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CASO CLÍNICO: SÍNDROME DE GUYON

caso clínico acupuntura curitiba
Sindrome de Guyon, o que é?

É uma Neuropatia compressiva do nervo ulnar. Ocorre por lesão entre os ossos hamato e pisiforme do Carpo.

Causa: Movimentos repetitivos com força associada, compressão da base da mão podem determinar lesões, principalmente do ramo palmar (motor) do nervo ulnar. Podem agravar se associadas a força e movimento repetitivo.
Tratamento com Acupuntura Sistêmica

Optamos por usar os pontos consagrados dos meridianos:

- coração
- intestino delgado
- pericárdio

Pontos utilizados

C7 – (SHENMEM)
ID4 – (WANGU)
ID3 – (HOUXI)
PC7 – (DALING)
C8 – (SHAOFU)
R2 – (RANGU)
R3 – (TAIXI)
C9 – (SHAOCHONG)
C5 – (TONGLI)
C6 – (YINXI)
Após 10 aplicações, paciente reportou completa recuperação, podendo retornar seu trabalho sem dor e com firmeza.
CRÉDITOS:  Publicado no perfil (Facebook) do Acupunturista Mauro Médici - CRT 44.394  da Clinica Mauro Médici Acupuntura (http://www.mauromedici.com.br/).
NOTA DO SITE (A): FIGURAS ILUSTRATIVAS PARA COMPREENDER O CASO CLÍNICO



NOTA DO SITE (B): SAIBA MAIS SOBRE A SÍNDROME DE GUYON
Por Blair José Rosa Filho para o Portal Fisio Web
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Guyon é uma neuropatia compressiva do nervo ulnar. Rara e pouco escrita na literatura, porém de importância clinica pelos distúrbios funcionais e sensitivos que provoca. É causada por qualquer alteração que leve a um estreitamento do espaço ocupado pelo nervo. Alterações estas variadas, desde congênitas, até relacionadas ao trabalho.
SÍNDROME DO CANAL DE GUYON
Definição
É a compressão do nervo ulnar, ao nível do punho, quando ele passa através do túnel ulnar ou canal de Guyon, em torno do osso pisiforme. Sendo bem menos freqüente que a compressão do nervo mediano; a síndrome no está tão bem estudada. A sintomatologia consiste em disestesias, dor, fraqueza e hipotrofia muscular, sensação de frio e intolerância ao calor distribuídos na margem ulnar da mão.
Anatomia
O nervo ulnar possui uma anatomia complexa ao nível do antebraço e punho. Localiza-se junto com a artéria ulnar, sob o músculo flexor ulnar do carpo (FLC). Dá um ramo sensitivo a 5-8 cm proximal ao punho (responsável pela sensibilidade dorsal do lado ulnar da mão).
No punho, a artéria e o nervo ulnar passam pelo canal de Guyon, que possui três limites: SUPERIOR (ligamento volar do carpo e inserções tendinosas do flexor ulnar do carpo); LATERAL (gancho do hamato); e MEDIAL (osso pisiforme e ligamento piso-hamato). Por conseguinte, o nervo e a artéria ocupam um leito relativamente superficial.
Ao nível do canal de Guyon, o nervo ulnar se divide em ramo sensitivo (dirige-se ao dedo mínimo e ao lado ulnar do anelar) e ramo motor (inervará os músculos intrínsecos da mão). Para ser mais didático podemos sistematizar esta anatomia da seguinte maneira: o nervo ulnar origina dois ramos, um dorsal (sensitivo) e um palmar (misto), superficiais e profundos. O ramo palmar passa pelo canal de Guyon juntamente com a artéria ulnar. Ele se divide em ramo superficial (sensitivo) e profundo (motor puro). Assim, o componente dorsal não é afetado na síndrome do canal de Guyon. O ramo profundo (motor) inerva os músculos hipotenares, 3 e 4 lumbricais, os interósseos e adutor do polegar. Desta forma, a compressão do ramo superficial originará sintomas sensitivos, enquanto o ramo profundo originará sintomas motores.
Causas de origem não-ocupacional
a) Traumatismo - as contusões sobre a região hipotenar com ou sem fratura podem afetar o nervo ulnar. Porém, está descrito também compressão nervosa pós-trauma devido a hemorragia, edema ou tecido cicatricial (Gore, 1971).
b) Processo expansivo tipo lipoma e cisto (Grantham, 1966).
c) Tumefação edematosa no canal devido artrite ou osteoartrite (Spinner, 1972).
d) Alterações congênitas - músculos e 05505 anormais no interior do canal, que são responsáveis por compressão no nervo ulnar (Uriburu e cols, 1976).
e) Trombose da artéria ulnar - pode ser uma lesão causada por traumatismo na eminência hipotenar ou devido a aneurismas ou trombose desta artéria que levam à compressão nervosa (Milender e cols, 1972).
Causas de origem ocupacional
a) Uso de ferramentas, instrumentos de trabalho ou atividades que comprimam mecanicamente a base da mão.
b) Vibração.
c) Movimentos repetitivos com força associada - instrumentos de trabalho (ferramentas, etc.) ou atividades que exijam compressão da base da mão podem determinar lesões, principalmente do ramo palmar (motor) do nervo ulnar. Estas podem ser agravadas se associadas a força e movimentos repetitivos.
Quadro clínico
Anamnese ocupacional
Descrever na anamnese ocupacional as atividades relacionadas e os instrumentos de trabalho para relacionar possível nexo com a ocupação.
Sintomas
Queixas de alteração de sensibilidade no 4º e 5º dedo com ou sem presença marcante de dor e hipoestesia.
Alterações de força e dificuldades de mobilidade da mão (intrínsecos).
Força de preensão e pinça diminuídas.
Fraqueza e hipotrofia muscular, sensação de frio e intolerância ao calor distribuídos na margem ulnar da mão.
Exame clínico
Ao exame objetivo encontram-se hipo ou anestesia no território acima referido e atrofia muscular; o teste de Tinel e o de Phalen podem ser positivos (ver síndrome do Túnel Carpiano). O diagnóstico pode ser auxiliado por teste eletrofisiológico.
Alteração de sensibilidade em dois pontos de discriminação (2PD) na área do ulnar.
Digito-percussão positiva sobre o nervo ulnar.
Hipotrofia dos músculos intrínsecos da mão.
Teste de Tinel e de Phalen pode desencadear os sintomas, já que também diminuiu o espaço dentro do canal de Guyon.
Alterações e transtornos secundários à perda das funções do nervo ulnar
Os transtornos funcionais ocorridos após uma lesão do nervo ulnar dependem em muito da gravidade da lesão, das variações da distribuição motora e sensitiva das fibras do nervo ulnar e da forma com que os músculos normais podem compensar a perda da função ocorrida pela lesão do nervo referido.
Em uma série de 56 casos, com queixas subjetiva mínimas de dormência e formigamento, que levantaram a suspeita de síndrome do túnel ulnar sem sinais objetivos definidos, encontram-se alterações em 60% dos casos; em indivíduos-controle as alterações surgiram em 25% e em 34 casos com quadro clínico muito sugestivo da síndrome do túnel ulnar as alterações estiveram presentes em 91% dos casos. As alterações eletrofisiológicas mais exuberantes nessas séries foram:
a - Redução da velocidade de condução através do cotovelo igual ou superior a 10 metros por segundo, quando se comparavam as velocidades abaixo e acima do cotovelo;
b - Potencial sensitivo de ação ausente no punho;
c - Latência motora distal com estimulo, acima do cotovelo, superior a 8,75 milisegundos.
- Deformidade: a deformidade clássica do nervo ulnar é a "mão em garra".
Deve-se à perda da capacidade de flexão das metacarpofalangeanas e extensão das interfalangeanas, além da disfunção do 3 e 4 lumbricais - todas estas funções executadas pelo nervo ulnar.
- Hipotrofia: Está relacionada ao território do nervo, principalmente no que se refere à eminência hipotenar e músculos interósseos. A mão fica fina, o que é facilmente observado junto ao músculo primeiro interósseo dorsal.
- Incapacidade motora: Lesão do nervo ulnar resulta em alteração da capacidade de preensão da mão a médio e longo prazo.
- Sensibilidade: a área de sensibilidade alterada varia em função da distribuição dos ramos cutâneos do nervo ulnar, porém na maioria dos casos afeta a parte palmar de todo o dedo mínimo, e lado ulnar do anelar e dorsal ulnar da mão.
- Transtornos vasomotores, secretores e atróficos: os ramos cutâneos do nervo ulnar transportam fibras vasomotoras e sudoríparas da pele. A pele da área do cotovelo fica adelgaçada com aumento da sudorese.
Investigação
- Fletromiografia
- Rx, Tomografia Computadorizada (afastar da base do gancho do Hamato).
- Provas laboratoriais.
Tratamento
Conservador / Fisioterapêutico
O tratamento conservador é aplicado inicialmente com o MNF, corticóide de depósito e vitamina B6. Se necessário, com reabilitação profissional. Nos casos em que houver nítida relação da atividade habitual com o desencadeamento dos sintomas.
O repouso é fundamental e em algumas ocasiões é indicada imobilização com tala de velcro.
Em geral, as lesões causadas por traumatismo ou por doença ocupacional melhoram quando mantido o repouso e afastadas as causas desencadeadoras.
Caso haja uma patologia orgânica associada, esta deve ser tratada.
Cirúrgico
A descompressão cirúrgica do canal de Guyon é procedimento indicado quando houver persistência dos sintomas, após 3 meses de tratamento conservador. A cirurgia é ambulatorial, sob bloqueio anestésico axilar ou mesmo do cotovelo; realiza-se a abertura do canal e microneurose, quando indicada. A morbidade é mínima, o retorno ao trabalho é rápido, e a resolução do problema é definitivo.
Conduta ocupacional e prevenção
Estabelecida a relação da patologia com a atividade profissional, deve ser solicitada a emissão de CAT. O trabalhador deverá ser recolocado em outras funções que não exijam a mesma sobrecarga muscular envolvida nas tarefas. Além disto, deve ser realizada avaliação ergonômica com enfoque nos postos de trabalho, mudança nas formas de realizar atividades e dos próprios instrumentos de trabalho.
As ferramentas ou instrumentos de trabalho devem ser protegidas com plástico semi-deformável ou espuma. Atividades com vibração devem ser evitadas sempre que possível.
Trabalhos na literatura relacionam atividades profissionais a estas patologias:
- Artífices de ouro ou polidores em outros metais (Hunt, 1930);
- Padeiros (Huet e Guilham, 1990);
- Maquinistas (Hunt, 1930);
- Sapateiros (Harris, 1926);
- Motociclistas e ciclistas (Lereboullet e Lindeux, 1942);
- Jardineiros e qualquer profissional que se utiliza de ferramentas, como por exemplo um martelo (Russwel e Whitty, 1947);
- Operadores de cabos telefônicos (Bakke e Wolff 1948);
- Compressão sobre e eminência hipotenar durante o trabalho na cozinha com uso de colheres (Maggee, 1955);
- Uso de martelos grandes e pesados, pressão no manejo de máquinas de cortar metal, uso de polidores (Mumenthaler, 1958);
- Carpinteiros, mecânicos que utilizam a mão como martelo (Marinacci, 1968);
- Trabalhadores que se utilizam de equipamentos pneumáticos, moto-serra (Couto, H, 1991).
CONCLUSÃO
A síndrome de Guyon é uma afecção de caráter limitante, pois impossibilita o individuo de realizar às vezes tarefas simples do dia-a-dia. Porém, é tratável, seja por métodos conservadores ou recorrendo à cirurgia, sendo fundamental o papel do fisioterapeuta em ambos os tratamentos, atuando no pré e pós-cirúrgico, para dar condições de retorno o mais breve possível às atividades diárias.
NOTA DO SITE (C): Leia também Mobilização do osso pisiforme no tratamento da neuropraxia do nervo ulnar no canal de Guyon: relato de caso  - publicado em Fisioterapia e Pesquisa (Fisioter Pesq. v.16 n.4 São Paulo dez. 2009)
Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!
Não espere o agravamento do problema. Marque hoje mesmo uma consulta e se surpreenda!

