ENXAQUECA: UMA BREVE REVISÃO

Por Rafael Poloni - Farmacêutico Industrial, Doutorando do Laboratório de Dor do Depto. de Farmacologia da FMRP-USP

Editorial Mensal do site Dor On Line

A enxaqueca (migrânea) é um comum distúrbio debilitante de dor de cabeça, segundo a International Headache Society (IHS). É considerada uma patologia complexa, a qual rotineiramente é confundida com cefaleias – dores de cabeça, mas é uma reação neurovascular, anormal, num organismo geneticamente vulnerável, que se exterioriza, clinicamente, por episódios recorrentes de cefaléia e manifestações associadas e que, geralmente, dependem da presença de fatores desencadeantes.

A enxaqueca costuma provocar dores unilaterais e latejantes e, muitas vezes, náuseas, vômitos, intolerância a sons, luz e cheiros fortes. Sabe-se que a enxaqueca é uma doença multifatorial, com um ou mais fatores desencadeantes, tais como fatores genéticos, consumo de certos alimentos (queijos, embutidos, chocolate, café, adoçantes), sono prolongado, falta de sono, excesso de exposição ao sol, alteração de hormônios, tabagismo, estresse, fome, transtornos de humor (ansiedade, depressão), ingestão de bebida alcoólica, dentre outros.

Esta patologia acomete cerca de 20% das mulheres, com prevalência entre 35 e 45 anos de idade. Além disto, a enxaqueca acarreta, em média, quatro dias perdidos de trabalho em um ano, pois a crise de enxaqueca costuma durar de 4 a 72 horas e, em casos mais raros, a frequência pode ser diária. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a enxaqueca está em 19º lugar entre as doenças debilitantes em todo o mundo. Portanto, a enxaqueca é um fator significante na economia por causa da perda de dias de trabalho e a redução na produtividade individual.

Os mecanismos realmente desencadeantes de enxaqueca permanecem desconhecidos, mas avanços importantes foram alcançados nas últimas décadas. Os primeiros estudos acerca da enxaqueca constam na década de 30 do século XX, desenvolvidos por Wolff (figura 1), o qual enfocou a fisiopatogenia da mesma, lançando mais adiante dois dos principais livros sobre o assunto: Headache and Other Head Pain 1ª edição (1948) e 2ª edição (1963).

acupuntura curitiba enxaqueca 1

Figura 1: Localização da dor referida a partir do vaso intracraniano estimulado. (Ray e Wolff, 1940)

(clique para ampliar)

Inicialmente foi observado que o diâmetro das artérias do couro cabeludo aumentava durante uma crise de enxaqueca e este fato era temporalmente proporcional à intensidade da dor. Ainda, substâncias vasodilatadoras provocam cefaleia e, ao contrário, a serotonina, conhecidamente vasoconstritora, alivia a dor da enxaqueca. Entretanto, a vasodilatação por si só não parece produzir dor. Por isso, a teoria de Wolff foi bastante contestada. Além disso, também foi demonstrado que dor e vasodilatação nem sempre estão relacionadas (Anderson AR et al., 1988; Zwetsloot CP et al., 1993). Em suma, as drogas até então utilizadas contra enxaqueca eram vasoconstritores ou inibidores da liberação de neuropeptídeos causadores de vasodilatação. Por outro lado, moléculas de óxido nítrico (NO) e o peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (PRGC) estavam claramente envolvidos.

A partir daí, a enxaqueca começou a ser relacionada, além da vasodilatação, a neurotransmissores e mediadores inflamatórios como, por exemplo, a bradicinina, a histamina, a noradrenalina e as prostaglandinas. Por isso, a fisiopatologia da enxaqueca parece ter participação efetiva de componentes neurais ou neuro-humorais. Ainda, o principal metabólito da serotonina, o ácido 5-hidroxiindolacético, está presente em altas concentrações na urina durante os ataques de enxaqueca (Sicuteri et al., 1961). O avanço dos estudos acerca da enxaqueca levou à teoria neurovascular, a qual relaciona uma inflamação neurogênica ao episódio de enxaqueca. Consequentemente, o uso de anti-inflamatórios é adequado no tratamento de cefaléia primária, ou cefaléia crônica, de apresentação episódica ou contínua e de natureza disfuncional. Segundo Moskowitz (1984) a inflamação vascular é dependente de estímulos neurogênicos, os quais são conduzidos pelo ramo oftálmico do nervo trigêmeo.

A crise de enxaqueca é dividida didaticamente em quatro etapas, diferindo pela sua sintomatologia (figura 2). Na etapa premonitória, período anterior à dor de cabeça, sinais como desejo por determinados alimentos, bocejos, alterações de humor, cansaço e retenção de líquidos são comuns. Estruturalmente, esta etapa coincide com a vasodilatação de vasos cranianos (baixo fluxo sanguíneo cerebral, CBF - cerebral blood flow). Após esta etapa, ocorrem alterações na visão, como embaçamento, pontos ou manchas escuras na visão, linhas em zig-zag e pontos luminosos. Esse conjunto de sinais é denominado aura e costuma durar de 5 minutos até uma hora. Posteriormente, aparece a dor de cabeça, período mais incômodo e por vezes incapacitante da enxaqueca, a qual é iniciada com hipoperfusão dos vasos cranianos e é seguido por hiperperfusão. A dor pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, sensibilidade ao barulho, cheiros e luz. Finalmente, ocorre a fase de resolução, onde o organismo tenta se recuperar da dor de cabeça intensa, podendo haver intolerância a alguns alimentos, dificuldade de concentração, dor muscular e fadiga.

acupuntura curitiba enxaqueca 2

Figura 2: Esquema ilustrativo da enxaqueca com aura. Modificado de Olesen J et al., 1981

(clique para ampliar)

A enxaqueca pode ser dividida em dois subtipos maiores: a migrânea sem aura - a mais comum - e a migrânea com aura. Então, para facilitar e padronizar os critérios de diagnóstico da enxaqueca, a IHS publicou, já em 1988, os dados contidos nas duas tabelas abaixo.

