupo de acupunctura-moxibustão como o mais eficaz.
Conclusão: Acupunctura e Moxibustão oferecem resultados terapêuticos eficazes na gastrite crónica atrófica, especialmente na melhoria dos sintomas. Acupunctura ou acupunctura combinada com moxibustão pode fornecer possibilidades na inversão da tendência de alterações patológicas como a atrofia glandular ou a metaplasia intestinal; a combinação de acupunctura e moxibustão é efectiva, segura, e fiável no tratamento da gastrite crónica atrófica (GCA).
A gastrite crónica atrófica apresenta habitualmente um longo curso de doença, caracterizando-se por crises recorrentes de larga duração, e tendência à diferenciação em doença maligna. Trata-se de uma patologia que não conta com métodos preventivos ou curativos verdadeiramente eficazes, contudo os autores desta investigação atingiram resultados bastante satisfatórios que são reportados seguidamente. Dados Gerais Previamente ao estudo realizou-se a verificação dos requisitos clínicos dos casos da amostra em estudo, de acordo com The Measures for Examining and Approving New Drugs editado pelo Ministry of Public Health (Ministério da Saúde Pública).
Os pacientes foram divididos em três grupos: controlo (administração de fitoterapia), acupunctura, acupunctura e moxibustão. O registo das observações clínicas foi da responsabilidade do Sixth Zhengzhou Municipal People’s Hospital e da Faculdade de MTC de Henan.
Critérios de Diagnóstico:
1. Critérios de diagnóstico da epigastralgia à luz da MTC: Os critérios utilizados neste estudo obedeceram a The Guiding Principles for the Clinical Research on New Chinese Drugs in the Treatment of Epigastralgia, editado por The Drug Policy Bureau of Ministry of Public Health:
1) Dor na região do epigastro e sintomas gastrointestinais;
2) cronicidade e recorrência das crises; e
3) presença evidente dos factores indutores antes de cada crise.
2. Critérios de diagnóstico da Medicina Ocidental para a Gastrite crónica atrófica: recurso a The Gastroscopic Diagnostic Criteria for Chronic Gastritis e The Pathologic Diagnostic Criteria for Atrophic Gastritis (Colóquio temático organizado pela direcção editorial da revista “China Journal of Internal Medicine” em Janeiro de 1982. Critérios de inclusão dos casos: apenas aqueles que cumpriam simultaneamente os critérios de diagnóstico pela MTC e MO.
Critérios de exclusão:
1) Pacientes com tumores malignos e com indicação cirúrgica.
2) Pacientes menores de 18 anos ou maiores de 65 anos, mulheres grávidas ou em fase de aleitamento.
3) Pacientes com doenças severas cardiovasculares, hepáticas, renais ou do sistema hematopoiético, doenças psiquiátricas; e
4) pacientes que não observaram totalmente os requisitos por MTC e MO, ou não seguiram estritamente a prescrição de fitoterapia, tornando impossível valorizar a eficácia e fiabilidade do tratamento ao apresentarem valores distorcidos. Os pacientes encontravam-se, aleatoriamente, divididos em três grupos, 30 no grupo de acupunctura, 30 no grupo de acupunctura e moxibustão e 28 no grupo de controlo (fitoterapia). Entre os grupos não existiam diferenças relevantes a nível da idade, género, profissão e patologia, sendo por isso comparáveis.
Metodologia Terapêutica Grupo de acupunctura: Selecção unilateral de Zusanli (36EST36), Zhongwan (12VC-Ren12) e Tianshu (25E-ST25), punctura com retenção de cerca de 30 minutos. Os pontos bilaterais alternavam entre os tratamentos, que duraram dois meses. Grupo de acupunctura e moxibustão: Mesmos pontos e técnica que no grupo anterior, mas uma vez retiradas as agulhas, aplicou-se moxibustão com charutos finos de moxa durante 15 minutos. Grupo de controlo: administração durante dois meses consecutivos de Wei Su Chong (胃苏冲剂).
Índices de Observação Segurança:
1) Exame físico de rotina.
2) Análises de sangue urina e fezes.
Efeitos Terapêuticos:
1) Observação e registo de sintomas: antes, durante (ao iniciar o 2º mês de tratamento) e depois do tratamento, tais como gastralgia, distensão abdominal, falta de apetite, borborismo, regurgitação ácida, eructações, pulso, língua, etc. Avaliação quantitativa dos sintomas por sistema de pontuação: ausência de sintomas 0 pontos, sintomas ligeiros 1 ponto, sintomas de grau moderado 2 pontos, e 3 pontos para sintomatologia de intensidade grave.
2) Observação patológica: registo das alterações respeitantes à hiperplasia e atrofia glandular gástrica, antes e após o tratamento.
3) Observação das alterações de gastrina: recolha de dados acerca do nível de gastrina serosa, antes e depois do tratamento. Critérios de Avaliação dos Efeitos Terapêuticos Tomou-se como referência para os critérios de avaliação da eficácia terapêutica a obra The Combined Chinese and Western Medical Criteria for the Diagnosis, Syndrome- Differentiation and Therapeutic Effects of Chronic Gastritis elaborado pelo Experts Committee of Digestive Diseases of China Society of the Integrated Chinese and Western Medicine (Comissão de Peritos de Patologia Digestiva da Sociedade de Medicina Integrada Chinesa e Ocidental) em 1998.
Critérios de Avaliação dos Efeitos Terapêuticos na Sintomatologia:
Marcadamente eficaz: desaparecimento total ou praticamente completo dos sintomas clínicos, com descida na pontuação de ≥80%;
Eficaz: melhoria moderada com alívio da sintomatologia e queda na pontuação ≥20%;
Ineficaz: nenhuma melhoria ou até agravamento dos sintomas.
Critérios de Avaliação dos Efeitos Terapêuticos na Patologia
Marcadamente eficaz: melhoria da atrofia da mucosa em mais de 2 graus, ou melhorada em 2 graus acompanha por ligeiro melhoramento da metaplasia intestinal e hiperplasia atípica, ou atrofia mucosa melhorada de 1 grau mas melhoria evidente ou total da metaplasia intestinal e hiperplasia atípica.
Eficaz: ligeira melhoria de um dos 3 aspectos patológicos: atrofia da mucosa, metaplasia intestinal, ou hiperplasia atípica.
Ineficaz: sem melhoria ou agravamento das alterações patológicas. 
Tratatamento dos Dados: Todos os índices foram comparados entre os grupos e dentro do próprio grupo, antes e depois do tratamento. Os dados foram tratados estatisticamente.
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(clique na figura para ampliar)
Resultados Terapêuticos