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

CASO CLÍNICO: SÍNDROME DE VAZIO NO IDOSO

caso clínico acupuntura curitiba
Síndrome do Vazio no Idoso

Paciente feminina, 77 anos, casada, dona de casa, responsável por todos os afazeres no lar. Após atendimento médico em hospital, nos procurou relatando que as queixas informadas ao profissional médico com relação a sua saúde física, foi orientada que não havia o que fazer, que deveria conviver da melhor forma com elas. As queixas relatadas são as que seguem:
Edema de tornozelo e pé, com impossibilidade de caminhar e colocar sapato;
Afecção de garganta com forte pigarro com som alto, e com impressão de refluxo, o que afasta as pessoas, afetando a estima pessoal;
Dificuldade para respirar quando movimentando-se com intensidade;
Algumas dores, até esperadas, como ombro, braço, cotovelo e quadril, pela idade e pelos afazeres domésticos obrigatórios.

Quanto às dores, decidi tratar como "Síndrome do Vazio no Idoso", onde agulhamos os meridianos:
- Bexiga
- Vesícula Biliar
- Pulmão
- Intestino Grosso

O resultado foi excelente, as dores desapareceram, a disposição aumentou com a paciente relatando que sentiu-se tão bem que subiu em uma cadeira para limpar o maleiro do guarda-roupas, fato que nos deixou além de assustado, muito preocupado, tendo em vista os riscos dessa aventura. Quanto a auto-estima está plena.

Pontos utilizados no tratamento: B57;VB34;VB41; P5;IG4 e PC6 
 

CRÉDITOS:  Publicado no perfil (Facebook) do Acupunturista Mauro Médici - CRT 44.394  da Clinica Mauro Médici Acupuntura (http://www.mauromedici.com.br/) Reproduzido sob autorização.

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

CASO CLÍNICO: EPIGASTRALGIA (DOR ESTOMACAL)

ACUPUNTURA CURITIBA EPIGASTRALGIA
Paciente, sexo feminino, apresentou queixa de intensa dor no estômago após final de semana com excessos na alimentação, com consumo de alimentos gordurosos (fleumáticos). Ao exame foi observada intensa dor na região de VC12, pulso escorregadio na posição média esquerda, profundo e deficiente em raizes. Língua pálida, porém com tendência violácea, com sulco central, descamada e avermelhada no centro e discretas marcas de dentes nas laterais. 

Leia também: TRATAMENTO DA GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA

Ficou evidente no exame um consumo de energia Yin do estômago, confirmado pela vermelhidão no centro da língua, bem como pela dor devido à sobreposição do Yang.

Esta paciente apresentava previamente um quadro de estase de Qi /Xue do Gan ( fígado) e deficiência de Yin do Shen (rim). Foram utilizados VC12, E36, IG4, IG11, E41, E42 e F8. Houve alívio imediato e total da epigastralgia, com ausência completa da dor à palpação do VC12 após a sessão.