______________________________________________

Tabela 1: Critérios de diagnóstico da enxaqueca sem aura (IHS)

A. Pelo menos cinco ataques preenchendo os critérios de B a D.

B. Ataques de dor de cabeça com duração de pelo menos 4 a 72 horas (não tratada ou tratada sem sucesso).

C. Dor de cabeça com pelo menos duas das seguintes características:

1. Localização unilateral;

2. Qualidade pulsante;

3. Intensidade moderada ou severa da dor (inibe ou impossibilita atividades diárias);

4. Agravamento por (ou causando) repulsa de atividades físicas rotineiras (por exemplo, andar ou subir escadas);

D. Durante a dor de cabeça aparecer pelo menos um dos seguintes sintomas:

1. Náusea e/ou vômito;

2. Fotofobia e fonofobia;

E. Não for atribuído a outro distúrbio.

______________________________________________

Apesar da enxaqueca sem aura ser mais comum, a com aura parece incomodar muito mais e acomete cerca de 20 a 30% dos diagnosticados com enxaqueca

______________________________________________

Tabela 2: Critérios de diagnóstico da enxaqueca com aura (IHS)

A. Pelo menos dois ataques preenchendo o critério B.

B. Aura seguindo um dos critérios abaixo:

1. Sintomas visuais totalmente reversíveis, incluindo aspectos positivos (por exemplo, luzes piscando, manchas ou linhas);

2. Sintomas sensoriais totalmente reversíveis, incluindo aspectos positivos (por exemplo, alfinetes e agulhas) e/ou características negativas (dormência);

3. Distúrbio do discurso disfásico totalmente reversível;

4. Sintomas visuais homônimos e/ou sintomas sensoriais unilaterais;

5. Pelo menos um sintoma de aura desenvolvido gradualmente ao longo de, ao menos, 5 minutos e/ou diferentes sintomas de aura ocorrem em sucessão em 5 minutos ou mais;

6. Cada sintoma dura no máximo 60 minutos;

7. Disartria;

8. Vertigem;

9. Zumbido;

10. Hipoacusia;

11. Diplopia;

12. Sintomas visuais simultaneamente nos campos temporal e nasal de ambos os olhos;

13. Ataxia;

14. Diminuição do nível de consciência simultaneamente com parestesia bilateral

______________________________________________

 

O tratamento da enxaqueca é bastante difícil, pois envolve muitos pacientes não responsivos aos medicamentos utilizados como primeira escolha. A terapia medicamentosa pode ser dividida em sintomática aguda e profilática. Os triptanos, potentes agonistas de receptores de serotonina (subtipos 1B e 1D), parecem ser o “padrão ouro” na terapia de episódios agudos, com efetividade oral de 29 a 74% dos pacientes. Eles são indicados quando simples associações de analgésicos comuns não funcionam mais. O sumatriptano foi o primeiro medicamento desta classe utilizado para tratamento de ataques agudos de enxaqueca. O almotriptano, um medicamento mais recente desta classe, parece ser ainda mais eficiente que o sumatriptano nos ensaios pré-clínicos e clínicos. Esse parece aliviar a enxaqueca em aproximadamente 30 minutos.

Todavia, os maiores avanços no tratamento da enxaqueca foram na utilização de antagonistas dos receptores dos PRGC. A estimulação experimental do sistema trigeminovascular desencadeia liberação de PRPC, causando vasodilatação local e inflamação da parede dos vasos sanguíneos da dura-máter. Além disso, há níveis elevados destes peptídeos no sangue venoso da jugular externa durante ataques de enxaqueca.

Já existem medicamentos eficazes no tratamento da enxaqueca que interferem em canais iônicos, tais como valproato, topiramato, verapamil e lamotrigina. Além disso, drogas que bloqueiam a ativação das células gliais parecem ser promissores, como por exemplo, a naltrexona, a naloxona, a minociclina e o ibudilast.

Entretanto, como todos os outros medicamentos, os fármacos para tratamento da enxaqueca possuem efeitos colaterais e adversos e, alguns deles, preocupantes. Os antagonistas dos receptores dos PRGC têm se mostrado muito eficazes, seguros e com alta tolerabilidade. Entretanto, o uso destes tem acarretado aumento nos níveis de transaminases hepáticas em uma minoria de pacientes que tomam o medicamento duas vezes por dia por três meses.

O uso de agonistas dos receptores de serotonina, os triptanos, é limitado devido à potente atividade vasoconstritora deste neurotransmissor. Por isso, esta classe de medicamentos deve ser utilizada com muita cautela em pacientes com problemas cardiovasculares. Inclusive, estas drogas devem ser contraindicadas em pacientes com doenças cardíacas, prévio infarto do miocárdio, histórico familiar ou pessoal de ataque isquêmico transiente ou derrame, doença vascular periférica e pressão sanguínea alta não controlada.

Um estudo apresentado no 136º Encontro anual da American Neurological Association (ANA) demonstrou que aproximadamente 20% dos 1200 participantes com enxaqueca usam um ou mais triptanos mesmo tendo contraindicações cardíacas. Inclusive, a maioria dos pacientes que vieram a falecer por problemas cardíacos usavam triptanos. Portanto, fica bem clara a contraindicação dos triptanos para os pacientes que têm qualquer tipo de histórico e/ou problema cardiovascular. Para estes casos, há alternativas mais interessantes que os triptanos, tais como os anti-inflamatórios não-esteroidais, lembrando que doses baixas de ácido acetilsalicílico não têm efeito para enxaqueca e doses muito elevadas favorecem sangramentos e outros eventos adversos. Alternativas adicionais estão ancoradas ao uso de derivados ergóticos, opióides e barbitúricos.

Enquanto não há consenso sobre as verdadeiras causas e fisiopatologia da enxaqueca, todo e qualquer estudo será válido e muito bem-vindo pela comunidade científica e louvados pelos tantos milhões de pessoas ao redor do mundo que sofrem desse terrível mal.