1- Efeitos terapêuticos na sintomatologia: Os sintomas e os valores de pontuação registados nos três grupos, antes e depois do tratamento, apresentam-se na Tabela 1 e Tabela 2. Observa-se marcada vantagem no tratamento por acupunctura e acupunctura com moxibustão, especialmente neste último, que apresenta os melhores resultados, com a maioria dos pacientes deste grupo obtendo um certo grau de melhoras, logo após o primeiro ciclo terapêutico. O decréscimo progressivo das pontuações confirma melhoria sintomática, após um determinado curso de tratamento. Com o evoluir do tempo, os sintomas aliviam e a pontuação é progressivamente menor. Também se observa a mesma tendência no grupo de controlo, no entanto de forma menos marcada que nos grupos de acupunctura.
2- Efeitos Terapêuticos na Patologia:
- Comparação do nível de atrofia glandular gástrica e metaplasia intestinal, antes e depois do tratamento A tabela 3 mostra melhorias de distinto grau, nos grupos de acupunctura, a nível da atrofia glandular gástrica e metaplasia intestinal. 6 casos, 20% do total, com melhoria evidente; 14 com melhoria moderada ou 46,7%; 10 caos sem êxito que correspondem a 33,33%. A eficácia total é de 66, 67%.
- Comparação dos níveis de gastrina serosa antes e depois do tratamento. Da observação da tabela 4, pode-se concluir que todos os três diferentes tratamentos têm influência no nível de gastrina serosa, apresentando-se a acupunctura-moxibustão como mais eficaz.
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(clique na figura para ampliar)
Discussão
A gastrite crónica atrófica ocupa 10 ~ 32% dos casos de gastrite crónica, uma patologia de alta morbilidade na China, aumentando em 20 vezes o risco de desenvolver um tumor maligno do estômago, face a uma pessoa sem GCA. A maioria dos investigadores considera existir uma forte relação com o meio ambiente, imunidade, idade, alcoolismo, tabagismo, administração de fármacos, regurgitação biliar, helicobacter pylori, hepatite crónica ou úlceras pépticas recorrentes, dos quais se destaca a influência decisiva das anomalias e alterações da imunidade como factor desencadeante. A gastrite crónica ocorre quando os agentes patogénicos rompem a barreira gástrica e lesionam a sua mucosa. Nesta fase, a mucosa liberta substâncias antigénicas originando uma reacção antígeno - anticorpo, que sob a acção dos complementos, formam complexos antígeno – anticorpo – complemento, tendo como consequência lesões massivas das células parietais.2 Segundo Strickland o tratamento da GCA deve ser precedido de um rigoroso diagnóstico que determina o tipo de gastrite, Tipo A ou B: dependendo se a patologia se localiza no antro pilórico e/ou corpo gástrico, assim como se há presença, ou não, de anticorpos anti-célula parietal gástrica (APCA). O Tipo A apresenta ampla atrofia da mucosa no corpo gástrico, mas sem inflamação no antro pilórico ou apenas de forma ligeira, e APCA positivo. O tipo B tem o seu foco principal de atrofia no antro pilórico, e inflamação muito superficial e difusa do corpo gástrico, e APCA negativo. Na China a GCA o Tipo B é muito mais frequente que o Tipo A. Regra geral, o tratamento pela MO baseia-se na administração de ácido clorídrico diluído, preparações de pepsina ou metoclopramida, coexistindo também terapêutica com pentagastrina, glucocorticóides ou Vitacoenzima, contudo nenhuma terapêutica apresenta resultados francamente satisfatórios. Na China os relatórios relacionados com tratamentos por MTC fundamentam-se, em geral, nos registos da observação clínica da eficácia terapêutica, sem uma base experimental que os apoie. A presente investigação estudou os diferentes aspectos da doença, designadamente a sintomatologia, atrofia da glândula gástrica, o grau de metaplasia intestinal, o nível de gastrina serosa, etc, concluindo por uma marcada eficácia da acupunctura e moxibustão no tratamento da GCA, acrescentando ainda a sua fácil aceitação pelo paciente.
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(clique na figura para ampliar)
Em Medicina Chinesa a gastrite crónica atrófica classifica-se na grande categoria "Epigastralgia" e "Síndrome de distensão e intumescimento do epigastro ou abdómen superior". Existem descrições da doença em obras antigas, nomeadamente Mian Shu que remonta à época do Período da Primavera e Outono (770-476 A.C.) e Estados Guerreiros (475-221 A.C.), onde se pode ler "...dor e inchaço do abdómen inibem o apetite normal, provocam eructações frequentes, ..., utilizase moxa no meridiano Taiyin do pé". No Neijing descreve-se a importância do ponto Zusanli no tratamento das gastropatias. No livro Miraculous Pivot lê-se "para aqueles que sofrem de dores epigástricas, distensão abdominal, plenitude nos hipocôndrios, dificuldade na deglutição, seleccionar o ponto Zusanli". Durante o período compreendido entre a dinastia Jin (265-420) e a dinastia Ming (1368-1644), com a obra mestre Zhen Jiu Jia Yi Jing, foram registados inúmeros dados acerca do tratamento de gastropatias com acupunctura e moxibustão, utilizando principalmente pontos dos meridianos do Estômago, Fígado, Ren Mai, e pontos Shu do dorso. É relatado também que o 36E- ST36 é o ponto He do Estômago, o 12VC-Ren12 é o ponto Mu do Estômago, a combinação de ambos drena e desbloqueia o Qi do Estômago, proporcionando o alívio das dores.3; O 25E-ST25 é o Mu do Intestino Grosso, juntamente com os pontos anteriores regula o funcionamento do aparelho digestivo, ao regular o Qi do Baço e Estômago.
Referências
1 . 戴自英. 实用内科学, 第10版. 北京:人民卫生出版社,1997-1585.
2 . Xu CP, Liu WW. Follow-up Study of Chronic Gastritis, Intestinal Metaplasia and Atypical Hyperplasia. Chin J Digestion 1984;4 (1):10.
3 . 韩国伟. 选用足三里,中脘,内关为“胃病基本方”文献简述. 针灸临床杂志 2003; 19 (6):1.
CRÉDITOS DO ARTIGO:
Autores: Gao Xiyan 高希言(1);  Yuan Jing 袁静(2);  Li Huijuan 李慧娟(3)  e   Ren Shan 任珊(1)
(1) Departamento de Acupunctura e Moxibustão da Faculdade de Medicina Chinesa de Henan, Zhengzhou 450008 –China
(2) Departamento de Acupunctura e Moxibustão, Sexto Hospital Municipal, Zhengzhou 450052, China
(3) Quarto Hospital Municipal, Zhengzhou 450007, China
Publicado no Journal of Traditional Chinese Medicine . Ano 5 . Nº 18 . 2007 – tradução de João Choy.
PARA FAZER O DOWNLOAD DO ARTIGO EM PDF CLIQUE AQUI.