Tratamento da GASTRITE e outros problemas do estômago por ACUPUNTURA em CURITIBA - CLIQUE AQUI.

Houve melhora discreta do pulso quanto à profundidade, tornando-se levemente mais superficial. Para complemento foi utilizada auriculoterapia com os seguintes pontos: shenmen, Rim, Simpático, Estômago e Baço.

ACUPUNTURA CURITIBA EXAME DA LÍNGUA
fotografia da língua do paciente para fins de diagnóstico
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CASO CLÍNICO–PARALISIA FACIAL PARCIAL

caso clínico acupuntura curitiba

Paciente do sexo masculino com perto de 30 anos recorreu às consultas de acupuntura devido a uma paralisia facial parcial esquerda que surgiu em consequência da colocação de aparelho metálico dentário.

Durante o 1º mês o paciente apresentou um edema facial muito pronunciado. Após o 1º mês recorreu às consultas de acupuntura para tratar a paralisia facial parcial. A análise de miologia funcional indicou a existência de paralisia que afectava os músculos orbicular dos lábios e elevador do lábio superior e asa do nariz. Os zigomáticos não se apresentavam muito afectados.

O tratamento seleccionado foi a acupuntura. Os pontos foram pensados numa lógica de miologia funcional. Ao todo o paciente fez 6 tratamentos de acupuntura, ao longo dos quais respondeu de forma bastante positiva, notando-se melhoras notáveis na definição do sulco naso-labial e no movimento de abdução do ângulo da boca. A porção superior esquerda do orbicular dos lábios também respondeu muito favoravelmente.

A meio do tratamento o paciente também referiu a existência de ansiedade devido a stresse profissional e o desejo de abordar essa queixa. Através da acupuntura conseguiu acalmar-se a ansiedade.

Ao final dos 6 tratamentos por motivos pessoais o paciente interrompeu os tratamentos. Neste momento apresentava-se praticamente recuperado da paralisia facial parcial.

 

QUEIXA PRINCIPAL

 

Colocou aparelho metálico dentário ligado ao osso zigomático há 21 dias.

Face esquerda afectada.

Ficou com edema facial muito pronunciado.

Ficou com paralisia parcial do lábio superior e asa do nariz.

Sem dor quando faz movimento.

Sulco nasolabial pouco definido.

Orbicular dos lábios pouco pronunciado.

Consegue encher a boca de ar mas com alguma dificuldade.

Lábio inferior sem problemas.

Pequena diferença na retracção do ângulo da boca.

Tremor muscular quando faz movimentos.

 

MEDICAÇÃO

Neurobion

Kelticam

Livetan – valeriana

 

ACUPUNTURA

 

(2E-20IG); (19IG-4E)

 

2ª CONSULTA

FEEDBACK

Movimento de abdução da boca mais pronunciado.

edema menos pronunciado.

movimento de elevação do lábio superior e contracção do orbicular dos lábios sem alterações ainda significativas.

Não se usa electropuntura

ACUPUNTURA

IDÊNTICA

 

3ª CONSULTA

FEEDBACK

melhoras visiveis nos movimentos musculares.

ainda se nota algum tremor muscular quando faz abdução do ângulod a boca.

ACUPUNTURA

2E-20IG; 4E-19IG

 

4ª CONSULTA

FEEDBACK

nota-se sulco naso-labial.

os movimentos mantêm melhoras da semana passada.

voltou a agravar edema facial – vai fazer TC para saber se é necessário remover prótese.

movimentos idênticos com boa pronunciação do sulco naso-labial.

quando inspira, sente uma resposta mais fraca da narina direita.

ACUPUNTURA

2E-20IG; 4E-19IG; BITONG

TIREI FOTO FACIAL

 

5ª CONSULTA

FEEDBACK

tem sentido muita ansiedade.

fica com astenia nos membros quando se sente mais ansioso.

deve-se ao stresse no trabalho.

face com melhoras visiveis.

sente uma pequena dormência no nariz e no lábio superior.

ACUPUNTURA

FACE: (2E-20IG); (4E-26VG), BITONG

ANSIEDADE: YINTANG, 24VG, UNILATERAIS 6MC-7C

 

6ª CONSULTA

FEEDBACK

sulco naso-labial bem pronunciado.

melhoras visiveis no orbicular dos lábios.

ausência de tremor físico quando faz movimentos com músculos faciais.

abdução da boca virtualmente idêntico.

Sente-se mais calmo.

ACUPUNTURA

IDÊNTICO

ACALMAR A MENTE: YINTANG, 24VG, 6BP; 6MC-7C

 

CRÉDITOS: CASO CLÍNICO NARRADO PELO ACUPUNTURISTA NUNO LEMOS EM SEU BLOG.

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

ACUPUNTURA E PARALISIA FACIAL

caso clínico acupuntura curitiba

A Paralisia Facial é um distúrbio ou uma paralisia total de todos, ou alguns, músculos da expressão facial.

A causa da paralisia facial pode ser dividida em: traumática, infecciosa, neoplásica, metabólica, congênita, vascular, tóxica e idiopática.
A paralisia facial de ordem traumática pode acometer os indivíduos sob várias formas, como por exemplo:

  • Objetos cortantes ou perfurantes;
  • Projéteis de arma de fogo na face;
  • Acidentes automobilísticos;
  • Traumas cirúrgicos;
  • Entre outros.

Podemos ter algumas lesões do nervo facial de origem infecciosa, como:          

  • Meningite: com comprometimento da bainha do nervo craniano, as reações inflamatórias ou exsudativas causam paralisia facial.
  • Otite: ocorre compressão, inflamação ou mesmo destruição do nervo facial, pois a otite pode-se apresentar desde uma leve supuração até a necrose dos ossos.
  • Herpes Zoster: ocorre por um processo inflamatório agudo em gânglios sensitivos, o vírus atinge por um processo desconhecido, nervos do mesmo lado de um corpo. Ocorre o aparecimento de vesículas, dores, diminuição sensibilidade e por fim a paralisia do nervo.

As lesões do nervo facial pelas neoplasias podem dar-se por:

  • Compressão do nervo ou destruição do mesmo, devido ao processo neoplásico;

As neoplasias mais comuns são: da glândula parótida, do tronco cerebral e quarto ventrículo, do ângulo ponto cerebelar na base do crânio.

Nas disfunções metabólicas temos:

  • Os diabéticos, por exemplo;

Há dois tipos de paralisias faciais congênitas:

  • Não desenvolvimento dos núcleos celulares pontinos, que dariam origem às fibras do nervo facial.
  • Paralisia facial do tipo "Heller", que consiste na não formação do pavilhão da orelha e outras estruturas circunvizinhas.

A nível vascular:

  • Bloqueio na circulação arterial que nutre o nervo pode causar a paralisia facial.

TRATAMENTO COM ACUPUNTURA

O tratamento com acupuntura vai ter um resultado proporcional à rapidez com que o paciente procurar um acupunturista.

Quanto mais cedo o paciente procurar o atendimento, mais rápida será a melhora.

Diferentemente de outros tratamentos mais convencionais, a acupuntura traz resultados já na primeira sessão. É comum ver pacientes totalmente recuperados com poucas sessões de acupuntura desde que comece cedo o tratamento.

O atendimento é rápido; não passa de 40 minutos, não causa dores ou desconforto, trabalha a parte lesionada da face e equilibra a parte sadia do rosto.

O estímulo causado pelas agulhas de acupuntura em outras palavras, faz com que o cérebro entenda que precisa voltar a nutrir aquela região que momentaneamente está desguarnecida de sangue e de seus eventuais nutrientes. É como se lembrássemos ao cérebro que a outra parte da face também existe e que precisa de movimento.