Referências e fontes:

  • http://www.einstein.br/espaco-saude/doencas/Paginas/tudo-sobre-enxaqueca.aspx

  • http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4202.shtml

  • Graham JR, Wolff HG. Mechanism of migraine headache and action of ergotamine tartarate. Arch Neurol Psychiatry. 1938; 39:737-763;

  • Ray BS, Wolff WG. Experimental studies on headache. Pain-sensitive estructures of the head and their significance in headache. Arch Surg 1940; 41(4): 813-856;

  • Andersen AR, Friberg L, Olsen TS, Olesen J. Delayed hyperemia following hypoperfusion in classic migraine. Single photon emission computed tomographic demonstration. Arch Neurol 1988; 45(2):154-9;

  • Zwetsloot CP, Caekebeke JF, Ferrari MD. Lack of asymmetry of middle cerebral artery blood velocity in unilateral migraine. Stroke 1993;24(9):1335-8;

  • Sicuteri F, Testi A, Anselmi B. Biochemical investigation in headache: increase in hydroxyindolacetic acid excretion during migraine attacks. Int Arch Allergy 1961; 19: 55-59;

  • Moskowitz MA. The neurobiology of vascular head pain. Ann Neurol. 1984 Aug;16(2):157-68;

  • Olesen J, Tfelt-Hansen P, Henriksen L, Larsen B. Common migraine may not be initiated by cerebral ischemia. Lancet. 1981;II:438-440;

  • Headache Classication Committee of the International Headache Society. Classification and diagnostic criteria for headache disorders, cranial neuralgias and facial pain. Cephalalgia. 1988;8 (Suppl 7):1-96;

  • International Headache Society. Classification Migraine. http://ihs-classification.org/en/02_klassifikation/02_teil1/01.00.00_migraine.html

  • http://www.medscape.com/viewarticle/751484?src=mp&spon=30

Veja mais nos documentos complementares A , B e C

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

ELETROACUPUNTURA PROTEGE RATOS DA GASTRITE INDUZIDA POR AAS

ACUPUNTURA  CURITIBA

 

Drogas anti-inflamatórias não-esteroidais (AINEs) são amplamente utilizadas para alívio das mais variadas condições dolorosas. Um dos principais mecanismos de ação destas drogas envolve a inibição da enzima ciclooxigenase (COX) e conseqüente diminuição da síntese de um dos mais importantes mediadores da resposta inflamatória, a prostaglandina E2 (PGE2), capaz de sensibilizar fibras nervosas nociceptivas, baixando o limiar de ativação dos neurônios responsáveis pela transmissão da nocicepção. Como efeito colateral de seu uso observa-se freqüentemente o aparecimento de lesões gástricas, já que a PGE2 também está envolvida na homeostase do tecido gástrico.

O desconforto provocado por estas lesões costuma ser um dos principais motivos para troca da medicação utilizada.

Na tentativa de encontrar alternativas ou mesmo controlar as lesões gástricas provocadas por AINEs, um grupo de pesquisadores coreanos verificou que a eletroacupuntura pode melhorar os escores de ulceração gástrica provocada por ácido acetilsalicílico (AAS) em ratos, diminuindo também a acidez gástrica e elevando os níveis de óxido nítrico no tecido.

Nesse sentido, não deve ser difícil testar se a eletroacupuntura realmente diminui a acidez gástrica, o que seria um achado interessante, principalmente em relação a casos nos quais é necessária a prescrição de AINEs para pacientes com histórico de problemas como gastrite ou úlceras estomacais.

Autores e procedência do estudo: Hye Suk Hwang, Kyung-Ju Han, Yeon Hee Ryu, Eun Jin Yang, Yoo Sung Kim, Sang Yong Jeong, Young-Seop Lee, Myeong Soo Lee, Sun-Mi Choi - Department of Medical Research, Korea Institute of Oriental Medicine, Daejeon 305-811, South Korea; Sung Tae Koo - Division of Meridian and Structural Medicine, School of Oriental Medicine, Pusan National University, Pusan 609-735, South Korea; Referência:: Protective effects of electroacupuncture on acetylsalicylic acid-induced acute gastritis in rats. World J Gastroenterol 2009 February 28; 15(8): 973-977.

CRÉDITOS: Dor On Line, Ocorrência No 9 - Boletim: 104 Ano: 9.

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

ACUPUNTURA E HIPNOSE AJUDAM FUMANTES A DEIXAR O CIGARRO

acupuntura em curitiba acupuntura estética 3

Estudos apontam melhoras na eficácia de tratamentos, mas ainda há questões pendentes

Pacientes, porém, ainda preferem os tratamentos tradicionais para abandonar o vício

A acupuntura e a hipnose podem ajudar fumantes a largar o cigarro, confirma uma pesquisa que revisitou 14 estudos do assunto. Os cientistas publicaram as conclusões no American Journal of Medicine e disseram que o que ainda restam são questões relativas à eficácia desses métodos e à comparação deles com outros modos de combate ao vício.

De acordo com Mehdi Tahiri, da Universidade de Montreal, no Canadá, um dos líderes da equipe de pesquisadores, os métodos são alternativas para fumantes determinados a largar o cigarro. Em geral, os fumantes tentam o tradicional - adesivos de nicotina, medicamentos e assessoria comportamental. "Mas há quem não esteja interessado em remédios. Nesses casos, acho que deveríamos recomendar acupuntura e hipnose como opções", afirma.

Os pesquisadores descobriram que alguns estudos mostram que fumantes submetidos à acupuntura apresentaram um índice três vezes maior de abandono do cigarro entre seis meses e um ano que os que não utilizaram esse tratamento. Com a hipnose, aqueles que passaram por algumas sessões também tiveram mais sucesso.

Não há porém, certezas quando à taxa de sucesso dessas técnicas nos estudos avaliados, embora haja uma tendência de que os tratamentos melhorem as possibilidades de que o fumante pare de fumar.

Um estudo feito em 2008 promoveu sessões de acupuntura a laser em 258 fumantes aponta que 55% dos que foram submetidos ao tratamento deixaram de fumar em seis meses. Apenas 4% dos fumantes que não foram tratados com a técnica abandonaram o vício.

Já uma pesquisa de 2027 considerou o tratamento de acupuntura convencional em torno da orelha, área comumente associada a estímulos para que o paciente pare de fumar. Apenas 9% dos que se submeteram às sessões pararam de fumar nos seis meses seguintes, ante 6% dos que não fizeram o tratamento. Ou seja, uma taxa de sucesso discrepante do estudo anterior.

Apesar das dúvidas, Tahiri disse que há uma "tendência" nos benefícios da acupuntura e da hipnose. Ainda há que se fazer pesquisas, por exemplo, sobre quantas sessões são necessárias, ou quais técnicas são as mais eficazes. Outros estudos, porém, mostram que os fumantes ainda preferem os métodos convencionais aos tratamentos alternativos.