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CASO CLÍNICO: EPIGASTRALGIA (DOR ESTOMACAL)

ACUPUNTURA CURITIBA EPIGASTRALGIA
Paciente, sexo feminino, apresentou queixa de intensa dor no estômago após final de semana com excessos na alimentação, com consumo de alimentos gordurosos (fleumáticos). Ao exame foi observada intensa dor na região de VC12, pulso escorregadio na posição média esquerda, profundo e deficiente em raizes. Língua pálida, porém com tendência violácea, com sulco central, descamada e avermelhada no centro e discretas marcas de dentes nas laterais. 

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Ficou evidente no exame um consumo de energia Yin do estômago, confirmado pela vermelhidão no centro da língua, bem como pela dor devido à sobreposição do Yang.

Esta paciente apresentava previamente um quadro de estase de Qi /Xue do Gan ( fígado) e deficiência de Yin do Shen (rim). Foram utilizados VC12, E36, IG4, IG11, E41, E42 e F8. Houve alívio imediato e total da epigastralgia, com ausência completa da dor à palpação do VC12 após a sessão.

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Houve melhora discreta do pulso quanto à profundidade, tornando-se levemente mais superficial. Para complemento foi utilizada auriculoterapia com os seguintes pontos: shenmen, Rim, Simpático, Estômago e Baço.

ACUPUNTURA CURITIBA EXAME DA LÍNGUA
fotografia da língua do paciente para fins de diagnóstico
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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

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