Como a paralisia facial é uma sensação extremamente desagradável, é comum também o paciente ficar tenso. Nestes casos, a acupuntura contribui ajudando no relaxamento globalizado do paciente contribuindo desta maneira para que o tratamento corra o melhor possível.

Abaixo temos algumas imagens de uma paciente que se permitiu fotografar antes de iniciar seu tratamento e 4 sessões depois. Observem as mudanças.

ACUPUNTURA CURITIBA PARALISIA FACIAL 1

Paciente em seu primeiro dia de tratamento. Repare como o lado direito

de sua face está flácida, caída e sem as linhas de expressão.

ACUPUNTURA CURITIBA PARALISIA FACIAL 2

Ainda no primeiro dia, note o que acontece quando se pede para

que a paciente sorria. O lado direito sequer se move, parecendo que o lado esquerdo é que tem algum problema.

ACUPUNTURA CURITIBA PARALISIA FACIAL 3

Aqui temos a mesma paciente após quatro aplicações de acupuntura.

Note que as linhas labiais estão bem mais contornadas e não há mais queda de um dos lados da face.

ACUPUNTURA CURITIBA PARALISIA FACIAL 4

Aqui temos a paciente sorrindo. Observe que ainda se nota alguma paralisia

do lado direito, mas muito diferente de quando ainda não tinha iniciado o tratamento.

ACUPUNTURA CURITIBA PARALISIA FACIAL 5

Aqui, a paciente no dia que recebeu alta do tratamento em posição normal.

Aqui, a paciente no dia que recebeu alta, agora sorrindo.

CRÉDITO DO TEXTO E DAS FOTOS: DR. ANDRÉ RESENDE – ACUPUNTURISTA, DO SITE  http://www.acupunturaesaude.com.br/  | E-MAIL DO AUTOR:  medichina@gmail.com

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

Caso Clínico - Os benefícios de um tratamento pela Acupuntura a longo prazo em uma paciente com artrite reumatóide

Por Edgar Cantelli e Helena Guimarães do site http://terapiaschinesas.wordpress.com/

Em dezembro de 2005 começamos um tratamento de uma senhora com então 66 anos que sofria muito de artrite reumatóide. Para quem não conhece muito essa doença, ela tem por características apresentar edema, calor, rubor, dor e rigidez matinal em várias articulações, como punhos, mãos, cotovelos, ombros, pescoço. Nas articulações também podem ocorrer deformidades, crepitações e limitações de movimento permanentes. Os sintomas extra articulares são: anemia, cansaço extremo, perda de apetite, perda de peso, pericardite, pleurite e nódulos subcutâneos. A nossa paciente sofria especialmente com dores migratórias e deformidades nos dedos, joelhos e na articulação coxo-femural. 

Além disso, tinha conseqüências sérias dos efeitos da medicação alopática. Principalmente sobre sua visão, com perda gradativa, e prognóstico médico de perda da visão ao longo dos anos.

Não há causa determinada sob a visão da medicina alopática. Trabalha-se com a hipótese de ter relação com fatores auto-imunes. Na Medicina Chinesa a etiologia (estudo da causa da doença) é que a artrite reumatóide é um acometimento do paciente por 3 fatores patogênicos em conjunto: Frio, Umidade e Vento, que podem ser por exposição aos respectivos fatores climáticos (fatores patogênicos exógenos) ou mesmo gerados ou agravados por fatores patogênicos internos (endógenos). Se você quiser saber mais sobre os fatores patogênicos da Medicina Chinesa, escreva para a gente.


É um tratamento complexo, pois são raras as desarmonias com 3 fatores combinados. Especialmente a Umidade é muito difícil de ser eliminada, especialmente quando o paciente já apresenta-se na 3ª idade. Ao mesmo tempo que alguns pontos são inseridos para a eliminação dos fatores de doença, outros são utilizados para tonificar o Qi (energia) do paciente, para que os fatores internos deixem de ser gerados e que o corpo do paciente tenha calor (energia Yang) suficiente para expelir o Frio e a Umidade. Além disso uma série de pontos locais são usados para a diminuição da dor nas articulações afetadas no presente momento, isso porque devido ao Vento, que faz com que os fatores patogênicos mudem de lugar, as queixas do paciente variam de aplicação para aplicação.


Essa paciente faz aplicações semanais regulares até hoje. No início de 2006 seu Fator Reumatóide, verificado por exame de sangue, estava acima de 1:100, sendo que acima de 1:80 é considera a artrite reumatóide. No final do ano, em novo exame, o índice apresentou-se abaixo de 1:20. A paciente hoje não toma mais nenhuma medicação, já que suas dores não existem mais. Seu próprio reumatologista recomendou a retirada dos remédios, a partir desse novo quadro conseguido com a Acupuntura.


Esse caso serve de incentivo para os pacientes que possuem alguma doença crônica e que estão em tratamento por Acupuntura com profissionais sérios e capazes para que continuem com seus atendimentos regularmente e sigam as orientações de seu terapeuta, pois os resultados provavelmente virão com o tempo. E serão duradouros.

VEJA TAMBÉM: Caso Clínico - paciente com artrite reumatóide tratada com medicamentos convencionais, medicamentos herbais e suplementos dietéticos


OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os casos clínicos citados no Blog são destinados principalmente ao compartilhamento de informações técnicas entre os terapeutas e pesquisadores e servem como ilustração de parte de nosso trabalho ao público em geral e pacientes. Não endossamos a automedicação e a interrupção de qualquer tratamento. Um profissional de saúde de sua confiança (médico, dentista, psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista, etc.) deve sempre ser consultado. Eventuais dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail. Teremos prazer em lhe responder. Obrigado. 

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Atualizado e revisado em 14/10/2011


Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!
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NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes. 
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Caso Clínico - paciente com artrite reumatóide tratada com medicamentos convencionais, medicamentos herbais e suplementos dietéticos

Por Roberto Almeida
Descrição da paciente e dos sintomas
Mulher, 64 anos, não fumante, relatou estar sofrendo de fortes dores nas articulações (mãos e pés) e rigidez matinal que perdurava por até duas horas. As articulações afetadas (IFP,IFD,MTF e joelho) estavam edemaciadas, brilhantes e quentes. Relatou ainda extrema dificuldade na execução dos cuidados pessoais (pentear-se, escovar os dentes, etc.) e das tarefas cotidianas do lar sobretudo no período da manhã e mesmo após o desaparecimento da rigidez. O edema das articulações e a duração da rigidez eram mais pronunciados no lado esquerdo do corpo. O sono não era reparador, o apetite estava diminuído (paciente também informou perda de peso) e emocionalmente alternava períodos de irritação e desalento. A dor nas articulações se irradiava para os membros, joelhos e região cervical. Episódios de cefaléia eram freqüentes e perduravam por horas. Episódios de cãibras na região da coxa ocorriam com alguma freqüência. Fezes e evacuações estavam normais. A urina era escura e gosto amargo ao acordar.  A paciente relatou ainda ocorrência de sangramento gengival durante a higiene bucal. A paciente possui hipotireoidismo e hipertensão  e está sob tratamento e acompanhamento de um cardiologista há vários anos.