CRÉDITOS: Agência Reuters, publicado no Estadão.com.br

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

MODULAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO POR ACUPUNTURA

ACUPUNTURA  CURITIBA

A modulação do sistema nervoso autônomo (SNA) pela acupuntura providencia uma rota mecanística que produz respostas terapêuticas tais como controle da inflamação, alívio da dor e saúde cardiovascular. Com o objetivo de avaliar a correlação cerebral do SNA em resposta a acupuntura em diferentes acupontos. Para avaliar a resposta do SNA a acupuntura, um trabalho foi realizado aplicando ressonância magnética funcional relacionada a eventos (er-fMRI) em conjunto com registros do SNA (frequência cardíaca e resposta de condutância da pele). Acupuntura manual foi aplicada nos acupontos Zusanli (E36) e Yinlingquan (Ba ou BP 9), enquanto  um estímulo foi aplicado em uma localização controle chamada de SH1. A acupuntura produziu uma ativação no córtex motor, ínsula, córtex cingulado e desativação da rede em modo padrão. Diferenças entre os acupontos foram encontradas na ativação da ínsula anterior, a qual foi maior em Yinlingquan (Ba9) comparada com Zusanli (E36), enquanto Zusanli (E36) apresenta uma desativação mais abrangente na  rede em modo padrão que Yinlingquan (Ba9) e SH1.

acupuntura curitiba modulação sna 1

acupuntura curitiba modulação sna 2

(clique nas imagens para ampliar)

A redução da frequencia cardíaca e da impedância da pele foi observado tanto na acupuntura real (Zusanli e Yinlingquan) como falsa (SH1). Acupuntura com forte resposta de condutância da pele, também produziu maior ativação da ínsula anterior. A desativação da rede em modo padrão se relacionou com a redução da frequência cardíaca.

Diferentes respostas cerebrais sustentam que o estímulo da acupuntura em diferentes acupontos pode estar relacionado a diferentes fluxos autonômicos, que são responsáveis pelo efeitos terapêuticos do método. (grifo nosso)

CRÉDITOS: RAFAEL VERCELINO (Pesquisador e Acupunturista - Graduado em Fisioterapia - Mestre e Doutor em Fisiologia Humana (UFRGS) - Especialização Latu Sensu no Tratamento da Dor e Medicina Paliativa (HCPA - UFRGS) - Membro da International Association for the Study of Pain® (IASP) - Certificação em Dor pela Sociedade Brasileira para Estudos da Dor (SBED) - Pesquisador Colaborador na área de Dor da UNICAMP) autor do blog Acupuntura e Neuromodulação

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

CASO CLÍNICO: SÍNDROME DE GUYON

caso clínico acupuntura curitiba
Sindrome de Guyon, o que é?

É uma Neuropatia compressiva do nervo ulnar. Ocorre por lesão entre os ossos hamato e pisiforme do Carpo.

Causa: Movimentos repetitivos com força associada, compressão da base da mão podem determinar lesões, principalmente do ramo palmar (motor) do nervo ulnar. Podem agravar se associadas a força e movimento repetitivo.
Tratamento com Acupuntura Sistêmica

Optamos por usar os pontos consagrados dos meridianos:

- coração
- intestino delgado
- pericárdio

Pontos utilizados

C7 – (SHENMEM)
ID4 – (WANGU)
ID3 – (HOUXI)
PC7 – (DALING)
C8 – (SHAOFU)
R2 – (RANGU)
R3 – (TAIXI)
C9 – (SHAOCHONG)
C5 – (TONGLI)
C6 – (YINXI)
Após 10 aplicações, paciente reportou completa recuperação, podendo retornar seu trabalho sem dor e com firmeza.
CRÉDITOS:  Publicado no perfil (Facebook) do Acupunturista Mauro Médici - CRT 44.394  da Clinica Mauro Médici Acupuntura (http://www.mauromedici.com.br/).
NOTA DO SITE (A): FIGURAS ILUSTRATIVAS PARA COMPREENDER O CASO CLÍNICO



NOTA DO SITE (B): SAIBA MAIS SOBRE A SÍNDROME DE GUYON
Por Blair José Rosa Filho para o Portal Fisio Web
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Guyon é uma neuropatia compressiva do nervo ulnar. Rara e pouco escrita na literatura, porém de importância clinica pelos distúrbios funcionais e sensitivos que provoca. É causada por qualquer alteração que leve a um estreitamento do espaço ocupado pelo nervo. Alterações estas variadas, desde congênitas, até relacionadas ao trabalho.
SÍNDROME DO CANAL DE GUYON
Definição
É a compressão do nervo ulnar, ao nível do punho, quando ele passa através do túnel ulnar ou canal de Guyon, em torno do osso pisiforme. Sendo bem menos freqüente que a compressão do nervo mediano; a síndrome no está tão bem estudada. A sintomatologia consiste em disestesias, dor, fraqueza e hipotrofia muscular, sensação de frio e intolerância ao calor distribuídos na margem ulnar da mão.
Anatomia
O nervo ulnar possui uma anatomia complexa ao nível do antebraço e punho. Localiza-se junto com a artéria ulnar, sob o músculo flexor ulnar do carpo (FLC). Dá um ramo sensitivo a 5-8 cm proximal ao punho (responsável pela sensibilidade dorsal do lado ulnar da mão).
No punho, a artéria e o nervo ulnar passam pelo canal de Guyon, que possui três limites: SUPERIOR (ligamento volar do carpo e inserções tendinosas do flexor ulnar do carpo); LATERAL (gancho do hamato); e MEDIAL (osso pisiforme e ligamento piso-hamato). Por conseguinte, o nervo e a artéria ocupam um leito relativamente superficial.
Ao nível do canal de Guyon, o nervo ulnar se divide em ramo sensitivo (dirige-se ao dedo mínimo e ao lado ulnar do anelar) e ramo motor (inervará os músculos intrínsecos da mão). Para ser mais didático podemos sistematizar esta anatomia da seguinte maneira: o nervo ulnar origina dois ramos, um dorsal (sensitivo) e um palmar (misto), superficiais e profundos. O ramo palmar passa pelo canal de Guyon juntamente com a artéria ulnar. Ele se divide em ramo superficial (sensitivo) e profundo (motor puro). Assim, o componente dorsal não é afetado na síndrome do canal de Guyon. O ramo profundo (motor) inerva os músculos hipotenares, 3 e 4 lumbricais, os interósseos e adutor do polegar. Desta forma, a compressão do ramo superficial originará sintomas sensitivos, enquanto o ramo profundo originará sintomas motores.
Causas de origem não-ocupacional
a) Traumatismo - as contusões sobre a região hipotenar com ou sem fratura podem afetar o nervo ulnar. Porém, está descrito também compressão nervosa pós-trauma devido a hemorragia, edema ou tecido cicatricial (Gore, 1971).
b) Processo expansivo tipo lipoma e cisto (Grantham, 1966).
c) Tumefação edematosa no canal devido artrite ou osteoartrite (Spinner, 1972).
d) Alterações congênitas - músculos e 05505 anormais no interior do canal, que são responsáveis por compressão no nervo ulnar (Uriburu e cols, 1976).
e) Trombose da artéria ulnar - pode ser uma lesão causada por traumatismo na eminência hipotenar ou devido a aneurismas ou trombose desta artéria que levam à compressão nervosa (Milender e cols, 1972).
Causas de origem ocupacional
a) Uso de ferramentas, instrumentos de trabalho ou atividades que comprimam mecanicamente a base da mão.
b) Vibração.
c) Movimentos repetitivos com força associada - instrumentos de trabalho (ferramentas, etc.) ou atividades que exijam compressão da base da mão podem determinar lesões, principalmente do ramo palmar (motor) do nervo ulnar. Estas podem ser agravadas se associadas a força e movimentos repetitivos.
Quadro clínico
Anamnese ocupacional
Descrever na anamnese ocupacional as atividades relacionadas e os instrumentos de trabalho para relacionar possível nexo com a ocupação.
Sintomas
Queixas de alteração de sensibilidade no 4º e 5º dedo com ou sem presença marcante de dor e hipoestesia.
Alterações de força e dificuldades de mobilidade da mão (intrínsecos).
Força de preensão e pinça diminuídas.
Fraqueza e hipotrofia muscular, sensação de frio e intolerância ao calor distribuídos na margem ulnar da mão.
Exame clínico
Ao exame objetivo encontram-se hipo ou anestesia no território acima referido e atrofia muscular; o teste de Tinel e o de Phalen podem ser positivos (ver síndrome do Túnel Carpiano). O diagnóstico pode ser auxiliado por teste eletrofisiológico.
Alteração de sensibilidade em dois pontos de discriminação (2PD) na área do ulnar.
Digito-percussão positiva sobre o nervo ulnar.
Hipotrofia dos músculos intrínsecos da mão.
Teste de Tinel e de Phalen pode desencadear os sintomas, já que também diminuiu o espaço dentro do canal de Guyon.
Alterações e transtornos secundários à perda das funções do nervo ulnar
Os transtornos funcionais ocorridos após uma lesão do nervo ulnar dependem em muito da gravidade da lesão, das variações da distribuição motora e sensitiva das fibras do nervo ulnar e da forma com que os músculos normais podem compensar a perda da função ocorrida pela lesão do nervo referido.
Em uma série de 56 casos, com queixas subjetiva mínimas de dormência e formigamento, que levantaram a suspeita de síndrome do túnel ulnar sem sinais objetivos definidos, encontram-se alterações em 60% dos casos; em indivíduos-controle as alterações surgiram em 25% e em 34 casos com quadro clínico muito sugestivo da síndrome do túnel ulnar as alterações estiveram presentes em 91% dos casos. As alterações eletrofisiológicas mais exuberantes nessas séries foram:
a - Redução da velocidade de condução através do cotovelo igual ou superior a 10 metros por segundo, quando se comparavam as velocidades abaixo e acima do cotovelo;
b - Potencial sensitivo de ação ausente no punho;
c - Latência motora distal com estimulo, acima do cotovelo, superior a 8,75 milisegundos.
- Deformidade: a deformidade clássica do nervo ulnar é a "mão em garra".
Deve-se à perda da capacidade de flexão das metacarpofalangeanas e extensão das interfalangeanas, além da disfunção do 3 e 4 lumbricais - todas estas funções executadas pelo nervo ulnar.
- Hipotrofia: Está relacionada ao território do nervo, principalmente no que se refere à eminência hipotenar e músculos interósseos. A mão fica fina, o que é facilmente observado junto ao músculo primeiro interósseo dorsal.
- Incapacidade motora: Lesão do nervo ulnar resulta em alteração da capacidade de preensão da mão a médio e longo prazo.
- Sensibilidade: a área de sensibilidade alterada varia em função da distribuição dos ramos cutâneos do nervo ulnar, porém na maioria dos casos afeta a parte palmar de todo o dedo mínimo, e lado ulnar do anelar e dorsal ulnar da mão.
- Transtornos vasomotores, secretores e atróficos: os ramos cutâneos do nervo ulnar transportam fibras vasomotoras e sudoríparas da pele. A pele da área do cotovelo fica adelgaçada com aumento da sudorese.
Investigação
- Fletromiografia
- Rx, Tomografia Computadorizada (afastar da base do gancho do Hamato).
- Provas laboratoriais.
Tratamento
Conservador / Fisioterapêutico
O tratamento conservador é aplicado inicialmente com o MNF, corticóide de depósito e vitamina B6. Se necessário, com reabilitação profissional. Nos casos em que houver nítida relação da atividade habitual com o desencadeamento dos sintomas.
O repouso é fundamental e em algumas ocasiões é indicada imobilização com tala de velcro.
Em geral, as lesões causadas por traumatismo ou por doença ocupacional melhoram quando mantido o repouso e afastadas as causas desencadeadoras.
Caso haja uma patologia orgânica associada, esta deve ser tratada.
Cirúrgico
A descompressão cirúrgica do canal de Guyon é procedimento indicado quando houver persistência dos sintomas, após 3 meses de tratamento conservador. A cirurgia é ambulatorial, sob bloqueio anestésico axilar ou mesmo do cotovelo; realiza-se a abertura do canal e microneurose, quando indicada. A morbidade é mínima, o retorno ao trabalho é rápido, e a resolução do problema é definitivo.
Conduta ocupacional e prevenção
Estabelecida a relação da patologia com a atividade profissional, deve ser solicitada a emissão de CAT. O trabalhador deverá ser recolocado em outras funções que não exijam a mesma sobrecarga muscular envolvida nas tarefas. Além disto, deve ser realizada avaliação ergonômica com enfoque nos postos de trabalho, mudança nas formas de realizar atividades e dos próprios instrumentos de trabalho.
As ferramentas ou instrumentos de trabalho devem ser protegidas com plástico semi-deformável ou espuma. Atividades com vibração devem ser evitadas sempre que possível.
Trabalhos na literatura relacionam atividades profissionais a estas patologias:
- Artífices de ouro ou polidores em outros metais (Hunt, 1930);
- Padeiros (Huet e Guilham, 1990);
- Maquinistas (Hunt, 1930);
- Sapateiros (Harris, 1926);
- Motociclistas e ciclistas (Lereboullet e Lindeux, 1942);
- Jardineiros e qualquer profissional que se utiliza de ferramentas, como por exemplo um martelo (Russwel e Whitty, 1947);
- Operadores de cabos telefônicos (Bakke e Wolff 1948);
- Compressão sobre e eminência hipotenar durante o trabalho na cozinha com uso de colheres (Maggee, 1955);
- Uso de martelos grandes e pesados, pressão no manejo de máquinas de cortar metal, uso de polidores (Mumenthaler, 1958);
- Carpinteiros, mecânicos que utilizam a mão como martelo (Marinacci, 1968);
- Trabalhadores que se utilizam de equipamentos pneumáticos, moto-serra (Couto, H, 1991).
CONCLUSÃO
A síndrome de Guyon é uma afecção de caráter limitante, pois impossibilita o individuo de realizar às vezes tarefas simples do dia-a-dia. Porém, é tratável, seja por métodos conservadores ou recorrendo à cirurgia, sendo fundamental o papel do fisioterapeuta em ambos os tratamentos, atuando no pré e pós-cirúrgico, para dar condições de retorno o mais breve possível às atividades diárias.
NOTA DO SITE (C): Leia também Mobilização do osso pisiforme no tratamento da neuropraxia do nervo ulnar no canal de Guyon: relato de caso  - publicado em Fisioterapia e Pesquisa (Fisioter Pesq. v.16 n.4 São Paulo dez. 2009)
Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!
Não espere o agravamento do problema. Marque hoje mesmo uma consulta e se surpreenda!