Leia também: ACUPUNTURA E DOENÇAS REUMÁTICAS
Diagnóstico e tratamento ocidental
Duas semanas após o aparecimento dos sintomas a paciente consultou-se com um ortopedista que diagnosticou o quadro como artrite reumatóide solicitando contudo, a consulta a um reumatologista para confirmação do diagnóstico e realização de exames laboratoriais e início do tratamento. Foi prescrito analgésico e anti-inflamatório[1] que não aliviou totalmente a dor, sem prejuízo dos outros sintomas. Uma semana depois a paciente consultou-se com um reumatologista e lhe foi receitado um AINE** até a liberação dos exames laboratoriais e confirmação do diagnóstico. Uma semana depois da consulta os resultados dos exames laboratoriais*** foram os seguintes:


Quadro 1 – Exames laboratoriais iniciais

TESTE
RESULTADO
REFERÊNCIAS
VHS - Hemossedimentação
1ª Hora: 65,00 mm
2ª Hora: 84,00 mm
( 1,00 a 15,00)
(1,00 a  25,00)
VHS - Índice de Kats
49,66
Normais: até 20
Acelerado: > 20
Muito acelerado: > 50
Transaminase Oxalacética - TGO
25 U/l
13 a 49
Transaminase Pirúvica - TGP
21 U/l
8 a 37
Fosfatase Alcalina
84 U/l
27 a 100
Fator Reumatóide - Látex
128 UI/ml
< 8 UI/ml
Proteína C Reativa
10,6 mg/L
< 6 mg/L
Fator Reumatóide - Waaler Rose
96 UI/ml
< 6 UI/ml

TESTE
RESULTADO
REFERÊNCIAS
Fator Anti-Nuclear (HEP 2)
Núcleo: Reagente
Nucléolo, citoplasma, aparelho mitótico, placa metafásica cromossômica: Negativo
CONCLUSÃO: padrão nuclear pontilhado fino
Negativo

Fonte: laudo laboratorial fornecido pela paciente.

[1] Celecoxibe (Celebra), 200 mg, cápsulas, duas vezes ao dia.
** Trometamol cetorolaco (Toragesic), 10 mg, comprimidos sublinguais, dose única diária.
*** Uma descrição sucinta dos exames laboratoriais citados neste capítulo encontra-se no Anexo III Glossário de Termos Técnicos.



Os valores do hemograma estavam dentro da normalidade. Confirmado o diagnóstico de artrite reumatóide, o reumatologista iniciou o tratamento* com DMARD, glicocorticóide e ácido fólico. Em consulta ao cardiologista, que solicitou outros exames específicos, mudanças na medicação para controle da hipertensão e hipotireoidismo foram feitas, uma vez que se constatou elevação na pressão arterial e alterações nos níveis de hormônios tireoideanos**.

Diagnóstico da MTC e princípio de tratamento

A paciente foi diagnosticada como portadora de Síndrome Dolorosa Obstrutiva Persistente (Wan Bi) em fase aguda acometendo as articulações das mãos e dos pés e presença dos fatores patogênicos umidade-calor, calor e vento, deficiência de xue,  estagnação de xue do gan e deficiência de qi do baço. Estes caracteres atuam ainda sobre um fundo constitucional marcado por debilidade de yin do rim gerando calor vazio.

O princípio de tratamento consistiu em restabelecer o Qi Correto, vencer a umidade-calor aguda, dispersar e expelir o calor e o vento, cessar o sangramento, nutrir e circular o xue e elevar o qi do baço inicialmente. Em uma fase posterior seria realizada o fortalecimento e a nutrição do yin do rim.
Primeira fase do tratamento
O tratamento herbal iniciou-se duas semanas antes da administração dos medicamentos prescritos pelo reumatologista e consistiu na administração das fórmulas magistrais Long Dan Xie Gan Tang, Er Miao San e Ba Zhen Tang e, para cessar o sangramento gengival, decocção de folhas de batata doce (a paciente também foi aconselhada a se consultar com um dentista para avaliação da saúde bucal).

Long Dan foi administrado à razão de 2 cápsulas de uma marca proprietária (SKL Herbal Farmacêutica) três vezes ao dia ao longo de 25 dias. Concomitantemente, Er Miao San, preparada artesanalmente, foi administrada sob a forma de decocto, quatro vezes ao dia (ao acordar, ao se deitar, ao meio dia e às dezoito horas) devendo ser ingerida levemente morna, quase à temperatura ambiente. A decocção foi preparada com  20g da fórmula em 1 litro de água em ebulição por 5 a 10 minutos, sendo esta a dose diária.



* Metotrexato (Tecnomet) – DMARD – 15 mg/semana (administrado nas quartas-feiras); Prednisolona (Predsim) – Glicocorticóide – 10 mg/dia ; Ácido Fólico (Endofolin) – 5 mg/semana (administrado na quinta-feira).
** Paciente fazia uso de Atenolol 100 mg/d, Hidroclorotiazida 25 mg/dia e Euthyrox (levotiroxina sódica) 25 mcg/dia. Foi acrescentada losartana potássica (100 mg/dia) e a dose de Euthyrox aumentada para 50 mcg/dia.

Leia também: ACUPUNTURA E ELETROACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATÓIDE

Terminado o curso de tratamento do Long Dan, prosseguiu o tratamento com Er Miao San, entretanto, cessado o Long Dan, Ba Zhen Tang foi administrado por uma semana (juntamente com o Er Miao San) e consistiu em uma preparação artesanal desta fórmula (as ervas foram trituradas até formarem um pó) que era levada à decocção (30g de pó) em 600 mL de água em ebulição por 5 minutos, sendo esta a dose diária, administrada três vezes ao dia (manhã, tarde e noite) em temperatura morna.
 
A decocção de folhas de batata doce foi utilizada como enxaguatório bucal várias vezes ao dia. Foi preparada com 30 a 50 g de folhas em 500 mL de água em ebulição por 5 a 10 minutos. Durante o enxágüe bucal, a temperatura do decocto deveria ser morna.


O tratamento com outras ervas medicinais* complementares incluiu:

a) Harpagophytum procumbens (garra do diabo): 1 comprimido com 200 mg do extrato padronizado a 5% de harpagosídeos, três vezes ao dia.

b) Uncaria tomentosa (unha de gato): 1 comprimido com 100 mg do extrato padronizado a 4,5 – 5,5% de alcalóides totais, três vezes ao dia.

c) Pterodon pubescens (sucupira): 15 gotas do extrato hidroalcoólico concentrado dissolvido em água, três vezes ao dia.


O tratamento com suplementos dietéticos** incluiu:

a) Probióticos Lactobacillus Acidophilus e Lactobacillus Bifidus: 1 tablete contendo 1 bi UFC por tablete por dia.

b) Óleo de peixe: 1 cápsula gelatinosa contendo 1200 mg de óleo de peixe contendo 720 mg de EPA/DHA, duas vezes ao dia.

c) Suplemento polivitamínico e polimineral: 1 comprimido ao dia.

d) Vitamina C: 1 comprimido de 500 mg de ácido ascórbico ao dia.




* Garra do Diabo e Unha de Gato, marcas do Herbarium Laboratório Botânico Ltda. Extrato hidroalcoólico de sucupira adquirido na Homeopatia e Farmácia de Manipulação Dr. Alberto Seabra Ltda. (São Paulo, SP).

** Probióticos “Chewable Strawberry Acidophilus with Bifidus Wafers”. Óleo de peixe “Extra Strength Fish Oil 1200 mg with Natural Omega-3 Softgels”. Suplemento polivitamínico e polimineral “SunVite Active Adult 50+ Advanced Formula with Lutein and Lycopene”. Vitamina C “High Potency Vitamin C”. Todos os suplementos dietéticos são marcas da Sundown Naturals (Rexall Sundown, Inc). Boca Raton, FL, USA.


Discussão sobre a primeira fase do tratamento



Em relação às fórmulas magistrais empregadas na primeira fase do tratamento, o Long Dan Xie Gan Tang (Gentiana Longdancao Decoction to Drain the Liver ou Gentiana Drain Fire Decoction) pertence à classe de medicamentos que clareiam o calor e à subclasse de medicamentos que clareiam o calor dos órgãos internos. Esta fórmula provém do Yi Fang Ji Jie (Analytic Collection of Medical Formulas) publicada em c.1682 e seu autor é Wang An, um famoso médico do início da dinastia Qing. Long Dan é de natureza fria e amarga e possui um tropismo pelo fígado, vesícula e estômago. Esta fórmula age clareando e drenando a umidade-calor do triplo-aquecedor (e do aquecedor inferior em particular) e também drena a plenitude de calor e o fogo do fígado e vesícula biliar. Long Dan é constituída por:



Long Dan Cao (Radix Gentianae Longdancao)               8.50 %  

Huang Qin (Radix Scutellariae Baicalensis) 11.00 %      

Zhi Zi (Fructus Gardeniae Jasminoidis)            11.00 %                

Chai Hu (Radix Bupleuri) 8.50 %

Mu Tong (Caulis Akebiae Trifoliatae) 5.50 %

Che Qian Zi (Semen Plantaginis) 14.00 %        

Ze Xie (Rhizoma Alismatis Orientalis) 11.00 %                

Sheng Di Huang (Radix Rehmanniae Glutinosae) 14.00 %            

Dang Gui (Radix Angelicae Sinensis) 11.00 %                

Gan Cao (Radix Glycyrrhizae Uralensis) 5.50 %            



Dentro desta fórmula, Long Dan Cao (Radix Gentianae) é extremamente amarga e muito fria. É o medicamento soberano agindo tanto na drenagem do fogo quanto na eliminação da umidade. Ele drena a plenitude de fogo da vesícula, especialmente na parte superior do corpo, ao mesmo tempo que se precipita e elimina o calor úmido da parte inferior do corpo. Huang Qin (Radix Scutellariae) e Zhi Zi (Fructus Gardeniae) são os ministros desta fórmula. Eles também têm as funções de drenar o fogo com seu frio e seu amargor e são combinados com Long Dan Cao (Radix Gentianae) para esse fim. Ze Xie (Rhizoma Alismatis), Mu Tong (Caulis Akebiae) e Che Qian Zi (Semen Plantaginis) clareiam o calor e dispersam a umidade. Assim, eles ajudam na eliminação do calor-úmido  através do trato urinário. Como o fígado pode armazenar  sangue e calor dentro do seu canal e isto pode facilmente danificar o yin e o sangue ao mesmo tempo, usa-se  ingredientes amargos e frios para secar a umidade: Sheng Di (Radix Rehmanniae glutinosa) e Dang Gui (Extremitas Radicis Angelicae Sinensis) são assistentes utilizados para enriquecer o yin e nutrir o sangue. Gan Cao (Radix Glycyrrhizae) regula e harmoniza todas as outras ervas. Portanto, temos nesta fórmula a suplementação com a drenagem e o enriquecimento com a dispersão. Isso ajuda a diminuir o  fogo e clarear o calor, além de separar o claro do turvo1,2. Foi utilizada com cautela, haja vista que ervas frias e amargas podem danificar o estômago e o baço3.


Er Miao San  (Two-Marvel Powder) pretence à classe dos medicamentos que eliminam a umidade e à subclasse que clareia e transforma a umidade-calor. Esta fórmula provém do Dan Xi Xin Fa (escrito entre 1389-1392 A.D.), obra resultante da compilação dos ensinamentos de Zhu Dan-Xi (1280-1358 A.D.) pelos seus seguidores. Er Miao San atua clareando o calor e o calor cheio, drenando a umidade e expelindo toxinas. É indicada para umidade-calor alojada no aquecedor inferior 4 afetando os tendões, ossos e região genital. É de natureza fria e sabor amargo e possui um tropismo pelos rins, vesícula e intestino grosso. Seus componentes são:



Huang Bai (Cortex Phellodendri) 50%

Cang Zhu (Rhizoma Atractylodis) 50%



Huang Bai é uma erva amarga e fria que elimina o calor e seca a umidade enquanto Cang Zhu é amarga, quente e aromática que transforma e seca a umidade. Além disso, Cang Zhu também é conhecida por aliviar as dores dos membros quando esta dor é associada com a umidade. Esta simples fórmula constituída por dois medicamentos elimina o calor e seca a umidade, especialmente na metade inferior do corpo1,2.

Leia também: Caso Clínico - Os benefícios de um tratamento pela Acupuntura a longo prazo em uma paciente com artrite reumatóide


A razão do pequeno curso de tratamento com Ba Zhen Tang (Eight-Treasure Decoction; Eight Precious Decoction ou Tangkuei and Ginseng Eight Decoction) após o final do tratamento com Long Dan é explicada pelas características do Ba Zhen. Ela pertence à classe dos tônicos e à subclasse dos tônicos de amplo espectro. Esta fórmula provém do Zheng Ti Lei Yao (Cataloged Essentials for Correcting the Body), publicada em 1529 e de autoria do médico Bi Lizhai da dinastia Ming. É, na verdade, uma combinação de Si Jun Zi Tang (Four Gentlemen Decoction) com Si Wu Tang (Four Materials Decoction). Ba Zhen atua nutrindo o sangue e tonificando o qi. È indicada para deficiência simultânea de qi e de sangue, que toma parte como um dos fatores de desequilíbrio oriundos de doenças crônicas, excessiva perda de sangue ou como fator constitucional do paciente. Os componentes do Ba Zhen são:


Ren Shen (Radix Ginseng) 9.00 %    

Fu Ling (Sclerotium Poriae Cocos) 13.50 %     

Bai Zhu (Rhizoma Atractylodis Macrocephalae)              13.50 %                

Zhi Gan Cao (Radix Glycyrrhizae Uralensis) 7.00 %      

Shu Di Huang (Radix Rehmanniae Glutinosae Praeparata) 18.00 %            

Dang Gui (Radix Angelicae Sinensis) 13.50 %

Bai Shao Yao (Radix Paeoniae Lactiflorae)  9.00 %         

Chuan Xiong (Radix Ligustici Wallichii)             9.00 %  

Sheng Jiang (Rhizoma Zingiberis Officinalis Recens) 4.50 %

Da Zao (Fructus Jujubae) 3.00%



Nesta fórmula, Ren Shen (Radix Ginseng), Bai Zhu (Rhizoma Atractylodis Macrocephalae), Fu Ling (Poria) e Gan Cao (Radix Glycyrrhizae) fortalecem o baço e suplementam o qi. Shu Di Huang (Radix Rehmanniae Glutinosae Praeparata), Dang Gui (Radix Angelicae Sinensis), Bai Shao (Radix Paeoniae Alba) e Chuan Xiong (Rhizoma Chuanxiong) suplementam o sangue.

De um modo geral, esta fórmula suplementa igualmente qi e sangue. E suplementando o qi, fortalece também o baço. Com produção e nutrição de xue, o vento é extinto5


As ervas medicinais complementares foram ministradas devido às suas propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e renoprotetoras já descritas nos capítulos 4, 5 e 9. Os suplementos dietéticos vão ao encontro dessas propriedades citadas, além de fornecer um suporte nutricional para a paciente que possuía uma dieta com uma quantidade reduzida de alimentos e desbalanceada nutricionalmente.