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

CARTA DA EMBAIXADA DA CHINA SOBRE O EXERCÍCIO DA ACUPUNTURA

Carta da República Popular da China sobre o exercício da Acupuntura na pátria mãe dessa técnica.

carta embaixada china

(clique na imagem para ampliar)

NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.

TRATAMENTO DA GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA

ACUPUNTURA  CURITIBA

Pesquisa Clínica em Acupunctura e Moxibustão no Tratamento da Gastrite Crónica Atrófica (GCA)

Objectivo: Observar os efeitos terapêuticos clínicos da Acupunctura e Moxibustão no tratamento da gastrite crónica atrófica (GCA).
Metodologia: Os pacientes, que possuíam os requisitos exigidos pelo estudo, foram aleatoriamente divididos em grupos de tratamento por acupunctura (30 casos), acupunctura-moxibustão (30 casos) e grupo de controlo (28 casos). Após dois meses de tratamento procedeu-se à observação dos efeitos terapêuticos através da observação clínica de sinais e sintomas, análises sanguíneas, análises das fezes e urina, comparação das alterações dos níveis de gastrina e das características patológicas, antes, durante e depois do tratamento.
Resultados:
1) Os grupos de tratamento mostraram significativa melhoria da sintomatologia, com o grupo de acupunctura-moxibustão a apresentar os melhores resultados terapêuticos.
2) O grupo de acupunctura-moxibustão mostrou claras diferenças na atrofia glandular e metaplasia intestinal, antes e depois do tratamento, com uma eficácia global de 66.67%.
3) O nível de gastrina serosa obteve importantes alterações em qualquer um dos três grupos com tratamentos diferentes, embora se assinale o grupo de acupunctura-moxibustão como o mais eficaz.
Conclusão: Acupunctura e Moxibustão oferecem resultados terapêuticos eficazes na gastrite crónica atrófica, especialmente na melhoria dos sintomas. Acupunctura ou acupunctura combinada com moxibustão pode fornecer possibilidades na inversão da tendência de alterações patológicas como a atrofia glandular ou a metaplasia intestinal; a combinação de acupunctura e moxibustão é efectiva, segura, e fiável no tratamento da gastrite crónica atrófica (GCA).
A gastrite crónica atrófica apresenta habitualmente um longo curso de doença, caracterizando-se por crises recorrentes de larga duração, e tendência à diferenciação em doença maligna. Trata-se de uma patologia que não conta com métodos preventivos ou curativos verdadeiramente eficazes, contudo os autores desta investigação atingiram resultados bastante satisfatórios que são reportados seguidamente. Dados Gerais Previamente ao estudo realizou-se a verificação dos requisitos clínicos dos casos da amostra em estudo, de acordo com The Measures for Examining and Approving New Drugs editado pelo Ministry of Public Health (Ministério da Saúde Pública).
Os pacientes foram divididos em três grupos: controlo (administração de fitoterapia), acupunctura, acupunctura e moxibustão. O registo das observações clínicas foi da responsabilidade do Sixth Zhengzhou Municipal People’s Hospital e da Faculdade de MTC de Henan.
Critérios de Diagnóstico:
1. Critérios de diagnóstico da epigastralgia à luz da MTC: Os critérios utilizados neste estudo obedeceram a The Guiding Principles for the Clinical Research on New Chinese Drugs in the Treatment of Epigastralgia, editado por The Drug Policy Bureau of Ministry of Public Health:
1) Dor na região do epigastro e sintomas gastrointestinais;
2) cronicidade e recorrência das crises; e
3) presença evidente dos factores indutores antes de cada crise.
2. Critérios de diagnóstico da Medicina Ocidental para a Gastrite crónica atrófica: recurso a The Gastroscopic Diagnostic Criteria for Chronic Gastritis e The Pathologic Diagnostic Criteria for Atrophic Gastritis (Colóquio temático organizado pela direcção editorial da revista “China Journal of Internal Medicine” em Janeiro de 1982. Critérios de inclusão dos casos: apenas aqueles que cumpriam simultaneamente os critérios de diagnóstico pela MTC e MO.
Critérios de exclusão:
1) Pacientes com tumores malignos e com indicação cirúrgica.
2) Pacientes menores de 18 anos ou maiores de 65 anos, mulheres grávidas ou em fase de aleitamento.
3) Pacientes com doenças severas cardiovasculares, hepáticas, renais ou do sistema hematopoiético, doenças psiquiátricas; e
4) pacientes que não observaram totalmente os requisitos por MTC e MO, ou não seguiram estritamente a prescrição de fitoterapia, tornando impossível valorizar a eficácia e fiabilidade do tratamento ao apresentarem valores distorcidos. Os pacientes encontravam-se, aleatoriamente, divididos em três grupos, 30 no grupo de acupunctura, 30 no grupo de acupunctura e moxibustão e 28 no grupo de controlo (fitoterapia). Entre os grupos não existiam diferenças relevantes a nível da idade, género, profissão e patologia, sendo por isso comparáveis.
Metodologia Terapêutica Grupo de acupunctura: Selecção unilateral de Zusanli (36EST36), Zhongwan (12VC-Ren12) e Tianshu (25E-ST25), punctura com retenção de cerca de 30 minutos. Os pontos bilaterais alternavam entre os tratamentos, que duraram dois meses. Grupo de acupunctura e moxibustão: Mesmos pontos e técnica que no grupo anterior, mas uma vez retiradas as agulhas, aplicou-se moxibustão com charutos finos de moxa durante 15 minutos. Grupo de controlo: administração durante dois meses consecutivos de Wei Su Chong (胃苏冲剂).
Índices de Observação Segurança:
1) Exame físico de rotina.
2) Análises de sangue urina e fezes.
Efeitos Terapêuticos:
1) Observação e registo de sintomas: antes, durante (ao iniciar o 2º mês de tratamento) e depois do tratamento, tais como gastralgia, distensão abdominal, falta de apetite, borborismo, regurgitação ácida, eructações, pulso, língua, etc. Avaliação quantitativa dos sintomas por sistema de pontuação: ausência de sintomas 0 pontos, sintomas ligeiros 1 ponto, sintomas de grau moderado 2 pontos, e 3 pontos para sintomatologia de intensidade grave.
2) Observação patológica: registo das alterações respeitantes à hiperplasia e atrofia glandular gástrica, antes e após o tratamento.
3) Observação das alterações de gastrina: recolha de dados acerca do nível de gastrina serosa, antes e depois do tratamento. Critérios de Avaliação dos Efeitos Terapêuticos Tomou-se como referência para os critérios de avaliação da eficácia terapêutica a obra The Combined Chinese and Western Medical Criteria for the Diagnosis, Syndrome- Differentiation and Therapeutic Effects of Chronic Gastritis elaborado pelo Experts Committee of Digestive Diseases of China Society of the Integrated Chinese and Western Medicine (Comissão de Peritos de Patologia Digestiva da Sociedade de Medicina Integrada Chinesa e Ocidental) em 1998.
Critérios de Avaliação dos Efeitos Terapêuticos na Sintomatologia:
Marcadamente eficaz: desaparecimento total ou praticamente completo dos sintomas clínicos, com descida na pontuação de ≥80%;
Eficaz: melhoria moderada com alívio da sintomatologia e queda na pontuação ≥20%;
Ineficaz: nenhuma melhoria ou até agravamento dos sintomas.
Critérios de Avaliação dos Efeitos Terapêuticos na Patologia
Marcadamente eficaz: melhoria da atrofia da mucosa em mais de 2 graus, ou melhorada em 2 graus acompanha por ligeiro melhoramento da metaplasia intestinal e hiperplasia atípica, ou atrofia mucosa melhorada de 1 grau mas melhoria evidente ou total da metaplasia intestinal e hiperplasia atípica.
Eficaz: ligeira melhoria de um dos 3 aspectos patológicos: atrofia da mucosa, metaplasia intestinal, ou hiperplasia atípica.
Ineficaz: sem melhoria ou agravamento das alterações patológicas. 
Tratatamento dos Dados: Todos os índices foram comparados entre os grupos e dentro do próprio grupo, antes e depois do tratamento. Os dados foram tratados estatisticamente.
tratamento_gastrite_cronica_atrofica a
(clique na figura para ampliar)
Resultados Terapêuticos
1- Efeitos terapêuticos na sintomatologia: Os sintomas e os valores de pontuação registados nos três grupos, antes e depois do tratamento, apresentam-se na Tabela 1 e Tabela 2. Observa-se marcada vantagem no tratamento por acupunctura e acupunctura com moxibustão, especialmente neste último, que apresenta os melhores resultados, com a maioria dos pacientes deste grupo obtendo um certo grau de melhoras, logo após o primeiro ciclo terapêutico. O decréscimo progressivo das pontuações confirma melhoria sintomática, após um determinado curso de tratamento. Com o evoluir do tempo, os sintomas aliviam e a pontuação é progressivamente menor. Também se observa a mesma tendência no grupo de controlo, no entanto de forma menos marcada que nos grupos de acupunctura.
2- Efeitos Terapêuticos na Patologia:
- Comparação do nível de atrofia glandular gástrica e metaplasia intestinal, antes e depois do tratamento A tabela 3 mostra melhorias de distinto grau, nos grupos de acupunctura, a nível da atrofia glandular gástrica e metaplasia intestinal. 6 casos, 20% do total, com melhoria evidente; 14 com melhoria moderada ou 46,7%; 10 caos sem êxito que correspondem a 33,33%. A eficácia total é de 66, 67%.
- Comparação dos níveis de gastrina serosa antes e depois do tratamento. Da observação da tabela 4, pode-se concluir que todos os três diferentes tratamentos têm influência no nível de gastrina serosa, apresentando-se a acupunctura-moxibustão como mais eficaz.
tratamento_gastrite_cronica_atrofica_b
(clique na figura para ampliar)
Discussão
A gastrite crónica atrófica ocupa 10 ~ 32% dos casos de gastrite crónica, uma patologia de alta morbilidade na China, aumentando em 20 vezes o risco de desenvolver um tumor maligno do estômago, face a uma pessoa sem GCA. A maioria dos investigadores considera existir uma forte relação com o meio ambiente, imunidade, idade, alcoolismo, tabagismo, administração de fármacos, regurgitação biliar, helicobacter pylori, hepatite crónica ou úlceras pépticas recorrentes, dos quais se destaca a influência decisiva das anomalias e alterações da imunidade como factor desencadeante. A gastrite crónica ocorre quando os agentes patogénicos rompem a barreira gástrica e lesionam a sua mucosa. Nesta fase, a mucosa liberta substâncias antigénicas originando uma reacção antígeno - anticorpo, que sob a acção dos complementos, formam complexos antígeno – anticorpo – complemento, tendo como consequência lesões massivas das células parietais.2 Segundo Strickland o tratamento da GCA deve ser precedido de um rigoroso diagnóstico que determina o tipo de gastrite, Tipo A ou B: dependendo se a patologia se localiza no antro pilórico e/ou corpo gástrico, assim como se há presença, ou não, de anticorpos anti-célula parietal gástrica (APCA). O Tipo A apresenta ampla atrofia da mucosa no corpo gástrico, mas sem inflamação no antro pilórico ou apenas de forma ligeira, e APCA positivo. O tipo B tem o seu foco principal de atrofia no antro pilórico, e inflamação muito superficial e difusa do corpo gástrico, e APCA negativo. Na China a GCA o Tipo B é muito mais frequente que o Tipo A. Regra geral, o tratamento pela MO baseia-se na administração de ácido clorídrico diluído, preparações de pepsina ou metoclopramida, coexistindo também terapêutica com pentagastrina, glucocorticóides ou Vitacoenzima, contudo nenhuma terapêutica apresenta resultados francamente satisfatórios. Na China os relatórios relacionados com tratamentos por MTC fundamentam-se, em geral, nos registos da observação clínica da eficácia terapêutica, sem uma base experimental que os apoie. A presente investigação estudou os diferentes aspectos da doença, designadamente a sintomatologia, atrofia da glândula gástrica, o grau de metaplasia intestinal, o nível de gastrina serosa, etc, concluindo por uma marcada eficácia da acupunctura e moxibustão no tratamento da GCA, acrescentando ainda a sua fácil aceitação pelo paciente.
tratamento_gastrite_cronica_atrofica_c
(clique na figura para ampliar)
Em Medicina Chinesa a gastrite crónica atrófica classifica-se na grande categoria "Epigastralgia" e "Síndrome de distensão e intumescimento do epigastro ou abdómen superior". Existem descrições da doença em obras antigas, nomeadamente Mian Shu que remonta à época do Período da Primavera e Outono (770-476 A.C.) e Estados Guerreiros (475-221 A.C.), onde se pode ler "...dor e inchaço do abdómen inibem o apetite normal, provocam eructações frequentes, ..., utilizase moxa no meridiano Taiyin do pé". No Neijing descreve-se a importância do ponto Zusanli no tratamento das gastropatias. No livro Miraculous Pivot lê-se "para aqueles que sofrem de dores epigástricas, distensão abdominal, plenitude nos hipocôndrios, dificuldade na deglutição, seleccionar o ponto Zusanli". Durante o período compreendido entre a dinastia Jin (265-420) e a dinastia Ming (1368-1644), com a obra mestre Zhen Jiu Jia Yi Jing, foram registados inúmeros dados acerca do tratamento de gastropatias com acupunctura e moxibustão, utilizando principalmente pontos dos meridianos do Estômago, Fígado, Ren Mai, e pontos Shu do dorso. É relatado também que o 36E- ST36 é o ponto He do Estômago, o 12VC-Ren12 é o ponto Mu do Estômago, a combinação de ambos drena e desbloqueia o Qi do Estômago, proporcionando o alívio das dores.3; O 25E-ST25 é o Mu do Intestino Grosso, juntamente com os pontos anteriores regula o funcionamento do aparelho digestivo, ao regular o Qi do Baço e Estômago.
Referências
1 . 戴自英. 实用内科学, 第10版. 北京:人民卫生出版社,1997-1585.
2 . Xu CP, Liu WW. Follow-up Study of Chronic Gastritis, Intestinal Metaplasia and Atypical Hyperplasia. Chin J Digestion 1984;4 (1):10.
3 . 韩国伟. 选用足三里,中脘,内关为“胃病基本方”文献简述. 针灸临床杂志 2003; 19 (6):1.
CRÉDITOS DO ARTIGO:
Autores: Gao Xiyan 高希言(1);  Yuan Jing 袁静(2);  Li Huijuan 李慧娟(3)  e   Ren Shan 任珊(1)
(1) Departamento de Acupunctura e Moxibustão da Faculdade de Medicina Chinesa de Henan, Zhengzhou 450008 –China
(2) Departamento de Acupunctura e Moxibustão, Sexto Hospital Municipal, Zhengzhou 450052, China
(3) Quarto Hospital Municipal, Zhengzhou 450007, China
Publicado no Journal of Traditional Chinese Medicine . Ano 5 . Nº 18 . 2007 – tradução de João Choy.
PARA FAZER O DOWNLOAD DO ARTIGO EM PDF CLIQUE AQUI.