As recomendações dietéticas não foram rigorosas. Foi sugerido apenas que se evitasse frituras e alimentos gordurosos, picantes, extremamente condimentados e embutidos e que fossem acrescentadas  frutas e legumes variados à dieta. Como recomendações gerais de rotina, o cuidado com mudanças climáticas, evitando exposição ao frio e ao vento (sobretudo ao ar livre e ao sair do banho) e a utilização de roupas que protegessem a região da nuca. Foi recomendado enfaticamente à paciente que evitasse viajar para o campo a fim de não se expor a fatores alergênicos  como picadas de insetos (mosquitos e carrapatos principalmente) e viajar para áreas com grande incidência de dengue.


Foi sugerida a aquisição de um aparelho de pressão digital automático para aferição da  PA quatro vezes ao dia (ao se levantar, no final da manhã, no final da tarde e antes de se recolher). Assim, adquiriu-se  o aparelho modelo HEM 710 INT da Omron, clinicamente validado pela AAMI (Associação Americana de Avanço de Instrumentos Médicos) e pela ESH (Sociedade Européia de Hipertensão), aferido pelo INMETRO e registrado na ANVISA. Os resultados das aferições deveriam ser anotados para posterior análise e consulta.
Resultados da primeira fase do tratamento

A paciente estava sob tratamento complementar (medicamentos herbais e suplementos) duas semanas antes do início do tratamento convencional. Após o início do tratamento convencional com os medicamentos receitados pelo reumatologista, a paciente relatou as seguintes melhoras: desaparecimento da dor e do inchaço nas articulações após 3 dias e desaparecimento da rigidez matinal após 15 dias.  Aos 30 dias a paciente já havia retomado plenamente todas as suas atividades rotineiras e aos 40 dias de tratamento voltou a fazer caminhadas leves. A paciente relatou ainda disposição para as atividades diárias e melhora da força muscular, melhora do sono, humor, apetite (aumentou o peso corporal em 4 Kg) e o desaparecimento das cãibras. Sua urina estava clara e límpida e não havia mais gosto amargo pela manhã. O sangramento gengival* cessou com três dias de uso de enxaguatório feito com decocção de folhas de batata doce, antes do início da terapia convencional. Os episódios de cefaléia diminuíram de intensidade e freqüência (cerca de 1 episódio a cada 2 semanas, intensidade leve). Como efeitos adversos, a paciente relatou pequeno desconforto estomacal (passageiro) no dia seguinte à administração do metotrexato e PA elevada (média de 155 x 97 mmHg) com picos à noite registrados principalmente após se iniciar o horário regido pelo fígado (23h). No 50º dia de tratamento os exames laboratoriais apresentaram os seguintes resultados:



* Existem estudos que sugerem não só a associação da AR com doença periodontal 6,7,8 como também indicam que o controle da infecção periodontal, da inflamação gengival e da placa podem  reduzir a gravidade da AR9.

Quadro 2 – Resultados dos exames laboratoriais no 50º dia (resultados do 1º exame entre parênteses)

TESTE
RESULTADO
REFERÊNCIAS
VHS - Hemossedimentação
1ª Hora: 27,00 (65,00) mm
2ª Hora: 54,00 (84,00) mm
( 1,00 a 15,00)
(1,00 a  25,00)
VHS - Índice de Kats
27,00 (49,66)
Normais: até 20
Acelerado: > 20
Muito acelerado: > 50
Transaminase Oxalacética - TGO
18 U/l (25)
13 a 49
Transaminase Pirúvica - TGP
12 U/l (21)
8 a 37
Proteína C Reativa
1,8 mg/L (10,6)
< 6 mg/L
Glicose
83 mg/dL
(70 a 100)
Cálcio
10,89 mg/dL
8,80 a 11,00
Fósforo
4,40 mg/dL
2,50 a 4,80
Vitamina D
22,00 ng/mL
Deficiência: < 10,00 ng/mL
Insuficiência: 10,00 a 29,90 ng/mL
Suficiência:30,00 a 100,00 ng/mL
Elevado: > 100,00 ng/mL

Fonte: laudo laboratorial fornecido pela paciente.
 
Os valores do hemograma continuaram dentro da normalidade. O reumatologista prosseguiu com o tratamento convencional sem modificações.

Segunda fase do tratamento

Uma das premissas do tratamento complementar, neste caso,  foi o de sempre se alinhar aos objetivos do tratamento convencional com o fito de se obter uma sinergia entre as abordagens terapêuticas e atuar em consonância com os médicos, que não interpuseram óbices em nenhum momento do tratamento complementar.

O curso terapêutico do Er Miao San foi encerrado no 60º dia após o início do tratamento. Nesta fase, o objetivo geral seria fortalecer e nutrir o yin do rim e os objetivos específicos diminuir a PA e o desconforto estomacal.

Er Miao San cedeu lugar à fórmula Liu Wei Di Huang Wan. Ao grupo de ervas medicinais complementares foi acrescentada Silybum marianum (cardo marinho) e ao grupo de suplementos dietéticos foi acrescentado cálcio.

Liu Wei Di Huang Wan foi preparado artesanalmente por meio da trituração das ervas até se transformarem em pó. A dose diária era preparada pela decocção de 30 g do pó em 600 mL de água por 5 minutos, sendo esta a dose diária, administrada três vezes ao dia (pela manhã, final da tarde e uma hora antes de se deitar) em temperatura morna.

Silybum marianum  foi administrada sob a forma de tintura*. Três doses diárias eram preparadas com a diluição de 30 gotas da tintura em água.

O suplemento de cálcio** foi administrado na forma de comprimidos revestidos, contendo 1.250 mg de carbonato de cálcio correspondendo a 1.287,40 mg de pó de concha de ostra, equivalente a 500 mg de cálcio elementar e 200 UI de colecalciferol (vitamina D).

Discussão sobre a segunda fase do tratamento

Liu Wei Di Huang Wan (Six-Ingredient Rehmannia Pill; Nourish Essence Pill), a fórmula herbal utilizada na segunda fase do tratamento, pertence à classe dos tônicos e à subclasse dos tônicos de yin. Esta fórmula provém do Xiao Er Yao Zheng Zhi Jue (Key to the Therapeutics of Children's Diseases) publicada em c. 1113 A.D. Seu autor é famoso pediatra Qian Yi (c. 1032 -1113 A.D.) da dinastia Song. Liu Wei atua principalmente na nutrição do yin do rim e, secundariamente, do yin do fígado. É indicada na deficiência de yin do rim, primariamente à deficiência de yin do fígado. Seus constituintes são:

Shu Di Huang (Radix Rehmanniae Glutinosae Praeparata) 32.00 %            
Shan Zhu Yu (Fructus Corni Officinalis)            16.00 %                
Shan Yao (Radix Dioscoreae Oppositae) 16.00 %          
Ze Xie (Rhizoma Alismatis Orientalis) 12.00 %                
Mu Dan Pi (Cortex Moutan Radicis) 12.00 %    
Fu Ling (Sclerotium Poriae Cocos) 12.00 %




* Tintura adquirida na Homeopatia e Farmácia de Manipulação Dr. Alberto Seabra Ltda. (São Paulo, SP).
** Os-Cal 500+D, Sanofi-Aventis.

Nesta fórmula, Shu Di (Radix Rehmanniae) é o ingrediente soberano. Ela enriquece o yin do rim, impulsiona a sua essência, e preenche a medula. Shan Zhu Yu (Fructus Corni) auxilia no aquecimento e no enriquecimento dos rins e impulsiona o fígado. Shan Yao (Radix Dioscoreae) enriquece os rins e suplementa o baço. Estes são os três suplementadores de yin que tomam parte nesta fórmula e também são conhecidos como “os três suplementadores”. Eles são combinados então com os “três drenantes”  ou “ingredientes de abertura”. Ze Xie (Rhizoma Alismatis) auxilia Shu Di Huang drenando qualquer exuberância de fogo de rim e diminui a turbidez. Mu Dan Pi (Cortex Moutan) auxilia Shan Zhu Yu drenando o fogo do fígado e também  move o sangue e transforma a estase. Como a estase é um elemento comumente encontrado em idosos e doentes crônicos, esta fórmula é bastante empregada nestes casos. Fu Ling (Poria) auxilia Shan Yao a escoar a umidade do baço. Além disso, Fu Ling e ZeXie trabalham juntas para eliminar a umidade e liberar a água. E, finalmente, Fu Ling também acalma o espírito1,3,10.

Silybum marianum  foi incluída entre a ervas medicinais complementares pelas suas atividades antioxidantes e hepatoprotetoras (conforme descrito no capítulo 6). Embora os níveis de TGO e TGP estejam na normalidade, a carga de medicamentos herbais e não herbais é grande e  sua utilização se dará ainda por algum tempo. Os resultados positivos do estudo clínico11 citado no capítulo 6 endossam a opção pelo uso desta erva neste momento.

O suplemento de cálcio foi acrescentado visando ao enriquecimento da dieta da paciente neste mineral. Sua dieta, de um modo geral, é pobre em laticínios (uma das maiores fontes de cálcio na dieta). Recomendou-se a ingestão do cálcio longe das principais refeições e de chás, mas não em jejum. Outro motivo que levou à inclusão do cálcio foi a prevenção da perda óssea causada por glicocorticóides12,13 e a recomendação da ACR para a manutenção de um nível diário de ingestão desse mineral de pelo menos 1200 mg13. A escolha por um suplemento de cálcio enriquecido com vitamina D se deve não só ao estado de insuficiência dessa vitamina evidenciado no exame laboratorial (quadro 2) como também na associação deste micronutriente com a AR e as recomendações de IDR diferenciadas recomendadas por institutos internacionais14,15. Foi recomendado à paciente que se expusesse com mais freqüência ao sol durante as caminhadas e em sua residência. Por último, embora não menos importante, foi considerado o papel deste mineral como elemento modulador da PA, nada obstante este papel ainda ser objeto de controvérsias16.

Resultados da segunda fase do tratamento

Quinze dias após o início da segunda fase do tratamento (75º dia após o início do tratamento) o resultado mais marcante foi observado no decréscimo da PA. A média das aferições calculada no 15º dia da segunda fase evidenciou um valor de 129x85 mmHg (a média anterior era de 155x97 mmHg). A incidência de “picos” de PA no horário do fígado se tornaram escassas. A média dos batimentos cardíacos foi de 75 bpm e não variou em relação às primeiras aferições. 

A paciente referiu sensação de peso ao ingerir o Li Wei. Esta sensação foi resolvida com a adição de três pequenas fatias de Sheng Jiang (Rhizoma Zingiberis Officinalis Recens) durante a preparação do Li Wei.

No 90º dia após o início do tratamento foi iniciado um período de “descanso” com a interrupção de todos os medicamentos herbais. A finalidade deste período é permitir que o paciente seja dessensibilizado dos estímulos terapêuticos das ervas para que estas tenham um efeito renovado quando forem retomadas1. Este período durou 7 dias.

Considerações finais

Este estudo de caso descreveu a aplicação de um tratamento complementar orientado por uma perspectiva terapêutica que integrou paradigmas ocidentais e paradigmas da MTC concomitantemente  ao tratamento estritamente convencional em uma paciente com AR. Esta doença pode evoluir com vários padrões distintos e a remissão completa é o objetivo final do tratamento,  cujo início imediato aliado ao diagnóstico precoce são fundamentais para o sucesso terapêutico. Outro aspecto primordial é a colaboração do paciente no processo. O tratamento convencional da AR tem por objetivo controlar a atividade da doença, prevenir a incapacidade funcional e a lesão articular irreversível e também aliviar os sinais e sintomas da doença, normalizar os resultados dos exames e maximizar a qualidade de vida do paciente17. Enunciados de outra forma, são os mesmos objetivos do tratamento complementar. Assim, podemos afirmar que ambos atingiram seus objetivos dentro do período avaliado. 



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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2 Flaws B. Treating Allergies and Autoimmune Diseases with Chinese Medicine [CD-ROM]. Boulder: Blue Poppy Press;2010.

3 Yu CS, Fei L. Guia Clínico de Ervas e Fórmulas na Medicina Chinesa. São Paulo: Roca. 1996.

4 Flaws B. Scatology & the Gate of Life: The Role of the Large Intestine in Immunity, an Integrated Chinese-Western Approach. Boulder, CO: Blue Poppy Press, 1990.

5 Becker S. A Handbook of Chinese Hematology. Boulder (CO): Blue Poppy Press;2000.

6 Savioli C, Silva CA, Ching LH, Campos LM, Prado EF, Siqueira JT. Dental and facial characteristics of patients with juvenile idiopathic arthritis. Rev Hosp Clin Fac Med Sao Paulo. 2004 Jun;59(3):93-8.

7 Detert J, Pischon N, Burmester GR, Buttgereit F. Pathogenesis of parodontitis in rheumatic diseases. Z Rheumatol. 2010 Mar;69(2):109-12, 114-6.

8 Berthelot JM, Le Goff B. Rheumatoid arthritis and periodontal disease. Joint Bone Spine. 2010 Dec;77(6):537-41.

9 Al-Katma MK, Bissada NF, Bordeaux JM, Sue J, Askari AD. Control of periodontal infection reduces the severity of active rheumatoid arthritis. J Clin Rheumatol. 2007 Jun;13(3):134-7.

10 Dong-Yuan L. The Treatise on the Spleen and Stomach: A Translation of the Pi Wei Lun. Boulder, CO: Blue Poppy Press, 1993.

11 Ladas EJ, Kroll DJ, Oberlies NH, Cheng B, Ndao DH, Rheingold SR, Kelly KM. A randomized, controlled, double-blind, pilot study of milk thistle for the treatment of hepatotoxicity in childhood acute lymphoblastic leukemia (ALL). Cancer. 2010 Jan 15;116(2):506-13.

12 Gregório LH, Lacativa PG, Melazzi AC, Russo LA. Osteoporose induzida por glicocorticóide. Arq Bras Endocrinol Metab 2006; vol.50 no.4.

13 American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Glucocorticoid-Induced Osteoporosis. Recommendation for the prevention and treatment of glucocorticoid-induced osteoporosis. Arthritis Rheum 2001;44(7):1496-503.

14 Marques CD, Dantas AT, Fragoso TS, Duarte AL. A importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Rev Bras Reumatol 2010;50(1):67-80.

15 National Institutes of Health [homepage]. Bethesda, MD: U.S. Department of Health and Human Services - U.S. National Library of Medicine. Vitamin D. Acessado em 20 mai 2011. Disponível em http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/druginfo/natural/929.html.

16 Houston MC, Harper KJ. Potassium, magnesium, and calcium: their role in both the cause and treatment of hypertension. J Clin Hypertens (Greenwich). 2008 Jul;10(7 Suppl 2):3-11.

17 5 Bértolo, et al. Atualização do Consenso Brasileiro no Diagnóstico e Tratamento da Artrite Reumatóide.  Rev Bras Reumatol, v. 47, n.3, p. 151-159, mai/jun, 2007.

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