Se você, ou uma pessoa que você ama, sofre com problemas de saúde de difícil solução e fica vagando por vários profissionais que às vezes não lhe dispensam a atenção que você quer e precisa ou, por outro lado, faz tratamentos longos e caros sem experimentar uma melhora, talvez seja a hora de você se consultar com um ACUPUNTURISTA!
Não espere o agravamento do problema. Marque hoje mesmo uma consulta e se surpreenda!
NOTA EXPLICATIVA: O que é Acupuntura? A Acupuntura é uma técnica milenar da Medicina Tradicional Chinesa, bem como a auriculoterapia, moxabustão, ventosaterapia,an-ma e a reflexologia, dentre outras. É considerada como uma medicina alternativa ou complementar. Os pontos da Acupuntura utilizados nas sessões tratam desde uma lombalgia até problemas mais graves. Os pontos de Acupuntura atuam também de forma bastante eficaz sobre as dores, stress, vícios e na estética - acupuntura estética. O acupunturista integra os esforços da fisoterapia, da homeopatia, da medicina convencional e de inúmeras outras áreas, incluindo aí demais especialidades abarcadas pelas terapias alternativas. A Eidos Acupuntura e Medicina Chinesa está sediada em Curitiba, Paraná. Em nossa clínica o acupunturista utiliza principalmente a técnica chinesa complementada por outras técnicas milenares igualmente fundamentadas nos pontos de Acupuntura para proporcionar saúde, beleza, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes.